Relatório da Linux Foundation diz que carreiras relacionadas ao Linux estão em alta
Via idgnow.uol.com.br:
Ao longo dos últimos anos, estudos têm indicado que reunir habilidades no sistema Linux é um item quente no mercado de TI. Mas, segundo relatório da Fundação Linux, a busca por profissionais com esse talento deverá assumir um novo nível de urgência.
Isso porque, enquanto 81% dos gerentes de RH afirmaram que a contratação de talentos em Linux é prioridade no próximo ano, 63%, de fato, dizem que vão contratar talentos com habilidades em Linux. Por outro lado, para 85% dos entrevistados encontrar profissionais especializados em Linux é um desafio.
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A solução? Quando as companhias encontram talentos focados em Linux, adotam a estratégia de pagar salários maiores e ainda oferecem um bônus para essas pessoas. Na verdade, os salários de quem tem habilidades no sistema estão crescendo duas vezes mais em comparação com os demais salários da área de TI. Em outras palavras, este é um bom momento para trabalhar com Linux, sugere a pesquisa.
E o que que o Gartner diz sobre isso? O Gartner é a bússola das companhias, e uma boa notícia sobre Linux, vindo da Linux Foundation não deixa de soar tendenciosa!
Sem falar que a Linux Foundation não está por trás da LPI?
Quem estiver com pouca má vontade vai ver que a notícia não traz nada que nem se possa suspeitar como destoando muito da realidade.
Quase tudo de tendência em TI é baseado em Linux diretamente: Web, Datacenter, Virtualização e Mobile.
Talvez os números apresentados sejam até conservadores. É sabido que muita empresa usa Linux e Software Livre e não declara, as vezes protegidos por cláusulas de Sigilo, as vezes por ideologia mesmo.
Weber Jr, isso é muito mais comum que se pensa. A Canonical (assim como outros fornecedores como a RedHat) tem grandes clientes que não pode citar por razões contratuais. Acabamos de migrar 40 mil desktops de uma grande instituição europeia, por exemplo. Entre eles estão bancos, empresas de desenvolvimento (inclusive jogos!), empresas de TI, fabricantes de computadores, etc.
A demanda por profissionais aumentou muito sim mas eu vejo uma certa polarização. Por um lado há muita procura pelo engenheiro especializado (kernel, cloud, GUI, etc) e por outro, pelo engenheiro com um pé na área de negócios. Aquele engenheiro “genérico”, que conhece um pouco de tudo mas não é especialista em nada já não tem tanta procura ou, quando tem, o salário é baixo pois tem muito nos mercado.
“nos” mercado foi de doer :)