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O ano do linux no desktop será…

O “ano do Linux no meu desktop” foram vários ツ

Enviado por Vagner Rodrigues (vagnuxΘgmail·com):

“Uma opinião de que o desktop linux nos PCs deve ser deixado de lado, e pensar todas as fichas na nova onda da computação pessoal. [litrixlinux.org/…]” [referência: litrixlinux.org]

• Publicado por Augusto Campos em 2012-08-23

Comentários dos leitores

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    Lucas (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 9:12 am

    Eu ainda acredito no Linux no desktop, acho que isso vai acontecer quando a Microsoft pisar feio na bola, seja por causa de uma vunerabilidade ou por um projeto fracassado. Acredito que os principais jogos e aplicativos proprietários vão ser portados para a plataforma. Acredito também que de natureza as distribuições serão 100% de código aberto e seus programas terão uma qualidade muito boa, sendo que 90% dos usuários dispensarão os apps proprietários para os livres e os apps pagos serão utilizados somente para as grandes empresas, onde eles terão(e têm)um lucro maior.

    Vagner (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 9:28 am

    A Microsoft ja pisou feio na Bola duas vezes uma no Windows ME e outra no Windows Vista e isso não afetou tanto os negocios dela.

    Recentemente vi um usuário pedindo para ter o Office novo se valendo de dois argumentos, um porque fulano tinha e outro porque as pessoas enviavam para ela arquivos .docx

    Falei para ele que existia duas saidas, ou usar o Libreoffice ou instalar o plugin para o Office dela abrir docx. Para AMBAS vi o nariz ser torcido.

    Para uma parcela também o que vale é o “ícone” da “marca” a “grife” no sentido de ter. pertencer a um grupo. Onde funcionalidade não interessa.

    O usuário médio que compra um PC acha vantajoso que ele venha com a ultima versão do Windows se for o 8 então melhor para se exibir para os amigos. Mesmo que 90% do tempo dele vai passar na frente do micro acessando o facebook e postando imagens, algo que nós sabemos que da para fazer em outras plataformas.

    Agora no mundo movel a coisa é diferente ou você tem um Iphone ou você tem algum telefone com Android, essas duas plataformas ja estão posicionadas e ambas não deixarem a bola cair dificilmente a Microsoft vai conseguir espaço dignificativo, afinal a imagem dela ja esta marcada para todo mundo como sinonimo de sistema para PC e não para tablets e smartphones.

    As outras empresas não lançam para linux pelo simples fato que seus clientes não usam linux e não fazem questão de mudar.

    Quer ver o linux no Desktop ? invente alguma maneira assim como o jobs dos usuários precisarem “comprar” algo que eles não sabiam que precisava e pronto.

    Cristiano (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 9:42 am

    Para mim esse artigo já parte do princípio totalmente errôneo que os Desktop estão perdendo importância. Bom, não estão. Apenas não são novidade e por isso não aparecem na mídia… Mas eles são e contuniarão importantes por muito tempo e é fundamental que o linux continue lutando por seu espaço nos PCs. O crescimento no market share tem sido lento é verdade, mas está crescendo e continuará crescendo e se acelerando, não há volta.

    Allan Taborda dos Santos (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 9:46 am

    Todo ano é ano do Linux. A cada ano, o Linux, seja dentro ou fora do desktop, avança mais e mais.

    Spif (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 9:50 am

    Desktop estava perdido desde o começo. Mas o mercado móvel ainda sequer tem presença de um sistema como as nossas distribuições Linux, somente clones desastrados e meio abertos, meio fechados.

    Ainda falta o Linux mobile.

    Gauber (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 9:53 am

    Nunca. O foco do linux nunca foi o desktop, e sim os servidores. Poxa, ainda tem gente que não entende isso.

    Marcelo Ulianov (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 9:53 am

    A verdade é que ninguém se importa com isso. Ninguém… E sim, eu tb aposto no mercado móvel, aonde o Android está bem posicionado. E me desculpem, mas Android não é Linux. Android é Android.

    Henry (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 9:54 am

    Vocês sonham demais…

    anonimo (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 9:59 am

    Eu me divirto. Essa “nova onda” já nem é tão nova e quem tinha fichas pra apostar já o fez há anos. Estamos sempre correndo atrás.

    E até para o linux dar certo no desktop a culpa terá que ser da Microsoft?

    self_liar (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 10:01 am

    O ano do linux no desktop não será nunca enquanto o povo e as corporações das distros manterem um padrão de software ruim.Esse é o unico problema,pois no movel o linux se sai maravilhosamente bem tudo porque soube organizar o software de forma adequada.

    Vou dizer meus pontos:

    Sistema operacional sem uma base gráfica.
    Sistema operacional não deve misturar ou alterar seus pacotes quando um software é instalado. (Os pacotes base do sistema operacional incluindo a interface gráfica base devem ser bloqueados de alterações).

    Insistencia sem vergonha em usar a linha de comando para acesso ao sistema.Interface gráfica tem que acessar diretamente o sistema sem aquelas porcarias de frontends.

    E falta de controle do hardware pela interface gráfica.Ainda tem que se configurar o hardware do linux no texto.É vergonhoso.

    O android corrigiu isso tudo.Abandonou coisa velha (aka linha de comando) e ai fez sucesso num mercado agressivo.

    self_liar (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 10:02 am

    Corrigindo : É um erro sistema operacional sem base gráfica.

    Igor Cavalcante (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 10:30 am

    Eu acredito em duendes!

    Davi (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 10:32 am

    O Linux no Desktop acho que nao emplaca, mas já devemos ficar contentes que graças ao Googlle o Android é o sistema mais usado nos celulares hoje. Jpa fico satisfeito por isso.

    ikk (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 10:55 am

    Eu também acredito em duendes. Mas não em gnomos.

    maximiliano (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 11:18 am

    A própria Microsoft que já é dona do mercado de desktops está focando no mercado móvel, isso pode sim favorecer o mercado do linux nos desktops, pois ao focar no mundo móvel a Microsoft abre a guarda nos desktops, isso já está acontecendo e um exemplo disso é que tem até famosa softhouse lançando games para linux, e como linux não é uma empresa, a Canonical como interessada está dando uma grande força para essa softhouse, Isso é fato, não se trata de “sonho” como nosso amigo Henry comentou.

    Outro que gosta de trolar por aqui é o Marcelo Ulianov, que ironicamente usa um pinguim como avatar, o bordão dele é repetitivo: ” ninguém se importa com isso”.
    Pois é: Sabemos que a maioria das pessoas não se importam com o tema, do mesmo jeito que existem outros temas não necessariamente ligados a tecnologia em que a maioria também não se importa, por isso existem blogs voltados para temas específicos que na teoria somente interessados no tema em questão participariam, comparado aos usuários dos softwares da Microsoft, a quantidade de usuários de softwares da Canonical (por exemplo) é pequeno, mas existe e se absolutamente ninguém se importasse com isso não faria sentido a existência de uma Canonical da Vida.

    @Gauber, seu conceito está ultrapassado e ficou parado lá nos anos 90, o foco do linux não depende do linux em si, depende da empresa, fundação ou organização que fizer uso desse kernel, são elas que decidem a finalidade ao qual o kernel será usado, se desktop ou servidor ou software embarcado.

    @ anonimo, estamos sempre correndo atrás de que? não somos uma empresa, o linux em si não é uma empresa e se pra você o conceito de “dar certo no desktop” é o mesmo que dominar com participação gigante em números em desktops como o da Microsoft, então nem o Mac deu certo. Plagiando o bordão do nosso amigo Marcelo, um verdadeiro usuário linux ou um verdadeiro usuário Mac não se importa pelo que o resto da humanidade está usando se está plenamente satisfeito com seu próprio desktop, eu particularmente sempre serei um usuário convicto de linux no desktop, seja lá qual for o índice dessa plataforma nas estatísticas ditas oficiais.

    Thiago A. (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 11:57 am

    Desktop, isso ainda existe? (risos)

    Renan (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 12:29 pm

    O ano do Linux no desktop vai ser o dia em que a Microsoft e outras empresas de software proprietário levarem a sério o combate à pirataria – ou seja, nunca.

    Porfírio (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 12:31 pm

    Galera, esse debate entre “desktop” e “mobile” vai deixar de fazer diferença em alguns anos. Isso porque a diferença vai deixar de existir.

    A tendência é que não haverá mais categorias específicas de computadores, cada qual com as suas características. Haverão computadores pequenos, médios e grandes, farão parte da sua empresa, sua casa, sua mesa, no seu carro, estarão na sua valise de trabalho, vc os levará no bolso ou os vestirá (óculos, canetas, aparelhos de pulso, etiquetas…). Ou seja: o desktop vai se fundir ao mobile, e ao mesmo tempo se diversificar.

    O Linux em geral (e façam-me o favor: tem kernel Linux, é Linux) está em excelente posição face a esse fenômeno, porque enquanto a MS só tem o desktop tradicional (e tendo enorme dificuldade para ganhar outros mercados) o Linux manda bem nos servidores (onde o Debian brilha!), nos móveis e vestíveis (Android está lá com 64%, Bada, Meego e Tizen contribuem ainda que com pouco, a Jolla não dorme e queira Deus que o Firefox OS não seja usado contra nós) e não é nada incompetente no desktop tradicional.

    No frigir dos ovos, apesar de ter apenas uma pequena presença nos desktops, o marketshare do Linux é maior. Quando é o ano do Linux? Todo ano.

    Em menos de uma década, quando as categorias de PC deixarem de existir como entidades independentes, o Linux estará de forma transparente fazendo parte da vida de todos. E os principais players do mercado estarão concorrendo entre si utilizando variantes dele.

    Sri_Dhryko श्रीध्र्य्को (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 12:38 pm

    O ano do Linux no desktop acontecerá quando realmente construirem um Linux para desktop. Como já foi dito acima, todas as distros estão dispersas, atirando para todos os lados: servidores, tablets, sistemas embarcados, etc. Nisso o Ubuntu é campeão. Se fossemos considerar os Unices, seria pau a pau com o NetBSD, que já foi instalado até em torradeiras. Mas focar em Desktops e Workstations, stand alone ou não, com foco na performance e na interação com o usuário, ainda não vi.
    O MacOS X é restrito aos equipamentos da Apple, apesar de existir o “Hackintosh” e o Haiku (ex-OpenBeOS), que tem kernel próprio, peca por ser monousuário, ter dificuldades de conectividade e possuir um visual retrô. Em compensação, dá um show de desempenho.
    Uma distro GNU/Linux que tivesse foco como o Haiku seria mais do que bem vindo.

    Sri_Dhryko श्रीध्र्य्को (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 12:48 pm

    @Porfírio,
    eu até concordaria com você, se a fragmentação do mercado de hardware não fosse tão grande. Ainda não vemos integração de equipamentos de fabricantes diferentes, geralmente o fazem com equipamentos da mesma fábrica. Exemplo emblemático é a Apple, onde todos os seus produtos conversam entre si. A Samsung e a Sony vão pelo mesmo caminho. A maioria das centrais multimídia dos automóveis são preparados para receber unicamente iPods (Apple de novo), quando muito possuem uma entrada USB para pendrives. Enfim, falta chegar a integração universal dos aparelhos para que isso que você falou se concretize.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 1:06 pm

    Sempre relembrando. Se pegar seu smartphone, plugar teclado, mouse e monitor com tamanho decente: isso é desktop, não é smartphone. No máximo um dá pra considerar um desses aparelhos “Transformers” de pobre.

    E entre um desktop caro como esse, prefiro os originais, muito mais baratos.

    Os Preços de Megas/R$ de armazenamento e memória e Processamento/R$ são incontestáveis, o resto é hype.

    Rangel (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 1:26 pm

    Para empresas de software proprietário não interessa estar em torradeiras, portões eletrônicos, roteadores, etc.

    Para eles só interessa estar onde se pode ganhar dinheiro.

    Android está em 64% dos smartphones, mas nem o Google ganha com isso, o sistema é livre.

    Hoje a MS já não ganha mais dinheiro no desktop como antigamente, a maior receita dela agora vem justamente dos servidores. Sim servidores e ferramentas.

    A presença do Windows no mercado é muito maior do que a MS, pois ela ganha pouco devido a pirataria.
    Se todos esses 90% fossem pagantes, ela seria a maior empresa do mundo, e de longe.
    Por fim, se ficar ruim demais ela dá o sistema de graça para o usuário final e ainda sai no lucro, ganhando com outras ferramentas.

    Da mesma forma que o Debian, CentOS e outros não matam o Red Hat, dar o Windows para ela ganhar com suporte e ferramentas não mataria a MS.

    Hoje se a Microsoft tivesse só 30% do desktop, mas todos pagantes, ela teria o mesmo tamanho financeiro de hoje.

    Eles não estão nem aí se o Linux tem 1% ou 70% do desktop.

    Como já disseram, Linux não é uma empresa, por isso não está concorrendo com ninguém.

    Ter muito marketshare ou pouco, não importa.

    Vide o Mac.

    O usuário comum sabe o que é a Oracle?
    A Oracle está preocupada com isso?
    Não, eles tem o seu nicho.

    Da mesma forma que a Microsoft tem o seu nicho.

    O que magoa é saber que nem de graça as pessoas usam o Linux, preferem o Windows pirata.

    E não, não acredito que o GNU/Linux tenha a organização e consistência necessária para ser maioral no mercado.

    É mais fácil o Mac ser o maioral do que o GNU/Linux.

    Ter um ecossistema consistente onde as peças mais importantes são feitas pelo próprio fabricante do SO é extremamente importante para conquistar esse mercado.
    Isso só o Mac tem para bater de frente no mercado com a MS.
    Ainda assim se for comparar bem mesmo, ainda está muito atras da MS nessa integração e diversidade de produtos dentro do ecossistema.

    Aos fãs do GNU/Linux, é melhor não ficar sofrendo preocupado com marketshare.

    maximiliano (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 2:06 pm

    “O que magoa é saber que nem de graça as pessoas usam o Linux, preferem o Windows pirata.”

    @Rangel, concordo em parte com você, mas que sentimento estranho esse seu, mágoa eu não sinto, se eles querem usar Windows Pirata o problema é deles, eu já ví tanto computador usando o velho XP com uma baita estrela estampada na bandeja do sistema mandando o usuário adquirir o original sob pena daquele “trocinho” ficar cada vez mais lento, outros nem atualizam por medo disso acontecer, mas no linux onde não existe essa de original e pirata é considerado por eles como ” feio, chato e bobo”, então deixa eles pois são felizes assim,aliás eu também já fui um deles, mas foi só por ignorância mesmo, pois eu nem sabia que existia outro sistema além de Windows, com certeza ainda existe muita gente na mesma situação.

    Já os pirateiros profissionais do ramo, formatadores a 50 paus e similares até sabem que existe vida além do Windows, mas pra quê vão querer saber de linux se nele não dá pra instalar nativamente o Photoshop pirata, os games piratas e sair ganhando 50 paus a cada formatação causada por vírus?

    Marketshare nos desktops sendo favorável ou não o linux está aí do mesmo jeito, disponível pra quem quiser, se não quiser os VERDADEIROS entusiastas não sairão cortando os pulsos por aí por causa disso…

    HeDC (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 2:55 pm

    E não esquecendo da corrupção governamental em adotar “aquele sistema” e outros esquemas de corrupção de venda casada, táticas desleais junto à fornecedores e etc p/ predomínio do tal “Janelas”.

    Jorge Reis (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 3:15 pm

    Pessoalmente eu não ligo para o número de pessoas que usam o Linux ou não. Entretanto seria interessante aumentar o market share para algo entre 5% e 10% para que o Linux receba maior atenção dos fabricantes de hardware e de software.

    O que devemos perguntar é o que eu posso fazer/faço para ajudar neste crescimento do Linux.

    De minha parte, eu mantenho todas as máquinas sob minha responsabilidade rodando linux e os meus alunos precisam usar o linux para conseguir fazer os trabalhos acadêmicos propostos. Assim, mesmo que o discente tenha rejeição ao Linux pelo menos vai experimentar e pode ser que goste.

    Felipe Amorin (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 3:29 pm

    Por outro lado, não entendo a necessidade de “DOMINAÇÃO” dos usuários de Linux…

    Não vejo fã de Mac preocupado com o marketshare do seu sistema preferido.

    Eles simplesmente usam e são felizes.

    maximiliano (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 3:52 pm

    Felipe Amorim, foi exatamente isso que eu já disse lá trás, mas não precisa generalizar pois graças aos Céus que apenas parte dos usuários e mais um monte de palpiteiros anti linux disfarçados de entusiastas é que tem essa mania de achar que linux tem obrigação de dominar os desktops e que caso contrário ele não presta, o verdadeiro entusiasta não pensa assim.

    Porfírio (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 4:08 pm

    “A maioria das centrais multimídia dos automóveis são preparados para receber unicamente iPods (Apple de novo)”

    Isso não é tão universal quanto parece, e mesmo assim tende a mudar com facilidade. Já viu aquele cara que colocou um Nexus 7 (custo total da operação: umas 270 doletas) no painel do carro?

    Se for mais barato, mais confiável, der menos dor de cabeça e houver uma marca forte por trás do produto, os Linux aparecerão para o usuário como uma vantagem legítima. O Linux é um excelente produto, o que ainda falta é a embalagem adequada.

    @Rangel:

    “Para empresas de software proprietário não interessa estar em torradeiras, portões eletrônicos, roteadores, etc.
    Para eles só interessa estar onde se pode ganhar dinheiro”

    Dá uma olhada nos números de faturamento de suporte desse mercado (roteadores, pra ser mais exato. Eu ainda não conheço uma torradeira com SO) antes. Depois comenta de novo, ok?

    “Android está em 64% dos smartphones, mas nem o Google ganha com isso, o sistema é livre.”

    A Google (e mais gente) ganha com serviços associados ao sistema. Essa galera proprietária tem uma mania de achar que só há lucro na venda direta de licenças. O mundo é “um pouco” maior que isso e foi a incapacidade de algumas empresas em enxergar esse fato que fez da Google a gigante que é hoje: anos explorando um mercado no qual praticamente não foi desafiada.

    “A presença do Windows no mercado é muito maior do que a MS, pois ela ganha pouco devido a pirataria”

    Besteira. Para cada Windows pirata na casa de alguém há uma dez instalações na empresa que o cara trabalha (e no governo, e assim por diante) só porque a pirataria populariza esse sistema. A MS faz a festa no corporativo graças à pirataria generalizada no mercado doméstico.

    “Se todos esses 90% fossem pagantes, ela seria a maior empresa do mundo, e de longe”

    Fica bem difícil ser “pagante” para um sistema sem qualidade e caro, que eu pago, mas não se torna meu, sabendo que a próxima atualização que vão empurrar pela minha garganta a hora que eles quiserem também vai custar caro, no qual eu tenho que pagar pelo meu próprio suporte e no qual eu não posso fazer alterações por conta própria.

    Não seria a maior empresa do mundo porque para isso ela primeiro teria de ter o melhor produto do mundo, que entregaria ao comprador o maior valor agregado possível, e ela não tem. O sistema dela só é o mais usado no mundo por causa da pirataria. A maior parte do seu público não pagaria por ele.

    “Eles não estão nem aí se o Linux tem 1% ou 70% do desktop.”

    Isso parece contrastar com os documentos internos da empresa e com a campanha de FUD contra o Linux que tem sido feita de alguns anos pra cá. Vc sabe disso, certo?

    “Como já disseram, Linux não é uma empresa, por isso não está concorrendo com ninguém.”

    Linux não é uma empresa. É usado e promovido por várias delas. A Red Hat por exemplo domina boa parte do mercado de servidores. A Oracle está doida pra entrar nesse mercado. A Google domina o mercado móvel com o Android e vendem serviços de processamento baseados em seus servidores Linux. Todas as duas lucram bem e estão muito saudáveis.

    “Ter muito marketshare ou pouco, não importa.”

    Conselho: não escreva isso em uma prova.

    “O usuário comum sabe o que é a Oracle?”

    Saberiam se ela tivesse um produto voltado para o usuário comum. Como não é o caso, não sabem. Simples.

    “A Oracle está preocupada com isso?”

    Sim. Ela não financia filmes como “O Homem de Ferro” a toa. Network marketing. Ela não tem produtos para pessoas físicas e sim para empresas. Mas muitos acionistas são pessoas físicas.

    “É mais fácil o Mac ser o maioral do que o GNU/Linux.”

    Sob qual critério?

    “O que magoa é saber que nem de graça as pessoas usam o Linux, preferem o Windows pirata.”

    Propaganda, e o proveito de ter chegado primeiro no mercado doméstico. As pessoas usam o Windows pirata porque o vizinho usa, o cara que vendeu a máquina instalou ele nela, o cara do programa de vendas na TV só fala nele.

    “E não, não acredito que o GNU/Linux tenha a organização e consistência necessária para ser maioral no mercado.”

    Há várias empresas que podem fazer isso. Basta querer. A Canonical quer e está no caminho certo. Pena que é meio devagar…

    “Isso só o Mac tem para bater de frente no mercado com a MS.”

    O fato dela ser, muito mesmo, mais fechada que a MS sempre impediu essa empresa de crescer. Se ela não fosse assim, Macs seriam a maioria no Brasil, por exemplo.

    “Aos fãs do GNU/Linux, é melhor não ficar sofrendo preocupado com marketshare.”

    Com certeza. A maioria nos servidores e a maioria em móveis, com o mercado desktop estagnado como está, não é motivo para sofrimento.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 4:15 pm

    Felipe Amorin

    “Por outro lado, não entendo a necessidade de “DOMINAÇÃO” dos usuários de Linux…”

    Não é dominação. É ter o direito de usar seu sistema favorito para tudo o que quiser. E que mais gente seja ciente que PODE (e poder efetivamente) usar Linux ao invés de outro sistema.

    Sem precisar por exemplo usar um determinado browser podre pra acessar um site, coisa cada vez mais rara, ainda bem.

    “Não vejo fã de Mac preocupado com o marketshare do seu sistema preferido.”

    Justamente porque, mesmo o Mac tendo fatia pequena, tem muita coisa que fabricante vai lá e distribui um driver mac.

    Simples, e por isso uma certa empresa recebe tanta crítica: em todo mercado que entra, ela tenta ser o monopólio. Vencer por falta de concorrência, não por qualidade.

    Não é complicado de entender.

    Porfírio (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 4:29 pm

    “Não vejo fã de Mac preocupado com o marketshare do seu sistema preferido.”

    Felipe, a gente se preocupa com isso porque o sucesso de produtos open source se baseia em adoção.

    Eles existem porque possuem usuários. Usuários geram interesse em desenvolvedores e contribuintes, que melhoram os produtos ao longo do tempo e isso gera interesse em mais usuários e assim por diante. Cada vez mais usuários geram produtos cada vez melhores.

    Não precisa nem ser Open Source. Se vc não mantém usa a venda de licenças para manter o seu produto, o marketshare é um fator importante.

    O Mac, por exemplo sobrevive porque a empresa que o mantém banca ele cobrando caro de seus clientes. Mesmo que essa quantidade de clientes não cresça, isso não aumenta o risco do produto, ao menos enquanto aquele nicho de clientes continuar pagando. Se o número de clientes cai, vc aumenta o preço por cliente. Se o número de clientes sobe, vc pode reduzir o preço.

    Antes que alguém diga algo a respeito, eu sou um entusiasta do Linux que compreende que ele só terá qualidade se houverem desenvolvedores trabalhando nele. E desenvolvedores precisam de incentivo financeiro. Por isso corta essa de “vc não deveria se preocupar com dinheiro”.

    Porfírio (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 4:31 pm

    Assassinei o português aí em cima, desculpem. O certo é:

    Ter cada vez mais usuários gera produtos cada vez melhores”

    Flavio (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 5:40 pm

    @Porfirio,

    Entendo o sentimento que habita seu coração e lhe faz inflar números e elogios ao Linux.
    Só não pode inventar, que Red Hat domina o mercado de servidores, rs.

    Windows Server não para de crescer e já se tornou a maior fonte de renda de Redmond.

    “Ao observar a penetração de servidores tradicionais no mercado, cerca de 70% rodam Windows e 30% Linux”.

    #Byran Che, diretor sênior de gerenciamento de produtos da Red Hat

    Menos, Porfírio. Bem menos.

    Spif (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 5:42 pm

    Pessoal confundindo a Galera: Android não é Linux, Firefox OS vem aí pra libertar os celulares do CLOPEN, do desenvolvimento complicado e da invasão de privacidade.

    Cromm (usuário não registrado) em 23/08/2012 às 5:52 pm

    Verdade, Spif, há muito tempo não vejo um post com tanta desinformação nos comentários aqui no BR-Linux.

    @Porfírio, Linux é um kernel, não determina a experiência que o usuário têm com equipamento. Tanto é assim que Android é bem diferente de outros SOs que também usam o Linux, como Ubuntu, Fedora, etc.

    Gnome, KDE, XFCE, Android GUI, …, e até a linha de comando são o que o usuário vê do SO. Se o cara não estiver usando um programa que dependa do kernel, não faz diferença qual kernel ele tenha sob o capô.

    Isso não quer dizer que eu queira minimizar a importância do Linux. Para quem vai criar um SO, com certeza a tentação de usar um kernel flexível, com grande suporte a hardware e sendo continuamente atualizado é muita, tanto é que empresas como Canonical, Google, Samsung, Intel, criaram seus SOs e usaram Linux como kernel.

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