Papo de Boteco 4: você está livre dos softwares proprietários?
Acrescento duas perguntas: se o seu ambiente é um misto de licenças abertas e proprietárias, sente que está em débito com alguém? Considera que a possibilidade de escolher conforme cada demanda o tipo de licença dos softwares que vai usar o torna menos ou mais livre?
Enviado por Julian Fernandes (hitoriixΘgmail·com):
“Acredito que todos os nossos butequeiros estão usando alguma distribuição Linux, e isso faz de vocês usuários open source. Mas a pergunta que fica é: vocês estão totalmente livres dos softwares proprietários?
Junte-se a essa nova discussão proposta por Cedrik Rocha no blog Ubuntu-BR-SC!” [referência: ubuntubrsc.com]
• Publicado por Augusto Campos em
2012-07-26
Quero que essa p0h@ funcione. Já usei Trisquel (distro 100% libre), mas o wireless não funcionava, nem aceleração 3D.
Não. E me sinto muito bem “preso” a eles, pois pelo menos funciona tudo direitinho do jeito que eu quero. E não ligo se a licença é “livre” ou não, comigo não têm essas frescuras.
Também não. Agora mesmo, estou penando pra botar um multifuncional Samsung pra funcionar direito na rede; o driver foomatic,opne, o ‘recomendado’ pra ele, funciona pra imprimir, mas não pra escanear — tenho que usar o driver proprietário SPLC, instalado também por um programa proprietário…
A mesma coisa com pdf, flash, etc: As soluções open até existem, mas quase sempre não são completas…
Quero um sistema que funcione. Se é proprietário ou não, pouco me importa.
quero um sistema que funcione (funcione bem, seja seguro, rápido e estável), não importa se seja livre ou não, se custa alguma coisa ou não, existem opções muito boas no campo do software livre tanto para sistema operacional (CentOS, Debian, FreeBSD) quanto para aplicativos (Apache, nginx, varnish, squid, nagios, cacti, KVM, munin, tomcat, mysql, gluster, php e tantos outros), mas se for preciso pagar para ter recursos que vão acelerar minha produtividade, por que não?
O software deve me atender. Isso é mais importante que a licença dele. Se o que me atende é livre ou não não me interessa.
A resposta à pergunta é:não! E não acho isso ruim. Eu falo desde que comecei a usar software: o software livre precisa do proprietário. Porque o software proprietário é muito mais inovador que o software livre. Isso acontece justamente devido a concorrência. Não concorda comigo? Então comece a contar a quantidade imensa de cópias da Apple que se acham no linux. E eu fiquei só no linux. Nem entrei no mérito do Google ter roubado, digo se inspirado, a interface do iOS no android.
Discordo com @Tiago veja Webkit que mudou a forma de se criar navegadores veja KDE4 veja a Unity agora também temos varios maus exemplos OpenOffice como foi bem falado tem a cara de software do windows 3.11
Eu utilizo um software proprietário o fglrx para funcionar minha placa de video de forma aceitável, como paguei pela placa de video acho que estou em dia com as licenças.
@tiago acho que vc é muito novo, não sabe nem de onde veio a webkit nem mesmo sabe qual a sua licença quanto a interface do android se parecer a do iOS eu tb discordo muito até que os “amantes de sistemas Mac” criticam muito a interface do android a qual também acho que deve melhorar e muito.
Olha só navegação em abas que considero uma das maiores inovações que vih nos 15 ultimos anos para computação domestica foi visto por mim a primeira vez em um navegador chamado konqueror (khtml).
Eu estou 100% livre com Trisquel, com aceleração 3D e GNOME Shell 3.2 funcionando perfeitamente ou com nouveau ou placa gráfica Intel.
Não uso Flash e se precisar tento com Gnash ou outra alternativa.
Se o Firefox/Abrowser não suportar algum video(MP4) posso rodá-lo no Epiphany/Web.
Uso também um sistema de vigilância com Zoneminder 1.24.4 no Trisquel 5.5.
100% LIVRE!!! =)
Acho que o @Tiago se referia a inovação na questão de design, e não na questão técnica. Na questão técnica, é inegável que o software livre é inovador. Quanto à questão de design, muitas vezes deixa a desejar, mas isso é mais uma questão de cultura e não de proprietário versus livre.