Universidade britânica monta supercomputador com 64 nós Raspberry Pi
A universidade britânica de Southampton divulgou o seu supercomputador montado a partir de 64 unidades do diminuto Raspberry Pi – e para ficar ainda mais interessante, os racks foram construídos com Lego.
A equipe deseja ver este sistema de baixo custo como um ponto de partida para inspirar e tornar aptos os estudantes a aplicar a computação de alto desempenho a desafios complexos de engenharia e ciências.
Está disponível um guia para quem quiser montar o seu, também. (via lwn.net – “Southampton engineers a Raspberry Pi Supercomputer [LWN.net]”)
Cool!
Chamar o que fizeram de Supercomputer é bastante exagerado. Um único servidor de 1U com um processador Xeon é capaz de superar a capacidade computacional desse cluster que fizeram do Raspberry por talvez menos da metade do custo.
Então podemos chamar isso de cluster sim, supercomputer não. O poder computacional que um Raspberry oferece ao custo que ele oferece não o torna no modelo atual interessante no custo benefício para uso em datacenters ou computação científica de alto processamento (ex.: metereologia, genética, geologia etc.)
Só tenho notícia de um produto voltados para produção (datacenter) que se utiliza de processadores ARM que realmente avalio como competitivo e útil. São o Project Copper da Dell.
Mas certamente o projeto da notícia em questão deve ter sido algo divertido de montar e até creio que esse foi o objetivo. Afinal, da construção do cluster fez parte o filho do pesquisador de 6 anos de idade.
Roda Skyrim – The Elder Scrolls?
Pelo lado do desempenho não deve ser grande coisa, porém para estudar computação distribuida deve ser legal, criar programas escaláveis, são areas a serem estudadas…
@Kurt Kraut
Pode até ser, mas duvido que o equipamento da Dell valha o preço para os fins didáticos aos quais esta solução se propõe. Sem falar que, como o custo de reposição dos componentes é muito baixo, os alunos terão mais liberdade para experimentos mais ousados. É inclusive uma boa solução para universidades brasileiras!
E depois de formados, após alguns anos brincando na legolândia, ao ingressarem no mercado de trabalho e pedirem a eles um projeto seguido de orçamento em qqr empresa, eles terão que abandonar a legolândia e partir para alguma solução profissional. Pois, afinal, terão deixado a época de parquinho e entrado em uma profissão.
Tem o perigo de alguns comentários até agora sejam com intenção de falar sério e não só trolhagem.
Com uns 7000 reais eles montaram um sistema com 64 nós, e podem usar como um cluster com 64 nós!
O desempenho é baixo? sim! mas não creio que o objetivo seja “processar dados”, e sim aprender técnicas de processamento paralelo em cluster, e isso eles conseguiram.
Quanto a arquitetura ARM, não olhem só desempenho, mas desempenho/watt, eles são bem eficientes, pra mim isso é o futuro! E a intel sabe…