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CEO da Canonical fala sobre o futuro do Ubuntu em entrevista

Em uma loooooonga entrevista concedida à revista Linux Format, a CEO da Canonical Jane Silber falou sobre grade variedade de assuntos: servidores, jogos (ela conta o lançamento de jogos pela EA como um sinal positivo), desktop, como é desenvolvido o Unity, a ausência de intenção de oferecer ciclos de vida de suporte tão longos quanto os da Red Hat, a plataforma ARM, a parceria com a Dell, TVs, e mais.

Na conclusão, ao ser perguntada sobre as finanças e a busca da lucratividade, ela respondeu que a receita está crescendo a um ritmo saudável mas, como é uma empresa de capital fechado, não comentam sobre valores.

No mesmo contexto, ela acrescenta que ainda há muito espaço para crescimento, e o interesse nos produtos da Canonical é crescente em diversas áreas, inclusive os dispositivos móveis e os da convergência entre eles e os desktops. (via techradar.com – “The future of Ubuntu revealed | News | TechRadar”)


• Publicado por Augusto Campos em 2012-12-05

Comentários dos leitores

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    Gilberto Gomes (usuário não registrado) em 5/12/2012 às 10:25 am

    “a receita está crescendo a um ritmo saudável”

    Aham, claro. Amazon ads e doações de usuários na página de download. Assim é fácil.

    Brivaldo Jr (usuário não registrado) em 5/12/2012 às 10:36 am

    Mas continua livre que é o que importa certo?

    Heaven (usuário não registrado) em 5/12/2012 às 10:39 am

    @Gilberto Gomes

    Bem vindo ao mundo real, empresas precisam de dinheiro para manter suas atividades, não fazendo nada que vá contra as leis regentes, nada melhor do que usar os mais variados meios posíveis.

    No ponto de vista empresarial e se eu estivesse na mesma condição que a Canonical faria exatamente a mesma coisa.

    Glauco (usuário não registrado) em 5/12/2012 às 10:51 am

    Gilberto Gomes, as doações não são para a Canonical, são para a Fundação Ubuntu, uma instituição sem fins lucrativos.

    @Gilberto, a imensa maioria da receita da Canonical vem de contratos de OEM e projetos. O “Amazon ads” como você fala, não cobre nem uma pequena parte do custo de manter a estrutura de TI que permite que você baixe o Ubuntu de graça.

    Lucas (usuário não registrado) em 5/12/2012 às 11:36 am

    Fico feliz e animado pelo futuro do Ubuntu, é complicado distribuir um SO de graça e ganhar dinheiro, e tem gente ainda que é contra doações e parcerias com empresas de vendas, fica difícil.

    Diogo (usuário não registrado) em 5/12/2012 às 11:47 am

    Abrir mão do Unity seria o começo de um caminho mais correto

    Rodrigo Pinheiro Matias (usuário não registrado) em 5/12/2012 às 12:06 pm

    @Diogo de fato o novo nos dá medo, mas para sair da mesmice temos que investir e acreditar que vai dar certo, da mesma forma como vc não gosta do unity tem muita gente que gosta.

    Patola (usuário não registrado) em 5/12/2012 às 2:25 pm

    Abrir mão do Unity seria o começo de um caminho mais correto

    Nunca. Nem a pau. O Unity é o sistema de desktop mais produtivo que já usei até hoje. E hoje em dia já é o principal motivo de eu ter orgulho de usar o Ubuntu,

    Diogo (usuário não registrado) em 5/12/2012 às 3:17 pm

    @Patola,
    Honestamente, não acho que o Unity tenha qualquer condição de comparação com o KDE no quesito produtividade, usabilidade, personalização, velocidade. Unity é um elefante cor de rosa, e o Ubuntu não é nada produtivo quando você foge do mundo documentos/browser. Qualquer tipo de configuração mais avançada, exige o uso do terminal (não é ruim, mas para a produtividade, preciso de ferramentas rápidas e práticas). Não considero o Ubuntu nem Top 20 das distros, e na família da Canonical, o Kubuntu viria em primeiro.

    Cristiano (usuário não registrado) em 5/12/2012 às 3:49 pm

    Toda vez que se fala em Ubuntu chove reclamação do Unity.Isso simplesmente não faz sentido nenhum.Se você não gosta do Unity, não use.O Ubuntu já vem com o Gnome instalado, basta defini-lo como interface padrão.Não gosta do Gnome, instala o KDE,LXDE,XFCE ou usa o terminal.Ou simplesmente escolha outra distro.O que não falta são sabores Linux e a maioria de graça.

    Não sei o que tanta gente reclama que Unity é pesado. To rodando no netbook HP com processador Atom 1.66Ghz 1Gb de RAM sem problemas.

    No começo eu também fiquei com medo de migrar o 10.04 pro 12.04 do pessoal aqui do Núcleo de Informática onde trabalho, fui indo um por um, e até agora só tem um que reclamou e usa KDE. O computador que fica disponível no balcão para os alunos fazerem consultas também tá la rodando bonitinho com Unity e ninguém reclamou até agora.

    Patola (usuário não registrado) em 5/12/2012 às 4:52 pm

    @Diogo,

    De onde tirou tanta bobagem? Se voce pessoalmente nao pegou o jeito do Ubuntu nao e porque ele seja improdutivo. E configurabilidade demais confunde. E certas opçoes de configuraçao teriam o efeito de impedir que a pessoa fique produtiva por agirem contra o paradigma de interaçao com o usuario.

    Lucas (usuário não registrado) em 5/12/2012 às 5:21 pm

    Também acho que a Canonical deve continuar com o Unity, ele é interessante e agrada a muitos. Usei por muito tempo, fiz meu TCC, programei, desenhei e naveguei na web durante 11 meses com Ubuntu + Unity. Hoje voltei a usar o KDE com openSUSE. Comecei no mundo Linux com o KDE e não consigo largá-lo para sempre. ;)

    Nyappy! (usuário não registrado) em 5/12/2012 às 5:56 pm

    Adoro o Unity e concordo integralmente com o Patola.

    K (Original) (usuário não registrado) em 5/12/2012 às 7:45 pm

    Ubuntu e Unity the best. E isso é só o comeÇo. 8)

    Marcos (usuário não registrado) em 5/12/2012 às 9:56 pm

    Podem reparar que quem não gosta do Unity são sempre a mesma meia dúzia de pessoas que vivem procurando um tópico sobre o Ubuntu pra repetirem exatamente a mesma coisa.

    Particularmente, acho muito mais produtivo e aproveito muito mais a tela do meu monitor. Passo o dia trabalhando no computador e não configurando ele, então o gerenciador que me ajude a trabalhar pra mim é o melhor.

    aleph (usuário não registrado) em 5/12/2012 às 10:16 pm

    Eu concordo com o Diogo na questão KDE x Unity. Uso o Ubuntu em todos os computadores, mas todos com Kubuntu instalado à partir do Ubuntu, inclusive.

    Não acho que seja questão de “pegar o jeito” com o Unity, pois gosto muito de novidades e dei uma bela chance tanto para ele como para o Gnome-Shell, e na questão usabilidade entre os três certamente o KDE ganha disparado, seguido meio de longe pelo Gnome e lá trás, ainda muito verde, vem o Unity.

    Com o tempo acho que esta história pode até mudar, mas hoje não resta dúvida que o KDE é disparado o mais bem acabado, moderno e maduro ambiente de trabalho Linux.

    Uma pena o Ubuntu não ver isto e ainda mais: ficar batendo pé em fazer o Unity em cima do Compiz que, convenhamos, é ótimo e inovador, mas totalmente amador e está obrigando os desenvolvedores do Unity a reescreve-lo quase que do zero.

    aleph (usuário não registrado) em 5/12/2012 às 10:23 pm

    Ah é! tem esta questão também da “configurabilidade”.

    Lembro que um dos motes primordiais do software livre era justamente este: eu não ser obrigado a usar minha máquina dentro dos padrões (e condicionamentos) previamente determinados por quem quer que seja.

    Bom, para nós usuários comuns que não vamos ficar fuçando nas linhas de código livre à nossa disposição, esta liberdade significa exatamente o que vocês profissionais chamam de “configurabilidade”.

    Significa colocar a barra de tarefas onde eu quiser (se é que e quero ter uma), significa colocar o que eu quiser na barra de tarefas, colocar os botões das janelas onde eu bem entender, colocar ícones ou outras utilidades onde e quando eu achar mais interessante, ou seja, significa permitir que EU condicione meu ambiente de trabalho e não o meu ambiente ME condicione o trabalho.

    K (ORIGINAL) (usuário não registrado) em 6/12/2012 às 7:02 am

    Tem alguns poucos falando tanto do KDE, realmente o KDE te 1001 recursos mas o principal ele simplemente não cumpre. é uma interface sem personalidade.

    O Unity pode ter alguns pequenos problemas com alguns usuários mas a idéia dele é muito melhor. aproveita muito mais a tela e é bem mais enxuta e muito mais produtiva.

    Pra mim KDE é coisa do passado. já ta ai a muitos anos e continua na mesma , sem nenhuma inovação. pra quem gosta de usar coisa do passado , ótimo.

    Realmente o Ubuntu + Unity é uma bela dupla.

    Spif (usuário não registrado) em 6/12/2012 às 7:26 am

    Nossa, o Unity é a coisa mais feia e menos produtiva que eu já usei. Eu realmente não consegui usar por muito tempo, simpatizo muito mais com o GNOME.

    Mas isso é a MINHA opinião, não acredito que eles devam PARAR de usar o ambiente por conta disso. Quem sabe eles não evoluem para algo melhor?

    aleph (usuário não registrado) em 6/12/2012 às 7:43 am

    É sim K, o Unity tem a personalidade de seus desenvolvedores.

    No KDE, que vem ‘sem’ personalidade, eu mesmo coloco a minha. Acho que esta é uma das vantagens do mundo open surce.

    Espero que um dia os desenvolvedores do Unity entendam isto e os do Gnome lembrem-se disto, deixando os condicionamentos dos ambientes proprietários para trás, do tipo “nós, que somos designers especializadíssimos, é que sabemos o que é melhor para vocês, povo”.

    Jorge Reis (usuário não registrado) em 6/12/2012 às 8:08 am

    Novamente a discussão sobre interface gráfica?

    Será que é tão difícil entender que o software é livre? Cada um tem a liberdade de usar e adaptar da forma que julgar melhor para atender as suas necessidades.

    Eu pessoalmente não gostei do unity no início, tanto que continue com o Ubuntu 10.04. Somente comecei a utilizar o unity no Ubuntu 12.04 e estou gostando dele.

    Não gostou do unity? desinstale, instale a interface que for mais adequada para o seu uso.

    Não sabe como fazer? Peça ajuda.

    Não quer fazer? Escolha outro sabor de Linux.

    Rodrigo Pinheiro Matias (usuário não registrado) em 6/12/2012 às 8:47 am

    @K não quero entrar em discursão mas tudo que vem de novo no Gnome já existe a anos no KDE o problema é que a comunidade prega muito ame a minha escolha eu estou certo bla bla bla cara eu sou muito feliz com meu KDE.

    Agora uma observação que acho que é valida, 99% dos usuários do KDE não estão nem ai para o que os usuários acha do KDe uma coisa que te falo, eu deixo meu KDE com as mesma funcionalidades do seu Gnome ou Unity mas acho dificil vc deixar seu Gnome igual ao meu KDE

    Cristiano (usuário não registrado) em 6/12/2012 às 10:43 am

    Vale lembrar que o ambiente KDE e Gnome vêm sendo desenvolvido desde a década de 90 e o Unity não tem mais que 4 anos.Querer que a Canonical adote KDE é bobagem, para isso já existe o Kubuntu(nada impede que você instale o pacote no Ubuntu também).Se você não gosta do Unity altere o ambiente para o Gnome(faça logoff, escolha Gnome como interface padrão e faça login novamente).

    K (ORIGINAL) (usuário não registrado) em 6/12/2012 às 12:43 pm

    Exatamente o Unity tem só 4 anos e muito bem aproveitados , o KDE e o GNOME estão desde a década de 90 e não chagaram a lugar nenhum. o tempo deles já passou e perderam muitas oportunidades.

    Alguns podem dizer que o o KDE é altamente configurável , mas pra grande maioria ele é altamente confuso e ineficiente o que acaba não cumprindo sua função principal.

    Prova disso não preciso nem preciso dizer pois hoje no mundo Linux a distribuição que tem mais destaque é o Ubuntu com o Unity.

    Resumindo nem KDE e nem GNOME e sim o Unity é a bola da vez como interface e a que mais se aproxima do usuário como um todo.

    aleph (usuário não registrado) em 6/12/2012 às 1:24 pm

    É verdade K… as pessoas podem se embananarem e se lambuzarem com o excesso de liberdade. Melhor limitá-las então em nome do ideal da eficiência!

    Sei não, mas acho que já vi falar de gente defendendo isso lá pelos anos 30, na Alemanha, Itália, Espanha etc ;)

    Spif (usuário não registrado) em 6/12/2012 às 2:10 pm

    Como assim não chegou a lugar nenhum? Não seja ridículo, K. Durante ANOS o Ubuntu se privilegiou disso, para agora fazer o Unity, que em muito bebeu na fonte do GNOME.

    Mas isso é típico de um F@nb0y do Ubuntu. Fala um monte de como o sistema é maravilhoso, mas esquece que ele é a cópia do Debian. Fala um monte do Unity mas fica falando bobagem sobre o GNOME.

    Macxi (usuário não registrado) em 6/12/2012 às 5:08 pm

    @ aleph e Spif,
    Concordo c vcs. Uso o Mageia e o KDE e acho ótimo. Respeito quem escolhe o Ubuntu ou qualquer outra distro e torço para que todas se fortaleçam fiquem cada vez melhor. O linux só vai continuar existindo e se fortalecendo se houver liberdade, criatividade e diversidade.

    O Unity é bem-vindo para ampliar a diversidade, não para reduzir, não para unificar tudo num ambiente gráfico só.

    O diferencial do linux é a liberdade de escolha dentro da diversidade , isso é q é “linux para seres humanos”, como dizia o lema tão sedutor dos tempos iniciais do Ubuntu.

    Agora parece q a linguagem é mais comercial: temos um produto, consuma ele como está, ou use outro. Nós não temos tempo ou dinheiro a perder com reclamações. Nós somos os melhores e nós decidimos o que é melhor para vc. Se vc não gosta, vc que é atrasado. Nós vamos dominar o mercado, se vc não está conosco, está contra nós.

    Felizmente esse não é o discurso de todos os usuário do Ubuntu. A maioria tem mais bom senso. Uma sugestão é dar uma lida no significado da palavra Ubuntu, que está no livro UBUNTU:

    Ubuntu! – Uma História Inspiradora Sobre uma Tradição Africana de Trabalho em Equipe e Colaboração, lançado em 2010, pela editora saraiva:

    O livro apresenta uma mensagem original para o mundo empresarial contemporâneo, revelando as estratégias mais eficazes para ultrapassar os receios, inseguranças e o egocentrismo que permeia os ambientes de trabalho, substituindo-os por uma cultura de respeito e colaboração.

    Do site do Ubuntu-br: O que a palavra Ubuntu significa?

    Ubuntu é uma antiga palavra africana que significa algo como “Humanidade para os outros” ou ainda “Sou o que sou pelo que nós somos”. A distribuição Ubuntu traz o espírito desta palavra para o mundo do software livre.

    “Uma pessoa com Ubuntu está aberta e disponível aos outros, assegurada pelos outros, não sente intimidada que os outros sejam capazes e bons, para ele ou ela ter própria auto-confiança que vem do conhecimento que ele ou ela tem o seu próprio lugar no grande todo.”
    – Arcebispo Desmond Tutu

    Eu usava a distro Mandriva, que era desenvolvida pela Empresa Mandriva, com sua estratégia comercial que estava em permanente conflito com a comunidade de usuários e desenvolvedores.

    A Mageia foi criada com esse espírito comunitário , como era o Ubuntu no início. Agora a própria Empresa Mandriva resolveu criar a Fundação Mandriva para desenvolver a OpenMandriva com a comunidade (o que espero que aconteça).

    Enquanto a Mageia fortalece os laços com a comunidade de usuários e desenvolvedores pelo mundo (e a Fundação Mandriva quem sabe tb), Parece que o Ubuntu tá indo no sentido oposto, assumindo um perfil mais comercial, mais distante da comunidade.

    Acho que o Ubuntu inova com o Unity, unificando as interfaces do desktop e dos aparelhos móveis (o windows 8 segue no mesmo rumo), mas isso não significa que todos tem que gostar. Não precisava se afastar tanto do apoio e da colaboração com os outros ambientes gráficos (ver aqui ) nem tomar tantas atitude que parecem contrárias a filosofia de colaboração que é o que impulsiona o linux e o software livre (ver aqui).

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