Unity no Fedora
Entre a litania de reclamações contra o desktop Unity, está a de que ele só está disponível para o Ubuntu. O mérito é bastante discutível, já que o código estava à disposição de quem queira portá-lo, mas agora a situação descrita também mudou: desenvolvedores do Gnome portaram o Unity 5.12 com Compiz para rodar no Fedora 17.
As instruções e advertências, caso alguém queira mesmo testar, podem ser encontradas no link a seguir. (via omgubuntu.co.uk – “Unity Desktop Available for Fedora”)
• Publicado por Augusto Campos em
2012-07-19
Agora os usuários do Fedora também podem reclamar do Unity!!! o/
Eu usei o Ubuntu por um tempo e realmente não gostei desse Unity.
Usei o Fedora por um bom tempo… e o Fedora 17 tem um bug bem chato: o visualizador de documentos chamado EVINCE consome uma memória absurda e causa super aquecimento nos equipamentos. Removi ele e instalei o da ADOBE. Pensei que estava livre… do nada outros programas/processos vistos no Monitor do Sistema também causavam o mesmo problema, ou seja, consumo absurdo de memória e consequentemente aumento da temperatura… o cooler trabalhava feito um louco. Bastava então terminar o processo no Monitor do Sistema que a temperatura despencava. Ja com a família Ubuntu e Mint tudo corre sem problemas. Respeito o Fedora, mas sua equipe precisa lançar pacotes mais estáveis em vez de os mais modernos e recentes. Interessante que o mesmo problema acontece com o MAGÉIA II.
Pô!
Mas eu mudei do Ubuntu para o Fedora pra me livrar do Unity!!!
Será que o pessoal implementou um lançador de aplicativos “clássico” ao portar o Unity para o Fedora? Seria interessante se fizessem isso, pois a falta deste tipo de lançador no Unity do Ubuntu é algo muito chato (para mim, é claro).
Utilizei nos últimos dias o Ubuntu 12.04 num notebook da HP com problema de superaquecimento. A combinação Unity + Compiz era tão prejudicial ao computador que ele desligava com menos de uma hora de uso.
Passei a utilizar o Unity 2D e nunca mais tive problemas. É tão prático quanto o Unity e bem mais leve. Pena que a Canonical não desenvolverá novas versões da interface 2D :’(
Tércio Martins:seria interessante o amigo experimentar o Mint 13 com a interface MATE. Não botava muita fé nesta interface mas depois de baixar a .iso e atualizar o sistema ela consome bem menos memória/precessamento e não causa aquecimento. Já tive decepcções com o Mint mas este Mint com MATE realmente é coisa de primeira. Vale a pena conferir!
O mint com o mate é show de bola, antes, utilizei ubuntu por anos, até o vista do linux aparecer (unity)!!! Não tenho dinheiro para super computador e meu notenook é um dell 1525(5 anos de uso Core2duo). Comperi porque rodava o ubuntu redondinho.
Agora só uso o mint (com mate, base debian), já vem com tudo que preciso out of the box! Só utilizo um editor de texto qualquer para programar, fora alguns navegadores e o gimp não preciso de frescuras como o unity para me atrasar a vida !!!
Boa sorte a todos…
Eu não entendo o preconceito com Unity, estou mais inclinado a achar que é apenas um mero conservadorismo de certos usuários.
Hoje eu digo que só uso uma distro se ela tiver o Unity ou o GNOME 2.30 disponíveis, KDE/XFCE/LXDE/GNOME Shell nem pensar.
Boas notícias para mim então, já posso testar o Fedora.
Em relação à interfaces gráficas não vejo grande importância. Depois de usar algum tempo você acaba se acostumando e conseguindo usar sem problemas.
E, é claro que (apesar de dar trabalho) sempre existe a opção de você trocar a sua interface gráfica.
Atualmente uso o ubuntu 12.04 nos meus computadores mais novos e em um note antigo (celeron 600 MHz – 512MB RAM) utilizo o lubuntu 12.04 que é bem mais leve.
Não é preconceito. O Unity realmente tem falhas, e falhas que outros não tinham, causando uma sensação de piora ao mudar para ele. Exatamente o que cada um mais odeia pode variar.
Eu odeio:
- Menu global que se esconde sozinho (difícil explorar as funcionalidades de um programa desconhecido, mais “viagens do mouse”, etc.)
- Botão fechar global para janelas maximizadas (quase já fechei o programa errado porque a janela da frente não tinha foco)
- Não tem nenhum menu de contexto (com o botão direito do mouse) no menu principal (acho que é dash o nome… você clica com o botão direito e ele abre o programa! Que raiva!) -> Não dá pra personalizar NADA nele, nem editar os lançadores, tudo tem que ir para a barra vertical de atalhos; falta um menu clássico de programas.
- A falta de possibilidades de personalização em geral.
Tem gente que odeia:
- A barra vertical fixa à esquerda (eu acho uma ótima posição para ela)
- O sumiço que deram nos protetores de tela
- Outras configurações faltantes ou impraticáveis (menu global com o foco seguindo o mouse? Não dá!)
- As barras de rolagem que se auto-ocultam (eu não gosto muito também… principalmente quando quero redimensionar uma janela e aparece a barrinha por cima)
esse negócio do unity pra mim é querer imitar a MS. Forçar uma interface “goela abaixo” do usuário… mesmo instalando o gnome não é a mesma coisa… me da uma raiva imensa ver aquele relógio bem no meio da barra…
@ikk
Eu entendo, muitas das suas reclamações já foram reclamações minhas, usei um pouco e realmente muitas das coisas que você disse me desagradaram e acabei fazendo modificações para acabar com o menu global, com as barras de rolagem, com a mania do Unity não minimizar a janela quando clicamos no ícone do launcher etc. Mas, com o tempo fui percebendo que muitas dessas modificações fizeram foi atrapalhar minha vida e acabei voltando atrás em muitas delas, só fiquei mesmo foi sem as overlay scrollbars, mas não por causa que me irritava, mas por causa da falta de consistência com a alguns programas.
Uma coisa eu não entendo, você realmente sente tanta falta assim de menus?! Eu realmente não sinto nenhuma falta e considero hoje eles uma praga, você trabalha muito para conseguir abrir algum programa, e quando quer “resolver” esse problema, enche seu menu de ícones. Sinceramente, não sinto sequer nenhuma falta disso, se eu quiser editar menus eu uso o alacarte e problema resolvido.
Ah, e o Unity realmente é uma merdа para personalização, mas o foco deles teria que ser primeiro estabilizar o Shell e depois pensar nisso, não?
Eu detestei o Unity e o Gnome 3 e hoje sou feliz usuário do Xfce. Mas respeito quem gostou do Unity ou outro ambiente, este é o ponto bom do SL, cada um escolhe o que mais lhe apraz. Claro que, se precisar, a gente se vira com qualquer ambiente desktop ou não desktop.
@nyappy:
Se sinto falta do menu principal? Não é nem pela navegação nele (porque realmente menus em cascata são ruins de navegar), mas é bom pra ter uma visão geral de tudo e para ter um lugar secundário para colocar atalhos favoritos (sem ser na barra). Claro que aqui estou comparando várias coisas, porque tem coisas que eu gosto mais no estilo Xfce, ou mais no estilo KDE ou Gnome 2, ou Unity mesmo.
Bom, a falta de personalização pelo menos me ensinou a editar arquivos .desktop, hahaha.
O mais estranho foi perceber que o Xfce, que eu sempre ouvia falar que era um dos desktops leves e pensava que devia ser meio incompleto, me surpreendeu e tem muito mais configurações do que o Unity.
Isso de personalizar e depois ver que só atrapalha também aconteceu comigo, e de certa forma com o próprio Linus e o Gnome 3. A maioria das personalizações não é nativa e precisa da instalação de programas adicionais, que às vezes não são atualizados, não são bem integrados ou dão problema mesmo. Engraçado que o Unity se separou do Gnome 3 mas no fim os dois seguiram a mesma filosofia de mudar e simplificar tudo, tirando um monte de opções que as pessoas usavam. Pelo menos o Unity manteve os clássicos botões de minimizar e maximizar… Não consigo decidir qual foi a mudança mais disruptiva…
Fedora + Unity= Fedority, hehehe.
Sou usuário do 12.04 com Unity.
O Unity é bom e ponto.
Mas prefiro o XFCE, fazer o que…
Pode falar que parece o Windows, que é polúido e pesado, mas eu não largo o KDE4 por nenhuma outra novidade do Gnome e seus derivados.
Preparem-se para o GNOME 3.6 então. Mudanças ainda mais radicais, incluindo no Nautilus. Quem não gosta hoje, odiará a nova versão.
No entanto, eu amo o novo design e conceito que o GNOME está seguindo.
http://blogs.gnome.org/mclasen/2012/07/16/gnome-3-5-4-sightings/
Tô contigo Lucas! =)
Sempre fui fã do KDE, desde o Kurumin. Ficava maravilhado com os recursos do ambiente que vinha por padrão (klipper, kate, konqueror, kppp).
No começo da versão 4 (até 4.2), acabei dando um tempo por causa da instabilidade, e fui pro gnome. Apesar de sentir falta dos recursos inexistentes ou com mais passos, quebrou um bom galho na época.
Assim que o KDE ficou mais estável, até hoje, levo o ambiente para onde eu puder instalar. Usei por pouco tempo o Unity, e até gostei. Usei um pouco também o Gnome Shell. Mas nenhum me “encheu os olhos” de forma a largar o KDE.
@Sabrina, migrou a toa… Era só instalar a interface gráfica de sua preferência (gnome, kde, xfce, etc… A lista é longa), reiniciar o X e pronto!
@Nyappy!, o ranço contra o Unity é 30% implicância e 70% de preguiça.
“Forçar uma interface “goela abaixo” do usuário”
@Mario, as distros Linux te dão direito de escolha em relação a tudo, incluindo a UI que vc quer usar. Essa é uma das vantagens mais úteis desse sistema. Se não gosta de uma, simplesmente troca pela sua preferida e pronto, cara. LNA (Linux is Not Apple).
Esse negócio do Unity ser polêmica já deu. Ele é apenas mais uma interface gráfica disponível para o sistema que eu uso e aplaudiria a sua existência ainda que não a usasse. Aliás, aplaudiria mesmo que não gostasse dela.
Mário, relógio no meio da barra é coisa do Gnome e não do Ubuntu
Poxa, o Gnome está ficando cada vez melhor.
O problema do Unity são alguns erros de conceito, como ambiguidade do comportamento da barra de menus. Se a ideia era copiar (a Apple) que copie direito, e não faça essa lambança. Outro problema é o dock (ops, laucher) fixo na esquerda. Eu não gosto disso. e não tem como mudar. O problema mesmo é não ter como mudar, porque gosto é gosto.
O Gnome 3 eu achei mais interessante, confesso. Gostei muito. Mas também o Gnome 3 tem o problema de ocultação de informações, quando a barra de menus fica escondida.
O Unity é, na minha visão, uma simplificação do shell do Gnome3.
Mas se tem uma coisa que me incomoda muito no Gnome 3 (e por tabela também o Unity) é a Applenização da interface. Está bonito, agradável mas está muito Apple. Está Apple no uso do Dock (ops de novo, laucher), está Apple no grafismo dos checkbox, está apple no comportamento de janelas, está Apple no grafismo de popups, está Apple nas barras de rolagem. Enfim, está muito Applenizada essas interfaces. Eu acho que nesse esforço imenso que estão fazendo, não precisavam ser tão Applenizados.
Gostei do verbo novo:
Eu applenizo
Tu applenizas
Ele appleniza
Nós applenizamos
Vós applenizais
Eles applenizam
:-P
heheheheeh
É o que dizem, né, o idioma é uma entidade viva!
Demorei um bom tempo tentando entender o que eh aplenizar. Rsrs. Mas eh impossível criar um ambiente de trabalho diferente, só se quebrassem ainda mais os paradigmas. Tipo um ambiente sem barra nenhuma, nem de título, sem ícones e botões. Ops, acho que tô falando do terminal. Rsrs
Credo…. já mudei do ubuntu para o opensuse…um dos grandes motivos disso foi para fugir no Unity…agora querem rodar ele até no fedora…que estava pensando em experimentar…….A canonical está dando um passo para traz tentando popularizar esse Unity…Porque tanta insistencia em cima disso….será que não estão vendo o mar de reclamações…. será teimosia? Eles que sabem…o produto é deles…. eu já caí fora
O Unity está sofrendo o mesmo problema de Jesus, os que querem crucifica-lo fazem mais barulho…
Acredito que a Canonical não é uma empresa boba, se a popularidade do Unity fosse tão baixa assim com certeza eles já teriam desistido da interface. Sinceramente acredito que o Unity tem muito mais usuários satisfeitos do que insatisfeitos. Eu só não uso Unity porque gosto mais do XFCE, se um dia o XFCE ficar ruim migro pro Unity sem pensar duas vezes.
O Unity eh uma especie de praga.
A pessoa sai correndo do Unity no Ubuntu e a “coisa” sai correndo atras da pessoa???
Xô, coisa esquisita… Vai procurar quem gosta de você!
Olha, eu acho que o Gnome3 ta beeeem da hora. Bem bonitão…
Assim com o Unity, não gostei de início, mas depois que acostuma fica tranquilo. Instalei Gnome3 e estou com os dois no Ubuntu 12.04.
Particularmente, o que não curto no Unity é que existe um “delayzinho” para aparecer as coisas (mais ou menos o que acontece(ia) com o IE quando a MS lançou a versão 7.0. Ele era “leve”, mas para abrir uma aba demorava um ‘segundinho’ e isso deixava a bagaça toda tosca).
Quanto ao Gnome3, achei bem coisa de “tablet” no início (e tb nao curti a ‘minimalização’… não ter o botão de desligar por exemplo [sem segurar o alt] achei algo nada a ver, mas depois concordei)…
Outro exemplo: quando o firefox mudou a barra de endereços (deixando cada endereço com duas linhas = [endereco|nome_do_site] também nao curti de cara, mas depois dá uma grande ajuda isso…
Enfim, acho que é questao de acostumar.
Para os puristas de plantão: tem um post recente no blog World of Gnome que mostra como executar o Unity 2D junto com o Gnome Shell. Só assim para se ter o melhor dos dois mundos =D
Unity e JC no mesmo comentário. Valeu por fazer o comentário mais esquisito dos últimos tempos
Na boa, eu defendia o Ubuntu…. Mas CARA, como está ruim a distro. Nao o Unity, que achei até ok, não pego no pé da esquisitisse, mas o sistema todo está bem inferior.
Apesar de não gostar do Fedora (a boa e velha fedorenta), acho que ele não merecia isso.
Hehehe o comentário mais esquisito dos ultimos tempos, gostei :D
Mas devo concordar que o Ubuntu 12.04 é o pior que eu já usei. E olha que sou ubuntero desde o 9.04
O KDE 4 ainda é o ambiente gráfico mais completo, mais bonito (considerando que em troca da beleza não se perde funcionalidades) e mais personalizável. Lamento por quem usa a desculpa que o KDE é pesado demais para não usá-lo. Qualquer máquina minimamente atualizada em termos de hardware e com hardware de qualidade roda muito bem o KDE 4. Eu rodo plenamente até em netbook com processador Atom.
O KDE 4 é também menos dependente do linux e por isso podemos rodá-lo bem também em BSDs e outros unix.