Tablets, Unity, usuários avançados e mais: Mark Shuttleworth responde as perguntas dos usuários
Há algumas semanas o Slashdot convidou seus usuários para que enviassem e escolhessem perguntas para uma entrevista com Mark Shuttleworth, o fundador do Ubuntu, e agora foram publicadas suas respostas.
Entre os temas abordados estão os tablets com Ubuntu (previsão: saberemos mais a respeito em 2014), interfaces de toque X Unity, certificação Oracle para servidores Ubuntu (informações interessantes aqui), se ele cansa da quantidade de bate-bocas ao redor, e mais.
Entre tudo o que foi dito, o que mais me chamou a atenção foi a resposta à pergunta sobre se o Ubuntu estaria perdendo seu apelo junto aos usuários mais técnicos com suas decisões recentes. A resposta começa mencionando o risco de estagnação se não se perseguir o futuro, e nisso é necessário aceitar que nem todos concordarão com a sua visão. Em seguida ele menciona que o número de usuários (sem menção aos “mais técnicos”) parece estar aumentando, e apresenta outros indicadores de sucesso, como a relação com fabricantes de hardware e desenvolvedores de jogos. (via news.slashdot.org – “Mark Shuttleworth Answers Your Questions – Slashdot”)
Apesar desta mancada de n avisar do “spyware” na instalação, tornando o processo mais transparente, devemos prestar muita atenção no q o MS tem a dizer.
O dash será um local centralizado onde se fará muitas coisas. N duvido q até substitua o gerenciador de arquivos.
O unity é desenvolvido para quebrar o paradigma do desktop como o conhecemos.
Deixemos o tempo correr e vejamos o que o futuro nos reserva.
O caminho do ubuntu parece ser acertado mesmo, uma vez que hoje se discute o que se quer e como ser na unity e nao se o ubuntu estah copiando outras intrfaces graficas de sistemas operacionais (workspace shells) proprietarios.
Sempre vi o enlightenment como uma interface extremamente autentica e autoral, e parece que o gnome 3 e o unity conseguiram isso com essa nova forma de interacao, o que se reflete em discutir unity pelo unity e nao com o que veido da workspace da fabricante A, B ou C.
Ainda prefiro enlightenment, mas eh muito positivo para o projeto gnome e para a canonical e seu unity que este caminho inovador seja o escolhido, pois ele gera uma estrategia de marketing muito melhor do que ficar lembrando o concorrente.
Qual vai ser o padrão para desenvolvimento de apps para tablet linux?
O Ubuntu é apenas um Debian for dummies.
Quem tem um pouco mais de experiência com linux e/ou dá mais valor à filosofia do software livre parte logo para o debian ou outras distribuições de uso geral populares e com mais flexibilidade.
A forçação de barra em coma do unity e da falta de configurabilidade (sem usar linha de comando ou programas de terceiros) proposital (para imitar o estilo Mac de ser) da interface e do ubuntu em geral fazem com que usuários mais experientes partam para distribuições mais amigáveis a usuários avançados ou intermediários.
A melhor parte da entrevista: indagado sobre as críticas e reclamações dos descontentes e sobre as confusões decorrentes, Mark Shuttleworth foi direto: “opinions are like assholes – everybody’s got one”.
Aos poucos o Ubuntu está formando um estilo próprio que até lembra o da apple, apesar de ser bem diferente.
O que é bem diferente das outras distros que desde de sempre tentam ter a iterface parecida com a do windows o que acho horrivel e pouco criativo. Principalmente as distros que usam KDE quem tem um interface altamente configuravel e confusa.
@linuxer
O Ubuntu é apenas um Debian for dummies.
Não, não é. Sua colocação é preconceituosa. O Ubuntu disponibiliza tudo o que um administrador avançado de Unix precisa através de uma interface produtiva e agradável. No trabalho, vejo os mais avançados escolhendo Ubuntu ao invés de RedHat, e se você procurar ver os tutoriais mais avançados de apache, git, python, programação e demais no youtube, verá que os apresentadores quase sempre utilizam Ubuntu. Não existe motivo pra achar que por ter a missão de ser fácil de usar, ele será “capado” em recursos — e limitações da configurabilidade da interface não são o mesmo que limitações do sistema operacional.
O ubuntu faz tudo que o debian e as outras distros fazem só que melhor e mais amigavel.