WebOS e o risco da extinção de uma equipe de desenvolvimento
Via ibm.com:
(…) Mas o cancelamento dos únicos dispositivos que o usavam não foi o fim da sua existência: meses após a notícia, chegou a novidade de uma nova chance. Como vimos anteriormente, foi anunciado que seria aberto e disponibilizado ao público o código do sistema operacional, de seus aplicativos e das ferramentas de desenvolvimento associadas, e que a equipe de desenvolvimento continuaria sendo paga para mantê-lo durante esta transição até que o produto ficasse completo e pudesse ser mantido por uma comunidade de interessados.
Um dos principais focos desta equipe era o Enyo, framework Javascript essencial para os aplicativos do WebOS mas cuja grande sacada era ser multiplataforma, permitindo que os apps desenvolvidos para ele rodassem também em outros sistemas operacionais móveis populares e em navegadores desktop como o Chrome, IE e Firefox.
Algumas versões do código do Enyo chegaram a ser disponibilizadas mas, quando tudo parecia ir bem, a sina do WebOS se repetiu na forma de mais uma má notícia à sua continuidade: dessa vez, na forma da contratação, pelo Google, de boa parte dos principais nomes da equipe que mantinha o Enyo.
É fácil entender os motivos: o (…)
Continuando o texto do artigo, para ser completo:
“É fácil entender os motivos: o Google tem interesse tanto em sistemas operacionais móveis (incluindo o seu Android) quanto em aplicativos web multiplataforma, e os profissionais em questão, trabalhando em um projeto com pouca perspectiva de gerar lucros diretos, devem ter percebido que seu futuro estava em perigo e valia a pena procurar outras alternativas quando a companhia hoje proprietária do WebOS anunciou recentemente um plano de reestruturação que vai gerar quase 30.000 demissões.”
Sem falar que o Google ainda acaba com o risco do WebOs dar certo e ameaçar sua galinha dos ovos de ouro.
Quando o assunto eh problemas grandes, eu sempro lembro de uma frase que espero que sirva bem para o webOS, pois espero que ele vingue:
O que nao te mata, te deixa mais forte.
Forca, para a equipe do webOS e que a HP seja parte do fomento dessa forca.
@edd:
“o Google tem interesse tanto em sistemas operacionais móveis (incluindo o seu Android) quanto em aplicativos web multiplataforma”
Quer dizer que se eu tenho uma empresa que tem investimentos nessa área, eu não posso contratar os desenvolvedores dos quais eu tenho necessidade (e acabaram de se anunciar em massa no mercado) só para não prejudicar meu concorrente (que ameaça botar eles na rua de qualquer forma)?
Não contratar, na minha opinião, é que seria engenharia trabalhista, o que é errado.
Um detalhe: o WebOS já “deu certo”, ele já saiu da linha de produção e foi colocado à venda. Não deve ter vingado pelo mesmo motivo que idéias semelhantes não vingaram, como o ChromeOS da Google (e eu tb não vejo muitas esperanças para o Boot2Gecko). Parece que os desenvolvedores adoram esse tipo de coisa, mas o público nem tanto.
Não creio que o WebOS seja ameaça para o Android ou mesmo o iOS. E o ChromeOS também está no mesmo balaio.
É… nos anos 90 tinha uma companhia que fazia isso. O Nome dela é Microsoft.
Excelente iniciativa em oferecer diretamente o link para linux-x86_64 uma vez que o gestor de download não funciona corretamente e sempre oferece a versão i686, vou testar agora.
Desculpa pessoal comentário no local errado, se poder moderar Augusto ou mover para o post da mozilla, grato.
“Sem falar que o Google ainda acaba com o risco do WebOs dar certo e ameaçar sua galinha dos ovos de ouro.”
Até parece que o WebOS ameaça alguem hoje em dia…
Infelizmente ele só era amado pelos desenvolvedores e saudosistas da Palm. Ainda bem que a equipe conseguiu se realocar dentro de uma empresa sólida e na área de smartphones, onde poderão continuar trabalhando no seu projeto.