Malware para Android chega via loja de apps do Google e agora também “suporta” serviço de SMS pago brasileiro
Via g1.globo.com:
A fabricante de antivírus Eset está alertando para uma nova praga digital para Android que é capaz de cadastrar o usuário em serviços de SMS “pagos” – torpedos mais caros em que parte da fatura paga vai para um prestador de serviço. Chamado de “Boxer”, o vírus é compatível com nove países da América Latina, entre eles o Brasil, e está sendo distribuída em aplicativos infectados disponíveis no Google Play, segundo a Eset.
Pragas que enviam torpedos para números “premium” são bastante antigas. Elas já existem há mais de dois anos na plataforma Android, e o primeiro código com essa funcionalidade, o RedBrowser, foi descoberto em 2006. De acordo com a Eset, 22 aplicativos presentes no Google Play estão instalando o “Boxer” nos celulares.(…) O G1 consultou TIM, Claro, Vivo e Oi sobre como os serviços funcionam no Brasil. Todas as operadoras confirmaram que os serviços disponíveis são aprovados por elas, e orientaram os clientes a entrar em contato com a central de atendimento no caso de cobranças indevidas.
(…) A Eset informou ao G1 o número de SMS usado pelo vírus no Brasil. Pesquisas na internet mostraram diversos internautas reclamando de cobranças indevidas. O número foi informado às operadoras e à Anatel, mas não houve informação a respeito de qualquer providência que será tomada.
Augusto, procurando na notícia do G1, não vi link algum para o artigo da Eset. Procurando no Google, os resultados caem também apenas para réplicas desta notícia do G1 e do Terra.
Poderia, por favor, incluir algum link para o artigo original? Não achei, inclusive no site da Eset.
Seria interessante, ao menos, achar a tal lista de aplicativos contaminados que estão na Play Store.
Ah, veja só isso:
No momento em que aceita a instalação, sem ler os termos e condições, o usuário permite que o aplicativo inscreva o telefone em serviços pagos
Quer dizer, o “malware” consiste de um aplicativo que avisa que vai cobrar por SMS.
Enfim, Eset, fabricante de anti-vírus… fonte super confiável.
Não recebi o relatório mencionado pelo Altieres Rohr no G1, espero que uma versão detalhada venha a ser publicada algum tempo após a distribuição restrita. Se for, e eu ficar sabendo, publicarei aqui no BR-Linux.
E também acho lamentável que o modelo de segurança dos sistemas operacionais móveis precise considerar que boa parte dos usuários darão aos aplicativos quaisquer permissões que estes solicitem, por mais absurda que seja.
a Fonte é confiável, e por isso mesmo maiores detalhes não estão disponíveis, para dar tempo ao Google, para ele consertar mais essa.
O Problema é que a Loja do Google trabalha com blacklisting de aplicativos (você proíbe os ruins), quando as mais seguras usam whitelisting (bloqueiam todos e permitem só os confiáveis). Uma loja de aplicativos deve se operada como todo elemento de segurança: você não configura um firewall bloqueando os IPs de usuários maliciosos, nem o seu Antivirus só checa arquivos comprometidos. Por quê sua loja de aplicativos faz diferente?
Outra é que o sistema de aceite do Android é muito simplificado e não atrai a atenção dos clientes.
Tah tah hum!