Linux Mint volta ao ataque: agora o fork é do gerenciador de arquivos Nautilus
Uma salva de palmas para a disposição dos mantenedores do Linux Mint: além de terem feito um fork do GNOME 2 (o Cinnamon, que já começou a chegar a outras distribuições) por não estarem satisfeitos com o GNOME 3, agora criaram tambémn um fork do gerenciador de arquivos Nautilus para manter as funcionalidades da versão 3.4, após o anúncio de que a versão 3.5 removerá itens interessantes como o painel duplo, visão compacta e de barra lateral, o menu Ir, e mais.
É o poder do código aberto: os insatisfeitos podem fazer um fork e tentar colocar em prática sua visão, coisa que o pessoal do Mint vem demonstrando saber fazer. Desejo sucesso! (via h-online.com – “Linux Mint team forks Nautilus – The H Open: News and Features”)
O MATE sim é um fork do Gnome2, o Cinnamon inclusive usa partes do GNOME 3.
Sim, o Cinnamon é um fork do GNOME Shell.
Nemo.. gostei do nome.
Tinha entrada para comentar justamente isso, o Cinnamonn roda junto com o Gnome 3 pois é um fork do Gnome Shell. A canonical também não vai entregar o Nautilus “puro” ele virá com alguns patchs no Ubuntu 12.10.
Concordo e bato também as palmas para os mantenedores do Linux Mint
Na minha opinião, acho o Mint muito melhor que Ubuntu e uso ela desde que vieram com aquela porcaria do Unity no Ubuntu. O empenho do pessoal do Mint tem sido grande e não deixa nada a desejar, quem não testou ainda, convido pra utilizar a última versão com Cinnamon!
Eu te disse… Eu te disse… O pessoal da folha verdinha ainda ia ter a chance de mostrar a que vieram! :D
Já estão ganhando corpo de distro de fato e mandando os críticos do refisefiqui (como era essa palavra mesmo?) pra…
Hum, ops, quer dizer… Mandando eles reverem seus conceitos.
Eu também uso Mint desde que colocaram o Unity no Ubuntu. Saudades dos tempos que se podia escolher o WM durante a instalação…
Vão acabar com o painel duplo?? Absurdo!
Boa iniciativa, mas lamentável ver que o Gnome está cada vez mais cagado…
Espero que seja possível usar o fork do Nautilus no Gnome 3 no lugar do Nautilus.
Saiu até no Slashdot, Gnome caindo no abismo, e pior a insanidade continua, no Guadec, vieram com a Ideia de Gnome ter 20% do desktop. Bahh! Perdendo usuários no próprio Linux, com uma total falta de proposito e sintonia com os usuários, e cada vez com uma ideia pior que a outra. Quando saiu o Gnome3, entrei até na lista pra fazer minha parte, colaborando com sugestões e até fazer código. Mas fui muito mal recebido, até um desenvolvedor me defendeu um dia, mas o grupo esta rude mesmo. Resultado, o pessoal ta caindo fora. O GTK3 traz melhorias, mas não só o Gnome-shell, mas várias partes são um retrocesso. Começou pelo dconf, que sai fora do principio do Unix, imitando o Windows, com registro binário. Por sinal, tem mais péssimas ideias copiadas do windows, como a configuração do teclado. O configurador de usuário novo e de impressora, péssima ideia, tiraram recursos pra não deixar o usuário sequer configurar tipo de papel padrão. Uma idiotice atras da outra. O Dconf é uma M.., com o gconf, se vocẽ tem um problema, basta apagar o diretorio de configuração correspondente, ou até editar o texto. o Dconf, é um registro de Windows, argg. BAHH! Deve ser influencia do Miguel Icaza, que hoje é quase um funcionário da MS, trabalhando com o Mono.
Uso o Linux Mint 13 Maya (Ubuntu personalizado) e o Linux Debian Edition- LMDE (Debian Testing personalizado).
Enquanto o Linux Mint não tiver todos os repositórios próprios continua sendo uma personalização do Ubuntu ou do Debian.
1 Ponto: cuidado com a quantidade de forks. Manter é mais difícil que criar.
@deusdara, o fato de ter os mesmos repositórios do Ubuntu não significa que seja uma personalização. Muitas distribuições tem repositórios ditos próprios que não passam de snapshots de repositórios do Ubuntu, Debian, etc…
O Mint vai além de uma personalização, e desenvolve coisas diferentes como o Cinnamon.
Inova até mais que o Ubuntu, que não traz tanta coisa diferente do próprio Debian além da lendária “facilidade”.
Torço para ambos. Acho muito válido o fork. Spif, PARECE que o pessoal do Mint está fazendo um bom trabalho. Pelo menos só ouço elogios, nunca testei … Fork feito com responsabilidade é bem vindo! Na minha opinião, alternativas livres são sempre bem vindas.
Satisfeito com o KDE4, e cada vez mais triste com os rumos do Gnome =(
Tá todo mundo perdido depois dos smartphones: Microsoft, Gnome, Canonical. Estão todos pensando somente em tablets e esqueçeram de todos os outros. Entendo que as vezes programar algo do zero é melhor que ir acrescentando inovações, mas mudar a usabilidade/interface é arriscado. As pessoas veem meu desktop minimo com tint2, cairo-dock e openbox e ficam maravilhadas. Mas um sujeito que passei o Ubuntu logo desistiu por causa do Unity (eu avisei). Rapidamente passei o BigLinux para ele. Ta até hoje com ele. Porque? A interface é conhecida.
Jaja esse ai vai comecar a ganhar espaço… http://elementaryos.org/discover
Tá virando piada esse negocio de fork, melhor mesmos seria contribuir com um projeto existente (xfce,elementary que tá chegando) do que ficar só fragmentando cada vez mais o gnome.
Feliz da vida com o Unity, obrigado!
Que coisa né. O pessoal do Mint tendo que consertar as cagadas da galerinha do gnome. Mint está de parabéns, já o gnome, nem tanto.
“Tá virando piada esse negocio de fork, melhor mesmos seria contribuir com um projeto existente (xfce,elementary que tá chegando) do que ficar só fragmentando cada vez mais o gnome.”
O pessoal do Mint fez o fork justamente por ser difícil trabalhar com o GNOME, não é fácil chegar em projetos estabelecidos e tentar jogar todas as idéias fresquinhas, principalmente quando esse projeto estabelecido está é jogando coisas legais fora por causa da “simplicidade”…
Um exemplo com o o xfce, quer abas no Thunar? Só via fork.
No mais, espero que esse Nemo vingue, mesmo nunca eu ter gostado do Nautilus.
Espero que dê certo, mas eu acho que o melhor seria adotar o Marlin, que é um fork que o pessoal do Elementary OS fez do Nautilus, ele parece ser muito promissor.
Eis, a grande oportunidade do Xfce avançar! &;-D
Uso o Mint com Cinnamon e recomendo …
Comparado com as demais distros que já testei, o Mint com Connamon realmente na minha opinião, é o melhor ate então, com tudo funcionando de forma estável, com um visual muito agradável, leve, plugins prontos pra uso, enfim … muito bom …
Vamos esperar as novas mudanças que estão vindo para ver se a qualidade se mantem …
@Helmuth, quando vc quer fazer algo diferente do que já existe, com objetivos diferentes dos do projeto original, normalmente o fork é a melhor opção e tem o efeito colateral positivo de criar mais uma opção para os usuários.
Há dois tipos de fork, vamos chamá-los de “espelho” e “clone” (eu inventei as palavras, pra facilitar o comentário).
O “espelho” pretende mesclar todas as inovações que virem aparecendo no original e dessa forma, sim: é um inferno pra manter, na medida que vc tem que adaptar aquilo que vc fez ao que a equipe original está desenvolvendo.
O “clone” por outro lado começa igual mas tem o objetivo de seguir o próprio caminho e a sua manutenção é normal.
Eu acho que o fork do Nautilus é do segundo tipo e não terá dificuldades.
Fabio a
“Tá todo mundo perdido depois dos smartphones: Microsoft, Gnome, Canonical. Estão todos pensando somente em tablets e esqueçeram de todos os outros.”
Concordo, mas acho que quem não foi citado está acertando: o KDE.
Planejaram muito bem a modularização e, até meio sem querer, facilitou para adaptar a qualquer tamanho de tela.