exFAT no Ubuntu, para ler pen drives e cartões de OS X e Windows
Via ubuntero.com.br:
Durante o FISL 13 convivi com pessoas que utilizam Linux em seus Macs e inevitavelmente um pendrive com sistema de arquivos exFAT caiu em minhas mãos. No primeiro momento eu disse para a pessoa que o sistema de arquivos não era suportado pelo Linux, mas ele mesmo me disse que tem uma maneira de habilitar este suporte e me passou o link que está no final do artigo. Antes que eu esqueça, quem deu a dica foi o Andrei Zuse.
Para sermos rápidos, abra o terminal pressionando Ctrl+Alt+t e digite os seguintes comandos: (…)
Excelente dica além da instalação ser extremamente simples.
legal,só um detalhe:eu fiz passo a passo e funcionou porém não tenho a mínima ideia do que esses comandos que eu copiei e colei fazem,ou seja se fosse para formatar minha maquina ele teria conseguido,lembrando sou usuario e não programador
@tomas aquilo não é programação. São apenas comandos que qualquer usuário pode saber.
Lembra do MS-DOS? Também não era programação.
Basta pesquisar e estudar.
É possível fazer as mesmas coisas usando a interface gráfica via synaptic por exemplo. Entretanto via terminal é muito mais rápido e fácil.
Segue a explicação dos comandos:
sudo apt-add-repository ppa:relan/exfat
O comando acima adiciona um repositório ao sistema
sudo apt-get update
O comando acima atualiza a lista de programas disponíveis
sudo apt-get install fuse-exfat
O comando acima instala o programa chamado fuse-exfat
Recomendo a leitura do guia foca linux (disponível em http://www.guiafoca.org/) para melhor entendimento desta poderosa ferramenta que é o terminal.
Apenas para complementar o artigo, a página do projeto é
http://code.google.com/p/exfat/
e lá informa que está disponível também para as seguintes distribuições linux:
Availability in operating systems:
ALT Linux: in Sisyphus.
Arch Linux: in the community repository.
Debian: in the unstable.
Fedora: in the Downloads section.
FreeBSD: in the ports collection.
Gentoo: in packages.
Mandriva: in the Cooker.
Slackware: in SlackBuilds.
Ubuntu: in the PPA.
e mesmo que não esteja empacotado, pode-se sempre recorrer ao código-fonte:
http://code.google.com/p/exfat/downloads/list
As instruções para compilação estão disponíveis em
http://code.google.com/p/exfat/wiki/HOWTO
eu acho que já tá demorando pra ter suporte nativo ao exfat no kernel…
Ow há impecilhos legais ?
engraçado,no mac e no windows eu só uso o mouse e não preciso decorar nenhuma palavra pra fazer coisas simples como instalar ou remover coisas,me lembro de uma vez no ubuntu ter de apagar um simples arquivo dentro da pasta etc e o ubuntu não deixava dizendo que eu presisava ser root justamente um arquivo de configuraçao que atrapalhava o acesso aos arqivos do mac,a soluçao tambem foi copiar e colar um monte de coisas no terminal,as unicas vezes que tive que usar terminal no windows ou mac foram quando os programas não tinham interface grafica,coisa que eh comum no linux,parece que pra usar qualquer distro linux eh obrigatorio aprender um monte de comandos coisa que mac e windows raramente exige,adoro o ubuntu mas aprender comandos para usar terminal ateh pra imprimir algo na lexmark eh de matar
Tomas, como já foi falado anteriormente, dá pra fazer graficamente, no Ubuntu o terminal é opcional. Mas a verdade é que você não deveria ter tanto preconceito, principalmente se é o responsável pela manutenção da máquina, existem várias tarefas que são mais rápidas e simples de fazer digitando comandos (deveria aproveitar). Na hora de ajudar então… nada de decifrar o que a pessoa tentou/deveria ter escrito, nada de imagem borrada/cortada, se ela faz errado é mais difícil passar desapercebido, não depende que ambos usem/conheçam o mesmo DE. Por ter essas, e outras vantagens, é que muitos tutoriais “apelam” pro terminal.
@Tomas,
então você está comparando laranjas com bananas.
Não há nenhuma necessidade de uso do terminal para qualquer tarefa comum que um usuário leigo possa fazer no Ubuntu, por exemplo; inclusive o procedimento de instalação citado no artigo pode sim ser feito inteiramente dentro da “Central de Programas”! Acontece que quase todo mundo prefere mostrar a instalação via terminal porque é muito mais simples (para eles) só escrever os comandos! Mas basta saber para o quê eles servem e você faz o mesmo em modo gráfico.
Agora, se você precisa instalar um dispositivo ou programa sem suporte oficial ou realizar alguma configuração avançada de administração do sistema, perceba que isso já está fora do campo do usuário comum leigo. É lógico que para fazer tais tarefas você precisa ter um mínimo de conhecimento sobre o que está fazendo, tanto faz se for em Linux, MacOS ou Win. Mexer nas entranhas do sistema não é compatível com querer apenas “usar o mouse”, em qualquer SO que se preze, e no Linux vai incluir “decorar algumas palavras”, assim como não é nada fácil ou natural um usuário leigo de Win ter de se virar para configurar coisas no Registro.
Da mesma forma, se sua impressora não é suportada, a culpa é do fabricante e não do SO; mas, se você se dispõe a enfrentar o problema e fazê-la funcionar, aí a tarefa já é para um usuário avançado, e não é possível comparação com um usuário comum leigo, seja lá qual for o SO em uso.
Mas claro que há. Vc vive em uma caverna?
@tomas
já foi explicado os comandos e onde aprender. Não precisa decorar, só aprender a usar.
também já foi explicado que é possível fazer pelo modo gráfico.
Agora se na sua opinião pessoal, isto não atende as suas necessidades, procure por um programa que atenda as suas necessidades e use-o.
“,me lembro de uma vez no ubuntu ter de apagar um simples arquivo dentro da pasta etc e o ubuntu não deixava dizendo que eu presisava ser root ”
@tomas o que vc precisava era acessar o gerenciador de arquivos como super usuario( tem uma opção perdida nos menus, mas não sei qual) e navegar ate o arquivo.
vc poderia ir pelo “executar comando”(ctrl+r ou win+r acho eu) e digitar “gksu naltilus”
O problema desse pessoal que reclama do “terminal” é que acham que é algo pré-histórico e obsoleto, como o prompt de MS-DOS (antigo QDOS) do Windows. Não é. Só a parte de controle do terminal (terminfo/termcap) daria teses de doutorado, imagine então a parte de linguagem shell e Xresources.
O terminal do Unix (em geral, não só do GNU/Linux) é praticamente uma IDE com “pontas abertas”, com toda a complexidade (e flexibilidade) que isso traz. É uma porta para o coração do SO que sempre estará nos Unixes.
Ubuntu e outras distribuições de desktop fazem o possível para incluir ferramentas de automatização e configuração do desktop que procuram mascarar essa complexidade para o usuário final, mas como os problemas que essas ferramentas podem tratar são finitos, o Terminal sempre será a “solução de fallback” para ser usada (sem contar que é mais difícil o terminal parar de funcionar, visto que depende de menos coisas funcionando; se você perder acesso ao modo gráfico, ainda assim continua podendo usar o terminal, por exemplo).
Então, senhores, por favor, não reclamem dele sem antes avaliar seus méritos. Ferramentas de configuração? Todos queremos. Mas o terminal é uma última alternativa quando elas não são suficientes. Aliás, se é pra comparar o Windows, embora não o conheça muito bem (muitos anos sem usar), ele não tem semelhante fallback, tem? Ou o PowerShell pode ser usado para isso tão facilmente quanto os shells Unix?
“Só a parte de controle do terminal (terminfo/termcap) daria teses de doutorado, imagine então a parte de linguagem shell e Xresources.”
A questão é que a maioria das pessoas não querem ter doutorado pra fazer coisa básica no seu computador. Simplesmente querem usá-lo.
O único comando que uso é
# sudo apt-get install (ou remove) nomedopacote -y
e só.
Carlos, vc tá fazendo duas coisas erradas:
1- Usando o apt-get ao invés do aptitude, que é muito mais completo
2- Abrindo um terminal para fazer algo que você pode fazer na interface gráfica.