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Sucessor do Classmate PC: Intel anuncia Studybook, novo tablet para estudantes

Assim como no caso do seu bem-sucedido Classmate PC, quando se trata do mercado educacional a Intel não se contenta em fazer os componentes internos, e se encarrega de providenciar projetos de referência do computador completo, para adoção pela indústria.

Segundo a matéria da TechWorld, a Intel está no estágio de conversar com possíveis fabricantes interessados em produzir o novo modelo, baseado no Atom e compatível com Android e com Windows.

Via info.abril.com.br:

A Intel anunciou o Studybook, primeiro tablet da empresa que segue a linha de produtos para a sala de aula. O tablet tem especificações modestas: tela de 7 polegadas com resolução 1024 x 600 pixels, processador Atom e pode rodar tanto Android quanto Windows 7.

Por conta do seu público alvo (estudantes das mais diversas idades) o tablet vem preparado para aguentar o tranco. Ele é feito de plástico, pesa 525 gramas e pode resistir a quedas de até 70 centímetros – além de ter borracha nas suas extremidades e ao redor das entradas para evitar entrada de poeira e outros elementos.

O Studybook tem entrada USB, HDMI, para fone de ouvido e também espaço para cartões microSD e SIM. Ele vem com apenas 1GB de RAM e pode contar com 4 a 32 gigas de memória interna. Ou um disco SSD de 128GB.


• Publicado por Augusto Campos em 2012-04-12

Comentários dos leitores

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    E mais uma vez o GNU/Linux fica de fora. Acho isso bastante preocupante, pois nos dispositivos pós-PC estamos caminhando para um mundo fechado, total (Windows, iOS) ou parcialmente (Android). E com o agravante de que nesses dispositivos não existe a liberdade de trocar de sistema, como nos PCs tradicionais.

    Ironmaniaco (usuário não registrado) em 12/04/2012 às 11:15 am

    @boi

    Não me incomoda nem um pouco. No dia em que começarem a colocar Android em Servers e Network Assets, ai sim eu saio deste planeta :)

    Percebi uma situação aqui que preciso compartilhar com vocês: um mesmo usuário está tentando, repetidamente, comentar com ofensas, palavrões (que ele procura disfarçar) e expressões de mau gosto, e felizmente está sendo barrado pelo filtro, contra o qual ele também reclama. Caro usuário: comente com civilidade e dentro do assunto em discussão, e a sua situação certamente começará a mudar!

    tobias (usuário não registrado) em 12/04/2012 às 12:12 pm

    E as corporações cada vez mais tentando enfiar gadgets goela abaixo dos educadores e educandos, triste isso. Eu amo meus gadgetrs tanto quanto qualquer outro geek, mas isso não quer dizer que eles sejam adequados a todas as situações.
    A não ser que se esteja ensinando computação um tablet desses é na melhor das hipóteses inútil, não faz nada que papel e caneta não faça, e na pior uma distração atrapalhando o processo.
    Nos cursos de alunos mais avançados (segundo grau e universidades) computadores podem ser úteis se bem utilizados e com parcimônia, nas séries iniciais, que parece ser o foco desse dispositivo, devem ser evitados a todo custo.

    HeDC (usuário não registrado) em 12/04/2012 às 1:00 pm

    Mais uma da série corrupção digital, em vez de educação, com o Janelas Inseguras.
    Fora os “usos” citados como mero “anotador simples, visualizador de fotos, navegador de redes sociais e etc” num aparelhinho que poderia ser bem melhor utilizado (não só SL/CA como também o hardware totalmente abertos).

    Tiago (usuário não registrado) em 12/04/2012 às 2:53 pm

    Eu acho o seguinte: o Android está pronto e o Windows está pronto. O Linux não.
    Quando eu falo em estar pronto, eu me refiro ao ambiente de usuário: interface coesa e única, garatia que os software rodarão sem a necessidade de mágica, e unidade.

    Hoje, devido a falta de padronização (ou má vontade de padronizar), o linux é muito complicado para ser adotado em produto realmente de massas. Tem muita coisa para melhorar. Agora, para que a Intel vai reinventar a roda o o Ambiente do Android e do Windows está pronto para o uso?

    Porfírio (usuário não registrado) em 12/04/2012 às 3:57 pm

    Em primeiro lugar, o hardware é inocente, cavalheiros. Vc. pode usar tanto Win quanto Android nele. Eu fico com o Android. Quando tiver GNU-Linux pra ele (geralmente a vez de trabalhar é de quem reclama), vai ser possível usar ele tb.

    Segundo: puxa, que legal um tablet educacional, já não era sem tempo ter mais um bom equipamento nesse nicho.

    @tobias, um tablet assim pode substituir todo o material didático utilizado e ainda possibilitar leitura multimídia e didática interativa. Eu acho muita vantagem sim.

    Desde que tenho tablet e smartphone eu conto nos dedos as vezes em que uso um lápis ou caneta durante a semana. O que eu anoto não se perde por aí, vai direto pra nuvem do Catch, Evernote, etc. Não esqueço mais os detalhes de nada, não perco nada, não carrego mais mochila pesada. Todos os “buracos negros” na matéria que o professor não tem tempo de explicar estão acessíveis pra mim na hora. Minha experiência na faculdade ganhou uma nova cara.

    Porfírio (usuário não registrado) em 13/04/2012 às 6:53 pm

    @boi, o Android não é “parcialmente” fechado. É um sistema aberto que não se furta a rodar software proprietário.

    Isso o meu Ubuntu também é. Nem tudo que eu uso é livre. Não vou me jogar das colinas por causa disso.

    Porfírio, já ficou bastante claro em discussões anteriores que o Android tem componentes fechados. Além de uma parte do código que o Google às vezes abre, às vezes fecha, dependendo da conveniência do momento. E tem ainda uma parte realmente aberta, basicamente o kernel, um fork do Linux. Ou seja, parcialmente fechado. Ou parcialmente aberto, como preferir. De qualquer forma, bastante diferente do Ubuntu e de qualquer outra distro GNU/Linux.

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