Netmarketshare: Linux no desktop avança e chega a 1,41%
2012 chegou, e o Linux teve grande avanço na pesquisa NetMarketShare, que avalia a popularidade de sistemas operacionais desktop conectados à web e navegadores a partir dos acessos a um conjunto de 40.000 sites, correspondendo a cerca de 160 milhões de visitas únicas por mês: da fatia de 1% que ocupava em dezembro de 2010, passou a ostentar 1,41% ao final de dezembro de 2011.
Não foi o único sistema operacional desktop a crescer, entretanto: o OS X também avançou 1,15 pontos percentuais, alcançando 6,36%. O Windows, por outro lado, decresceu e agora está em 92,23%. (via h-online.com – “Desktop Linux increases presence – The H Open Source: News and Features”)
É ainda um número mínimo, para mim parece mais uma variação normal de pesquisa.
Mas se chegarmos (ou estivermos) mesmo a uma “era pós-pc” é um movimento até esperado. No momento que SO deixa de ser relevante, porque pagar por um?
Creio que no futuro Ubuntu será tão ou mais usado que o Mac OS X, vejam que eu não estou falando Linux (soma de todas as distros), mas sim Ubuntu. Vi hoje o protótipo do Ubuntu TV, que ainda nem escreveram aqui no BR-Linux ainda.. Este nome tende a crescer, enquanto o nome “LINUX” tem má fama entre a população non-geek devido a distribuições fundo de quintal implementadas nestes PCs casas-bahia da vida.
[humor mode on]
Corram para as colinas (ou não), Windows perde mercado no desktop e linux chegando aos 1,5%. 2012 vai ser o fim do mundo.
[humor mode off]
Agora falando sério, acho muito interessante essa notícia, talvez a Microsoft reconsidere a decisão do ano passado de desconsiderar o Linux como concorrente.
Seria interessante se a categoria Linux pudesse ser sub-dividida em distribuições, olhando no site da NetMarketShare não deu para achar essa opção.
Bem, @Andre, deixa que a MS continue desconsiderando o Linux como concorrente no Desktop. Melhor pra nós.
Carlos Felipe, O ubuntu está perdendo popularidade para o Mint Linux e outras distribuições por causa do Unity. Não apostaria num crescimento tão grande assim só dessa distribuição. Há várias alternativas tão boas ou melhores em termos de distribuições para desktop, embora o ubuntu seja mais divulgado.
Na realidade eu acho que muito mais gente usa linux em desktops e não são contados porque não costumam acessar a web por ele (máquinas dedicadas a outras funções) e uso de NAT (não sei se essas estatísticas conseguem diferenciar mais de uma máquina usando o mesmo IP externo por causa do NAT, muito comum em diversas instituições).
@carlos felipe, Seus comentários poderiam estar certos, se a pesquisa fosse feita no Brasil.
Fico feliz dos *nix de desktop estarem subindo.
Mint Linux é uma remasterização do Ubuntu, nada além disto.
Se as pessoas estão usando Mint Linux, significa que elas estão usando o Ubuntu, porque remaster é só isto: muda alguns programas que vem por padrão e o papel de parede.
Enquanto isso, nos Tablets.. a participacao da MS é proxima de zero?
Com a previsao de 145 milhoes de tablets em 2015 (se o mundo nao acabar em 2012…), teremos uns 40% para apple, 59.995% para Android…
Para cada MS na empresa, teremos uns 5 tablets.. Eu tenho um iPad, mas ja encomendei um Asus transformer Prime..
O iPad funciona?Sim… mas aquele iTunes é muito chato…
Resultado: Uma maravilha tecnologica (iPad) depende de uma “coisa” eletromecanica dos anos 80 (XP)… por causa do ITunes..
Resultado: Uma maravilha tecnologica (iPad) depende de uma “coisa” eletromecanica dos anos 80
Tá danado este protetor de spam…
tem que escrever aos pedaços e mesmo assim nao aceita
É só a Blizz lançar o cliente para Linux do WoW que terão mais um pc com Linux no mundo. XD
Combater a corrupção digital nos Governos é fundamental já que se utiliza muito aquela tranqueira janelas virulentas inseguras bugadonas.
Não adianta, infelizmente!
Enquanto não houver uma base (padrão comum) solida entre as distribuições, maior apoio governamental, ficará difícil passar dos 3% (e se conseguir, não passará dos 5% – a um curto prazo!) de Market Share. Porque se fosse assim, passaríamos de um mercado de nicho/entusiasta para um mercado consumista, ligado a um total alinhamento aos anseios de consumidores famintos por diversão, entretenimento, etc…
Enquanto não, continuaremos a ter a tal liberdade (que não contesto de forma forma alguma, apoio integralmente) onde qualquer softhouse ou comunidade transforma sua distro ao seu modo, gerando muitas incompatibilidades, quebrando certos padrões, dividindo times de desenvolvimento e gerando todo esse egocentrismo auto-destrutivo comunitário (não todos, mas uma grande maioria), que apartir daí vem essa temática de remasterização, etc. e vocês sabem onde isso vai dar…
Muito vão alegar que existe uma maior penetração linuxista em dispositivos móveis, que concordo, mas que esquecem de citar que existe consistência e padrões industriais que os seguem, contribuindo para uma melhor distribuição, melhorando a acessibilidade móvel e não lançando uma padrão diferente a cada atualização, quebrando a função dos dispositivos. O Android geralmente é idêntico em suas versões anteriores.
Em certos mercados, “dividir para conquistar” não funciona como deveria. ‘O tiro sai pela culatra!’
“maior apoio governamental”
A Apple não tem isso, e passa dos 3%. A Microsoft não tem isso e passa dos 3%. Tava na hora do pessoal tirar as rodinhas das bicicletas e partir pra cima.
Also, o argumento de que a divisão causa esse problema também é inválido.
Se pesquisasse mais, saberia que isso já foi abordado por estudos que comprovaram que a vantagem do Windows é a base instalada. Ambientes em que ele tem uma grande base instalada, ele se mantém e expande. No caso de ambientes sem infra, o Linux conquista.
Concordo com o Spif, o governo é positivo ajudar, mas a plataforma não pode depender dele, assim como Apple e MS não dependeram.
O Linux, pelo menos na forma das distribuições linux de uso geral, não conquistou um percentual significativo, é verdade. Mas na forma de dispositivos com Android, dispositivos com linux embarcado (como media players, NAS, roteadores, etc) ela vai muito bem sim, fora a já conhecida grande percentagem no mercado de servidores e a esmagadora maioria nos supercomputadores.
E falando em desktops/notebooks, o uso do linux dentre os usuários mundiois da área de TI já é bem grande. Cito como exemplo as estatísticas dessa notícia recente do OSNews
http://www.osnews.com/story/25485/OSNews_Browser_OS_Stats_2012
Notem que o percentual de uso do linux é bem mais significativo do que entre o público em geral e bem maior do que o uso do MacOS X, mesmo sendo um site em inglês e, como sabemos, o uso do Mac é bem popular nos EUA e Inglaterra. Logicamente o site é acessado por gente de todo mundo mas o uso da língua inglesa tende a favorecer um maior número de leitores dos EUA principalmente. O que quero dizer é que esse fato tende sempre a diminuir a percentagem do linux e então essas estatísticas do OSNews são ainda mais animadoras.
Minha opinião: a quantidade de usuários Linux continua a mesma. Como muitos estão deixando de usar o desktop para usar celular e tablets, a queda do dominante windows era esperada e, percentualmente, o aumento do market share do MacOS e do Linux também.
Queria ver uma pesquisa dessas com números em vez de percentuais…
Comprei um note Sony Vaio em 2010 e duas semanas depois coloquei a dupla Ubuntu e Kubuntu no lugar do Windows 7.
Pra mim, Windows não faz nenhuma falta, independente se ele tem 92% de market share.
Agora que pretendo comprar um Samsung Galaxy Tab 10.1, ele fará ainda menos falta.
Pelo visto, ir a praia de blusinha nao ajudou o Firefox a melhorar seu market share.
“O Linux, pelo menos na forma das distribuições linux de uso geral, não conquistou um percentual significativo, é verdade. Mas na forma de dispositivos com Android, dispositivos com linux embarcado (como media players, NAS, roteadores, etc) ela vai muito bem sim, fora a já conhecida grande percentagem no mercado de servidores e a esmagadora maioria nos supercomputadores.”
blá blá blá whyskas sachê blá blá blá
Não me leve a mal Manoel eu sei que você acompanha software livre a tanto (ou mais) tempo quanto eu, pra saber que isso no final conta muito pouco.
Pra quem quer trazer o Linux para o desktop esse papo não serve pra nada. Eu sei porque já tentei fazer assim. Não funcionou. Num mundo aonde software de qualidade superior (Mac OS, Linux) não conseguem a maioria no desktop, o jeito é aceitar.
Outra coisa é que Android não é Linux. Vamos parar com a mentirinha/erro mais básico que todo fanboy gosta de usar. Android USA o kernel Linux, adaptado.
Mas se não fosse o Linux, seria outro. O Linux é mais usado nos embarcados pelas facilidades que o Linux ocupa nos servidores. É muito melhor você usar um sistema operacional pra servidores, grátis e tão bem mantido quanto o Linux. Mas se essas vantagens não existissem, talvez fosse o BSD, Minix ou algum outro OS que fosse licenciado pra eles. Talvez Cisco IOS?
Só um conselho pro @Isaac: Compre um Asus EEPad Slider. Mais barato, mais bonito, com teclado E vai ter update oficial para 4.0.
“Mas se essas vantagens não existissem, talvez fosse o BSD, Minix ou algum outro OS que fosse licenciado pra eles. Talvez Cisco IOS?”
Se fosse o BSD, daí o Android seria um BSD, se fosse um kernel do Minix, o Android seria um Minix, mas como você mesmo admitiu que o kernel é Linux, então…
Nossa..!!! é um espetáculo de crescimento, nunca antes visto nesse país.
Deveria ter vergonha de publicar um número desse.
@Spif
Pare de ignorar o sucesso do linux nos outros sistemas.
O android é linux pois suas bases é linux.E “linux” sendo um nome geral para todos os sistemas com kernel linux+API tipo unix então sim é linux.
“Infelizmente”, o que falta no ecossistema do Linux é o “mel” para as produtoras de software: “dinheiro”.
Faça do Linux uma plataforma em que as desenvolvedoras possam lucrar bastante e elas providenciarão o software para ele (inclusive drivers de dispositivo) e mais importante: farão elas próprias o seu marketing junto aos clientes, promovendo com isso também a plataforma.
É o que aconteceu com o Android (com um empurrãozinho da Google Inc) e o que está acontecendo mais lentamente com o Ubuntu.
@Spif
Não é com gracinhas que tentam descreditar a pessoa que vai conseguir algo.
O android é linux sim,pois linux é um nome geral dado para todos os sistemas que usam este kernel como base + API unix.
Talvez esse seja um dos motivos da microsoft tirar o nome linux da concorrencia para as pessoas entenderem que Android não é linux.
Obrigado Unity!!!
@Porfirio
Só uma coisa que vou em desacordo é que não é por falta de investimento que o linux no desktop não vai para frente ,mas sim por fragamentação e pela insistencia de se apoiar na interface modo texto.
É um abuso ainda as pessoas escreverem programas que usem modo texto para se comunicar com o hardware.
@lapis, faz tempo que as coisas no Linux não se baseiam tanto em modo texto.
Isso costuma acontecer (experiência minha) apenas quando vc. quer usar um software que não conte com pacote específico para sua distro. Aí vem aquela coisa chata de baixa tar, descompacta, configure, make, etc. E no final pode não funcionar por causa de alguma discrepância entre o sistema em que o pacote foi feito e o seu.
Mas o usuário padrão raramente precisa usar os procedimentos acima para a maioria das distribuições modernas. Se ele precisar, já é power-user (mesmo que seja power-user de outro SO. Se for o caso, é justo que ele invista o mesmo tempo de aprendizado com o Linux que o que perdeu com o outro SO).
Fragmentação? Vou usar o termo que ouvi do cara da Google (a empresa subiu no meu conceito, assim como a Canonical): a concorrência chama de “fragmentação”, nós chamamos de “diversidade”.
É importante existirem opções. Ter alternativas não é errado. O errado é a forma de encarar essas alternativas. No Linux de estação de trabalho (que tem gente chamando de GNU/Linux por ser a única opção nesse nicho), achar que todas as distros são imediata e automaticamente compatíveis é um erro.
Se um soft que vc. quer não tem pacote pra Ubuntu, por exemplo, então não tem esse software pro seu sistema. Simples assim. Se vc. tentar forçar a barra tentando usar um pacote rpm ou tar, pode até dar certo, mas o normal é que vc. tenha problemas. Se vc. for experiente, consertará o problema e seguirá feliz com a sua vida. Senão…
Mantenho minha opinião que é falta de investimento e marketing sim, @lapis. Ainda tem alguns usuários, hoje no século XXI, que nem conhecem o Linux. Outros conhecem mas tem medo dele. Muitos conhecem, mas são vítimas da propaganda negativa, mentirosa e imoral que a MS faz, sem encontrar resposta em contrário.
Se marketing natural na base do boca-a-boca funcionasse, não haveria tanta gente se profissionalizando nisso.