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Software Público: Governo federal licita empresas para manutenir Cacic, Oasis e Lightbase

Cacic é um sistema de gerência de configuração de parque computacional, Oasis é um sistema de gerenciamento de contratos, e o Lightbase é um banco de dados textual multimídia.

Via computerworld.uol.com.br:

O governo federal assinou, por meio da Procuradoria-Geral da Fazenda (PGFN), o seu primeiro contrato de prestação de serviços de Tecnologia da Informação (TI) baseado em programas públicos. As duas empresas vencedoras do certame vão desempenhar funções nas áreas de instalação, suporte, consultoria, garantia de funcionamento e desenvolvimento de três soluções do Portal do Software Público Brasileiro (SPB): Cacic, Oasis e Lightbase.
 
De acordo com o coordenador do SPB, Cesar Brod, a administração pública federal busca realizar uma contratação exclusiva de uma solução pública desde o lançamento do portal, realizado em 2007. Para Brod, a licitação feita pela PGFN tornou-se um marco por ser a primeira experiência de um órgão público federal. “Estados, municípios e empresas já haviam realizado contratações e faltava, ainda, uma aquisição do governo federal”, explica.
 
O contrato foi assinado com duas empresas: a Lightbase Serviços e Consultoria – primeira empresa a oferecer uma solução livre no SPB – e a Linuxlab Soluções e Sistemas, que é uma prestadora de serviços para aplicativos do ambiente virtual. 


• Publicado por Augusto Campos em 2012-02-08

Comentários dos leitores

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    Treco (usuário não registrado) em 8/02/2012 às 2:32 pm

    Só espero que o CACIC comece a prestar agora, porque ate o desenvolvedor da criança não tem tempo para dá manutenção.

    Jack (usuário não registrado) em 8/02/2012 às 2:44 pm

    Manutenir = manter?

    Junior (usuário não registrado) em 8/02/2012 às 3:08 pm

    Licitação e Software livre não combina. As empresas só fazem coisas porcas.
    O governo deveria ter uma estatal, que de preferencia desenvolvesse e desse suporte aos OpenSources federais, em vez de ficar fatiando investimentos para cada universidade federal fazer sua “distribuição linux”

    Estrondejar (usuário não registrado) em 8/02/2012 às 3:16 pm

    O que é manutenir?

    Gerson (usuário não registrado) em 8/02/2012 às 3:29 pm

    sobre manutenir –> http://www.dicionarioinformal.com.br/manutenir/

    Brivaldo Jr (usuário não registrado) em 8/02/2012 às 3:49 pm

    @Junior,

    Desde quando as UFs ficam criando distribuições Linux a torto a direito? Até onde sei a maioria usa os melhores players de SL nos seus servidores (Debian, Ubuntu, CentOS, FreeBSD), conheço um ou outro projeto acadêmico de pesquisa Unix-Like.. mas nunca ouvi falar de distros próprias nas federais.

    linuxer (usuário não registrado) em 8/02/2012 às 3:56 pm

    Não sei porque o governo insiste no Cacic quando há outras soluções livres equivalentes e mais flexíveis como o ocsinventory-ng.

    Software livre não tem porque ser restrito a um país. Cooperação no desenvolvimento é o lema e os gringos estão anos à frente neste sentido.

    Junior (usuário não registrado) em 8/02/2012 às 4:00 pm

    @Brivaldo Jr.
    Me expressei mal. Apesar da UFPR desenvolver uma (LinuxEducacional) não são muitas UFs que desenvolvem, mas tem muitas **Faculdades** que desenvolvem a torto e a direito, vira e mexe vejo por ai alguma “distro nova-revolucionaria-que-tem-tudo-que-as-outras-nao-tinham”…

    John Doe (usuário não registrado) em 8/02/2012 às 5:25 pm

    Fin, fon, fun… Sinto cheiro de safadeza no ar!

    Spif (usuário não registrado) em 9/02/2012 às 11:07 am

    Eu acho que essa é a hora que devemos parar, respirar e ver bem certinho o que está acontecendo.

    Se o software é livre, porque não se criou uma comunidade ao redor dele? Vale a pena?

    Spif (usuário não registrado) em 9/02/2012 às 11:09 am

    Pra que pagar desenvolvedores, se o governo federal tem desenvolvedores? Se o programa fosse realmente um sucesso, já não teria gerado uma comunidade em volta dele?

    @Spif, em muitas ocasiões sai muito mais barato terceirizar do que usar recursos próprios. Se isso vale pra empresas, por que não pro governo?

    Spif (usuário não registrado) em 10/02/2012 às 11:20 am

    Por que o Governo não devia ficar investindo em fazer trabalho alheio.

    Não é papel do Governo criar e manter um sistema de controle de itens de configuração. Claro, ele pode fazer internamente e distribuir.

    Mas as coisas mudam de figura quando eles começam a pagar para manter um software que não consegue aglutinar uma comunidade ao seu redor. É software livre atificial?

    Qual é a vantagem desse software livre artificial? Nenhuma. Ninguém investe na ferramenta, só o governo. Ninguém usa a ferramenta, só o governo. Daí a ferramenta fica desatualizada, insegura e atrás das outras ferramentas do mercado.

    Quem ganha com isso? Não é o governo, com uma ferramenta ruim, nem os usuários da comunidade, que irão mudar pra algo melhor. Quem ganha? Oras, quem recebeu pra programar a ferramenta.

    @Spif, discordo. Toda empresa grande tem seus próprios softwares em algum setor pra atender uma tarefa específica, por que só o governo não pode ter?

    E disponibilizar o código fonte não é só pra ter ‘comunidades aglutinadas’, mas é transparência também, coisa que o governo brasileiro ainda carece muito em vários setores. Se pelo menos o software nós conseguimos ver o que o governo usa e trabalha, é melhor do que nada. Criticar o que está errado não é desculpa pra ignorar o que está certo.

    Mullet (usuário não registrado) em 12/02/2012 às 1:23 pm

    Amigos,

    Achei um baita avanço essa contratação. Não sei como alguns não estão enxergando isso.

    O que acontece hoje na Administração Pública?

    Cada órgão paga pelo desenvolvimento de uma solução que faz a mesma coisa que a outra contratada pelo outro órgão, sendo que esses recursos, independente do órgão, vem do mesmo lugar! É nosso dinheiro!

    Agora imaginem se essas contratações aumentem… Que baita economia! Além de estar indo a favor do princípio da economicidade, tem a questão da eficiência. Se os órgãos concentram em uma mesma solução os investimentos de melhorias, certamente esssa será uma solução muito melhor que qualquer outra desenvolvida e mantida por apenas 1 órgão.

    Isso falando de dinheiro..

    Agora pensem na questão do conhecimento livre, oportunidades de emprego, … Pequenos municípios que não tem condições alguma de pagar pelo desenvolvimento de uma boa solução de TI podem pegar essa solução e usá-la! Pequenas empresas e pessoas físicas desses município podem ser contratadas para manter, customizar e melhorar tais softwares… É geração de oportunidades, compartilhamento de conhecimento!

    Se essa roda girar, teremos municípios com mais arrecadação, melhor atendimento ao cidadão nas diversas áreas, isto é, saúde, educação, etc.

    Só é ruim para aquelas empresas que hoje lucram milhões e milhões vendendo a mesma solução para diversos órgãos. Ruim para os grandes que verão surgirem diversas pequenas empresas que terão mais facilidade de concorrer e vencer as licitações.

    Grande abraço a todos.

    Marcos (usuário não registrado) em 12/02/2012 às 10:50 pm

    @Mullet, a ideia é essa mesmo. Trabalho em um hospital público e temos um ótimo sistema de gestão de hospitais, assim como vários hospitais públicos.

    Agora o governo juntou os esforços e desenvolveu um único software pra funcionar nos 45 hospitais-escola do país. A economia além de ser grande, padronizou a gestão, o que no médio a longo prazo vai melhorar a saúde pública.

    Aliás, muita coisa vem melhorando, mas como a maioria dos hospitais está muito precária, vai demorar bastante tempo pras pessoas perceberem.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 13/02/2012 às 12:47 am

    Marcos

    “Agora o governo juntou os esforços e desenvolveu um único software pra funcionar nos 45 hospitais-escola do país. A economia além de ser grande, padronizou a gestão, o que no médio a longo prazo vai melhorar a saúde pública.”

    Ano retrasado o Governo do estado aqui do RS sugeriu fazer a mesma coisa para CRM para prefeituras. O Governo faria um específico em Software Livre. A iniciativa privada ficaria responsável por fornecer suporte.

    As empresas se uniram, formaram uma frente de lobby, o governo cedeu. Eles continuam com a boquinha vendendo licenças e todos pagam.

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