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Fedora 17 adiado mais uma semana para corrigir 4 bugs

Em uma situação que é usual para esta distribuição, os desenvolvedores decidiram adiar o lançamento do Fedora em pelo menos mais uma semana, e a nova data estimada para o lançamento é 29 de maio. A razão são 4 bugs encontrados no último RC, mas se o tempo permitir, uma dúzia de outras situações de menor prioridade também serão tratadas. Com isso, os adiamentos em relação à previsão inicial já somam 3 semanas. (via h-online.com – “Fedora 17 won’t be released until 29 May – The H Open Source: News and Features”)


• Publicado por Augusto Campos em 2012-05-18

Comentários dos leitores

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    willian (usuário não registrado) em 18/05/2012 às 4:45 pm

    Ótimo.

    dr roberto (usuário não registrado) em 18/05/2012 às 5:00 pm

    o RHEL 7 será baseado no Fedora 17?

    glennford (usuário não registrado) em 18/05/2012 às 6:10 pm

    No problem.
    Go, Fedora, go!

    Odone Machado (usuário não registrado) em 18/05/2012 às 6:17 pm

    Parabéns pra eles. É melhor adiar e lançar depois o sistema redondinho, do que largar na corrida com falhas e sair corrigindo depois.

    Dorival (usuário não registrado) em 18/05/2012 às 7:27 pm

    Bom isso mesmo, tenho implementado o FC16 como solução Desktop no meio corporativo, e ficou muito bom, nenhuma reclamação no parque instalado. Como diria a Hyundai, aperfeiçoando a perfeição. Brincadeiras à parte, excelente distro, baita trabalho da equipe do Fedora.

    bruno cabral (usuário não registrado) em 18/05/2012 às 7:32 pm

    Pena que afamilia *ubuntu não é assim :(

    Gustavo (usuário não registrado) em 18/05/2012 às 10:13 pm

    É uma faca de dois gumes… Anunciar o lançamento e ficar “atrasando”, dizendo que a razão são bugs. Concordo que possa realmente ser.Mas ficar nesse “sai não sai” que mata…”Com isso, os adiamentos em relação à previsão inicial já somam 3 semanas. ”

    Isso ainda considero um nível excelente. São só 3 semanas…

    Paula (usuário não registrado) em 19/05/2012 às 3:15 pm

    Gustavo, as versões de linux mais usadas em Desktop, já estão num nível que não precisam mais de novas versões a cada 6 meses. Acho melhor corrigir algo que foi detectado como problemático, a lançar sem a devida correção. Parabéns à equipe Fedora.

    miranda (usuário não registrado) em 19/05/2012 às 8:38 pm

    “…as versões de linux mais usadas em Desktop, já estão num nível que não precisam mais de novas versões a cada 6 meses.”

    Concordo plenamente. Bons tempos de Linux solid state onde a preocupação era ser estável e robusto e não manter essa corrida frenética por atualizações, normalmente acompanhada por bugs.
    Por isso mesmo que mantenho meu próprio período de atualizações. Mantenho meu openSUSE 11.4 atualizado até mesmo mais do que o release atual. Quem sabe daqui mais uns 2 release eu o atualizo.

    Marcos (usuário não registrado) em 20/05/2012 às 12:13 am

    “as versões de linux mais usadas em Desktop, já estão num nível que não precisam mais de novas versões a cada 6 meses”

    Brincou, né? O Linux empacou no 1% de mercado, drives ainda são um problema, atualização de software além de precisar de softwares auxiliares pra gerenciar dependências, um pacote feito pra uma distro não necessariamente roda em outra.

    O Linux está muito longe de chegar a um nível que não precise de atualizações rápidas. O que não pode acontecer é comprometer a segurança e estabilidade por causa disso, por que são um dos poucos diferenciais do SO ultimamente.

    miranda (usuário não registrado) em 20/05/2012 às 1:33 am

    “…drives ainda são um problema, atualização de software além de precisar de softwares auxiliares pra gerenciar dependências, um pacote feito pra uma distro não necessariamente roda em outra.

    Eis o ponto (na minha opinião) crucial das distribuições Linux no desktop: Esse inferno astral chamado pacotes e dependências. Alguns defensores da liberdade (a qual também defendo) levam como uma blasfêmia a palavra padrão, mas se fosse padronizado os pacotes e houvesse um sistema de instalação mais pratico, com certeza acabaria com todos os pontos negativos que você mencionou.

    Agora chutar o balde também não né? Já foi o tempo que Linux no desktop era um bicho de 7 cabeças. Meu sobrinho de 7 anos usa Linux, meu filho de 10 também (personaliza o desktop com efeitos visuais, ícones, papel de parede e tals), 2 clientes meus de ver eu usar pediram para instalar em seus notebooks e só usam ele como único OS.
    Acredito que o Linux tem que evoluir sim no desktop, mas ao seu modo e sem ter outros OS`s como referencia.

    jedy (usuário não registrado) em 20/05/2012 às 1:51 pm

    @Marcos

    “Brincou, né? O Linux empacou no 1% de mercado, drives ainda são um problema, atualização de software além de precisar de softwares auxiliares pra gerenciar dependências, um pacote feito pra uma distro não necessariamente roda em outra.”

    Sem ofender, sem ressentimentos, mas me mostra o link do estudo ou pesquisa (tem que ser recente ok, deste mês no mínimo), “provando” que o Linux só tem 1% do mercado. Ah, e tbm não vale contar os Windows pirata ok? Depois disse me apresente os números “reais” da brincadeira.

    @Marcos

    “O Linux está muito longe de chegar a um nível que não precise de atualizações rápidas. O que não pode acontecer é comprometer a segurança e estabilidade por causa disso, por que são um dos poucos diferenciais do SO ultimamente.”

    Não concordo, a maioria das distribuições que testei, detectou todo o meu hardware (inclusive placa de vídeo 3D), instalou tudo e habilitou todos os efeitos gráficos. Só tive que instalar suporte a codecs para multimídia e o sistema estava pronto para uso!! Sinceramente, eu concordo com o @Gustavo, o Linux está maduro sim para ficar trocando de release a cada 6 meses, atualizações vindas pela “internet” já seriam suficientes para manter o sistema redondo, sem precisar re-instalar (excluindo usuários de Arch, que já gozam deste privilégio).

    @miranda

    “Eis o ponto (na minha opinião) crucial das distribuições Linux no desktop: Esse inferno astral chamado pacotes e dependências. Alguns defensores da liberdade (a qual também defendo) levam como uma blasfêmia a palavra padrão, mas se fosse padronizado os pacotes e houvesse um sistema de instalação mais pratico, com certeza acabaria com todos os pontos negativos que você mencionou.”

    Concordo em partes, não precisa padronizar os pacotes, este inclusive foi o diferencial do Linux desde o princípio, ter opções para o conforto de quem usa, eu por exemplo, nunca me dei bem com “.rpm”, mas com os “.deb” e seu sistema apt-get eu já me acostumei melhor.
    Do jeito que está está muito bom, muito funcional inclusive, o pacote “amsn” que tem para uma distro, tem para todas as outras também. O que eu realmente acho um problema é o número “imenso” de distribuições que existem na praça. Na minha humilde opinião, a organização seria esta:

    - Red Hat/Fedora;(usuários leigos e avançados);
    - Debian/Ubuntu;(usuários leigos e avançados);
    - Slackware/Arch/e-demais-distros-hard-user (apenas para usuários avançados).

    Desculpa se eu não citei a distro preferida de alguém, mas é minha opinião pessoal. Creio que assim teríamos “menos poluição” e consequentemente melhor padronização no desenvolvimentos de aplicativos e inclusão do Linux de vez no mercado sem confusão de distros e esforços de desenvolvimento mais centralizados. Se padronizar muito, vira Mac ou Windows, ai perde a graça.

    Abraço a todos.

    jedy (usuário não registrado) em 20/05/2012 às 1:56 pm

    ***CORREÇÃO NO MEU TEXTO***

    Red Hat/Fedora/SUSE/***OpenSUSE***

    Acabei esquecendo de usar a minha distro de coração!!ahahaha

    *em casa de ferreiro o espeto é de pau!!

    Abraço a todos!!!

    Joaquim Mariano (usuário não registrado) em 20/05/2012 às 5:55 pm

    Bem ou mal, o cumprimento rigoroso de um cronograma de lançamento (como no Ubuntu) pode deixar os usuários mais seguros, especialmente porque passa a impressão de seriedade e profissionalismo. Prazos cumpridos normalmente dão segurança.

    Paula (usuário não registrado) em 20/05/2012 às 9:40 pm

    @Joaquim …

    Em 10 de maio de 2007 foi lançada a primeira versão final do Ubuntu Studio: 7.04. Seu lançamento teve ligeiro atraso …

    A nova versão acaba de sair do forno, com atraso mais saiu, devido a um bug na … Ubuntu One: Integração com o desktop reforçada para o serviço online, …

    O release de hoje não seguiu o calendário oficial de lançamento do Ubuntu 12.04, tendo um atraso de sete dias, seguiu o calendário oficial de …

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 20/05/2012 às 10:18 pm

    Eu testei um Fedora com KDE e outro com Gnome, acho que foi o 16…Mas, começou a esquentar a CPU do meu note e tome crashes, então tive que tirar. Coincidentemente, o Ubuntu não travou.

    Outra questão são os pacotes e as dependências. Vantagens do sistema de pacotes: Reutilização das lib’s, o que leva o sistema a consumir o espaço em disco que outros SOs consumiam 10 anos atrás! Desvantagem: Fragmentação e dependências.

    Mas vejo que soluções binárias existem, a Mozilla empacota uma versão do Firefox assim, a Blender Foundation também, o que falta é só um instalador que jogue tudo na /opt. Algo que descompacte os binários e crie atalhos nos menus. Muito simples, mas ninguém faz…

    miranda (usuário não registrado) em 21/05/2012 às 1:02 am

    “…que falta é só um instalador que jogue tudo na /opt. Algo que descompacte os binários e crie atalhos nos menus. Muito simples, mas ninguém faz…”

    Pois é, e isso eu faço manualmente a muito tempo. Mantenho meu Firefox/Thunderbird assim até mesmo por questões de atualizações. Não preciso invocar um gerenciador de pacotes como root pra apenas atualizar o navegador e cliente de email.
    Não acredito ser vantagem querer poupar espaço em disco com compartilhamentos de lib’s, hoje qualquer um pode ter no computador um HD de no minimo 500 GB, comprado em suaves prestações. Com certeza um sistema fragmentados e cheios de dependencias insanas é muito mais prejudicial. Eu testei por um tempo os pacotes do PCBSD, são bem interessantes justamente por serem auto suficientes e de facil instalação (3 cliques).

    Quanto aos releases afobados, não adianta, 6 meses é tempo apenas para corrigir bugs da distro e não para lançar outra. Por isso que vou de openSUSE que tem prazo (um pouco) maior, e mesmo assim só troco de versão a cada 2 releases.

    miranda (usuário não registrado) em 21/05/2012 às 1:05 am

    ***CORREÇÃO***
    Eu testei por um tempo O PCBSD, e não somente os pacotes dele.

    Zé (usuário não registrado) em 21/05/2012 às 10:50 am

    @bebeto_maya certo o Fedora esquentou tua CPU e o Ubuntu não … Putz desculpa amigo, já vi de tudo mais isso foi engraçado.

    Zé (usuário não registrado) em 21/05/2012 às 10:54 am

    @bebeto_maya instalei o Fedora e começou a descascar a pintura do meu note. Instalei então o Ubuntu e houve uma cicatrização milagrosa, sendo que o kernel do ubuntu detectou o problema e mudou a cor da carcaça com uma proteção extra de verniz.

    Rael Gugelmin Cunha (usuário não registrado) em 21/05/2012 às 10:54 am

    @Joaquim Mariano: mas, em minha humilde opinião, um atraso de 1 ou 2 semanas para corrigir bugs importantes também mostra compromisso com os “clientes”.

    O que não pode, claro, levar a atraso de meses.

    Joaquim Mariano (usuário não registrado) em 21/05/2012 às 11:50 am

    Rael, é claro que o mundo não é apenas preto e branco. Existem vários tons. Um atraso de alguns poucos dias é bem diferente de um atraso de algumas poucas semanas, que por sua vez é bem diferente de um atraso de alguns meses. E daí vem parte da impressão passada pelos desenvolvedores.

    Porfírio (usuário não registrado) em 21/05/2012 às 1:53 pm

    @Marcos, eu faço uma instalação limpa do Ubuntu em uma máquina nova e o sistema está pronto para uso (com tudo o que o usuário gosta e reconhecendo tudo) aproximadamente 1 ou até 2 horas antes do que seria se eu instalasse o Windows XP (os posteriores, nem se fala), entre instalar e configurar o SO, drivers, aplicativos principais, etc.

    O Linux chegou sim à uma relativa excelência no desktop. Poucas exceções são aqueles hardwares xing-ling montados na Jamaica. Mas esses rodam mal até mesmo o velho “rameira da babilônia” Windows.

    Já em relação aos pacotes, minha solução pessoal pra economizar tempo (que eu não uso quando eu não quero ou não preciso economizar tempo, mas quero o software) é a preguiça: quando não tem pacote para a minha distro, eu considero que o software não está disponível pra mim e procuro outro. Não é problema.

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