A migração para software livre no governo da Islândia
Trecho da matéria da Network World traduzida pelo IDG Now:
Via idgnow.uol.com.br:
A recente divulgação sobre o progresso das intenções do governo da Islândia de adotar softwares de código aberto é a mais nova indicação de que os gerenciadores de TI do setor público estão cada vez mais interessados em abandonar produtos de outros proprietários.
Tryggvi Bjorgvinsson, chefe de um projeto voltado para a análise da adoção do open source em órgãos públicos, disse que as escolas devem ser uma parte muito importante para a migração na Islândia.
“As instituições públicas tem sido lentas em migrar para softwares gratuitos nos últimos quatro anos. Neste ano escolar (2011-2012), duas escolas secundárias mudaram totalmente seus sistemas para o software livre e de código aberto, elevando o número para 5, entre 32 escolas”, Bjorgvinsson declarou em um depoimento publicado pela Comissão Europeia.
A Islândia não pensa em adotar o open source apenas no setor governamental. Projetos como o ambicioso registro eletrônico de saúde, que está sendo realizado em conjunto pelos Departamentos de Defesa e Assuntos do Veteranos, estão se tornando cada vez mais comuns no mundo desenvolvido.
Geralmente os custos mais baixos e a capacidade de evitar termos de licenciamento restritivos são os principais motivadores para o interesse dos governos por softwares de código aberto, particularmente à luz da restritividade das condições orçamentárias em muitos países.
@brlinuxblog
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Acho que deveria acabar com isso de software barato ou gratuito e mostrar e priorizar a qualidade do software de código aberto.
Concordo com o João Manuel. Além disso, é esquisito que ao longo do texto SL e open source sejam citados aparentemente como sinônimos…
De qualquer forma, é uma boa notícia. A Islândia tem menos de 400 mil habitantes; acredito que seja possível, havendo vontade de fazê-lo, erradicar totalmente o uso de software proprietário nos sistemas públicos, escolas, etc.
Como sempre os Nórdicos sabem fazer bem.
http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201111061543_AFP_80446918
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17600
Eles fazem bem, porque querem fazer. Como em muitos projetos brasileiros são criados por pessoas que querem fazer, só que estes projetos no final caem em mãos estrangeiras.
pesquisei uns dados interessantes sobre e até ofinal de 2014 todos os 2000 estudantes da ilha estarão usando SL nos computadores das escolas.
100% dos estudantes universitários, 235 pessoas, tb.
do ministério da defesa e veteranos da última guerra islandesa, a do bacalhau contra a Inglaterra, 100% de cobertura ainda este ano.
todas as lan houses, idem.
realmente, fiquei muito animado!
@Samuel, especulo que para os interesses deles não faz diferença se é software livre ou open source.
Obs.: vc digitou errado o nome do primeiro comentarista.
Grande Islândia. Três dos meus cantor@s/bandas favoritos são de lá: Björk, Sigur Rós e Amiina. E tudo isso num fim de mundo com pouco mais habitantes que a cidade ode moro, considerada pequena (300 mil habitantes). Eles realmente sabem criar música. Nada do créu brasileiro :-(
Mas isso é só uma divagação :-)
Engraçado que eu estava discutindo algo do tipo estes dias com um colega. Num local tão pequeno é fácil que decisões do tipo sejam efetivadas. Já num país com milhões de habitantes e dimensões continentais (como a Rússia, que possui 11 fuso-horários diferentes) decisões deste tipo tendem a engatinhar ou mesmo congelarem devido ao frio siberiano.
Também estranhei a mistura de software livre com open source. Mas hoje em dia não é segredo pra ninguém que o fato de poderem quase sempre serem adquiridos gratuitamente é uma das maiores razões para a disseminação destes softwares. É chato, mas é verdade. Qualidade é ótimo e ainda bem que a maior parte deles possui, mas o preço é algo que conta muito.