Criador de Prince of Persia encontra código-fonte original do jogo
Enviado por André Machado (andreferreiramachadoΘgmail·com):
Entre os pertences, estavam um conjunto de disquetes com o código-fonte original do Prince of Persia desenvolvido para o Apple ][.
De acordo com a postagem, Jordan disse que está tentando entender como transferir o conteúdo dos discos em formato ProDOS para seu Macbook Air em um formato legível no século XXI e que vai postar no blog tudo qu ele puder extrair e for usável. Embora ele não tenha dito explicitamente, dá a entender que uma versão (talvez) livre e aberta do código-fonte clássico esteja por vir.…” [referência: jordanmechner.com]
karateka, alguem ? :D
E aquela maldita aguia no final do jogo…
E ja que eh para lembrar de velharia, Beyond Castle Wolfenstein tambem era legal
O impressionante vai ser se o disquete ainda funcionar !!
mais fácil simplesmente liberar o código como está e fazê-lo rodar em um emulador da plataforma para a qual foi feito…
@Rombo, isso já é possível em qualquer abandonware da vida.
não com os fontes…
@Rombo
“mais fácil simplesmente liberar o código como está e fazê-lo rodar em um emulador da plataforma para a qual foi feito…”
O problema é justamente como recuperar o código-fonte dos disquetes…
[mas considerando-se que os disquetes de antigamente eram feitos para durar...]
A preservação de dados digitais hoje é um problema sério!
O registro da nosso história esta ameaçado. Enquanto um pedaço de papel ou pergaminho pode durar milenios, nossa informação digital não dura mais que uma ou duas décadas. E hoje mais de 90% da informação é produzida inteiramente digital, sem contrapartida analógica…
Imaginem daqui a 200 ou 500 anos… como o pessoal vai fazer pra recuperar nossas informações?
Uma lágrima caiu do meu olho esquerdo !!! :D
@Mario: http://tinyurl.com/7nd3um8
@mario
Em compensação todos os pergaminhos que existem até hoje cabem em SD do tamanho da sua unha.
A preservação digital não é um problema de mídia desde que os computadores passaram a ser conectados em rede. hoje em dia é um problema de codificação.
Um doc que foi feito hoje vai ser copiado para outras mídias sem problemas, mas se for lido daqui a 100 anos, vamos saber como se interpreta um arquivo .doc?
Por isso é importante o padrão ser aberto e não se há uma contrapartida analógica.
Essa papo de pergaminhos me lembrou que os hieroglifos egípcios só conseguiram ser decifrados pelo francês Champollion porque ele descobriu a Pedra da Roseta
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedra_de_Roseta
contendo o mesmo texto também em grego antigo.
No futuro talvez acabem existindo cientistas que vão ter que fazer engenharia reversa, decompilar binários, etc para poder abrir formatos de arquivo proprietários. Vão descobrir algoritmos escritos em várias linguagens de programação e com isso poder entender a sintaxe de alguma linguagem de programação antiga.
bem, ao menos no futuro AI’s tornarão o trabalho de tradução bem mais simples. Conhecer nossa história as tornarão máquinas mais eficientes em minar nossas estratégias e nos matar… ^_^
“O registro da nosso história esta ameaçado. Enquanto um pedaço de papel ou pergaminho pode durar milenios, nossa informação digital não dura mais que uma ou duas décadas.”
Excelente observação. Só me pergunto até que ponto avançou nosso avanço…
BTW:
http://blog.archive.org/2011/06/06/why-preserve-books-the-new-physical-archive-of-the-internet-archive/