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Membro do CyanogenMod planeja um Android Market alternativo

Koushik Dutta, integrante do projeto que mantém o firmware alternativo CyanogenMod, divulgou seu plano de criar uma alternativa ao Android Market abrigando inclusive apps que o Google rejeita no seu Market oficial, como determinados emuladores, ferramentas que facilitam o processo de rootear os aparelhos, que burlam as restrições desejadas pelas operadoras quanto a usar o celular como modem/roteador, etc. (via tech.slashdot.org – “Alternative Android Market To House Banned Apps – Slashdot”)


• Publicado por Augusto Campos em 2012-01-24

Comentários dos leitores

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    Porfírio (usuário não registrado) em 24/01/2012 às 5:47 pm

    Um desafio que eu identifico com isso é relativo a legislação, algo que os mercados “oficiais” (não só do Android) enfrentam.

    No caso do “CyanoMarket” (gostaram do nome?), o uso dos aplicativos oferecidos obviamente devem ter garantia semelhante ao das ROM: Use POR SUA PRÓPRIA CONTA E RISCO… Mesmo! Você é o responsável pela sua própria vida!

    Da mesma forma, a equipe também não é responsável pelo uso que os clientes fazem do software: se um cliente usa um app pra alguma forma de contravenção ou quebra de contrato ou direito autoral, quem deve responder é o usuário, não a equipe do CM.

    Será que tem como garantir essas coisas á luz da legislação de cada país? Alguém pode dizer algo sobre isso?

    Spif (usuário não registrado) em 24/01/2012 às 9:47 pm

    No Brasil isso não vale dois tostões furados. Forneceu serviço inadequado, mesmo de graça, é passível de punição. Isso já foi discutido no início do Software Livre no país.

    Eu vejo com reservas, principalmente com esse papo de “pacotes rejeitados do Market”. Um Market com muito menos critério que o Market oficial vai acabar como um ninho de malware ainda pior do que o primeiro.

    Porfírio (usuário não registrado) em 25/01/2012 às 10:40 am

    @Spif, não sei se você entendeu direito a proposta, mas ela subentende que os aplicativos publicados nesse mercado serão restritos aos criados pelo CM Team. Nunca ouvi eles falando de abrir esse Market a colaborações. Dessa forma, só vão haver malwares se eles mesmos o colocarem lá.

    Em relação aos serviços não digo que vc. está necessariamente errado, mas isso é um ponto de discussão. O que qualifica um serviço (comercialmente falando)? Se eu disponibilizo um link de download em uma página, sem fins lucrativos, e vc. o usa, isso é um serviço? Lembre-se que esse market não vai vender os aplicativos.

    Não estou qualificando você, mas gostaria de ouvir alguém um pouco mais envolvido com a legislação brasileira, coisa que nenhum de nós dois é.

    Neste caso específico, a ideia é mesmo vender (com lucro, inclusive) os apps hospedados na loja alternativa que o desenvolvedor integrante do CyanogenMod pensa em criar. A relação de consumo entre a loja e o comprador fica bem caracterizada.

    Segundo a notícia, o escopo da loja são os aplicativos banidos no Android Market pelo Google (em categorias como as mencionadas no meu post) porque desagradam a operadoras ou corporações. Não há nenhuma restrição mencionada quanto a origem, autoria ou pertinência a algum projeto.

    Porfírio (usuário não registrado) em 25/01/2012 às 11:23 am

    Bem, @Augusto… Nesse caso (que não havia ficado evidente para mim), o @Spif está certo e eu errado (sinto a realidade se contorcer… :] ). Prevejo sérios problemas em sua implantação, e não apenas no Brasil.

    Vender esse tipo de aplicação, que funciona em baixo nível e sem lá muita garantia de compatibilidade, pode causar problemas. Quando o primeiro telefone brickar e o dono reclamar, as coisas podem ficar sérias.

    Para dar esse nível de suporte, no mundo todo, é necessária uma infra-estrutura muito maior do que o team pode oferecer. Se saírem em busca de parceiros, pode funcionar. Senão…

    @Porfírio, a sua primeira mensagem traz à baila algo não pertinente ao post, na minha opinião.

    Para ilustrar meu ponto, cito que a Google vende jogos para brasileiros que utilizam Android. O lance é que tal loja está no exterior, assim os tais jogos não precisam passar pelo crivo das autoridades brasileiras.

    Compare com a App Store, onde os usuários têm que se cadastrar como se estivessem na Argentina, EUA ou outro país, para ter acesso a mais apps de jogos, pois o que há disponível para os residentes no Brasil é nada. Se vc perguntar se a App Store que é acessada do Brasil fica no Brasil, não saberei responder (estou me baseando nos comentários que leio nos blogs).

    Voltando ao post… se a (futura) CyanogenMarket vender algo para residentes aqui: o que a legislação local, que regula as relações de consumo entre residentes e…
    - lojas/comércio/empresas aqui registradas, ou
    - importadores aqui legalizados,

    pode fazer ou exigir?

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