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Despedida: lançado o último ISO do BigLinux

Enviado por Bruno Gonçalves Araujo (bigbrunoΘgmail·com):

“A distribuição BigLinux, que teve praticamente todos seus lançamentos informados aqui no BR-Linux teve seu último iso lançado.

A meses já era de conhecimento publico que seria a despedida da distribuição, como é fácil deduzir não se trata de uma versão para atrair novos usuários, mas para atender por mais algum tempo aos que utilizam essa distribuição ao longo dos anos, principalmente os que frequentam constantemente o fórum.

Agradeço a todos que de alguma forma contribuíram com essa distribuição, inclusive ao BR-Linux que sempre publicou notícias sobre a mesma.

O fim da distribuição não significa o fim do projeto BigLinux, entre as metas para um futuro próximo estão a elaboração de tutoriais para desenvolvimento utilizando BigBashView, o lançamento de um livro chamado “Linux, simplicidade ao seu alcance” em parceria com Tales A. Mendonça e colaborar para o fortalecimento do projeto União Livre Linux. Cowabunga!” [referência: biglinux.com.br]


• Publicado por Augusto Campos em 2012-08-15

Comentários dos leitores

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    Ednaldo José de Almeida (usuário não registrado) em 15/08/2012 às 3:41 pm

    Obrigado Bruno Gonçalves Araujo! O big linux foi por muito tempo uma das minhas recomendações de distro para iniciantes, muito bem acabado, estável e com um ótimo conjunto de aplicativos, alias a opção de boot para ram era oque eu mais gostava :D.
    Abraços o/

    Carlos Felipe (usuário não registrado) em 15/08/2012 às 4:08 pm

    O chato dessa distro é querer pôr gnomerias, compiz no KDE, mas há quem goste.
    A gente reclama, mas lá se foi outro Kurumin.

    Arpoador (usuário não registrado) em 15/08/2012 às 4:25 pm

    Parabéns pelo trabalho realizado e pelas futuras metas estabelecidas.

    Porfírio (usuário não registrado) em 15/08/2012 às 4:28 pm

    Moral da história: Se não tem uma equipe de suporte que receba insumos financeiros para trabalhar e não monta seu próprio repositório, não tem como viver muito tempo.

    Já testei o BigLinux, mas nunca usei realmente. Pena que seja mais uma distro que não emplacou. Eu realmente acredito que há espaço para uma distribuição feita por brasileiros e voltada a usuários brasileiros.

    Valdomiro Filho (usuário não registrado) em 15/08/2012 às 4:28 pm

    Ao amigo Bruno e equipe, obrigado e parabéns. Usei durante muito tempo o BigLinux e, assim como o Ednaldo, o recomendei para muita gente.
    Valeu!!!

    Fellype (usuário não registrado) em 15/08/2012 às 4:31 pm

    Primeiro foi o Kurumin, agora o BigLinux. Duas distribuições nacionais que prezavam pela facilidade de instalação e uso que acabaram deixando a cena.
    Parabéns aos desenvolvedores pelo trabalho feito. E que sejam felizes no que forem empreender daqui pra frente.

    dr pepper (usuário não registrado) em 15/08/2012 às 4:52 pm

    para quem curte facilidades, ainda bem q tem o ubuntu (lubuntu, xbuntu e etc…. pra quem nao curte unity) e o linux mint (na minha opinião pessoal, o melhor linux pra desktop hj) e mageia até q nao ta ruim, da pra recomendar pra um iniciante ou quem quer muitas facilidades tbm.

    Alex Carneiro (usuário não registrado) em 15/08/2012 às 4:54 pm

    O BigLinux foi uma das primeiras distribuições de linux que usei (comecei a usar linux em 2004) para fins pessoais e até familiares que não conheciam o linux gostavam do BigLinux pela simplicidade.
    Me entristece saber que mais um bom projeto brasileiro está tendo fim, mas tenho esperança que novos projetos apareçam e com os erros cometidos pelos antecessores superados.

    Marcos (usuário não registrado) em 15/08/2012 às 5:03 pm

    Espero que os esforços dispendidos na distro possam ser somados em outros projetos maiores, pra que a história não se repita.

    Quem sabe ficam responsáveis por manter um conjunto de pacotes em uma distro ou ainda desenvolver e melhorar algum aplicativo linux que ainda não esteja tão bom e amigável quanto em outras plataformas?

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 15/08/2012 às 5:04 pm

    @Porfírio:

    Moral da história: Se não tem uma equipe de suporte que receba insumos financeiros para trabalhar e não monta seu próprio repositório, não tem como viver muito tempo.

    Se for assim, então o Linux Mint é quase um milagre!!!

    No mais, parabéns aos participantes do Projeto BigLinux! Para uma comunidade tão letárgica quanto a brasileira no mundo do Software Livre, a distro e seus utilitários conseguiram incomodar muita gente acomodada.

    Porfírio (usuário não registrado) em 15/08/2012 às 5:45 pm

    Bom, @Tércio, o Mint está se encaminhando para ter seu próprio repositório… Já contribui efetivamente com software e forks (e não apenas selecionando pacotes). Só falta conquistar um bom sponsor e vai ter mais estabilidade que funcionário público na ditadura.

    Ao invés de me incomodar (pelo menos), o Big Linux que eu testei na época me agradou bastante. Só não fiquei com ele porque o Ubuntu reconheceu o meu hardware mais facilmente.

    anderson freitas (usuário não registrado) em 15/08/2012 às 7:04 pm

    Eu ainda tenho a versão 4.2 em um de meus hds,que ainda uso muito por necessitar de uma versão 3.5 do KDE,muito bom trabalho bruno.

    Marcos (usuário não registrado) em 15/08/2012 às 7:32 pm

    Desenvolvimento custa caro. Pessoas dedicadas em tempo integral a qualquer distro elas precisam receber dinheiro pra se manterem, não dá pra viver com quem só se envolve por hobby ou nas horas vagas. O Mint tem alguns sponsors: http://www.linuxmint.com/sponsors.php, mas precisava de um patrocínio de peso sim, desde que não interfira na governança.

    Maximiliano (usuário não registrado) em 15/08/2012 às 7:42 pm

    Assim como um casamento, quando uma distribuição encerra suas atividades expressões como “não vingou”,”não emplacou” “fracassou” são repetidas a exaustão.

    Eu vejo por outro ângulo, enquanto durou a distro eu digo que vingou sim, emplacou sim e cumpriu bem seu objetivo sim, dentro das possibilidades de um pequeno projeto comunitário, fez até demais.

    Parabéns ao mantenedor do projeto, com distro ou sem distro não deixe nunca de fazer esse trabalho bonito de disseminar conhecimento e estimular o uso do software livre sem radicalismos. Um forte abraço.

    Milton Ferreira da SIlva (usuário não registrado) em 15/08/2012 às 10:09 pm

    Cheguei a usar e divulgar por um tempo o Big Linux. Com projetos como o Big o Kurumin e até o Kalango, aprendi o que poderia se fazer em termos de personalização. Ainda ontem baixei o Big e dei uma olhada. Para quem não tem intimidade com o Kde 4, é uma boa, pois já vem prontinho.

    Lucas (usuário não registrado) em 15/08/2012 às 10:29 pm

    Conheci o Big Linux na minha faculdade, instalando nos computadores do laboratório. As distribuições brasileiras são muitos boas, recomendo também Ekaaty e Epidemic, sou muito fã delas.

    Marconi (usuário não registrado) em 15/08/2012 às 11:07 pm

    A primeira distro que utilizei, recomendada pelo amigo Valdomiro Filho, que comentou aqui também.

    Marcos Espanha (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 12:12 am

    Ótimo. Menos uma coisa para confundir novos usuários, ou infringir a GPS e acordos de distribuição.
    Só tenho a dizer agora uma coisa: Profissionalizem-se!
    Se forem criar uma nova distribuição, que façam da forma certa, e não se pendurem na carótida de nenhuma empresa.

    Marcos Espanha (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 12:12 am

    Ops, GPL!!!

    Lucas (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 9:21 am

    “Menos uma coisa para confundir novos usuários”.
    Mas cedo ou tarde ele vai se confundir com os diversos tipos de interfaces gráficas, programas similares e forks. Fora que vem aí a União Livre.

    joaocep (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 10:19 am

    Seguinte:
    Falar mau das distribuiçoes como Kurumin / Big Linux / Conectiva é muita falta de respeito com o passado do SO.

    Sou usuário FreeBSD/Debian e comecei assim como muitos usando Conectiva ” 4.2 Servidor ” e era legal trocar informações, descobrir, brigar, se irritar e mesmo assim saber que ele era mais estável que o Windows 98/Millenium.

    O Big Linux fez o que a Canonical não fazia ( por que não existia ) na época – foi dar facilidade ao trabalho. Nunca fui fã da distro, mas acho importante elogiar o trabalho que eles fizeram.

    E a todos os insatisfeitos – Experimentem vocês também empacotar e distribuir software para agradar os outros.

    grande abraço.

    Anônimo (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 11:24 am

    A culpa é da Microsoft.

    Rafael Neri (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 11:29 am

    Parabéns Bruno pelo excelente trabalho. Esse é o último lançamento mas o Big vai sobreviver ainda por 5 anos já que é baseado no LTS.

    Agora novos projetos virão para preencher essa lacuna.

    Marcos (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 11:55 am

    “E a todos os insatisfeitos – Experimentem vocês também empacotar e distribuir software para agradar os outros.”

    Opa, eu trabalho com isso diariamente, e não preciso criar uma remaster para dizer que sou “desenvolvedor de software livre”…

    “O Big Linux fez o que a Canonical não fazia ( por que não existia ) na época – foi dar facilidade ao trabalho. Nunca fui fã da distro, mas acho importante elogiar o trabalho que eles fizeram.”

    Ah, claro, e você considera só a Canonical como “empresa Linux”? Bem limitada a sua visão para quem diz ser usuário do Debian das antigas, e nunca tenha considerado Conectiva, RedHat, Mandrake e SuSE… que aliás, não precisaram ficar na carótida de nenhum servidor alheio ou de desenvolvedores alheios para corrigirem um bug sério.

    joaocep (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 1:24 pm

    @Marcos, Te conheço ?
    ____

    “Opa, eu trabalho com isso diariamente, e não preciso criar uma remaster para dizer que sou “desenvolvedor de software livre”…”

    Não, não é um desenvolvedor – mas fazer o que ele fazia em 2004-2005 era uma grande coisa. Muita gente usou só por causa disso – como citei acima, eu não fui usuário das distros fork de debian e acho que jamais serei – Mas não considerei falar em RPM-Like pois o Big Linux é Debian.

    Eu mesmo empacoto os meus pacotes Linux ou FreeBSD e nem por isso distribuo e nem por isso deixarei de elogiar que o faz. Eu não tenho tempo para manter uma distro para terceiros e acho que um “muito obrigado” é o que eles gostariam de ler nessa ultima ISO, e não críticas ao que já foi feito.

    Bremm (usuário não registrado) em 16/08/2012 às 11:46 pm

    “Le roi est mort, vive le roi !”

    Spif (usuário não registrado) em 17/08/2012 às 6:49 am

    O maior problema do pessoal que quer desenvolver algo com Linux no Brasil? Os outros desenvolvedores que insistem em fazer patrulha e dizer o que é válido como desenvolvimento, ou não.

    Eu imagino se o GNU HURD fosse popular e o Linus brasileiro:

    [Anúncio no BR-GNUHURD.org]

    “Olá todo mundo usando minix -

    Estou fazendo um sistema operacional (livre) (apenas por hobby, não vai ser nada grande nem profissional como o gnu) para os clones do AT 386 (486). Estou trabalhando nisso desde abril, e ele está começando a ficar pronto. Eu gostaria de receber opiniões sobre coisas que as pessoas gostam/não gostam no minix, já que meu SO lembra um pouco ele (mesmo layout físico do sistema de arquivos (por questões práticas) entre outras coisas).

    Já portei o bash (1.08) e gcc (1.40), e aparentemente as coisas funcionam. Isso significa que terei algo prático em poucos meses, e eu gostaria de saber quais recursos a maioria das pessoas iria querer. Quaisquer sugestões são bem-vindas, mas não prometo que irei implementá-las :-)

    Linus (torvalds@ig.com.br)

    PS. Sim – Ele está livre de qualquer código do minix, e tem um sistema de arquivos com multi-threading. Ele NÃO é portável (usa alternação entre tarefas do 386 etc), e provavelmente nunca suportará algo que não sejam discos rígidos AT, pois é tudo o que tenho :-(.”

    [Comentários da notícia]

    “Nossa, sempre tem um palhaço querendo reinventar a roda”
    “Porque não manda esse código pro GNU ao invés de ficar querendo fazer esse remaster.”
    “Refisefuqui, afff”

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