Open Source x Oligopólio do varejo de computadores portáteis: o caso português
Enviado por Marcus James :
“A ESOP acaba de disponibilizar dois estudos relacionados com o oligopólio do varejo que domina a venda de computadores portáteis. Exclusão artificial de portáteis com Linux tem impactos diretos de 3 a 5 milhões de EUR.
Um dos estudos analisa o impacto económico nacional da introdução de uma linha de computadores portáteis de montagem nacional fornecidos com sistema e aplicações Open Source. Neste estudo, são calculados os efeitos no PIB, no emprego, na balança de bens e serviços e no rendimento disponível. A ideia já tinha sido implementada com sucesso no projeto governamental e.iniciativas, onde a solução Linux obteve, na sua estreia, uma quota de 10%. Posteriormente, e apesar das repetidas tentativas, os varejistas que operam em Portugal mostraram-se de todo indisponíveis para fornecer soluções idênticas no mercado. Isto apesar de ter ficado demonstrada, por via do projeto e.iniciativas, a existência de oferta e de procura.
O segundo estudo analisa precisamente este tipo de comportamento, característico dos oligopólios do varejo. A análise parte de um modelo probabilístico para os mercados do varejo e enquadra os fenómenos de mau funcionamento na legislação europeia da Concorrência. Este modelo é aplicável a outros mercados em que haja um grande desequilibro de forças entre a produção e a distribuição tendo a distribuição uma configuração muito concentrada.”” [referência: esop.pt]
@brlinuxblog
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Ah, por favor… as pessoas não querem Linux no desktop. Ponto. Simples assim. Esse papo de que o Linux é excluído por causa de oligopólios do mal e por má regulação do mercado é ridículo. As pessoas estão comprando computadores com o sistema operacional que elas querem usar. Eu mesmo, apesar de usar Linux, acabo querendo usar o Windows no desktop porque minha esposa, meus pais, meus irmãos e meus amigos não querem usar Linux.
Leis de concorrência só servem para proteger amigos do governo, pois praticamente todos os monopólios do mundo só perduram porque há o estado para garanti-los. No caso do Windows, o fato é que não havia alternativas viáveis antigamente (ou vocês acham que era maravilhoso para o usuário comum ir à linha de comando e editar o arquivo XF86Config para definir a sincronização do monitor?)
Os defensores do SL andam muito sem noção ultimamente.
Vivem botando a culpa nos fabricantes e varejo pela baixa adoção do Linux.
Mas se esquecem que o varejo só pode vender o que as pessoas procuram.
Grandes varejistas fazem compras coletivas entre parceiros para conseguir preços mais baixos, as fabricas estão fabricando os computadores sob demanda, ou seja, primeiro recebe o pedido, depois fabricam.
O mercado está apertado, margem de lucro muito baixa, ninguém pode correr o risco de fabricar algo que não será vendido ou que vai empoeirar na vitrine.
Quem escolhe os sistemas operacionais dos computadores são os varejistas, de acordo com a procura e aceitação dos clientes.
É uma cadeia, os defensores do SL precisam entender isso.
Trabalho em uma empresa que faz logística para uma grande rede de varejo e vejo constantemente computadores com Linux serem devolvidos para a fabrica por rejeição no varejo. Hoje muitos varejistas já nem pedem mais máquinas com Linux.
O cliente sempre tem razão, o varejista está lá para vender o que o cliente quer comprar, não tem motivo, nem lógica para ser o contrário. Isso é mercado!
Precisamos ser um pouco racionais e conhecer um pouco mais como funciona o tão complicado comércio e relação com cliente.
Exemplo são os celulares com Windows Phone, de 20 aparelhos com Android, eles compram só 2 com WP. Simplesmente porque sabem que lá no balcão da loja a rejeição ao produto é grande.
Se o Linux não decolou, é porque o cliente realmente não quer. O que se pode fazer?
@João,
Algumas coisas eu concordo com você (em parte…), outras discordo — ao menos da maneira que foi colocada. Permita-me apresentar minha visão:
“as pessoas não querem Linux no desktop” — posto dessa forma, parece que existe rejeição especificamente ao Linux. Acho que não; eu diria que o usuário leigo e sem especial interesse por informática não dá a mínima se o seu computador roda Linux , Windows, OSX, BSD ou o que for; ele quer é navegar na Internet — seja com IE, Firefox ou Chrome — fofocar no MSN ou coisa parecida (quem lembra do ICQ?…), editar um texto .doc, uma planilha .xls ou uma apresentação .ppt, ver um vídeo em formato .wmp e escutar uma música em .mp3… E, realmente não se preocupa se o programa é de código aberto ou não, se é livre ou não (quem usa software pirata está lá preocupado com direito autorais?…) Se ele conseguir fazer as coisas que quer em um computador rodando Linux, ótimo! Se não, aí é que começa a pressão pelo ‘retorno ao Windows’. O usuário comum, ‘não geek’, não percebe como vantagem ter mais liberdade sobre o sistema que seu computador roda. O que ele quer é praticidade e, se possível, desempenho (velocidade e estabilidade do sistema). Creio que muitos dos entusiastas do Linux resolveram usá-lo a princípio porque se sentiam frustrados pela experiência que o Windows proporcionava — aquela estória: você ‘paga’ (?) caro por um sistema cuja performance degrada com o uso, instável (a tela azul da morte… ao menos à época do MS Windows 9X), sujeito a vírus, etc. E aí, descobriram o Linux que, se não é realmente melhor que o Windows nos quesitos de performance, ao menos é gratuito e livre! Comigo mesmo, ainda é assim.
“Leis de concorrência só servem para proteger amigos do governo, pois praticamente todos os monopólios do mundo só perduram porque há o estado para garanti-los” — hummm, talvez. Creio que muitas iniciativas de regulagem governamental, mesmo que bem intencionadas, acabam se mostrando ineficazes ou mesmo indesejáveis (lembram-se da reserva de mercado de informática?…). Melhor fariam se estimulassem a concorrência a partir de sua própria demanda; no caso, a opção de órgãos governamentais pelo software livre, que contribuem inclusive para a economia de recursos públicos (porque comprar software proprietário para fazer o que pode ser feito satisfatoriamente com software livre e gratuito?)
[]‘s
Eu acredito de verdade que haja procura por computadores com Linux. Primeiro porque são mais baratos, segundo porque quem não gosta de Linux pode pedir para algum amigo instalar Windows de graça ou pagar R$50,00 para alguém fazer o trabalho.
Só na minha casa, já se comprou 4 computadores com Linux, 2 pc’s e 2 notebooks, todos eles meus irmão formataram e puseram windows pirata. Quando eu fui comprar o meu, minha mãe reclamou que vinha com Windows, mas eu expliquei que o custo benefício era grande, pois era versão Starter, que eu desinstalei para usar o Ubuntu, mas se tivesse com Linux eu pegava. Infelizmente quando se começou a lançar computadores com Linux, escolheram distribuições muito ruins, ou que não funcionavam direito com o hardware do pc. A microsoft se aproveitou disso e lançou versões mais baratas do Windows e não duvido que tenha feito acordos/ameaçado varejistas e fabricantes para eles pararem de vender computadores com Linux.
Tudo bem que não vendam computadores com Linux, mas não imponham goela abaixo o uso do MS Windows! Ano retrasado comprei um netbook que tinha versões com Linux e com Windows. Na loja a não tinha mais a versão com Linux. Solicitei algum sem sistema operacional, mas fui praticamente obrigado a comprar um com Win7 SE, o qual solenemente deletei e pus o Mandriva no lugar. Se é para o governo ajudar, que regulamente um percentual de venda de (net/note/ultra)books e desktops sem sistema operacional. Seriam ainda mais baratos e o usuário instala o que quer, do jeito que quiser.
Por essas e outras que comprarei um smartphone com Android, as telas já estão em 4,8″.
@João, as pessoas tb não gostam de mudanças. Veja a rejeição ao Windows Vista, veja a rejeição ao pacote MS Office 2007.
Usuários comuns não sabem fazer um montão de coisas nos computadores, dependem de “técnicos”, filhos de vizinhos, etc. Mas pq têm tanto técnico disponível? Ora, pq o sistema é conhecido e procurado, obviamente é uma barreira de entrada para outros sistemas. Mas existem barreiras artificiais também, o que são ilegais quando levantadas por empresas monopolistas, que usam sua posição dominante de mercado para barrar a concorrência. Concorrência desleal ninguém quer, só os que estão por cima e que a praticam.
Mas propaganda ajuda a mudar a preferência do consumidor que não entende, veja o sucesso do iPad, quanto de hype têm nesse sucesso? Claro que nem tudo é propaganda e o produto têm seus méritos. De qq forma esse sucesso é bom, pois fez vários consumidores provarem outros sabores de SO.
O fanatismo infelizmente impera.
Os usuários já não são tão leigos assim, como dizem.
Da mesma forma que vão na loja em busca de um celular com “Android”, eles também buscam um computador com “Windows”.
O que o @Paulo Cézar disse é a pura verdade.
Só na hora de desmerecer o Windows é que dizem que o usuário não se importa com o SO. Mas vai tentar empurrar um celular que não venha com Android para cima deles. As pessoas não querem nada que não seja Android, é igual nos computadores.
Agora alguém acha que é correto o governo interferir no livre comércio e criar cotas para Android, iPhone e WP? Claro que não, as pessoas são livres.
A realidade imposta pelo consumidor, que é quem paga, é essa: Windows no computador e Android no celular.
Ninguém pode interferir nas escolhas das pessoas.
Ou não vivemos mais em uma democracia?
O que é muito feio, é a pessoa que quer usar o Windows mas não quer pagar por ele, aí é dose.
@Rodrigo Davy
“Eu acredito de verdade que haja procura por computadores com Linux. Primeiro porque são mais baratos, segundo porque quem não gosta de Linux pode pedir para algum amigo instalar Windows de graça ou pagar R$50,00 para alguém fazer o trabalho.”
Muito lamentável o seu comentário!!!
@Sri_Dhryko
“Tudo bem que não vendam computadores com Linux, mas não imponham goela abaixo o uso do MS Windows!”
Outro comentário infeliz!
Alguém já imaginou um tablet ou smartphone ser vendido sem sistema operacional, para o cliente sair da loja e ter de procurar um técnico para instalar alguma coisa?
São alguns pensamentos absurdos em prol do fanatismo pró Linux.
O produto precisa ser vendido pronto para uso, independente do sistema operacional.
Quem define qual o sistema operacional será mais vendido são os consumidores (.)
João:
“Ah, por favor… as pessoas não querem Linux no desktop. Ponto. Simples assim. Esse papo de que o Linux é excluído por causa de oligopólios do mal e por má regulação do mercado é ridículo.”
Isso não é verdade. “Ponto”…Na época da popularização dos Smartphones, quantos “cultos” profetas do mercado disseram que as pessoas não queriam nada que não fosse Windows Phone Ou iPhone? Bom, estamos aí, com Android e outros, enquanto Windows Phone só entra por força dos contratos da Microsoft no mercado de nicho.
No Brasil, temos excelentes vendas em varejo de desktops Linux, que são mais baratos. Ainda que depois sejam formatados a posteriori, demolem seu argumento de que PC com Linux não vende.
Bastaria uma lei para fazer com que o preço do computador fosse sempre SEM SISTEMA OPERACIONAL e que, caso o cliente optasse, a compra da licença do Windows fosse ACRESCIDA ao preço. Assim, na nota fiscal constaria o valor do hardware e o valor do software de forma separada. O usuário assim teria a noção do preço que paga pelo software e teria o direito de escolha.
E tem mais: o computador deveria vir com o HD virgem e o sistema operacional deveria ser instalado pelo usuário, como era antigamente. Bastaria que o usuário colocasse o DVD/CD no drive e seguisse as instruções. Até um zé mané pode fazer isso.
Hoje já existem até soluções em que não é feita uma instalação do sistema propriamente dita, mas uma recuperação de uma imagem do HD com o sistema todo instalado e configurado. Então não tem nem a desculpa de que isso é difícil de fazer.
Apenas complementando, o varejo já oferece vários serviços extras e OPCIONAIS ao usuário quendo ele compra computadores e qualquer eletrodoméstico, como a garantia estendida p.ex.
Se um usuário pode escolher a compra da tal garantia durante a compra do computador, por que não pdoe escolher comprar o windows, o MS Office, McAfee, etc ?
Por que a Dell p.ex., na maioria dos modelos, não permite que o usuário compre o micro sem sistema operacional ou escolha qual quer p.ex. ? E não estou só falando de linux. Um usuário pode querer comprar um notebook e querer uma licença do Windows Server 2008 em vez do Windows 7 home por qualquer motivo, não ?
@linuxer, no Brasil infelizmente um computador de “varejo” não pode ser vendido sem SO. Vide o próprio caso da Dell nos modelos que eles vendem “sem” SO vem o FreeDOS, este é mais um dos casos de falta de conhecimento de quem aplica o CDC.
@Luiz,
O seu comentário é que é infeliz, já que assume que os computadores tenham que vir necessariamente SEM windows ou necessariamente COM windows. Acho que você é esperto o suficiente pra saber que é possível sim o computador ter os preços do hardware e do sistema operacional e demais softwares listados de forma separada. Assim você não é obrigado a levar o windows (ou qualquer outra coisa). Mas sim, você PODE (em oposição a ser obrigado) comprar com o software instalado SE VOCÊ QUISER.
http://microsoftpedagio.wordpress.com/
@Víctor
“@linuxer, no Brasil infelizmente um computador de “varejo” não pode ser vendido sem SO. Vide o próprio caso da Dell nos modelos que eles vendem “sem” SO vem o FreeDOS, este é mais um dos casos de falta de conhecimento de quem aplica o CDC.”
Já ouvi esse comentário antes mas nunca ninguém me mostrou que lei é essa. Onde é que está escrito isso no CDC ?
Qualquer coisa, é só mandar o computador com o hd virgem e o CD de um sistema operacional livre (linux ou freedos) para quem não quiser pagar pelo windows. E se não puder isso também, que mandem o hd com o freedos ou linux instalado. O máximo que vai acontecer para quem comprar o windows é ter que reformatar o hd.
Os sujeitos expões idéias que beiram extremismo e de forma agressiva e ainda dizem que os outros são fanáticos..
Existe pressão sim para que não se use outra coisa que não seja Windows. O windows é preferência sim, mas não é uma preferência “completamente natural” como alguns fazem pensar.
Toda a camaçada de publicidade que tem em torno da MS e ainda dizem ser “natural”.
O Firefox investiu um pouco nisso e já deu um baita efeito.
O Google investe até em comercial de TV pro Chrome e tem efeito, o mesmo com android.
Impressionante, acham normal o monte de comercial de porcaria proprietária (e comercial por natureza mascara a verdade, no mínimo), mas não se pode reclamar.
Rebeldinhos do conformismo, combinação estranha.
@Luiz
“Muito lamentável o seu comentário!!!”
“Outro comentário infeliz!”
Não precisa ofender ninguém, se não concorda dê o seu ponto de vista sem ser mal educado. Expressões como “lamentável” e “comentário infeliz” além de vagas são ofensivas e eu acredito que suja a imagem de quem as usa. Você não vai convencer ninguém ofendendo os outros.
O mais importante pra mim na notícia foi saber que em Portugal existe uma
Associação de empresas de Open Source.
Será que existe algo similar no Brasil?
Aqui as associalções de empresas tem nomes que parecem abranger todos os tipos, mas na verdade são só de software proprietário. E ativamente contra tudo que não for proprietário.
Na verdade são associações de vendedores de licenças, ou seja, associação de balconistas, só empurram a caixinha e pegam o dinheiro. Nada a ver com computação.
Luiz
“Alguém já imaginou um tablet ou smartphone ser vendido sem sistema operacional, para o cliente sair da loja e ter de procurar um técnico para instalar alguma coisa?”
Claro, eu mesmo já sugeri isso aqui, seria excelente. Um sistema básico qualquer que baixasse e instalasse o que o sujeito quisesse.
Já achei inviável, mas hoje em dia, com tantos projetos surgindo, sei não. :)
“São alguns pensamentos absurdos em prol do fanatismo pró Linux.”
Tanta serenidade para falar… certamente alguém isento, hehe.
Isso não é verdade. “Ponto”…Na época da popularização dos Smartphones, quantos “cultos” profetas do mercado disseram que as pessoas não queriam nada que não fosse Windows Phone Ou iPhone? Bom, estamos aí, com Android e outros, enquanto Windows Phone só entra por força dos contratos da Microsoft no mercado de nicho.
Não me lembro de todos esses cultos profetas de mercado dizendo algo que fosse sequer semelhante a isso. Na verdade, eles afirmavam que o Android era uma boa novidade, mas que precisava melhorar. Ele melhorou (o Android 1.6 era, convenhamos, uma porcaria) e tem melhorado cada vez mais. Já o Windows Phone chegou muito tarde, após várias falhas da Microsoft na área. Eu já tive um Nokia Lumia mãos e gostei bastante dele. Podem me achar esquisito, mas eu acho a interface do Windows Phone muito boa.
No Brasil, temos excelentes vendas em varejo de desktops Linux, que são mais baratos. Ainda que depois sejam formatados a posteriori, demolem seu argumento de que PC com Linux não vende.
Não entendi. Como assim demole meu argumento? Meu argumento é o de que as pessoas não querem desktops com Linux. Elas compram uma máquina com Linux porque esta é mais barata, e não porque ela tem Linux. Logo, o fato de a máquina ter Linux não tem nada a ver com a preferência do comprador.
hay
“Elas compram uma máquina com Linux porque esta é mais barata, e não porque ela tem Linux.”
Isso é verdade, o preço é o fator de decisão.
Mas isso não tem não tem nada a ver com não quererem Linux. Existe sim a preferência, mas muito mais existe a idéia que não há opção viável.
E é nessas horas, eu que gosto muito de desktop dou um salve a tal era pós pc. Se não se consegue quebrar a idéia que não há opção para desktop, ok, que acabe o desktop para levar a idéia pro limbo junto.
Sobre o consumidor não querer maquinas com linux, me parece que não é bem assim:
http://br-linux.org/2012/hp-vai-certificar-o-ubuntu-12-04-lts-para-seus-servidores-proliant/
no caso da Dell, histórica parceira da Microsoft, embora não goste muito de teorias de conspiração, acredito que tenha uma pressão sim da parceria para não oferecer tanto outra opção, lembrando que alguns modelos, principalmente fora do Brasil vc pode adquirir com Ubuntu, eu tenho um megaware muito bom com 8gb de ram, que veio com ubuntu de fábrica, a e claro, o linux de fábrica era condição “si no qua non” para minha decisão de compra,
Bem lembrado, Rogério. Pena que esse caso é uma minoria no cenário.
Imagino que no caso do público europeu exista uma conscientização maior quanto à questão da liberdade de software (não à toa que Linux, OpenOffice e tais surgiram no velho continente), por força de um nível educacional em geral maior.
Mas, de resto, para o público leigo (mero usuário, sem interesse na tecnologia envolvida) o que temos é que tanto o hardware quanto o software são como quaisquer outros bens de consumo — ou seja, o poder de venda desses itens é influenciável por fatores além da excelência técnica do produto; Ou seja, o que conta é o marketing! Exemplifico: os produtos da Apple são ‘ícones de consumo’ não apenas por serem bons produtos, mas porque se trabalha a imagem deles como superiores e desejáveis (o tal do ‘hype’ em torno dos “iTrecos”). Por isso que os mais deslumbrados dormem na fila para serem os primeiros a comprar a mais nova versão do “iPoop” — enquanto que ninguém vai correr para a porta de uma ‘Casa Soteropolitana’ ;) para comprar um Notebook que venha de fábrica com Win7 ou mesmo Ubuntu 12.04…
(claro, estou sendo pra lá de irônico em meu comentário!)
[]‘s!
André Luiz
“magino que no caso do público europeu exista uma conscientização maior quanto à questão da liberdade de software”
Além desse fator que deve ajudar muito mesmo ainda existe a velha maluquice de que a 1ª opção não é só a melhor, é a única, o resto não presta.
Semana passada se viu mais uma vez(sem novidade) disso com o lançamento do Gimp 2.8 .
Não aqui, mas li comentários de vários e vários dizendo que Photoshop “rules” e “Gimp inútil”. Todos que devem sim ter investido R$ 2400 pra tirar olho vermelho de foto pro facebook.
quero ver o que vai rolar com Steam no Linux (pelo menos no Ubuntu).
cai por Terra um dos motivos-mor para uma instalação Windows: necessário para rodar games…
“Na época da popularização dos Smartphones, quantos “cultos” profetas do mercado disseram que as pessoas não queriam nada que não fosse Windows Phone Ou iPhone? ”
Ahn… nenhum. Na época da popularização dos smartphones, não existia “Windows Phone”. Existia o mini-windows (Windows CE) que ninguém nunca gostou. Você devia checar seus fatos.
Btw, as pessoas continuam preferindo o iOS ao Android, a diferença é que enquanto a Apple faz X unidades do iPhone, as fabricantes de Android produzem aparelhos mais baratos, menos refinados e com qualidade inferior aos montes. Por isso a balança pende à favor do Android. O pessoal que pode pagar um iPhone, bem como um iPad continua pagando e eu não vejo o valor das ações da Apple caindo por conta de Android nenhum.
“Bastaria uma lei para fazer com que o preço do computador fosse sempre SEM SISTEMA OPERACIONAL”
Seu argumento começou ruim, com a mania brasileira de que todos os problemas do mundo podem ser resolvidos com leis. Se o seu sistema operacional precisa de uma lei pra ter uma vantagem de mercado, ele não é bom o suficiente.
“mimimi porque tem que vir com um SO qualquer mimimi”
Oras crianças, percebam: Só vocês ainda enxerga um computador como um instrumento técnico. O mundo não faz isso mais. Computador/laptop virou um eletrodoméstico como qualquer microondas: O cliente quer abrir e poder usar. Por isso a Dell embarca o FreeDOS: Permite que o cliente perceba que o computador funciona.
“mimimi porque o Android vs o Windows Phone/iOS….”
Ok, acorde para a realidade: Dois assuntos muito diferentes. Percebe agora? Precisamos continuar com esse assunto? Não né? Obrigado.
Srs, como já foi exaustivamente estudado: A guerra nos desktops está perdida para o o Linux. Isso é final. Vocês tinham que se preocupar com as plataformas de computação que serão usadas no futuro. Ver um telefone ou um Tablet Linux real. Se o Linux não se estabelecer no começo dessa nova revolução, vai ficar como é hoje em dia no Desktpo.
Não é bem assim…..
O João falou certo, quem decide o que quer comprar é o consumidor. Outra coisa, entre pagar 50,00 para um técnico instalar o Windows pirata ou pagar 50,00 a mais para ter uma lincença original da Ms, o que vcs acham que o consumidor comum vai escolher? Sim, essas licenças são muito baratas (exceto se vender licenças fizer parte do negocio, como no casada Dell) e a Ms às vezes paga para a empresa vender o produto com Windows.
Aí olha: o consumidor quer Windows, e a ms dá incentivos interessantes para industria. Juntou a fome com a vontade de comer. Se o consumidor realmente quisesse Linux, a Ms não teria tanto poder de convencimento. Porque mesmo com o marqueting, ela não conseguiria convencer os fabricantes. Tudo questão de mercado.
Outra coisa, quanto a obrigar empresas a vender computador sem OS, e no caso quanto a empresa considera o binômio software+hardware um só produto, como a Apple? Aí essa lei ixxperta
Acho que o pessoal realmente mistura as coisas e acabam em exageros ,e ainda apontam o dedo para os outros.
Pactos com os governos? Microsoft é ESPECIALISTA nisso . Então parem de ficar apontando o dedo para o linux ok?
E mesmo assim o povo apoiaria um sistema nacional (devido a liberdade do software permitir isso),mais barato e padronizado do que dar tudo isso a uma empresa estrangeira ok ?
Linux tem problemas ? Tem infelizmente ,mas era bom que as lojas deixassem claro como essa história de integrar o sistema operacional funciona porque normalmente o windows nestas máquinas é vendido como algo grátis.
Eu até queria corrigir os problemas de linux.E conhece eles e tenho certeza que mudaria todo o cenário.Mas nao tenho experiência em construir uma distro.Se alguém dizer algo ai eu agradeço.