Fallback Mode não mais existirá no GNOME 3.8
Enviado por Lex Aleksandre (debianmaniacoΘgmail·com):
“Usuários de hardware sem suporte 3D no Linux não poderão mais usar o GNOME a partir da versão 3.8 pois o Fallback Mode deixará de estar presente nessa versão. O principal motivo para exclusão do mesmo é a falta de usuários para testá-lo e reportar bugs além da complicação no seu desenvolvimento em detrimento da qualidade do restante do GNOME. Está sendo muito complicado para o time de desenvolvimento mantê-lo já que a maioria dos apps do GNOME 3 trabalham com clutter e o Fallback Mode ainda usa o GL levando alguns ao mau funcionamento (totem, empathy, cheese, etc.). O lado positivo da notícia é que a equipe poderá se voltar para o que realmente interessa no GNOME Shell e acelerá o seu desenvolvimento.” [referência: ]
• Publicado por Augusto Campos em
2012-11-12
@brlinuxblog
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Que venha o MATE…
Primeiro o Unity 2D, agora o GNOME Fallback. Do jeito que a coisa vai, qual ambiente gráfico vai sobrar para ser utilizado no Linux Educacional 5.0 para os computadores multiterminais do ProInfo? Vão continuar no KDE ou vão migrar para XFCE, LXDE, etc.?
Esses computadores (principalmente dos pregões de 2008 a 2010) possuem uma placa de vídeo fraquinha da ThinNetworks que não aguenta sequer rodar o Unity ou o GNOME Shell em cima do llvmpipe, segundo testes que eu realizei. Esse papo de que computadores sem aceleração gráfica podem rodar ambientes acelerados com o llvmpipe é balela.
Como a própria notícia diz, faltou gente pra testar e reportar bugs, além do desenvolvimento ser complicado. Então não entendo esse drama das pessoas.
Se você não reporta problemas no software, não testa, não contribui de nenhuma forma, seja técnica ou financeiramente, por que tem que exigir tanto e reclamar o tempo todo? Ultimamente tenho observado que a comunidade (digo, algumas pessoas da comunidade) só vivem reclamando, inconformados com tudo. E o pior, às vezes ainda ficam falando do que não sabem.
Acho que a atitude correta é analisar os fatos e tomar atitudes sim, pró-ativas, reclamar só, não adianta. Se não satisfaz você, então procura outra forma de resolver o problema. Complicado é criar outro problema com base na fonte inicial.
Pra máquinas com um hardware mais modesto e antigo, existem as outras interfaces gráficas. -O foco do Gnome é o hardware que suporta 3D. E, na boa, desde 2007 a grande maioria das máquinas já tinham esse suporte, exceto thin client ou computadores beeeem básicos.
@Laércio, qual o problema de continuar com o KDE?
Sobre essas animações 3D, recentemente tive que desativá-las num Fedora com KDE, que ficava mostrando continuamente dados para monitoração em várias telas virtuais. Eu deixei um script passando de um desktop virtual para outro com aquela animação 3D do cubo, a animação travava com o tempo.
Sobre animações 3D, são bonitas e impressionam, mas não são necessárias.
Aproveito para deixar aqui no histórico o comando para mudar de tela, às vezes é difícil achar esse tipo de informação.
qdbus org.kde.kwin /KWin org.kde.KWin.setCurrentDesktop $NUM_AREA
Se alguém souber como fazer o mesmo em outros ambientes e quiser deixar aqui no histório… Nunca se sabe quando se vai precisar disso.
Marcos, seu argumento é em parte verdadeiro, porque até mesmo os hardwares bem básicos que rodam GNU/Linux – como o Raspberry Pi – vêm com aceleração de hardware, mas, por outro lado, os thin clients e máquinas virtuais (*) vão ter MESMO que se virar sem o ambiente que pretende ser o “principal” do GNU/Linux?
Fallback mode deveria ser mais do que apenas para agradar usuários de computadores sem aceleração. No KDE, por exemplo, você pode facilmente mudar de modo para aceleração e sem aceleração. Isso é importante para jogos de tela cheia que queiram usar todos os recursos da Placa 3D – numa hora dessas você não vai querer que mais nada coma seu processamento!
Por que o Gnome não pode fazer igual?
(*) Ok, eu sei que o VirtualBox oferece aceleração por hardware, mas temos mesmo que passar a contar com isso obrigatoriamente na VM? É que nem placa de som… Seria bom, mas se eu quiser eu posso desabilitar e ter basicamente a mesma experiência, só que sem som.
@Márcio Sancho, Bullsh*t. Muita gente testava o Unity 2D, inclusive eu era uma dessas pessoas. Se eu houvesse encontrado algum bug eu certamente teria resolvido e enviado um patch ou pelo menos um bugreport, como já fiz quando encontrei outros bugs no Ubuntu. Se o Unity 2D estivesse cheio de bugs e mais instável que o Unity 3D, esse argumento valeria, mas como não é assim, o argumento é totalmente inválido.
@Xinuo
Eu não tenho absolutamente nada contra o KDE, muito pelo contrário. Mas eu estou observando uma movimentação do pessoal do C3SL no desenvolvimento do Linux Educacional 5.0 no sentido de uma migração para o GNOME Shell, como se pode ver aqui.
Talvez eu esteja apressando as coisas e o C3SL realmente continue utilizando o KDE para os computadores multiterminais do ProInfo, deixando o GNOME Shell para outros projetos do MEC e do MiniCom. A única coisa que eu posso realmente afirmar neste momento é que o GNOME Shell não roda nos multiterminais do ProInfo, a menos que se troquem as placas de vídeo da ThinNetworks por outras com aceleração gráfica.
Acredito que o C3SL esteja ciente desse problema. Estou tentando entrar em contato com eles para averiguar isso.
Gnome descalço e seu caminho pedregoso …
ai ai …
Em fallback mode até rodava relativamente bem nos meus hardwares mas boas alternativas ainda são o Xfce e o LXDE. Esse último estou utilizando a pouco tempo e se mostrou um ambiente estável.
@Carlinhos, a falta de voluntários não é pro Unit2D, mas pro Gnome fall back.
Marcos, ele não sabe qual a diferença entre os dois… :P
Mas a atitude é a mesma. Descaso com o terceiro mundo e falta de consciência ecológica.
Para aqueles como eu que gosta do jeitão Gnome 2 o Fallback Mode foi a solução. Tenho no meu escritório o Ubuntu 12.04 com o Gnome classico num desktop e num notebook. Roda muito bem, super estável e produtivo para minhas necessidades.
Tenho uma outra máquina com Xubuntu. Embora seja um bom desktop, ainda acho que ele não supera o Gnome nas funcionalidades e na beleza.
Até cheguei a tentar usar o Mate so que ele tinha um problema. Clicava em desligar e o danado não desligava.