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Datamation tenta prever qual desktop vai dominar o Linux no futuro

O filipesaraiva deu a dica do artigo do Datamation em que Bruce Byfield, que há alguns anos previu que o KDE estaria melhor preparado do que o GNOME para crescer nos anos seguintes, volta à carga para apresentar nova previsão, agora baseada no quadro corrente de governança e adoção do GNOME: a de que o KDE será o principal participante no cenário dos desktops Linux no futuro, e que é cedo para prever quem dividirá o palco com ele.

Eu divirjo da conclusão do Byfield, mas gostei do levantamento de dados e dos detalhes históricos coletados. (via datamation.com – “Which Linux Desktop Will Dominate in the Future? – Datamation”)


• Publicado por Augusto Campos em 2012-08-09

Comentários dos leitores

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    Leonardo Reis (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 11:06 am

    “Eu divirjo da conclusão do Byfield, mas gostei do levantamento de dados e dos detalhes históricos coletados.”

    Qual entao voce acredita que serah o player mais importante nesse seguimento?

    Eu serei pacional e aposto no meu amado ambiente Enlightenment e17, ou o que vier.

    “ou o que vier” é uma aposta difícil de você perder ツ

    Lucas (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 11:21 am

    Eu acredito no KDE4, desde que ele continue levando a sério suas melhorias, levar sempre em conta a performance sem abrir mão da modernidade e beleza. Continuar acompanhando as tendência como ele está fazendo com o Plasma Active para tablet e da versão mobile, porém manter versões distintas, diferente de como o Gnome/Windows está fazendo. Continuar priorizando a estabilidade, porém continuar desenvolvendo aplicativos, principalmente o projeto Caligra.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 11:26 am

    Gostei da análise, no caso da rejeição ao Gnome 3 e do ceticismo quanto ao sucesso do Unity acho que acertou em cheio.

    No caso do KDE, me identifiquei com o que falou:

    -O KDE parece ter acertado ao criar um ambiente adaptável a qualquer tamanho de tela e fluxo de trabalho: Activities FTW :)

    -O KDE andou avançando tanto e num ritmo tão doido, que embora eu goste da maioria do que fizeram, espero que sosseguem o facho um pouco.

    O que o autor não falou foi que o KDE poderia dar uma investida forte no uso do Nepomuk(metadados de arquivos, pesquisa) e Akonadi(fontes de dados e aplicações para agenda, contatos, etc).

    A arquitetura desses dois componentes foram anunciados como grande inovação e bem práticos pela modularidade desde o 4.0 . E até agora, principalmente o Nepomuk, não mostraram muito.

    Eu gosto como foram projetados, a idéia foi muito boa, mas os usuários mais nervosos acabam tendo razão quando reclamam que ocupam espaço sem oferecer muito(ou nada).

    Leonardo Reis (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 11:27 am

    hehehe, boa Augusto, mas nao dei de esperto assim não,

    o mau “ou o que vier” eh em relacao a versao do enlightenment, e1{7,8,9}.

    Ficou mais coerente agora?

    Mas faltou a >>sua<< aposta, que foi minha pergunta.

    Ah bom ツ

    Eu não tenho aposta, mas discordo da tese de que a predominância de um ambiente gráfico no desktop Linux vá derivar das condições internas de governança e recursos do projeto de ambiente gráfico em si.

    Assumindo que o desktop Linux vá continuar um alvo relevante pras organizações mencionadas (em geral de olho no mobile como a próxima onda, em menor ou maior grau), acredito que o ambiente desktop predominante (em número de usuários) vai ser aquele escolhido pelo distribuidor com mais recursos e maior capacidade de levar seu produto ao público em geral. Seja o Google, a Canonical, a Red Hat, ou o que for. E o critério de cada um deles pra escolher o ambiente gráfico não parece ser sempre o que o Byfield delineia. Em pelo menos um caso, a própria ideia de desktop parece estar ficando pra trás, com as aplicações migrando pro que até recentemente (apesar da implementação diferente) chamaríamos de uma janela de navegador sem bordas, por exemplo.

    Ao mesmo tempo, tenho dúvida se a métrica “quantidade de usuários” é relevante pro objetivo de quem desenvolve (no caso dos que não são funcionários dos distribuidores) os ambientes gráficos em questão.

    André Luiz (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 11:43 am

    Só li o artigo no original muito ‘en pasant’, mas ele disserta não sobre qual distro Linux será a preponderante no futuro, e sim sobre qual ‘Desktop Environment’ (falei difícil, não?;)
    É, é capaz que, no final das contas, o KDE acabe sendo reconhecido como o DE mais ‘maduro’ e completo. E as iniciativas recentes de portá-lo também para tablets devem contribuir muito para disseminá-lo mais, acredito.
    Mas ‘é batata’ que os entusiastas do Gnome (sim, eles ainda existem!), Xfce, Lxde, ‘Unity’ ([ironia]” tem louco pra tudo!”[/ironia])e outros tantos vão chiar!

    Mas alguém acima disse que o artigo disserta sobre qual a distribuição que será preponderante? Creio não ter entendido a razão da negativa.

    Rodrigo Pinheiro Matias (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 12:02 pm

    Eu tenho um caso de amor com KDE, mas acredito que é só um momento em que o Gnome esta passando por um momento de migração como o kde passou entre kde 3.5.10 para kde 4.0 e que só estabilizou depois do kde 4.2 isto levou mais ou menos 2 anos (Paciencia)

    Belverde (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 12:05 pm

    O KDE tende a ser predominante, mesmo que leve tempo, devido a coerência e integração dos diversos elementos que o formam. Isso ajuda a usabilidade e adoção em ambientes que precisam de um padrão mais estável. Claro que não é perfeito e ainda pode melhorar muito, mas o KDE respeita a inteligência dos seus usuários e, ao menos pra mim, isso influi na escolha.

    Porfírio (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 12:25 pm

    Eu acho que o Unity vinga inevitavelmente por já ter se tornado a cara pública de uma distribuição conhecida.

    Por outro lado, o KDE4 é excelente também.

    Eu acho que a quantidade de usuários é importante, mas só na medida em que ela é responsável pela métrica que é relevante de fato: o número e a qualidade de desenvolvedores que contribui para o projeto.

    E esta métrica também é afetada por outra muito importante: a quantidade de investimento ($$$) feito no projeto.

    Grana atrai desenvolvedores, que atraem inovações e qualidade, que atraem usuários, que atraem mais investimentos, que atraem mais desenvolvedores… etc.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 2:05 pm

    Rodrigo Pinheiro Matias

    “acredito que é só um momento em que o Gnome esta passando por um momento de migração como o kde passou entre kde 3.5.10 para kde 4.0 e que só estabilizou depois do kde 4.2 isto levou mais ou menos 2 anos”

    São casos diferentes.

    O KDE sofreu por estar instável no 4.0, quando algumas distros o lançaram como sendo algo pronto, quando os desenvolvedores claramente disseram que era para ajudar na conversão de aplicativos do 3.5 .

    Além disso, a grita do KDE foi menos justificada, ele não mudou tanto assim na forma de funcionar (meio windows like). O que se justificava reclamar foi na falta de alguns aplicativos, que demoraram a ser convertidos.

    Já o Gnome3, não é isso, mudaram muito da forma de trabalhar, com muita reclamação de usuários. São coisas que não dependem de tempo, por não ser questão de estabilizar.

    Só deixando claro, prefiro KDE, mas torço para que o Gnome se recupere como projeto.

    cochise (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 2:21 pm

    @ricardo pinheiro

    KDE 4.0.0 = 11/01/2008
    KDE 4.1.0 = 29/07/2008
    KDE 3.5.10 = 26/08/2008
    KDE 4.1.1 = 03/09/2008

    Em termos cronológicos é correto dizer que a primeira versão 4.x lançada após a última da 3.x foi a 4.1.1.
    Aliás, exceto pelo Fedora, poucas distribuições aditaram o KDE 4 em uma versão tão inicial.

    Cristiano (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 2:38 pm

    Futurologia é a ciência do chute. É como tentar, baseado no tempo de hoje, adivinhar se vai chover daqui um ano. Mas ainda assim é divertido, então vamos lá.

    Discordo de Bruce. No meu ponto de vista, o ambiente Desktop que irá ter mais market share no futuro será o da distro que tiver mais Market Share. Essa história de que tem gente baixa o Ubuntu e depois instala o KDE não faz sentido. Se a pessoa quer Ubuntu e KDE ela vai instalar o kubuntu, não o Ubuntu. As pessoas raramente instalam outros ambientes nas distro que estão usando. Elas simplesmente usam a distro que tem seu ambiente favorito como padrão e ponto.

    Tendo isso em mente, vejamos as cinco principais distribuições mais visitadas no DistroWatch nos últimos 6 meses. Delas (Mint, Ubuntu, Mageia, Fedora, OpenSUSE) apenas o Mageia vem com o KDE como padrão. Mint, Ubuntu e Fedora usam derivados do GNOME e o OpenSUSE não tem um Desktop que possa ser chamado padrão.

    Olhando para esse cenário é dificílimo apontar um futuro campeão nessa guerra pois ela está por demais fragmentada.E não me parece que o KDE esteja mais perto de conseguir isso, muito pelo contrário, para mim, ele está mais para arazão.

    Se eu fosse forçado a apostar minhas fichas em alguém, baseado no cenário atual, eu as colocaria no famigerado Unity, não pelo Desktop, mas pela Distro, e principalmente pela empresa que o suporta.

    André Luiz (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 2:56 pm

    @Augusto,
    Um ‘mea culpa’; minha leitura do título do artigo também foi ‘en pasant’…! Realmente, a pergunta é ‘qual desktop’, e não ‘qual Linux’… Foi mal!

    Porfírio (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 2:59 pm

    @Cristiano, vc me qualificou como raro.

    Tenho mais de um ambiente gráfico na minha máquina. Uso muito mais o Unity, é verdade, mas também uso XFCE e o KDE, esse com menos frequência. Algumas vezes eu até uso dois ambientes gráficos diferentes ao mesmo tempo, dependendo do que estou fazendo.

    Mesmo que eu fosse fiel a um único ambiente, não teria nenhum problema em trocar o ambiente padrão por um de minha preferência.

    Por um único motivo: usuários Linux não são usuários Windows ou Mac. Eu por exemplo não avalio as distros pela aparência delas e sim por um número de características desejadas em cada uma.

    O instalador de pacotes hoje é um divisor de águas: rpm, yum ou apt? Suporte a hardware é tão importante quanto. Depois vem as ferramentas de configuração do sistema. Então algumas comodidades como por exemplo drivers e codecs e a presença ou não de bibliotecas como o DeCss.

    Então, se eu não gostasse do Unity, seria apt install no KDE logo depois da instalação! :)

    Se eu ouvisse mais música e visse mais vídeos, por exemplo, eu talvez escolhesse o Mint (por causa do deCss pré-instalado, pura preguiça), que tem o ambiente conhecido do Ubuntu mas com roupa nova. Se eu quisesse um sistema que espremesse até o último byte de performance da minha CPU, talvez sentisse uma saudade nostálgica do meu velho Gentoo.

    A coisa que eu mais gosto na cultura libertária dos Linux-like é poder transformar o sistema no “meu” sistema, personalizando até a última gota pra me sentir em casa.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 3:11 pm

    Cristiano

    “Essa história de que tem gente baixa o Ubuntu e depois instala o KDE não faz sentido. Se a pessoa quer Ubuntu e KDE ela vai instalar o kubuntu, não o Ubuntu.”

    O artigo não fala de sair do Unity para KDE exclusivamente, fala no geral, para qualquer outro ambiente, o foco é na reação ao Unity:

    “Considering that Ubuntu repositories allow another desktop to be installed in fifteen minutes or less, and that users’ attacks on Unity are almost as numerous and impassioned as those on GNOME 3, the desktop’s popularity may actually be far less than Canonical insists.”

    Quem fala “Futurologia é a ciência do chute” fica estranho ao dizer algo como o trecho abaixo, que parece puro chute também:

    “As pessoas raramente instalam outros ambientes nas distro que estão usando. Elas simplesmente usam a distro que tem seu ambiente favorito como padrão e ponto.”

    Cristiano (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 3:52 pm

    @Porfírio,

    Sim acredito que você seja um perfil raro. Mas ainda assim, mesmo discordando, você mostra meu ponto: No final o que importa nessa guerra de Desktops é a distro que vai predominar.

    O que eu noto é que se você está mais ligado a uma distro, você vai usar o ambiente gráfico padrão daquela distro não importa qual, mas se for mais ligado no ambiente gráfico, você vai procurar a distro que a tenha por padrão. Mas nos dois casos o resultado final é o mesmo: O Desktop predominante é o da distro predominante.

    Claro, você pode instalar um Debian com KDE ou Mageia com GNome, mas talvez pelo fato dessas variações terem menos “apoio oficial” e comunidades menores, as pessoas evitam isso.

    E ainda mais raros são casos como o seu onde as pessoas instalam ambientes gráficos diferente da padrão da sua distro favorita seja por pura preguiça ,seja porque é mais fácil instalar o DeCss no Ubuntu do que o Unity no Mint.

    Reforço minha análise, considerando que o que importa de fato é a Distro, então, por mais que o KDE pareça estar “melhor preparado”, afirmar categoricamente que este vai dominar o linux, dado o cenário atual, é no mínimo precipitado.

    Jorge Reis (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 4:00 pm

    Bem, se estamos na temporada de “chutes”, eu chutaria que o KDE irá dominar o desktop mas depois de alguns anos o GNOME ou o UNITY irão dominar o Desktop pois eles tem uma visão do ambiente tentando integrar tablet/netbook/desktop.

    Leonardo Reis (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 4:10 pm

    Augusto: “(em geral de olho no mobile como a próxima onda, em menor ou maior grau)”

    Mais um posnto para e enlightenment, que estah presente em forma de Enlightenment Library Foundations (EFL) no TIZEN, inicialmente da intel + samsung.

    P.S.: Meu sonho era ter um celular com corpo e caneta do galazy note 2, camera e sistema de som do nokia 808 e TIZEN de SO. Acho que paz mundial tah mais facil ;)

    Cristiano (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 4:30 pm

    @Weber Jr

    Sim, eu entendi que ele não falava especificamente de Unity -> KDE apenas. Eu também só estava exemplificando. O meu ponto aqui é: Não creio que isso aconteça. Não consigo imaginar alguém instalando o Ubuntu sabendo que ele usa o Unity para em seguida substitui-lo pelo GNome 3. Claro que deve ter gente que faça isso, mas certamente não é a escolha da grande maioria.

    De fato, eu não tenho, e sequer duvido que exista alguma estatística que mostre que as pessoas usem outro ambiente que não a padrão da distro. Mas chute por chute, aposto mais no meu chute do que acreditar que a primeira coisa que as pessoas fazem quando instalam o Ubuntu é colocar outro ambiente gráfico nele.

    Se isso estivesse acontecendo o Mint que é grosso modo o Ubuntu com o Cinnamon sequer existiria.

    ubuntuholic (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 4:54 pm

    @Cristiano, certa vez o site OMG!Ubuntu fez uma pesquisa sobre qual o ambiente a turma estava usando.O Unity ganhou, mais não muito longe veio o gnome-shell e bem abaixo o KDE.

    Ricardo (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 6:27 pm

    Alguem lembra daquele desenho animado que tinha uma lambretinha que repetia: “Eu te disse… Eu te disse”…

    Essas tais de “novas metaforas” ao estilo Gnome Shell e Unity…

    Afff….

    Sabe o que eu quero? Melhor performance ao tocar videos e outras melhoras.

    Reiventar a roda foi fogo.

    henry (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 6:49 pm

    @ricardo: Seria o Leão da Montanha?

    Ricardo (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 8:04 pm

    Essa mesmo.

    :)

    Marcelo Ulianov (usuário não registrado) em 9/08/2012 às 9:57 pm

    carangos e Motocas!!! Eu te disse eu te disse!!!

    cochise (usuário não registrado) em 10/08/2012 às 12:01 am

    @Cristiano
    Sobre o distro watch…
    Quase todas as distros estão com queda no HPD. Nos 5+ apenas a Mageia (kde).
    Analisando movimentos, nos últimos 3 meses o ageia já está em 2º ultrapassando o ubuntu.
    No último mês já praticamente empata com este e nos últimos 7 dias está acima.

    ikk (usuário não registrado) em 10/08/2012 às 1:08 am

    Ei, eu também instalo ambientes extras depois de instalar a distribuição! Será que é tão raro assim? Eu estava usando o Ubuntu com tudo default e daí veio a confusão do Unity. O que eu fiz? De agora em diante continuo com o Ubuntu default mas instalo também o Xfce e o KDE (apenas o Xfce quando o computador é mais lento e/ou tem menos espaço em disco). Deixo o Unity meio de canto, só para ter alguns programas do Gnome (gosto do Rhythmbox e de vez em quando uso outras coisas) que vêm com o Unity e para não ficar de fora da comunidade principal da Canonical (sempre tenho a impressão que os outros *buntus vão ter algumas arestas menos aparadas).

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