Plataformas: para onde vai o desenvolvimento móvel
Trechos da minha coluna no blog do developerWorks:
Via ibm.com:
A pesquisa trimestral de desenvolvedores para plataformas móveis promovida pela Appcelerator/IDC acaba de publicar os seus resultados sobre o período de janeiro a março que podem oferecer uma perspectiva interessante – a ser analisada em conjunto com outras pesquisas a respeito, naturalmente – sobre as direções nas quais desenvolvedores interessados no mercado mobile estão avançando.
Entre as conclusões apontadas, o maior destaque é quanto ao crescimento do interesse no HTML5, com 79% dos desenvolvedores declarando que pretendem integrar este padrão aos apps que desenvolverão no ano corrente.
(…) A aceleração no mercado de desenvolvimento mobile fica evidente nos números: mais da metade (53,7%) dos desenvolvedors informam que estão acelerando suas estratégias na área – em 2010 eram 27,4%.
Como você pode ver no gráfico acima, que integra o relatório da pesquisa, na batalha entre as plataformas móveis nativas o pódio do interesse dos desenvolvedores continuou o mesmo do trimestre anterior: iOS, Android e Windows Phone 7, nesta ordem e bem à frente dos demais.
E um aspecto muito interessante é que uma plataforma adicional corre por fora e, se fosse comparada diretamente, já estaria à frente tanto do Windows Phone 7 quanto dos tablets Android: os aplicativos móveis baseados na plataforma web com HTML5. Mas é importante notar que este interesse não corresponde a planos de criar apps HTML5 stand-alone (meros 6%), mas sim a incluir recursos HTML5 de forma híbrida junto a apps nativos para as demais plataformas (72%).
@brlinuxblog
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Posso estar ficando daltônico, mas vi o Android (verde, ao menos pelo que eu entendo como verde) logo abaixo da dupla iOS.
No mais, pesquisa sobre interesse, todo mundo adora falar que está interessado no que está na moda. Na hora de por em prática, são outros 500.
Sim, me parece que você enxergou bem. A ordem mencionada é bem esta, e quanto aos sistemas operacionais na pesquisa as intenções de desenvolvimento que envolvem o Android estão muito confortavelmente dominando o espaço entre o iOS e o Windows Phone.
Num período que durou 1 ano e terminou há cerca de 6 meses os smartphones com Android se mantiveram quase empatados com os tablets do maior sistema concorrente em participação nesta pesquisa, agora estão um pouquinho mais espaçados (9 pontos percentuais).
O Android parece ter sofrido uma subida muito brusca em Março/2010 (Froyo?) e tido uma queda menos brusca (cujo motivo eu não sei interpretar, alguém tem alguma ideia?) em Janeiro desse ano.
Enquanto isso o iOS tem mantido uma curva quase constante. Isso não se deveria ao fato de que os desenvolvedores mais representativos já teriam uma espécie de “contrato” com a plataforma?
Uma curva que eu queria ter pra superpor a esse gráfico era a da movimentação entre desenvolvedores em outros nichos (servidores, etc), porque o senso comum é que o setor mobile está crescendo… Eu queria comparar essa impressão com fatos estatísticos. Alguém tem alguma referência?
Interessante. Android em franca queda, inclusive nos Tablets. Isso pode ser um reflexo das (faltas de) novidades em quesitos óbvios como falta de atualização.
eu ainda não afirmaria “queda”, mas uma disputa entre os novos “players” desse mercado, win/metro e html5. Queda mesmo é no blackberry.
@Porfirio, para o mal e para o bem, não vejo uma corrida de quem já está consolidado nos respectivos mercados para ir para o “velho oeste” das lojas de aplicativos, acho que há um maior número de novos desenvolvedores que chegam a essa plataforma do que de antigos já consolidados. Isso é para o substrato do efeito “esse aparelho tem muitos aplicativos, mas só uns dois prestam”.
@erico, a minha visão é a de que o html5 não “tira” desenvolvedores de suas respectivas curvas, porque ele rodaria (em essência) em qualquer uma das plataformas.
Eu fiz a minha pergunta em relação aos outros nichos pq mobile se tornou uma buzzword aqui na facul. De repente, todo mundo quer aprender Android, principalmente de Fevereiro pra cá.