Visite também: Currículo ·  Efetividade BR-Mac

O que é LinuxDownload LinuxApostila LinuxEnviar notícia


Menos 2: Coby e Aluratek também aceitaram o pacto de patentes da Microsoft para seus produtos com Android

A Microsoft anunciou que a Coby e a Aluratek aceitaram assinar acordos de licenciamento em que pagarão um valor relativo a cada unidade de dispositivo com Android que produzirem. O valor não foi divulgado, mas com base em outros acordos do mesmo tipo, estima-se que é entre 10 e 15 dólares por produto, o que é representativo considerando que o tablet Aluratek Cinepad (Android 4) é vendido por até US$ 150, e os preços do tablet Coby Kyros (Android 2.2) começam em US$ 80 no exterior.

Um representante da Coby citado no comunicado informa que a empresa respeita a propriedade intelectual de inovadores como a Microsoft, e assim se compraz em ter alcançado um acordo com ela.

Outras empresas que licenciaram as patentes da Microsoft para uso em seus aparelhos Android incluem Barnes & Noble, LG, Samsung, Acer, Quanta, Viewsonic, Wistron, Onkyo, General Dynamics, Itronix, Compal, etc.

(via h-online.com – “Two more Android vendors license Microsoft patents – The H Open: News and Features”)


• Publicado por Augusto Campos em 2012-07-10

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    Porfírio (usuário não registrado) em 10/07/2012 às 3:02 pm

    Nossa, que falta essas duas empresas fabricantes de Xing Lings farão para o ecossistema Android, visto que agora temos acesso a dispositivos muito superiores aos que elas fabricam, pelo mesmo preço que elas cobram…

    Diogo (usuário não registrado) em 10/07/2012 às 3:13 pm

    A questão não é só essa… Isso aí é uma prévia do que acontecerá quando a Microsoft tiver em mãos todas as patentes (e são muitas) da Nokia!
    A Microsoft vai destruir a indústria mobile, fará com que preços se elevem e empurrará seu péssimo S.O. móvel na goela de muitos!

    Andre (usuário não registrado) em 10/07/2012 às 3:25 pm

    Até os Xing Ling estão pagando…

    Quem aida não paga?

    JosephDiniz (usuário não registrado) em 10/07/2012 às 3:31 pm

    No aguardo de quando virão para cima da Motorola.

    Andre (usuário não registrado) em 10/07/2012 às 3:35 pm

    @JosephDiniz

    A Motorola já propos pagar, mas a MS recusou porque considerou o valor baixo.

    Porfírio (usuário não registrado) em 10/07/2012 às 3:42 pm

    Que eu saiba:

    Já foram pra cima da Motorola, o caso está em juízo. Agora que a Google já é a dona, está na sua alçada retaliar.

    A B&N peitou a Microsoft, contra-atacou e como resultado ganhou um monte de grana de volta na forma de investimentos.

    @Diogo, a MS já tem a Nokia. Gastar dinheiro comprando uma coisa que vc já tem é jogar grana fora.

    Das “muitas” patentes que a Nokia teria, eu só vi uma: relativa ao padrão Wi-Fi. Ela não quis atrair retaliações contra si embargando produtos concorrentes, apenas pediu a recompensa (bastante justa, no caso) pela patente.

    Se ela tivesse tantas patentes assim, usaria para salvar a si mesma do buraco, não para beneficiar um possível comprador.

    Spif (usuário não registrado) em 10/07/2012 às 4:10 pm

    Pórfiro, a B&N ganhou um parceiro e a MS ganhou parte de um bom negocio. Ninguém saiu perdendo.

    Porfírio (usuário não registrado) em 10/07/2012 às 4:34 pm

    @Spif, eu nunca disse que não seria isso, mas eu preciso corrigir algo no que vc disse, dentro da forma como vejo:

    A B&N não ganhou um parceiro, ganhou um investidor. A diferença é sutil, mas existe.

    Aparentemente é uma diferença importante para a B&N, pq quando ventilaram o boato de que ela estava fabricando um tablet para a MS (quanto esta fez o teaser de um tablet, que seria o Surface) ela respondeu com um rápido e sonoro “NÃO, não estamos fazendo nada disso!”.

    A essência do que eu disse continua igual: ela peitou uma empresa maior do que ela mesma e como resultado não paga o royalty que foi exigido, saindo do acordo com dinheiro no bolso.

    Analogia: Golias pagou Davi pra largar a pedra.

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 10/07/2012 às 4:46 pm

    Se isso vier a juízo, a Microsoft pode dá com os burros n’água com esta estratégia que, no Brasil, seria crime de extorsão com até 8 anos de xadrez.

    Digo isso, porque Oracle tentou o mesmo com Google, sem a parte do 171, foi até o fim e…perdeu a causa. Basta que a Microsoft vá até o fim e perca uma causa para que tenhamos uma prerrogativa justa a ser utilizada em outros lítigios. Eles não querem ir até o fim, porque ninguém mais ganha tanto dinheiro com Android do que a Microsoft. Se as patentes são reveladas, o Google simplesmente remove do Sistema e resolve o problema. A questão é o estelionato claro, porque eles podem dizer que o suporte a tela capacitiva tem tecnologia X que parece sutilmente com o que eles têm numa patente rídícula, e aí temos o medo dos pequenos em relação a Redmond.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 10/07/2012 às 4:49 pm

    Ano passado saíram estudos sobre como era preocupante o número baixo de estudantes que iam para áreas relacionadas a ciência.

    A imensa maioria preferia administração ou direito. “Onde o dinheiro está”.

    Fica muito bem relacionado com a realidade dessas brigas.

    O caso da B&N é bem interessante e ilustrativo mesmo, mas tem 2 aspectos que não foram suficientemente bem retratados e merecem mais clareza.

    O primeiro é que, apesar de ter recebido um aporte de capital nada modesto, ela não ficou isenta de pagar os royalties sobre o portfolio de patentes, a cada tablet ou outro dispositivo (Nook e outros) produzido com Android por ela.

    Ou seja: se a joint-venture tiver sucesso, vai retornar para a Microsoft não apenas o percentual de participação correspondente ao capital investido, mas também os royalties, que não são proporcionais ao investimento. Se não houver sucesso, entretanto, as perdas da Microsoft se resumem ao capital investido, enquanto para a B&N correspondem também ao efeito sobre os negócios que ela retirou do seu controle exclusivo e moveu para a joint-venture (tablets, ereaders, educação).

    O segundo é justamente que se trata de uma joint-venture, que por definição é uma parceria entre duas entidades para criação de uma nova unidade de negócios, com compartilhamento proporcional de receitas, despesas e ativos.

    Em resumo, a B&N certamente está melhor do que quem simplesmente disse “sim sinhô”. Ela peitou e ganhou algo com isso. Mas esse algo precisa ser bem entendido: não é um dinheiro no bolso para fazer o que quiser, acompanhado de isenção de royalties: é a chegada de um sócio em uma entidade externa para um negócio que antes ela cuidava sozinha, acompanhado da aceitação da obrigação de pagar os royalties que inicialmente ela rejeitou.

    Porfírio (usuário não registrado) em 10/07/2012 às 5:21 pm

    “ela não ficou isenta de pagar os royalties sobre o portfolio de patentes”

    Hum… Sério? Nesse caso eu tenho que rever meu conceito. Não é um “toma essa grana e larga a pedra” e sim um “Olha só, deixa eu saquear sua vila, só pra não dizerem que eu fugi de você… Mas eu vou investir nela, então vc não perde tanto assim. Que tal?”.

    Acho que as outras empresas ameaçadas que ainda não foram ameaçadas devem pensar a respeito do exemplo da B&N e jogarem o arriscado mas compensador jogo dos corajosos, ao invés do seguro mas dispendioso jogo dos covardes.

    Laponta delapicula (usuário não registrado) em 10/07/2012 às 5:44 pm

    A B&N deveria, caso não fosse apenas mais uma capetalista agressiva agarrada ao dinheiro (coisa normal hoje em dia né), ter cantado a pedra em vez de guarda-la no bolso.

    quero ver quando a lista dessas ditas patentes em torno do android “vazar” pro público, como foi com os contratos de fidelidade e silêncio absoluto de empregados de algumas empresinhas famosas (cof cof, maçã$, cof, cof…) …

    Marcelo Ulianov (usuário não registrado) em 10/07/2012 às 6:45 pm

    A verdade é que para o público em geral isso não faz a menor diferença… As pessoas vão comprar o gadget que estiver na onda, com android ou não, com win 8 ou não… A cada dia que passa eu acho que o que vale mesmo é a excelência do produto, livre ou não.

    Spif (usuário não registrado) em 10/07/2012 às 8:10 pm

    Porfirio, a MS investiu com a B&N E capta a sua grana de patentes. A sua metáfora precisa de correções:

    “Olha só, você usa as minhas terras férteis pra viver. Eu mereço cobrar o aluguel pelas minhas terras, e você me paga por produto que tirar dela.

    Mas como eu acho que o seu produto vale a pena, e quero entrar nessa com vc, eu vou te dar mais dinheiro pra produzir. No final, você lucra com a minha ajuda e eu lucro te ajudando e recebendo pelo aluguel da terra.”

    No final todo mundo vence. Principalmente a B&N que poderia estar só blefando.

    Spif (usuário não registrado) em 10/07/2012 às 8:13 pm

    Marcelo, realmente. Como nenhum dos produtos atuais tem uma base ideológica voltada à liberdade, as coisas são as mesmas, a diferença fica sendo a excelência e qualidade.

    Marcelo Ulianov (usuário não registrado) em 10/07/2012 às 9:44 pm

    Spif, ninguém compra “base ideológica”. Eu quero um Computador ou um celular que funcione. Quero um tablet que funcione. A grande força do Google-Chrome, é que ele funciona. O fato de ser ‘livre’ não faria a menor diferença se ele fosse péssimo. E no caso, o Internet Explorer é ruim, não pq é proprietário, mas pq não funciona como deveria. O mercado de PC’s está em declínio, e os acessos a web já são marojitariamente feitos por outros dispositivos. Eu gostaria muito de ver um dispositivo ‘livre’ que batesse de frente com o iPad. Mas infelizmente isso não existe, e nem acredito que vá existir.

    MarioLB (usuário não registrado) em 10/07/2012 às 10:02 pm

    E quem mais ganha com a venda de equipamentos com o Android é… a Microsoft, que não produz o Android e nem o hardware dos equipamentos! Não é interessante isso? Será que alguém já patenteou o código “printf(“Hello, World!”);”?

    Wconserta (usuário não registrado) em 11/07/2012 às 8:15 am

    Pessoal, uma coisa que eu não entendo até hoje no Android é o uso do FAT 32 , que pertence sim a MS , sei que deve ter outras coisas que a MS alega ser propriedade dela, mais que os fabricante e a google também dão brechas usando algo tão na cara que pertence a mesma.

    Porfírio (usuário não registrado) em 11/07/2012 às 11:15 am

    @Wconserta, é uma questão de compatibilidade, temporariamente necessária. Muitos usuários ainda vão formatar seus MCs e Pen drives no Windows.

    Marcos (usuário não registrado) em 11/07/2012 às 11:37 am

    “. O mercado de PC’s está em declínio, e os acessos a web já são marjoritariamente feitos por outros dispositivos. ”

    Nao caia nas lendas dos fabricantes pra tentar forçar tendências. Consulta o Netapplications e outros sites que monitoram tráfego de internet: 93% do acesso à web ainda é feito por desktop, se isso é declínio, meu amigo, não sei o que é sucesso.

    E se você olhar em números absolutos, o acesso por desktop continua crescendo no ritmo quase igual de sempre, o que acontece é que o crescimento móvel aumentou.

    Diogo (usuário não registrado) em 11/07/2012 às 2:27 pm

    @Porfírio
    As patentes ainda não são da Microsoft e ela ainda não pode negociá-las, mas assim que puder…

    Porfírio (usuário não registrado) em 11/07/2012 às 5:02 pm

    @Diogo, a técnica de usar patentes que não são suas para ameaçar um produto já é bem antiga (e ilegal, mas difícil de provar). Quando duas empresas querem “somar” suas patentes tudo o que elas tem de fazer é atacar ao mesmo tempo.

    A MS não tem as patentes da Nokia, mas as controla. A única coisa que torna o armamento da Nokia perigoso de se usar é que essa empresa hoje não vai conseguir aguentar uma retaliação.

    Se a estratégia do Elop (ou seja, da MS) tivesse tido sucesso e a empresa estivesse “no azul”, a coisa seria bem diferente.

Este post é antigo (2012-07-10) e foi arquivado. O envio de novos comentários a este post já expirou.