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Sabayon: Linux no Ultrabook Acer S3

Enviado por Tales A. Mendonça (talesamΘgmail·com):

“Com o intuito de obter uma máquina leve, rápida e compacta, adquiri um Ultrabook Acer S3 em meados de 2012. Esse veio com uma versão do Windows 7 que nem curiosidade tive para saber qual era, e fui logo tratando de formatar a máquina para instalar uma distribuição Linux.

Geralmente máquinas novas, com novas tecnologias e novos hardwares, não possuem um amplo suporte a todos os recursos em Linux. Com isso, fico na espera de melhorias, tanto no Kernel como nas distribuições Linux. Esperando por melhorias no suporte aos dispositivos que o Ultrabook dispõe, e assim possa usufruir de todos os recursos de maneira para que foram disponibilizados para a máquina.

Eu já estava com uma ideia de adquirir uma nova máquina e quando a vi no site do Ubuntu – como imagem propaganda para anunciar a versão 12.04 LTS – , logo pensei: deve ao menos funcionar todos os recursos. Engano meu, tive diversos problemas até que cheguei a quebrar o Ubuntu de tantas gambiarras que foram feitas, algo que acabei desistindo e parti para o Fedora 17, esse que sempre trás novidades, mas não foi o que eu gostaria em alguns aspectos, ficou quase equiparado com o Ubuntu. Como já havia utilizado o Sabayon há algum tempo, e fui utilizador do Gentoo por mais de 5 anos, resolvi, então, testar o Sabayon para ver no que dava. Posso dizer que foram e está sendo muitas alegrias em diversos aspectos. Encontrei algumas barreiras que foram sanadas sem muita dificuldade, mas que hoje, para quem quiser instalar, não irá as encontrar. Até o momento estou com apenas um bug e que não é referente ao Sabayon, mas ao Gnome-shell, e está inclusive em outras distribuições, que relataram tal problema. Nesse bug se você desplugar o cabo de energia e plugá-lo novamente, ele não atualiza a porcentagem de energia, ou seja, o marcador do Gnome-shell não está servindo para muita coisa, com isso eu preciso acessar as configurações de energia para ver como está o nível da bateria, mas é um problema quase irrelevante se comparado a tudo que a distro oferece de benefícios.

Continue lendo… [talesam.org/…]” [referência: talesam.org]


• Publicado por Augusto Campos em 2012-08-02

Comentários dos leitores

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    Lucas (usuário não registrado) em 2/08/2012 às 9:16 am

    Ótimo artigo, especialmente para aqueles que criticam a variedade de distribuições existente, eu sei que existem distribuições que só tem nome, mas existem aquelas que fazem a diferença.

    Ironmaniaco (usuário não registrado) em 2/08/2012 às 9:52 am

    Boa matéria.

    Só não entendi o – cita: “…máquinas novas, com novas tecnologias e novos hardwares, não possuem um amplo suporte a todos os recursos em Linux…”, sendo que esta máquina não tem nada de mais: Um HD, um SSD, i5/i3 e placa integrada da Intel, que geralmente possui suporte “de fábrica”.

    Isto foi um pouco de “sensacionalismo” no tópico suporte a hardware.

    Beto (usuário não registrado) em 2/08/2012 às 11:28 am

    “especialmente para aqueles que criticam a variedade de distribuições existente”

    Eu já acho que Linux deveria ser como Windows e Mac, um único sistema com suporte total ao hardware.

    Beto (usuário não registrado) em 2/08/2012 às 11:32 am

    @Ironmaniaco

    Não sei o tamanho da sua devoção ao Linux, mas realismo é necessário.

    O GNU/Linux não tem o mesmo suporte à todos os recursos de hardware que tem o Windows ou Mac. Fato!

    Em se tratando de gerenciamento de energia o GNU/Linux ainda peca muito, justamente por não ter os drivers adequados, mas só a engenharia reversa da comunidade.

    Carlos Felipe (usuário não registrado) em 2/08/2012 às 11:56 am

    Queria saber quais bugs são esses que o Ubuntu apresentou e que o Sabayon não apresentou.

    bruno (usuário não registrado) em 2/08/2012 às 11:59 am

    Beto, assim seria melhor ficar com windows ou osx né? a fragmentação pode ser vista como um problema mas eu vejo com bons olhos, com certeza uma governança centralizada iria deixar de fora muitos nichos, sem falar que se você prefere maneira y e fosse escolhido x teria que engolir seco.
    Agora da forma atual é bem legal, basta verificar o que ocorreu com as interfaces: o projeto Gnome resolveu tomar um rumo, muitos não gostaram e ao invés de ficarem só reclamando botaram a mão na massa, assim o Gnome continua do jeito que seus lideres querem e quem não gostou vai fazer seu fork, patch ou criar outro ambiente o que lhe for agradável. Dessa forma fica mais fácil de agradar a quase todos, porque é bem provável que haja uma distro com o ambiente que você gosta, com os softwares que lhe agradem, versão do kernel etc. Se mesmo assim nada lhe agrada tem a opção de desenvolver o que lhe satisfaça ou partir para outro sistema.

    Usei Sabayon por um bom tempo, realmente é uma grande distro, não é a mais recomendada para um iniciante mas é sensacional para os já iniciados, o gerenciador de pacotes, Entropy, é show de bola. A comunidade é bem receptiva, e a equipe de desenvolvimento é, apesar dos pucos integrantes, bastante ativa, as atualizações são bem rápidas, a distro é rolling release, o que pode prejudicar e estabilidade, nada de mais.
    É bem interessante rodar uma derivada do Gentoo sem precisar gastar o fim de semana para compilar o sistema.

    Sri_Dhryko श्रीध्र्य्को (usuário não registrado) em 2/08/2012 às 12:23 pm

    @Beto,
    você certamente nunca instalou Windows ou Mac na sua vida, sempre comprou equipamentos com OS pré-instalado. Tente instalar do zero pra ver se o Windows detecta tudo de primeira, da placa de vídeo ao wireless. Suporte total ao hardware? Falácia.

    HeDC (usuário não registrado) em 2/08/2012 às 1:40 pm

    Não se esqueça de pedir o reembolso do dinheiro do “Janelas” que é quase que “empurrado” aos usuários. Venda casada!!!!!! Já noticiado aqui umas tantas vezes.

    lklazu (usuário não registrado) em 2/08/2012 às 4:10 pm

    Ironmaniaco, é e não é. O Ubuntu 12.04 inclui o driver 2.17 pra placas intel, e muitas melhorias — que afetam o usuários da linha Sandy Bridge — foram feitas desde então (no 2.20, SNA vira padrão, no lugar do UXA). Até dá pra instalar no Ubuntu, via ppa, só que existe uma incompatibilidade entre o unity e o mesa atual, então pra manter todo o ganho, ele teria que usar outro ambiente.

    Tales A. Mendonça (usuário não registrado) em 2/08/2012 às 6:04 pm

    Como foi dito, os drivers exitem, mas não são tão bons como para a plataforma proprietária e das três distros que testei e abusei, a Sabayon se saiu melhor. O problema do Ubuntu é de manter versões congeladas. Acredito que o Ubuntu 12.10 estará com um suporte muito melhor a todo o hardware, mas é complicado ficar esperando de 6 em 6 meses ou ter que usar pacotes muito instáveis. Já no Fedora é só esperar o que virá no Fedora 18. como foi dito acima, apenar de ter hardware “conhecido” não são igual, algum modelo muda. Veja o Link no final relacionado aonde mostra várias pessoas quebrando a cabeça para fazer várias coisas funcionarem no Ubuntu. É sinal que nem tudo são flores.

    Lucas (usuário não registrado) em 2/08/2012 às 7:59 pm

    Agora, Mac com suporte total ao hardware é brincadeira, suporte total ao hardware específico deles, o Linux também suporta drives específicos, já o Windows, vc tem que correr atrás do drives, os mais novos não estão no Windows Update, as vezes a procura pode ser dolorosa e difícil para o usuário iniciante. Uma vez fiquei 4 horas da minha vida atrás de drives no Windows e alguns, o de som por exemplo, nunca consegui fazer funcionar dava até tela azul, é porque queria usar o 7 e ele tava com o XP onde os drivers funcionavam super bem. O adorado Janelas não é nada perfeito assim. Suporte total uma ova.

    Beto (usuário não registrado) em 2/08/2012 às 8:57 pm

    Suporte total não significa integrado ao sistema.

    Significa que todo fabricante tem uma versão para tal SO disponível, atualizado e da melhor qualidade.

    Quem dera tivéssemos essa opção no Linux.

    lklazu (usuário não registrado) em 2/08/2012 às 9:40 pm

    Beto, você não é coerente. Releia:

    “Suporte total não significa integrado ao sistema.”

    E me diga, se não está tomando um partido, sem levar em conta os quesitos técnicos. No Linux, se alguma coisa não funciona de forma ideal na distro x ou y, normalmente é porque a licença impede a inclusão “automágica”, ou os desenvolvedores prefiram manter uma versão anterior (por estabilidade, ou sei lá o quê). Sinceramente, não ligo de ler achismo, contanto que isso esteja claro.

    alguem (usuário não registrado) em 2/08/2012 às 11:12 pm

    Acho que o último comentário do Beto foi equivocado. Ele melhor do que eu poderia explicá-lo, mas acho que o que foi dito é que no windows, mesmo que o driver esteja escondido no mais obscuro da internet, ele é fornecido pelo desenvolvedor do hardware. A microsoft pode nunca ter ouvido falar ou estar desinteressada no produto de certa marca ou tal tipo de dispositivo. Mas o fabricante dele certamente conhece o windows(e muitas vezes apenas este) e sabe que tem que fornecer um driver apropriado ao windows para que seu dispositivo funcione. Agora no linux não temos isso. Temos muita sorte de termos drivers para diversos dispositivos que são ativados automaticamente por nossas distros. Mas tem muitos dispositivos que não contam com um driver fornecido por fabricante ou ainda por driver nenhum. A comunidade deve apelar para a engenharia reversa, estudar a arquitetura do dispositivo, descompilar e debugar o driver para outro SO, contar com documentação parca e muitos outros malabarismos.

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