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Em defesa do videogame Ouya

O Ouya no momento está a ~7 meses da data atualmente prevista para o início da sua disponibilidade; a interessante análise do Thiago, portanto, corresponde a expectativas baseadas no que foi anunciado e previsto.

Enviado por Thiago Okada (thiago·mast3rΘgmail·com):

“Devo confessar que quando vi o Ouya pela primeira vez eu logo lembrei do Zeebo. Um video-game baseado em Hardware de celular. Utilizando a plataforma Android (versão 4.0 Ice Cream Sandwich) e o processador NVIDIA Tegra 3, o seu grande destaque é ser baseado numa plataforma completamente aberta: além de usar Android, o sistema poderá ser rooteado sem que isso anule a garantia.

Todo o console também é uma plataforma de desenvolvimento: não é necessário comprar kits de desenvolvimento caríssimos como acontece em plataformas fechadas (como os consoles da Sony, Microsoft e Nintendo). Basta adquirir um Ouya e baixar o software adicional para começar a desenvolver. E isso pode tornar o console interessante, mesmo que ele falhe em conseguir popularidade.

(…)” [referência: tecnologiaetc.net]


• Publicado por Augusto Campos em 2012-08-14

Comentários dos leitores

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    stribus (usuário não registrado) em 14/08/2012 às 10:40 pm

    considerando que o kickstart atingio a meta na primeira semana e que ja tem o apoio de diversas empresas como a onlive, acho que foi uma otima jogada

    Spif (usuário não registrado) em 14/08/2012 às 11:08 pm

    Eu só acho que tem muita expectativa e muito apoio (de ninguém grande ou do ramo, btw), por nada.

    Não lembra o OLPC?

    Vejamos:
    o seu grande destaque é ser baseado numa plataforma completamente aberta
    Pera aí, se é Android, não é “completamente aberto”. Mais ou menos aberto seria o correto a se dizer. De resto, o artigo até admite as críticas, embora procure minimizá-las. Por exemplo:

    Preço: se teve um lado em que o Zeebo falhou foi seu preço: por R$499 se comprava coisa muito melhor mesmo na época (um Playstation 2 por exemplo). Por US$109 ele é muito interessante. Ok, você pode comprar um Xbox 360 com Kinect por US$99(…)

    Ou:

    O Tegra 3 produz gráficos impressionantes num celular, mas provavelmente não vai impressionar tanto na sua TV.

    Enfim, os problemas da plataforma saltam aos olhos. Só não vê quem não quer. Principalmente isso de se usar hardware de celular, que eu acho uma escolha bastante estúpida para um console. Melhor seria, por exemplo, usar hardware de PC, que foi o que a Microsoft fez no primeiro Xbox. Assim o console teria maior performance por um custo menor.

    Porfírio (usuário não registrado) em 15/08/2012 às 11:46 am

    @boi, não há nenhuma parte do Android a ser implementado no Ouya que não seja completamente aberta. Seu comentário a respeito me parece demonstrar preconceito e falta de informação.

    O Tegra3 produz gráficos impressionantes mesmo em uma TV. Já liguei um TF201 com ele em um aparelho de 48”, via HDMI. A maioria dos jogos no meu videogame não faz melhor. 1080p? Não é todo mundo que tem uma TV capaz de aproveitar isso, principalmente aqui no Brasil.

    Mesmo se vc conseguir um XBox barato, o preço dos jogos originais (sim, ou vc pretende cair na pirataria?) vão esvaziar o seu bolso com uma velocidade alarmante.

    Os kits de desenvolvimento com custo zero trarão de volta os pequenos estúdios ao mesmo tempo que permite aos grandes gastarem menos com software e desviar esses recursos para mão-de-obra. Contratar mais e gastar menos? Quem não quer?

    O Ouya 1 é apenas um startup. Ele não precisa superar agora os gráficos ou o poder dos videogames atuais, porque já tem vantagens que só ele oferece.

    Talvez vejamos o próximo dispositivo da série já antes de 2014, depois que o Tegra4 se popularizar e se tornar mais barato por conta da escala de produção. Com os processadores para mobile evoluindo mais rápido do que os outros, O Ouya poderá assumir a pole position em menos tempo do que seus concorrentes fizeram quando eram jovens.

    Porfírio (usuário não registrado) em 15/08/2012 às 11:59 am

    Cara, gostei muito desse tecnologiaetc.net.

    O Thiago Okada está de parabéns: conteúdo relevante e bem organizado, artigos bem informados. A tipografia usada no site torna os textos prazerosos de se ler. Vai pro meu favoritos.

    Spif (usuário não registrado) em 15/08/2012 às 12:48 pm

    Say, tem algumas coisas mal explicadas aqui.

    Notoriamente, o Android vem acompanhado da descrição que mais faz justiça ao sistema: CLOPEN (CLO de Closed/Fechado e PEN de Open/Aberto). Sem pensar, já aponto algo que não é aberto e que vão usar: O Android Market/Google Play.

    Outro ponto é a falta de televisores HD, quando isso realmente não é bem assim. A maior parte dos aparelhos novos já possuem essa capacidade.

    O Valor dos jogos também é interessante. O preço de um jogo de videogame (qualquer console) é MUITO superior ao custo de um jogo de celular, como os que o Ouya tem exemplificado, principalmente pelas limitações dos títulos. Claro, todos os consoles começam a vender pela internet jogos mais baratos, mas esqueçam jogos por 5 doletas no Ouya, se forem jogos de verdade.

    O Ouya (produto) é um protótipo. A Ouya (empresa) é uma startup. As vantagens do Ouya morrem no preço, visto que ele não vai superar, pelo menos de primeira, nenhuma das franquias que dominam o mercado de videogames.

    Se o Ouya esperar por 2 anos pra mostrar a que veio, pode esperar por um retumbante fracasso. Simples desse jeito.

    Porfírio (usuário não registrado) em 15/08/2012 às 3:23 pm

    Puxa, eu rodo aplicativos proprietários no meu Ubuntu. Tenho drivers de placa de vídeo que são proprietários também. Será que o Linux que eu uso no meu Notebook é “Clopen” também?

    Francamente, me poupe de Danny Sullivan. O criador do sistema, que faz ao invés de falar e é quem merece o verdadeiro crédito, chama-se Andy Rubin e ele tem uma noção muito pragmática, clara e curta de Open Source.

    Seu Ouya veio com o Google Play instalado e vc não quer rodar nada proprietário (ou simplesmente não gosta da Google…), roteie seu videogame – sem represálias – desinstale o pacote e use qualquer outro mercado de sua preferência. Vc. pode usar o meu procedimento com qualquer outra aplicação proprietária que não quiser usar. Sem mimimi.

    Quer tentar fazer isso no XBox ou no PS? Boa sorte. O Geohot que o diga.

    Sobre a disponibilidade de TVs em HD, cada um fala por si. A minha reproduz em 720p e aliás isso é bom o suficiente para mim, diga-se de passagem. Se não fosse, eu já teria comprado uma melhor.

    A formação de preço de um jogo para um console atual leva em conta inúmeras variáveis: em geral leva em conta custos de desenvolvimento (que inclui o custo das ferramentas e os royalties ligados a ela), custos de prensagem e distribuição, custos de marketing, recuperação (normalmente exagerados) dos subsídios ligados ao preço de venda do console e margem de lucro, limitada pela procura do gênero e pesquisas de mercado (portanto, podem variar de apenas marginais a exorbitantes, como no caso do GTA).

    No Ouya vc não tem custos de prensagem e distribuição, o custo de desenvolvimento se limita à mão-de-obra, não há recuperação de subsídios e a margem de lucro tende a ser mantida dentro da realidade devido à concorrência dos jogos mais populares de telefones e tablets. Estimado tudo isso, acho que se eu pagar mais do que uns 30 dólares por um dos jogos mais caros do Ouya, eu estarei tendo um pesadelo.

    A Google (só pra irritar quem merece ser irritado) um dia já foi startup.

    As vantagens do Ouya, que não morrem no preço (mentira intencional?), incluem:

    * Integração automática com os jogos, aplicativos e outros conteúdos que vc já usa no seu smartphone ou tablet Android, Kindle Fire ou Google TV.

    * Vc pode jogar o build que vem com ele fora e substituir pela sua própria customização (Cyanogen Mod para Tegra3? Já existe. Basta retirar o suporte a sensores e outras coisas que não se aplicam ao aparelho). Sem perder garantia ou suporte.

    * Portabilidade. Sim, ele será pequeno e bem leve. Acredito que o console mais leve do mercado.

    * Economia de energia. Nos últimos anos, consoles de VG em geral se transformaram em monstros comedores de watts, na medida em que ficou mais importante correr por mais desempenho para disputar com a concorrência.

    * Não há escorchantes monopólios de periféricos para o Ouya. Vc pode adaptar livremente o HD externo que tem em casa (no lugar de uma HD interna caríssima), seu próprio roteador Wifi, usar qualquer controle que obedeça ao protocolo (ou qualquer controle que disponha do driver e software necessário para a adaptação) ou plugar qualquer outra coisa que vc possa comprar ou inventar, que esteja dentro das especificações.

    Com 65 mil apoiadores “oficiais” (e uma raivosa oposição, de um números desconhecido de desafetos, mas que duvido que chegue a 65 mil), ele já mostrou, de forma precoce, a que veio.

    Não creio que “as coisas” houvessem sido mal explicadas. O que ouve foi uma opinião contrária a elas que foi desonestamente vendida como “explicação”.

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