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Pesquisa: em 30 dias, mais de 300 mil brasileiros demonstraram intenção de comprar tablets

Via idgnow.uol.com.br:

A Navegg divulgou uma pesquisa nesta segunda (12) sobre as intenções de compra de tablets entre os internautas brasileiros. De acordo com o estudo, nos últimos 30 dias 330 mil brasileiros demonstraram ter intenção de comprar um dispositivo desses – o número cresceu 36% a cada 10 dias nos primeiros dois meses do ano.

Entre esses, a maioria é homem (56%), jovem (75% entre 25 e 34 anos) e graduado (93% têm ensino superior).

Outra descoberta: quem deseja um tablet é duas vezes mais propenso a comprar uma TV e duas vezes mais interessado em games (em comparação com a média dos sites analisados pela empresa).

Um dado interessante é pelo smartphone preferido entre os que desejam tablets – três vezes mais internautas usam iOS do que o Android. (…)


• Publicado por Augusto Campos em 2012-03-13

Comentários dos leitores

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    Laércio (usuário não registrado) em 13/03/2012 às 7:37 am

    Às vezes eu me sinto “estranho”… Embora não duvide da REAL utilidade de um tablet para muita gente por aí, eu ainda sinto que, no meu caso em particular, um tablet ainda é “uma solução à procura de um problema”…

    Tiago (usuário não registrado) em 13/03/2012 às 9:10 am

    @Laércio talvez porque para você o tablet não tem utilidade.
    Eu por exemplo, que subutilizo um, uso o meu para caramba. Uso tanto que estou considerando em comprar a nova versão dele.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 13/03/2012 às 9:59 am

    Laércio

    “um tablet ainda é “uma solução à procura de um problema”…”

    Nada de estranho, bem vindo ao mundo do hype.

    Utilidade tem, mas que exageram nessa coisa de “pós-pc”, ah exageram e muito.

    Porfírio (usuário não registrado) em 13/03/2012 às 10:05 am

    O tablet é apenas um ultra-portátil que não tem a intenção de copiar um computador de mesa, como os Notebooks fazem, @Laércio. Ele é mais leve, mais confortável de se usar e fornece uma experiência de uso diferente, mais conectado. No mais, é o que estamos acostumados.

    Diziam no início que tablet era para consumir conteúdo e não produzir. Eu mesmo dizia isso. Mas eu entendi depois que as pessoas ainda estavam aprendendo a absorver a nova experiência de um tablet com as tarefas corriqueiras.

    Hoje, com o tablet que eu tenho, consigo fazer tudo o que eu quiser. Produzir conteúdo também: texto, fotos, música, vídeo, editoração eletrônica. Até conseguiria programar com ele, se eu já pudesse me considerar um programador. Eu sei é que nunca mais precisei usar meu notebook pra fazer um trabalho de faculdade.

    Acho que a “era pós-PC” ainda é a era do PC mesmo. Só que desvinculada do velho clichê monitor/mouse/teclado.

    Marcos (usuário não registrado) em 13/03/2012 às 10:47 am

    Também já usei e não consegui ver grande utilidade. Por isso acredito que ele tem seu nicho, mas é muito menor do que o povo pensa. Da mesma forma que os smartphones superaram em vendas o computador mas não acabaram com seu uso, tablet segue o mesmo caminho.

    Rodrigo (usuário não registrado) em 13/03/2012 às 11:54 am

    Questão de tablet e smartphone é menos nicho do q as pessoas que não usam pensam q é. Não basta vc simplesmente usar um que em 1o momento vc não vai ver nada que vc não faria em um pc/note, mas apartir do ponto q vc tem um, vc comeca a ver q muitas coisas são mais praticas de fazer em um tablet/smartphone. Melhores? Nem sempre, mas mais comodas, mais rápidas para quem nao fica 100% na frente do computador, etc.

    Simplesmente falar, que não tem utilidade, que computador faz tudo oq ele faz, eh um argumento preconceituoso, q seria algo equivalente a um usuário comum windows ver um linux e falar que não serve pra ele pq o windows dele faz tudo oq ele precisa e usa no dia a dia.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 13/03/2012 às 12:16 pm

    ‘Acho que a “era pós-PC” ainda é a era do PC mesmo. Só que desvinculada do velho clichê monitor/mouse/teclado.’

    Monitor de 20″ é melhor que tela de 10″ ou 7″, não é clichê, é física. Pode editar vídeo / imagem numa telinha dessas, mas teus olhos agradecem compadecidos se fizer numa tela maior. Programar então..

    O mesmo vale pro teclado e mouse.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 13/03/2012 às 12:19 pm

    Essa pesquisa faz lembrar o que aconteceu com os Netbooks.

    Um monte de gente comprando um para ser seu primeiro computador. Com a idéia de “notebook mais baratinho”.

    Os tablets tem a vantagem de evitar um pouco essa visão distorcida de “computador mais barato”.

    Mas fico triste de pensar nos que tem pouco dinheiro e cai nessa furada de comprar tablet como única máquina. Pagando muito mais por muito menos.

    Tiago (usuário não registrado) em 13/03/2012 às 1:16 pm

    @Weber Jr.
    Monitor de 20″ vc não leva para dentro do avião ou para sala de espera de um dentista.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 13/03/2012 às 1:49 pm

    Tiago

    “Monitor de 20″ vc não leva para dentro do avião ou para sala de espera de um dentista.”

    Levar um monitor desses seria uma invencionice quase tão grande quanto editar vídeo ou programar com tablet.

    Rodrigo (usuário não registrado) em 13/03/2012 às 2:32 pm

    Weber Jr,

    Se vc ta comparando tela de tablet com monitores de 20″, vc não comparando com 1, mas 2 gerações atraz. As pessoas no geral já pararam a tempos de comprar desktop em pró de notebooks. Pessoas q compram desktop são cada vez mais por motivos particulares, em grande maioria por causa da tela ou pra jogar, ou pra assistir filmes, ou por precisar de tela grande em um uso mais profissional como edição de foto ou video.

    Em vários casos q conheço, ate para uso em telas maiores muitas pessoas ja dispensam desktop para terem um monitor em um escritório e o notebook ligado a ele (q a maioria dos tablets tb permitem), tendo tamanho de tela do 1o com mobilidade do 2o.

    Esqueça estos usos, agora abra pra possibilidade dos tablets.. imagina profissionalmente em vendas, com o vendedor consultando preço ou disponibilidade de algo para um cliente, não precisando ir ate uma mesa fixa no canto da loja. Ou em casa, vc assistindo televisão com um tablet na cabeceira querendo procurar uma referencia na web, ou para estudo, lendo um pdf, ou ate mesmo para usar no banheiro q por mais bobo q pareca, pessoas ja usavam revistas fisicas nestas horas. Tem muitas coisas q nao sao só hype, um desktop/note NUNCA vão ser melhores para este funcao do q um dispositivo de touch q dispensa teclado.

    Em tempo, um tablet nao vai substituir totalmente um pc, ambos tem função diferente, e atualmente vc ainda precisa de um pc para ter um uso completo de um tablet, seja pra backup, sincronismo, armazenamento de dados, etc. Ninguem fala de comprar um tablet como unica maquina, do mesmo jeito q ninguem deixa de comprar uma televisão pq começa a assistir seriado e filmes na internet. A diferença q pc esta deixando de ser aquele aparelho onde vc se precupa com ele em 1o plano, ficando satisfeito com qq um, e preocupando em ter um bom tablet/smartphone para um uso cada vez mais constante.

    Caio César (usuário não registrado) em 13/03/2012 às 6:35 pm

    Intenção de compra eu até alimento, tem meses, mas na hora de pesar o CxB, nunca consigo tomar uma atitude para tornar a intenção EM compra.

    Primeiro, os aparelhos são caros; segundo, há uma série de questões ligadas à segurança; terceiro, parece haver uma força muito maior para torná-los obsoletos a curto prazo; quarto, os aparelhos dependem de PCs/Macs; quinto, por mais sofisticados que os aplicativos pareçam ser, geralmente não são, são limitados e falhos, reduzindo a utilidade do aparelho; sexto, a impressão de “Internet appliance” ainda é muito forte, o que me desagrada.

    Eu utilizo um desktop Core i7 com dois monitores, um de 22″ e outro de 21,5″, rodo openSUSE e atualmente uso um gerenciador de janelas em cada tela, Window Maker em uma (na de 22″, 1680×1050, boa para a web, e-mail e trabalhos casuais) e FVWM em outra (na de 21,5″, que é full HD e melhor pra trabalho).

    Hoje o único tablet que me “seduz” em termos de aplicativos é o iPad (com várias ressalvas devido ao iOS) e os únicos tablets que me “seduzem” em termos de form factor, hardware etc são os Eee Pad (Slider e Transformer, sobretudo o Slider). Ou seja, estamos falando de aparelhos caros, para um segmento mais exigente e que, desprovido do fator “dinheiro sobrando”, nunca vai investir o montante pedido, por maior que seja a intenção de compra.

    Uma tela de 2x” é uma coisa fantástica, não é portátil mesmo, você não pode sair com um i7 dual head por aí, mas a questão é: um MacBook Air da vida continua sendo leve e continua sendo um Mac, não tem o mesmo paradigma limitante do iPad. E dependendo do valor a ser gasto, o Air pode até rivalizar com um micro de mesa e ainda oferecer a portabilidade de um tablet (ou algo próximo). E aí, como fica?

    O hype é muito forte, mas é necessário pesar os benefícios, que existem, mas custam muito caro para serem tão convincentes assim.

    Rombo (usuário não registrado) em 13/03/2012 às 7:14 pm

    queria ver um cara tirar fotos com seu monitor de 20″, ler na cama com seu monitor de 20″ ou usar seu monitor de 20″ como porta-retratos ou GPS no carro…

    geek é um bicho muito sem noção… eu bem sei porque sou…

    produção de conteúdo é obviamente mais que viável com tablets: pintura e desenho, editoração audio-visual, fotografia são claramente perfeitos para uma interface touch. Consegui manter 2 blogs usando meu smartphone android com o metodo de entrada swype. Não é pra todos, nem o ideal com touch, mas possível e não necessariamente sofrível.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 13/03/2012 às 7:57 pm

    Eu não falo em usar desktop a tiracolo, mas os tablet-lovers insistem em pregar qu toda e qualquer outra coisa que não tablet é obsoleta e dispensável.

    Desktop serve pra tudo, fora carregar por aí, smartphone serve pra mobilidade. Notebooks e tablets ficam meio perdidos aí no meio.

    E quem pluga monitor e teclado em tablet não está usando tablet, está usando um desktop fraco e caro.

    Celio Alves (usuário não registrado) em 13/03/2012 às 8:23 pm

    Eu tenho interesse em adquirir um tablet para acessar internet deitado na minha cama ou em alguma sala de espera.
    Fora isto, prefiro um desktop mesmo.

    Tiago (usuário não registrado) em 14/03/2012 às 8:57 am

    Eu acho que existe muita resistência sobre as novas tecnologias.
    Steve Jobs disse: se perguntassem aos clientes de Henry Ford o que eles queriam, certamente eles diriam um cavalo mais rápido.

    Funciona assim, nós, que somos da área de tecnologia, não podemos nunca fechar as portas para novas tecnologias.

    Olha, dá para fazer tanta coisa com tablet, que não dariam para fazer com um pc. O tablet é quase um objeto de ficção científica. Dá para fazer muita coisa, é informação o tempo inteiro.

    Quanto teve a onda dos “netbooks”, eu fui categórico: isso não me serve. Porque da minha opinião? Simples, netbook nada mais são que notebooks ruins. Em pouco tempo foi possível fazer um notebook do tamanho de um netbook. Quer um exemplo, o MacBook Air de 11″ é um notebook do tamanho de um netbook. E tem que ser muito lesado para chamar aquele notebook de netbook. Basta colocá-lo ao lado do melhor netbook do mercado para ver a imensidão infinita de diferenças.

    Mas com tablet não. Não sei se é exagero dizer que houve um quebra de paradigma, porque essa tecnologia já era esperada e desejada. Mas de qualquer forma, se concretizou o que Steve Jobs disse em sua biografia: revoluções tecnologias acontecem 1 ou no máximo duas vezes por décadas.

    Se ficar sendo sempre contra as novas tecnologias, o máximo que irá acontecer é que irá perder o bonde da inovação.

    Então eu acho que seria interessante sim experimentar os tablets. Depois de usar opinar. Brincar com um numa loja ou usar um por um dia, não é experimentar. Não dá para formar opinião. E dependendo do lado que queira ficar, é bom mesmo gastar dinheiro com tecnologia. Até para ser um bom arquiteto, é bom conhecer os potenciais de cada tecnologia.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 14/03/2012 às 10:09 am

    “Não sei se é exagero dizer que houve um quebra de paradigma, porque essa tecnologia já era esperada e desejada.”

    Claro que é exagero, a não ser que diga qual o paradigma.

    -Smartphone é uma revolução.

    -Tela multitouch do Iphone foi uma revolução.

    E o Tablet ? Smarthphone multitouch com tela maior. Fim.

    É aquela coisa, se vai dizer que tudo é revolução, nada é de fato então.

    Rodrigo (usuário não registrado) em 14/03/2012 às 2:23 pm

    “Desktop serve pra tudo, fora carregar por aí, smartphone serve pra mobilidade. Notebooks e tablets ficam meio perdidos aí no meio.”

    Discordo disto, desk atualmente q é algo q sobra para o grande publico, a nao ser extremos de falta de dinheiro para um note barato… eu sou fã do desktop, uso 1 em casa com 2 monitores de 22″, mas 2 outras pessoas em casa tem notebook e nem cogitam um desktop. Pq? Pq desktop é grande, ocupa muito espaco, tem muito fio, não da pra levar na sala para fazer algo com ele enq assiste faustão. Fora de casa, outros conhecidos dão outros motivos. Notebook é pratico para levar para faculdade, ou para levar em viagem. Trabalho com TI e ai, profissionalmente, nem tem como, uso um 2o monitor na minha mesa, mas ligado ao notebook. Qnd preciso viajar para demonstrar algo no cliente, ou fazer algum servico externo, ou ate mesmo raros casos qnd preciso de terminar algo em casa, já ta tudo la, é fechar e levar.
    Curto o meu desktop, mas não teria argumento para convencer estas outras pessoas… tela grande, maior processamento? Pra q? Ocupar mais espaco e ter algo q nao usam?

    “E o Tablet ? Smarthphone multitouch com tela maior. Fim.”

    Simples assim e funcional… smartphone é algo portátil q da pra levar no bolso. Não depende de nada para levar ele e é util para varias coisas rápidas pela mobilidade.
    Mas a tela pequena limita o uso para varias pessoas. Agora um tablet entra neste meio campo entre note e celular, com tela maior q um smartphone, para ficar melhor navegação, jogos e videos, enq mantem muitas vantagens em relação a note, como peso, podendo ser carregado em uma bolsa grande ou mochila sem incomodar tanto como um notebook, autonomia, não necessitando levar consigo cabos para recarregar, rápido acesso, bastando um botão para ter acesso ao sistema de modo instantaneo (note em standyby gasta mais bateria e hibernando tem tempo de boot), e assim vai.

    Pode parecer ingenuo e sem inovação, um smart grandão, mas ao mesmo tempo foi uma sacada simples para fazer um dispositivo com bastante potencial.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 14/03/2012 às 3:51 pm

    Rodrigo

    As descrições de uso no teu texto são muito boas, bem apropriadas. Eu concordo a maioria.

    O que sou contra é o Hype. Principalmente o hype de acabar com desktop, que alguns, não maioria, pregam sim.

    “Curto o meu desktop, mas não teria argumento para convencer estas outras pessoas… tela grande, maior processamento? Pra q? Ocupar mais espaco e ter algo q nao usam?”

    E aí está um pouco do problema. O Desktop não é “sexy”, não “tá na mídia”. Quando é de certa forma absurdo, deveria ser a opção popular. Pelo fator recurso por real pago.

    Fora esse hype, um perigo sério que se corre é retroceder a informática. Tablets e celulares tem essa coisa de popularizar ecossistema fechado, controlado pelo fabricante, com muita restrição.

    O desktop PC se popularizou pela modularidade e diversidade de fornecedores dos modulos (sejam peças ou periféricos). Isso inexiste com tablets e celulares.

    Até a bateria é impossível trocar sem falar com fabricante em alguns casos.

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