Projeto Taung: Esforço internacional para a reconstrução facial forense sob licença livre de um fóssil de 2.5 milhões de anos
Enviado por Cicero Moraes (cogitas3dΘgmail·com):
“Taung” é um projeto colaborativo entre Arc-Team e Antrocom, uma associação de estudantes de antropologia italiana sem fins lucrativos, que trabalha no campo de herança cultura. O projeto também conta com a participação de Cícero Moraes, um expert em modelagem 3D.
Em particular, a pesquisa tridimensional foi feita através de técnicas de Structure from Motion e Image-Based Modeling (SFM / IBM), usando somente software livre e de código aberto (Python Fotogrammetry Toolbox). Para a reconstrução digital da musculatura facial foram escolhidos programas de modelagem também de código aberto como o Blender e o software brasileiro InVesalius, para a comparação com os dados DICOM de outros primatas.
Os resultados da pesquisa serão divulgados o mais breve possível, sob uma licença de código aberto e, portanto, distribuído gratuitamente.
Mais detalhes no link: [ciceromoraes.com.br/…]” [referência: ciceromoraes.com.br]
Acho muito interessante o estudo da história e a arqueologia.
Em se tratando de fóssil eu bem que gostaria de saber como podem chegar a essa idade de 2,5 milhões de anos. Outra coisa, olhando as fotos o crânio é bem pequeno, parece do tamanho do crânio de um chipanzé, quando vemos ele ao lado de um notebook.
Bom de qualquer forma é interessante a junção das duas áreas que gosto, a do software livre e da pesquisa arqueológica.
Genilson,
Há vários métodos de datação arqueológicas (ver aqui, aqui e aqui )
Parabéns Cicero Moraes,
Muito interessante esse projeto, pois mostra como o modelo de desenvolvimento colaborativo do software livre pode ser adotado por outras áreas do conhecimento, neste caso, a área de arqueologia, pois, pelo que entendi, o projeto, além de usar software livre, será construído
de forma colaborativa e ainda será disponibilizado com uma licença livre.
Macxi,
Eu li os sites que você indicou, mas acho que eu não me fiz entender na minha pergunta.
No caso do crânio em questão ele é um fóssil. Até onde eu sei o processo de fossilização é a substituição do material organico por um material inorgânico, principalmente por rochas. O osso não existe mais, até porque a idade sugerida é de milhões de anos enterrado no solo.
Acho que não teríamos como determinar a idade de algo que não existe mais.
Outro ponto é que é possível que aquilo que eles acham que é de um milhão de anos seja na verdade de uns 100 mil anos apenas, e que a “régua” do período pré-histórico esteja um tanto esticada. É suposição minha, mas ainda espero encontrar um fato concreto que me convença que estou errado.