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Adobe confirma que não vai suportar o Flash no Android 4.1, e limitará downloads

Com o anúncio de que a Adobe não vai desenvolver e testar o Flash no Android 4.1, um movimento que ocorre pelo menos desde 2010 parece estar se encaminhando para um marco importante: a transição para a era pós-Flash na web móvel.

O longo adeus do Flash em dispositivos móveis vai deixando para trás uma tecnologia proprietária e insuficientemente adequada a este ambiente, mas que mesmo assim foi apontada como trunfo ou diferencial positivo por parte de diversos fabricantes de dispositivos em 2010 e 2011.

O aviso confirma que não haverá versões certificadas do Flash no Android 4.1. Com a Adobe apagando a luz, deixarão de ser possíveis nesta versão do sistema operacional do Google até mesmo as instalações que anteriormente funcionavam total ou parcialmente em dispositivos não-suportados, realizadas por meio do ex-Android Market ou de outras fontes de download, segundo a empresa.

E para completar o incentivo à transição, a partir da metade de agosto a Adobe irá usar os controles e restrições disponíveis no ex-Android Market para impedir o download do Flash Player, exceto em dispositivos que já o tenham instalado previamente. (via mobile.slashdot.org – “Adobe Stops Flash Player Support For Android – Slashdot”)


• Publicado por Augusto Campos em 2012-06-29

Comentários dos leitores

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    Porfírio (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 1:45 pm

    Se é assim, deveriam estender o plano ao Flash desktop também. Se é pra apagar as luzes das mesas, apaga a luz do bar e do letreiro de fora também, bota as cadeiras em cima das mesas e fecha a porta antes de sair.

    Padrão proprietário nas mãos de uma única empresa tinha de dar nisso, cedo ou tarde. Que fique o exemplo de que também não se deve confiar no Adobe Air: produto novo, os mesmos velhos problemas.

    Só espero que hajam recursos de migração que permitam tornar a transição o mais transparente possível aos usuários.

    Eu ainda quero ver a seguinte notícia publicada “Usuário informam que não suportam mais o Flash da Adobe, e não vão mais baixá-lo”.

    Willy (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 1:52 pm

    A Adobe está corretíssima em assumir esta posição. Isto contribuirá para que novos projetos de sites usem outra tecnologia.
    Estou usando a última versão do Chrome no Ubuntu 10.04 64 bits que tem embutido o novo Flash Player Pepper e agora tenho problemas no sincronismo do vídeo em relação ao audio. Isto nunca aconteceu e realmente é irritante. Agora resta esperar uma nova versão que corrija este bug.
    No Mac o culpado sempre tem sido o Chrome->Flash Player a ponto de causar um Kernel Panic.
    No Windows me parece uma das melhores implementações até agora do Flash Player tirando os problemas de vulnerabilidade que teoricamente foram corrigidos !!!

    Glauco (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 2:02 pm

    Que saco, toda vez é isso de “ex-Android Market”, ta bom Augusto, todo mundo já sabe que o nome mudou.

    Glauco, em uma atualização de notícia anterior eu registrei a razão de continuar vendo como ex-Android Market. Tenho certeza de que a situação que mencionei irá mudar algum dia, e aí acredito que a transição para Google Play, além do nome, se completará também no mercado brasileiro.

    Rodrigo Carvalho (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 2:10 pm

    Pode ser uma contradição, mas o Flash no Android é um trunfo mesmo. Seu suporte tanto no meu tablet quanto no meu celular quebra um galhão para entrar naqueles sites horríveis feitos em Flash. Eu evito entrar neles, mas tem vezes que não tem jeito… É igual IE6 (que felizmente não preciso mais).

    PS: Concordo com o Glauco.

    Xinuo (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 2:15 pm

    O Flash ainda continua presente, quando acho que deva vê-lo, eu quero vê-lo. Não que eu queira depender do Flash, mas pq sendo necessário não quero me estressar procurando um local (ou equipamento ou SO) em que eu possa vê-lo.

    Xinuo (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 2:17 pm

    Concordo com vc @Rodrigo Carvalho, em tudo que teclou.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 2:18 pm

    Lado mais positivo da notícia é reforçar a argumentação para que se abandone essa gambiarra em todo desenvolvimento web.

    Deveria soar o alarme que há algo de muito errado em uma tecnologia presente em quase todo browser através de um *plugin* .

    Infelizmente não será pela conscientização, e sim por fata de suporte, mas enfim, quem sabe agora isso muda.

    Davi Dalben (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 2:51 pm

    Na minha opinião a Adobe encontrou uma forma de aproveitar a forca montada para o Flash e vender uma solução de conversão de sites nele desenvolvidos para outra coisa que seja nativa nos sistemas móveis. É até possível que surja outra solução proprietária para isso.

    Paul (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 2:53 pm

    @Glauco: faz parte da campanha do site pela desmoralização do Android (junto com as notícias “bombásticas” em destaque com a “quantidade imensa” de vírus que exigem root e aplicativos clandestino).

    Tudo, claro, porque o autor do site agora usa os dispositivos da empresa da liberdade.

    Rodrigo Pinheiro Matias (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 4:05 pm

    O flash foi tarde.

    a galera mais nervosa gosta de trolar o Augusto, mas não veem que isto que dá ibope, e mesmo passo por aqui umas duas ou quatro vezes para observar os flames.

    Vida longa ao HTML5 pois o Flash já vai tarde. Apesar de ter sido muito útil.

    Porfírio (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 4:33 pm

    O chato, @Rodrigo, é que esses “combustíveis para flames” não são muito variados e acabam orbitando sempre pelos mesmos temas.

    Não duvido que até quem gosta de trollar o Android já deve estar um pouco entendiado em gastar sempre as mesmas teclas.

    Ricardo Almeida (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 4:48 pm

    Essa porcaria vem travando computadores e devorando memória há anos.

    Já vai tarde.

    Pena que nao conseguiram desenvolver o HTML5 que funcione bem até hoje.

    Ricardo Almeida (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 4:56 pm

    Olha só a situação: meu computador consegue tocar filmes completos (de muitos GBs)…

    Na hora de tocar um videozinho de 1 minuto no Youtube ele trava.

    Tem alguma defesa isso?

    Com todo respeito a quem desenvolveu e mantem essa “coisa”, mas nao tem defesa. Não presta mesmo!

    Eu fico pensando que dever ser ruim de propósito.

    Por mais que eu discorde das políticas da Apple, mas eu tenho que concordar com o Steve Jobs que disse “não” ao Flash no iPad.

    gui (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 5:15 pm

    eles podiam liberar o código e transformar o flash num projeto aberto. em menos de um ano a comunidade resolveria a maioria dos problemas e em pouco tempo ele seria estável como uma rocha em todas as plataformas suportadas e depois de mais um tempo seria extremamente leve e integrado…

    Porfírio (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 5:18 pm

    O problema é que os motivos do Jobs não tinham nada a ver com o conforto dos usuários ou a qualidade (ou falta de qualidade) do produto.

    Adnus (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 5:36 pm

    Demorou muito. Já vai tarde e não vai deixar saudades !!

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 6:52 pm

    gui

    “eles podiam liberar o código e transformar o flash num projeto aberto. em menos de um ano a comunidade resolveria a maioria dos problemas e em pouco tempo ele seria estável como uma rocha em todas as plataformas suportadas e depois de mais um tempo seria extremamente leve e integrado…”

    Ah pois é. E assim deixaria de ser plugin, mas é a lógica do proprietário, prefere por no lixo que liberar.

    Rodrigo Pinheiro Matias (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 7:31 pm

    Pois também acho que seria legal liberar os fontes, mas somente isto nao resolveria o problema uma vez que muitas coisas são patenteadas, e mesmo que vc saiba fazer ou saiba fazer melhor ainda geraria problemas.

    @Porfírio tb acho, que ficou chato já este assunto, quanto as ironias tb concordo não sei se foi vc que falou. Mas fazer o que isto tb é liberdade. Por aqui chamamos de Impressa Rosada ou Marrom (tendenciosa).

    Leonardo Reis (usuário não registrado) em 29/06/2012 às 10:18 pm

    Minha unica reclamacao no Iceweasel, nao eh do Iceweasel, eh o flash.

    Tenho deixado minha google account ajustada para html5 no youtube desde o anuncio da disponiblizacao do player html5 e cada vez mais tenho que recorrer a reverter o ajuste para flash, pois tem ficado cada vez melhor. soh nao me livro dele de vez por causa do vimeo e do dailymotion, pois nao sei de players html5 nesses sites.

    Isso eh o grande trunfo do ecossistema FOSS, oferecer alternativa!
    HTML5 eh alternativa e estah virando padrao, ODF eh alternativa e estah virando padrao. Aguardo o dia que poderei falar o mesmo em referencia a software CAD de servico, como BricsCAD, AutoCAD e outros.

    Spif (usuário não registrado) em 30/06/2012 às 11:58 am

    Tanto o html5 e o ODF são padrões.

    @porfirio os motivos eram justamente esses. O Flash no iOS descarregava baterias e reduzia a segurança e estabilidade do sistema.

    Uma coisa que eu nunca entendi foi esse apoiado Google ao Flash, escondendo ele no seu navegadorzinho. Não condiz com a imagem de apoiador da web livre que tentam passar.

    Porfírio (usuário não registrado) em 30/06/2012 às 12:13 pm

    @Spif, o motivo era muito parecido com a atual queda de braço contra o Dropbox.

    “A gente tentou mandar neles (ou comprar eles) e eles negaram. Então vamos riscar eles do mapa”. Jobs fez assim com o Woz e a prática não mudou muito desde então.

    A Google apoiou o Flash enquanto foi possível não pela Adobe em si, e sim pelos clientes dela que precisavam do recurso e careciam de uma boa substituição. Ao mesmo tempo, o Chromium oferece um dos melhores – senão o melhor suporte HTML5 do mercado e estão pesquisando maneiras de converter on-the-fly o Flash em HTML5.

    Bondade? Não. O negócio deles depende de volume, então ir na contra-mão do que o cliente quer não é boa política. A MS e a Maçã sempre atuaram como pastores da sociedade, mas essa é uma tática condenada ao fracasso progressivo hoje em dia.

    Carlos E. Silva (usuário não registrado) em 30/06/2012 às 1:38 pm

    Ainda bem que abandonei a tempo o uso do Flex, hoje tecnologia que não converge com desktop e disposítivos móveis está fadada a morrer, finalmente Steve Jobs estava certo desde o ínicio.

    Marcos (usuário não registrado) em 30/06/2012 às 1:39 pm

    “HTML5 eh alternativa e estah virando padrao, ODF eh alternativa e estah virando padrao”

    O problema dos dois é que até hoje ago nesses formatos não consegue abrir exatamente igual em outra plataforma ou software. Por isso até hoje não conseguiram virar um padrão de fato.

    KDE rlz (usuário não registrado) em 30/06/2012 às 8:01 pm

    @Ricardo Almeida

    Não culpe o flash pelo travamento do seu computador no youtube. Aprenda a comprar um hardware decente e configurar corretamente sua placa de vídeo no linux.

    O flash pode não ser a coisa ideal para o linux por ser fechado e proprietário, mas também não funciona tão mal quanto muitos falam. Eu uso exclusivamente linux nos meus computadores e nunca tive problemas para usar o youtube ou sites flash.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 30/06/2012 às 9:30 pm

    ODF não vira padrão porque é violento o Lobby do dono do formato concorrente, falsamente aberto.

    O resto é papo de quem quer menosprezar a iniciativa.

    Porfírio (usuário não registrado) em 1/07/2012 às 1:13 am

    Saiu manchete lá fora:

    Steve Jobs deve estar orgulhoso: como a Apple venceu sua batalha contra o Flash

    Melhor dizendo, ficaria assim: O showman com síndrome de deus deve estar contente: como sua empresa proprietária enterrou uma tecnologia forçando uma escolha que na verdade pertencia aos usuários.

    Spif (usuário não registrado) em 1/07/2012 às 2:50 pm

    “O negócio deles depende de volume, então ir na contra-mão do que o cliente quer não é boa política. A MS e a Maçã sempre atuaram como pastores da sociedade, mas essa é uma tática condenada ao fracasso progressivo hoje em dia.”

    Não, o que eu dizia é que o Google usasse o seu peso para algo mais produtivo que gerar renda para anúncios e rastrear hábitos dos usuários.

    Eles podiam jogar o flash como uma alternativa de terceira nos seus produtos. A exibição padrão do YouTube podia ser HTML5, por exemplo. O navegador clopen deles podia ter suporte nativo só ao html5.

    Fazer a força que eles fazem para ensinar desenvolvedores à usar os identificadores do webkit nos CSSs, mas para algo bom como sumir com o flash.

    Leonardo Reis (usuário não registrado) em 1/07/2012 às 8:21 pm

    @Marcos,

    Acredito que voce queria dizer ¨padrao de facto¨, que significa massivamente usado.

    Tenho ouvido que o MS Office 2010, onde voce pode escolher quem vai ser o padrao OOXML 1.0 ou ODF 1.1, abre direito.

    No 2010 voce pode escolher, veja:

    http://office.microsoft.com/pt-br/word-help/suporte-para-o-formato-opendocument-no-microsoft-office-2010-HA101878944.aspx

    Soube tambem que no proximo MS Office 15, ODF 1.2 pode ateh ser o padrao de fabrica.

    A micro-soft tem sido precionada pela comunidade europeia a adotar ODF porque lah as leis que tratam sobre arquivos abertos preliferam como erva daninha e na Europa, que eu saiba nao tem lei que ¨nao pega¨.

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 1/07/2012 às 9:36 pm

    @Davi Dalben:

    Na minha opinião a Adobe encontrou uma forma de aproveitar a forca montada para o Flash e vender uma solução de conversão de sites nele desenvolvidos para outra coisa que seja nativa nos sistemas móveis. É até possível que surja outra solução proprietária para isso.

    Na verdade, a Google já lançou um serviço que converte arquivos do Flash em HTML5, o Google Swiffy.

    Leandro Santiago (tenchi) (usuário não registrado) em 2/07/2012 às 8:37 am

    @Marcos, enquanto isso o formato da Microsoft é compatível com várias suítes de escritório. Todas começadas com MS Office.

    Ao meu ver nunca haverá efetivamente uma compatibilidade total (mesma renderização de um arquivo em todos os lugares) justamente pq algumas suítes renderizam mal e todas estão sempre querendo tirar o máximo da especificação.

    Mas, a longo prazo, é muito melhor que usar o formato da MS.

    Padrões não devem ser impostos – a não ser em órgãos públicos – e o ODF deve ser tornar um padrão mostrando-se melhor – não só tecnicamente – que os concorrentes para ser realmente usado como formato de interoperabilidade.

    Porfírio (usuário não registrado) em 2/07/2012 às 11:10 am

    @Spif, não é da alçada da Google decidir ou não qual formato deve prevalecer e qual deve morrer. Essa escolha pertence aos usuários, tanto os finais quanto os desenvolvedores de sites. E sim, pertence à própria Adobe.

    O que ela pode fazer é fornecer melhores alternativas, mas nada disso de “usar seu peso”.

    Se fosse pra “usar o peso”, ela poderia fazer isso forçando as próprias tecnologias e formatos. Ela não faz isso. O que ela faz é colocar seus produtos no mercado e faz os acordos necessários para que eles fiquem eficientes (e só isso já desagrada muita gente).

    A Google não é Apple, nem MS. A estratégia que ela usa, que dá certo pra ela e alavanca seus negócios é radicalmente diferente. Faço votos que ela continue sempre assim, e jamais se meta a fazer o tipo de pressão de mercado que vc está sugerindo.

    Doutrinar os parceiros a baixarem seus preços e melhorarem seus produtos, ok. Propor padrões para a melhoria da internet (e não necessariamente apenas a web), ok. Enterrar tecnologias de outras empresas? Não.

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