Ubuntu: em entrevista, Shuttleworth fala sobre patentes, espaço e a Canonical
Este artigo do TechCrunch narra uma entrevista com Mark Shuttleworth, fundador do Ubuntu, tratando de uma série de temas que interessam aos entusiastas da distribuição.
O artigo abre com uma breve apresentação do histórico do Ubuntu e seus diferenciais, trata dos mercados em que a Canonical está envolvida no momento (com destaque para a queda de braço com a Red Hat no mercado “da nuvem”), da discussão que o entrevistador teve com Shuttleworth sobre a sensação de que alguns projetos da Canonical são “Ubuntu-only”, ou seja, não podem ser aproveitados em outras distribuições, da participação comunitária, e das críticas de Shuttleworth aos prejuízos que as patentes de software causam à inovação (e o que ele acha que poderia ser feito para adequar o sistema de patentes à sua finalidade original). (via techcrunch.com – “Mark Shuttleworth is Passionate About Canonical, Patents, and Space | TechCrunch”)
Quanto aos investimentos da Canonical, minha opiniao:
– kernel -> ele investe se quizer
– cloud -> nao gosto da ideia (sou workstation user), mas se da grana …
Agora como usuario debian GNU/Linux de muitos anos tenho a clara nocao de que apesar deles terem uma distro que eh 75% feita de packs debian sem modificacao, a impressao clara eh de que o que eles fazem nos 25% de trabalho deles, eles fazem mirando a total e irrestrita incompatibilidade com todo o universo!
Considero Debian GNU/Linux uma metadistribuição, pois ela não tem foco definido mas oferece um suporte amplo de hardware que permite criar, a partir dela, distribuções com foco específico.
Já fui usuário das distribuições Conectiva, Xubuntu, Ubuntu e agora Mint, com passagens rápidas por Kurumin e Dreamlinux. Considero o Ubuntu uma coleção de distribuições com focos bem específicos, sendo K/X/Ubuntu voltadas para serem páticas de serem usadas por usuários não técnicos.
Como o Ubuntu em particular partiu para uma nova proposta de interface, resolvi migrar para Mint. Mesmo assim, considero muito importante o papel da família de distribuições Ubuntu na *facilitação do uso*. A regularidade de lançamentos e a oferta de versões com manutenção extendida contam como pontos positivos para ela.
Se a empresa Mandriva tivesse focado em acordos com empresas de equipamentos e investisse mais em divulgação, poderia ter atingido a mesma popularidade do Ubuntu.
Shuttleworth = Novo Icaza – Microsoft
Quando Miguel de Icaza não tinha virado um Douchebag com o seu Mono e seu amor exarcebado pela Microsoft, ele era um cara inteligente que criou o GNOME (sim, é uma sigla e o GN representa GNU), um ótimo ambiente gráfico.
Então se você queria ofende com essa comparação, peço que pelo menos procure ENTENDER do que você tenta “defender”.
Damn kids.