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OpenOffice deixa a incubadora da Apache e vira projeto de nível superior

A Fundação Apache anunciou que o Apache OpenOffice, após pouco mais de 1 ano na incubadora de projetos em que foi colocado após a doação do código pela Oracle, agora se graduou e é um TLP (top-level project). A graduação indica que, após o período incubado, o OpenOffice agora é capaz de se governar por meio de uma meritocracia transparente, atraindo novos voluntários e elegendo seu próprio comitê gestor. (via h-online.com – “Apache OpenOffice now a top-level project – The H Open: News and Features”)


• Publicado por Augusto Campos em 2012-10-19

Comentários dos leitores

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    lxer (usuário não registrado) em 19/10/2012 às 10:32 am

    Go, OO, go!!

    Coboleiro (usuário não registrado) em 19/10/2012 às 10:51 am

    trocando em miúdos, “vamos largar mão do OO… deixa a comunidade se virar com ele” =)

    não sei pq não juntam todos os esforços com o libreoffice … iria ser mais produtivo …

    mantendo o nome libreoffice… até pq, no meio open source, o nome openoffice ficou queimado pelas lambanças feitas pela oracle …

    Não, os miúdos são outros: o OO não precisa mais ser gerenciado por uma equipe externa a ele mesmo (a da incubadora), passando ao mesmo nível de gestão dentro da Fundação Apache que ela permite a outros de seus projetos de nível superior, como o servidor web Apache e o SpamAssassin, por exemplo.

    Marcelo Mendes (usuário não registrado) em 19/10/2012 às 11:30 am

    Ao menos no Brasil, o nome LibreOffice causa menos confusão, já que o OO é conhecido aqui como, “OpenOffice”, “BROffice”, “OfficeBR” e já ouvi até “BrasilOffice”, Lembrando que OpenOffice aqui é registrado por uma empresa (processo n° 911716 no inpi) e por isso tiveram que usar o tal do “Br” pra diferenciar, o que contribuiu pra essa salada. Acho que com a criação da TDF não faz sentido investir esforço no openoffice, embora seja aceitável já que ambos estão livres de grilhões agora. De qualquer forma, eu gostaria de ver as comunidades unidas tendo em vista a grande similaridade de código dos projetos.

    Allan Taborda (usuário não registrado) em 19/10/2012 às 11:44 am

    O INPI é a maior palhaçada, além dessa da marca Open Office ser patenteada no INPI, o formato do quadro “torta na cara” do Passa ou Repassa, que passava no SBT, também é patenteado, com patente registrada muitos anos depois do programa existir, e por uma empresa que nada tem a ver com o programa ou com o SBT. E, quando uma patente de verdade é registrada, como a da BINA (identificador de chamadas), ela não é reconhecida. Por mim, o INPI poderia ser extinto. Aí, seria menos dinheiro público destinado a um órgão governamental inútil.

    Cezar (usuário não registrado) em 19/10/2012 às 2:11 pm

    Parabéns e longa vida ao Apache OpenOffice.

    Will (usuário não registrado) em 19/10/2012 às 6:45 pm

    @Allan Taborda, de onde você tirou essa informação do torta na cara? Eu ri muito! :D

    Spif (usuário não registrado) em 20/10/2012 às 5:17 am

    BrOffice pode muito bem voltar a rolar por aqui, visto que a marca é de propriedade do Cláudio Filho, contribuidor de longa data, e ele trabalha para o Apache OO, depois que os conselheiros destruíram a ONG do BrOffice e foram se vincular ao LO e a ALTA, para mamarem nas tetas dessa comunidade.

    Rodrigo Zimmermann (usuário não registrado) em 20/10/2012 às 6:55 pm

    Teve um comentário anterior que afirmou que o melhor seria que o OpenOffice se unisse ao LibreOffice.

    Discordo, pois o LibreOffice é o antigo Go-oo, é patrocinado pela Novell. Para os desinformados, a Novell é parceira da Microsoft e chega a pagar royalts para a Microsoft.
    O que a Novell quer com o LibreOffice? Melhorar a qualidade de aplicativos para escritório? Ou será que é uma parceria com a Microsoft para enfraquecer a comunidade de software livre de escritório?

    Tenho visto muita coisa no LibreOffice, menos qualidade e estabilidade. LibreOffice, em resumo é um software muito instável e com muitos bugs; já o OpenOffice é muito mais maduro e é a melhor opção para usuários corporativos.

    Pelo motivo do LibreOffice ser fruto de uma empresa que é parceira da Microsoft, não quero que o OpenOffice cai nas mãos dos mesmos.

    Aliás, fizeram muita propaganda com a renomeação do Go-OO para LibreOffice, disseram que “limpariam o código sujo do OpenOffice” e que o LibreOffice seria mais leve. Muito tempo já se passou, e o LibreOffice continua dependendo do Java para ter assistentes e outros recursos, continua pesando tanto quanto o OpenOffice, mas é bem diferente do OpenOffice em um quesito: estabilidade. O OpenOffice é visivelmente mais estável que o LibreOffice, e tem menos bugs que este.

    psicoppardo (usuário não registrado) em 20/10/2012 às 7:34 pm

    Cara nao sei qual versao do libreoffice vc usou, mas recomendo fortemente que experimente a nova versao eu em meus computadores e recomendo fortemente.

    Mauricio (usuário não registrado) em 21/10/2012 às 11:38 am

    OpenOffice = Apache = Novell = Microsoft = Do mal.

    Essa teoria conspiratória não convence.

    Uso o Libreoffice e não vejo instabilidade. E o código do Libre esta mesmo mais limpo que o do seu antecessor. Fato.

    Mauricio (usuário não registrado) em 21/10/2012 às 11:40 am

    Misturei tudo, rs

    O certo é broffice=novell…

    Marcos (usuário não registrado) em 21/10/2012 às 2:20 pm

    O Java pode ser desabilitado do OO e do LO, sacrificando o recurso de acesso a base de dados. Mas não se iludam, ele continuará pesado. Existe essa lenda da culpa ser do Java, não caiam nela e façam um teste.

    Hoje o LO tem alguns poucos recursos a mais, mas nunca achei graça deles fazerem merge no projeto da Sun/Oracle e anunciarem como se fossem eles que criaram. Depois que a fundação Apache assumiu e se focou em migrar o site e a infra da Oracle para seus servidores, o projeto LO começou a evoluir bem mais devagar, porque teve de caminhar com as próprias pernas.

    Fizeram o marketing da ‘limpeza’ de código, mas até hoje ele continua grande, pesado e comilão de memória. E se baixarem o código fonte e fizerem um diff da ‘limpeza’ deles, vão ver que 80% dos casos basicamente fizeram três coisas: retiraram funções marcadas como deprecated, variáveis e funções que não eram mais usadas e substituiram as comparações length(xx) == 0 por isEmpty(xxX).

    Pra quem não conhece programação, adianto que a grande maioria dessa ‘limpeza’ o compilador faz automaticamente. Só ganharam um tempinho na hora de compilar, mas pra efeitos finais do código, não influencia em quase nada, fizeram o trabalho do compilador apenas.

    A fundação Apache gastou muito tempo migrando a infra da Oracle, agora que começam os trabalhos com a nova versão da suíte, que tem a seu favor a marca OpenOffice, que ainda é bem mais forte e valiosa que LibreOffice. Mas a suíte é mais estável mesmo.

    Vamos ver o que o tempo reserva pras duas suítes.

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 21/10/2012 às 10:22 pm

    @Rodrigo Zimmermann:

    Teve um comentário anterior que afirmou que o melhor seria que o OpenOffice se unisse ao LibreOffice.

    Discordo, pois o LibreOffice é o antigo Go-oo, é patrocinado pela Novell. Para os desinformados, a Novell é parceira da Microsoft e chega a pagar royalts para a Microsoft.
    O que a Novell quer com o LibreOffice? Melhorar a qualidade de aplicativos para escritório? Ou será que é uma parceria com a Microsoft para enfraquecer a comunidade de software livre de escritório?

    Eita! Então o que a Red Hat, a Open Source Initiative e até a Free Software Foundation estão fazendo ao apoiarem o LibreOffice? Das duas uma: ou são muito espertos ou muito trouxas ;)

    Enquanto isso, no lado Apache da Força, a IBM cedeu o código do Lotus Symphony à nova equipe do OpenOffice (e dá para vê-lo aqui). Mas só parte dele. Todo o código-fonte criado pela IBM na linguagem Java — incluindo o responsável pela nova interface gráfica — não foi cedido. Ou seja, nada de interface bonita nas novas versões do Apache OpenOffice =(

    Tenho visto muita coisa no LibreOffice, menos qualidade e estabilidade. LibreOffice, em resumo é um software muito instável e com muitos bugs; já o OpenOffice é muito mais maduro e é a melhor opção para usuários corporativos.

    Importo-me com questões de estabilidade e corretude, mas a prática indica que estou sozinho — ou quase.

    Na empresa em que trabalho, constantemente há reuniões entre diretores da mesma e os diretores das outras empresas do ramo, na sede da Federação que defende os interesses delas. De uns tempos para cá, os diretores das outras empresas passaram a chegar nas reuniões com tablets “de luxo”. Em poucos dias, começaram a circular uns boatos de que a imagem do meu local de trabalho estava em risco, e logo as vice-presidências autorizaram a compra emergencial de vários tablets “de luxo” (na pior das hipóteses, centenas deles).

    Os programas utilizados para fazer as apresentações não são os mais estáveis, mas conseguem impressionar os que assistem. E todos nessas reuniões acabam satisfeitos com isso.

    A Geração Y não quer saber de um conjunto de programas para escritório que seja estável. Quer resultados imediatos, quer impressionar, quer conquistar o mundo antes de o expediente acabar. Estabilidade para essa geração equivale a datilografar numa Olivetti ou fazer apresentações no LaTeX. Para essa geração, os melhores programas estão em plataformas de smartphones e assemelhados, com aquela aparência meio nostálgica, meio elegante, que ajudam a impressionar os espectadores pela aparência em detrimento do conteúdo.

    O LibreOffice está se arriscando, com os seus projetos de fazer versões para Android e iOS, filtros para manipular arquivos da Geração Pepsi, entre outras novidades. O AOO, por sua vez, continua com o foco somente nos “desktops”, como se o mundo não mudasse de tempos em tempos, e voltou-se à IBM semelhante à esposa recém-casada que não tem olhos para mais ninguém.

    Se eu apostasse no futuro de um dos projetos, seria no LO, sem medo. Pode não ser o melhor, mas é o que se engaja em mais frentes. Podem não dar certo, mas é provável que uma delas tenha o diferencial que empresas e usuários de diferentes épocas estejam precisando. Afinal, quem não arrisca não ganha nada.

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