Zsh 5.0 chega após 4 anos sem nova versão estável
A versão 5.0 da Zsh foi lançada, sucedendo a versão 4.2.7 lançada em 2008. As novidades incluem o suporte a caracteres multibyte, destaques visuais, display colorido e controle de jobs em uso não-interativo, entre outras. (via h-online.com – “Zsh gets new stable release after four years – The H Open: News and Features”)
• Publicado por Augusto Campos em
2012-07-25
Estranho… estou usando a versão 4.3.17-1 no Linux Mint Debian Edition.
Não é estranho, é comum. Mas a série 4.3 não era estável, e sim devel.
Ótima notícia! Uso o zsh há anos e não tenho dúvidas de que é o melhor shell para uso geral – tanto interativo quanto desenvolvimento. Infelizmente, é pouco conhecido e em especial as estrelinhas brasileiras que falam de shell têm por ele um desprezo pouco compreensível.
Se alguém se interessar, eu compilei o zsh 5.0 pra Ubuntu, em 32 e 64 bits, e pus todos os pacotes (incluindo dbg, versão estática, docs, etc.) em um arquivo zip. Dá pra baixar do sendspace: aqui.
Se você só conhece bash, vale a pena dar uma olhada no zsh. É um shell muito superior e existem vários motivos bons pra trocar.
Valeu Senhor Campos o esquema de usar impares depois do numero principal deve ser que nem a politica de numeração do kernel. Não sabia.
Tinha ele instalado mais fiquei mais tentado a usá-lo agora depois das impressões do Patota.
Se você tiver mais algumas impressões dele que quiser compartilhar(Seu uso pessoal/profissional) eu agradeço.
Arcano, tem muita coisa “pequena” que acumulada faz uma grande diferença. A primeira de todas é que o zsh, como o ksh, faz o fork em um pipe mantendo o processo original à direita (onde você pode modificar as variáveis), enquanto que o bash deixa o original à esquerda. No zsh e ksh:
no bash:
Mas tem muitas outras. O zsh tem completação inteligente pra tudo – do apt-get ao ssh (se você colocar ssh servidor “cd /di, ele até completa o diretório), e é extremamente poderoso pra você fazer as suas próprias, tem muito mais flexibilidade de manipulação de variáveis que o bash, tem melhores e mais estruturas de controle (incluindo pipes bidirecionais / coprocesses), maior compatibilidade com ksh (importante pra mim que uso muito o ksh em AIX), menos ‘catches’ de programação em shell script (como o problema da variável com espaço dentro que vira “dois elementos” em outros shells), uma edição de linha de comando poderosíssima e com coringas estendidos (se você teclar *.txt~*xx*, por exemplo, pega todos os arquivos .txt que não têm “xx” no meio; se apertar depois disso, ele já expande diretamente pros nomes de arquivos na linha de comando; e ele ainda permite a você, se a completação tiver várias alternativas, que selecione com setinhas e marque quais elementos serão selecionados). Eu também gosto mais dos códigos de cor do zsh pra prompt que do bash, mas aí pode ser questão de gosto. E o zsh é modular, não ocupa muita memória, você seleciona os módulos que quer carregar ou não, além de ter muito mais opções (que valem a pena ser estudadas, como histórico compartilhado ou não). Tem um artigo que diz bem algumas das vantagens do zsh: Zsh, the last shell you’ll ever need