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Cinnamon 1.4: GNOME 3 com jeitão de GNOME 2

O Cinnamon, projeto iniciado no âmbito do Linux Mint e que – ao oferecer uma experiência similar à do GNOME 2 mas baseada nos componentes do GNOME 3 – é sintomático da fase vivida pelo GNOME em tempos recentes lançou sua versão 1.2, com download disponível para Linux Mint 12, Ubuntu, Fedora, openSUSE, Arch Linux, Gentoo e Frugalware. (via lwn.net – “Cinnamon 1.4 released [LWN.net]”)


• Publicado por Augusto Campos em 2012-03-20

Comentários dos leitores

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    Lucas (usuário não registrado) em 20/03/2012 às 9:09 am

    Gostei muito do Cinnamon, com ele vc pode ter uma área de trabalho parecida com xfce/lxde/gnome2/kde4. Temos então mais um gerenciador de janelas que faz a mesma coisa que os outros porém de maneira diferente.

    Ironmaniaco (usuário não registrado) em 20/03/2012 às 10:23 am

    Acho que o pior de tudo isto é que mesmo recebendo criticas diretas, o pessoal idealizador do GNOME3 continua dando continuidade ao projeto no jeitao meio “azar é do goleiro”.

    Vários forks estão sendo feitos devido a insatisfação dos usuários. E o foco destes forks são o mesmo: Trazer de volta a usabilidade/estilo do GNOME2.

    Luiz (usuário não registrado) em 20/03/2012 às 10:48 am

    Acho que o Gnome 3 podia muito bem ter apenas melhorado a interface do Gnome2, Colocar um Global Menu e permitir a integração da barra de título com o painel superior (assim como o Unity), criar mecanismo que melhore a produtividade mas que não mude o paradigma de uma hora para a outra.

    Taichou (usuário não registrado) em 20/03/2012 às 10:53 am

    Retrocesso. Parece que não só o pessoal do Windows se relutam a mudanças, mais também os entusiastas do Linux. Parece que foram poucos que gostaram e muito do gnome shell assim como eu.

    Jose Afonso (usuário não registrado) em 20/03/2012 às 10:57 am

    ironmaniaco, o pessoal do GNOME está trabalhando em um ambiente que foi alvo de muitos estudos, para ser o melhor ambiente de todos, acredito que eles tenham conseguido, o GNOME-Shell é incrivel, não é que seja “azar é do goleiro”, acontece que do mesmo modo que há quem ame o G3, KDE, conheço gente que não troca o Blackbox por nada no mundo, há quem odeie todos estes ambientes e idolatre o Unity. Você, como desenvolvedor, vai dar mais atenção aos que não gostam do seu ambiente, e ficam reclamando que ele não fica no passado, ou vai dar atenção às reclamaçoes de quem realmente gosta de usar a tecnologia mais recente?

    Adoro o Cinnamon, concordo que ele seja uma ótima opção… às vezes uso, mas sou um g-shell maníaco rsrsr

    danilo (usuário não registrado) em 20/03/2012 às 12:04 pm

    Também gostei do gnome3 e do gnome shell, mas não gostei da ideia do Unity.
    Agora ja me acostumei a ele.

    Zer0 (usuário não registrado) em 20/03/2012 às 12:52 pm

    Taichou

    Concordo plenamente, o pior de tudo que o pessoal, antigamente, falava mal pra caramba do geito windows de ser, e agora defende a volta desse paradígma.

    A produtividade no gnome-shell é muito alta, eu não tiro mais a mão do teclado, aperto a tecla do windows, ele abre o menu, digito o nome da aplicação e dou um enter, se ela já estiver aberta, vai pra ela, do contrário ela será iniciada. E se instalar a estenção window navigator pro gnome-shel, produtivadade a mil, basta apertar alt + o número correspondente da janela na tela de menu.
    Ou seja, eu nem lembro que existe mouse para navegar no gnome-shell, e nem lembro que existe uma lista de aplicações.

    Marconi Pires (usuário não registrado) em 20/03/2012 às 1:06 pm

    Não sei se é porque gosto muito do Unity, e já me acostumei com ele, mas rodei o GnomeShell3 por algumas horas com o Fedora, e não gostei muito, não.

    A começar por aquele espaço todo de tela que o Unity economiza, pra mim foi um atraso de vida ver no G.shell3 novamente barra de menu, barra de título, barra do sistema etc, todos ocupando espaço útil. Só isso num netbook de 10″ representa 1/3 da tela!

    Mas achei a performance melhor, embora a comparação seja injusta, afinal, estou usando o Ubuntu 11.04 ainda, Unity 1.0, enfim…

    Marconi Pires (usuário não registrado) em 20/03/2012 às 1:08 pm

    Continuando…

    … sim, eu conheço a tecla F11, mas nem sempre podemos trabalhar com todos os softwares em tela cheia!

    Eduardo (usuário não registrado) em 20/03/2012 às 1:46 pm

    Bom, eu acho que aceitar uma mudança apenas pelo fato de ser uma mudança não é uma coisa inteligente. Se, com a mudança, vier uma melhora no modelo antigo então que seja bem-vinda, mas se criar mais problemas, ou dificuldades, do que existiam anteriormente, então não é uma mudança mas um retrocesso.

    QueMarravilha (usuário não registrado) em 20/03/2012 às 3:05 pm

    Mudou a cor do cocho, a vaca passa fome…

    Fabrício (usuário não registrado) em 20/03/2012 às 5:27 pm

    Concordo plenamente ‘QueMarravilha’…

    pibarnas (usuário não registrado) em 20/03/2012 às 6:09 pm

    O fato de ter de digitar o nome da aplicação pressupõe que se saiba esse nome. O fato de ter de usar o recurso da categoria da aplicação (caso não se saiba seu nome) não é mais cômodo do que clicar em um ícone na área de trabalho ou em um menu tradicional, convenhamos. Pessoas vindas do ambiente windows (a maioria), não acostumadas com as aplicações linux, provavelmente sentem essa dificuldade. Visualmente, g-shell e unity são lindos. Quanto ao aumento de produtividade, depende do usuário (o openbox, por exemplo, pode inclusive fazer um cycling windows com opção alldesktops que na prática substitui a busca por apĺicações em todas as áreas de trabalho, trivial no g-shell e unity). Há pessoas que entenderam e se adaptaram rapidamente ao desktop application-based. Já eu, adotei definitivamente o lxde como desktop, mas pq não me adaptei bem à mudança no gnome. A adoção do lxde tornou meu computador menos carregado, liberando processamento para os aplicativos. E no meu ponto de vista, claro que o que me torna mais produtivo, é melhor, naturalmente. A interface lxde tem uma usabilidade antiga, mas tradicional. De qualquer forma, viva a diversidade! Não lamento as mudanças no gnome, elas deram ensejo ao fortalecimento de outros projetos! Diversidade não é fragilização e fragmentação, no ponto de vista open-source, é fortalecimento, porque é a existência de mais código de qualidade.

    Fábio Lima (usuário não registrado) em 20/03/2012 às 7:38 pm

    @pibarnas “O fato de ter de usar o recurso da categoria da aplicação (caso não se saiba seu nome) não é mais cômodo do que clicar em um ícone na área de trabalho ou em um menu tradicional”

    Você se engana. Os atalhos para os aplicativos todos têm metadados descritivos. Então você começa digitando “gravar cd” no unity e ele lhe mostra o brasero/k3b na hora.

    Maçã podre (usuário não registrado) em 20/03/2012 às 8:00 pm

    O Gnome 3 é criticado por muitos especialistas, como esse:

    http://www.tomshardware.com/reviews/fedora-16-gnome-3-review,3155-27.html

    “No desktop, no taskbar, no Ubuntu, no Mint. Panned by critics, shunned by users, Linus calls it an “unholy mess.” Saying there are a number of things wrong with GNOME 3 is an understatement. But how the hell did it go so sideways?”

    “So Much Worse Than KDE 4.0″

    “GNOME 3 is not ready by any standard.”

    Zer0 (usuário não registrado) em 20/03/2012 às 8:06 pm

    Maçã podre

    Cara eu gosto de linus, ele realmente é um ótimo desenvolvedor, porém, algumas coisas nele me incomoda, como por exemplo, falar que c++ não é linguagem OO, eu gosto mais de programar em C, mas não sou tão radical a este ponto. Outro ponto, no kernel não vai ter ferramenta de debug (oficial), porque? porque Linus não gosta, simples assim.
    Esse radicalismo é meio ruim ao meu ver, então eu fico pensando, o que uma pessoa como essa sabe sobre usabilidade? Será que ele entende mais do que os designers que estão por trás do projeto gnome?

    Obviamente que a opnião dele é forte, mas eu não gosto de tê-lo como parâmetro, não para esses assuntos.

    Marcelo (usuário não registrado) em 20/03/2012 às 9:30 pm

    Acho que o Linus tem falado muita bobagem ultimamente. Acho que ele nao tem direito de desmerecer o trabalho dos outros desta forma. É no mínimo arrogante e pretensioso.

    Tenho usado o ubuntu NetBook remix 10.04 e estou satisfeito. Uso em outro micro de tela maior o ubuntu 11.10 com unity ou xfce. Ambos atendem, mas prefiro o xfce pois é uma maquina antiga.

    Bozo (usuário não registrado) em 21/03/2012 às 10:58 am

    Cinnamon digivolve para Kdenamon.

    Ricardo (usuário não registrado) em 21/03/2012 às 8:30 pm

    Um pouco de lucidez no desktop (que pensa que eh tablet)…

    “A produtividade no gnome-shell é muito alta, eu não tiro mais a mão do teclado, aperto a tecla do windows, ele abre o menu, digito o nome da aplicação e dou um enter,”

    Só aí já são mais de cinco teclas, contra dois clics de mouse… fora o fato de ter de lembrar o nome dos programas… isto se chama produtividade?

    Leandro Santiago (tenchi) (usuário não registrado) em 22/03/2012 às 9:05 am

    @José, eu uso o KDE e aboli o menu principal. Uso só o krunner e para fazer algo simplesmente dou alt+f2 e digito o que quero. Pra mim é 1000 vezes mais produtivo que procurar num menu.

    Se quero abrir o firefox, digito “fire” e dou enter. Para abrir o virtualbox, digito “virt” e dou enter. Pra abrir o amarok, digito “amar” e dou enter.

    Pra acessar as configurações de efeitos da área de trabalho, digito “efei” e dou enter.

    Ao menos no meu KDE tudo está acessível a poucas teclas do mouse. Pra mim isso é mais produtivo que ficar arrastando mouse.

    Outro exemplo, uso da IDE Kdevelop, que possui um recurso que permite que vc vá pra definição de um símbolo (variável, classe ou função) digitando seu nome num campo de busca. Isso é extremamente – ao menos pra mim – mais produtivo que ficar procurando a classe numa lista ou árvore, como fazem outras IDEs.

    Teclado rulez!

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