Calligra 2.5, nova versão do pacote de escritório do KDE
O pacote de ferramentas de escritória Calligra, que surgiu em 2010 a partir do KOffice (do KDE), lançou sua segunda versão estável. Entre as novidades estão melhorias no suporte a tabela no Words, no editor de células do Sheets, na usabilidade no Stage e nas formas do Flow, entre outras. (via calligra.org – “Calligra 2.5 Released | Calligra Suite”)
• Publicado por Augusto Campos em
2012-08-14
…e enquanto o Gnome sofre com as tempestades, o pessoal do KDE, que já reforçou suas embarcações quando as tormentas ainda estavam suportáveis, agora navega tranquilo, ainda que lentamente, conquistando seu espaço…
Não é pra trollar… Mas não parece isso? Timing é tudo! O KDE reconstruiu as fundações enquanto havia tempo (e inclua-se nisso o Calligra, que é um extremamente competente fork do KOffice), e agora aparece como alternativa sólida enquanto o Gnome perde adeptos a ritmo acelerado.
Apesar de ter ainda menos recursos que o LibreOffice já estou utilizando como suite principal mas com apoio de outros programas. Muito legal.
O KDE sempre me pareceu um projeto mais ‘profissional’, enquanto o gnome uma ‘brincadeira’… agora está visível isso.
Gnome Office, Calligra, OpenOffice (para que manter isso??)…, suítes que poucas pessoas usam, uma duplicação de esforços desnecessário. Se todos os desenvolvedores desses offices impraticáveis se reunissem para melhorar o LibreOffice que tem uma ampla comunidade, teríamos a melhor suite de escritório disponível.
@marcos
Por que manter também o libreoffice? Vamos todos concentrar esforços para melhorar a execução do ms office via wine
@André Luiz,
A tua foi a melhor resposta que já li até hoje para a mesma questão cretina de sempre ;)
Concentrar esforços em um aplicativo livre é diferente de tentar executar um proprietário nativamente.
Concentrar ou não concentrar, eis a questão. Pq será que as pessoas não entendem que no software livre cada um (ou cada comunidade) faz o que lhe dá prazer entre outros estímulos. Se o cara tem uma necessidade ou uma visão diferente ele não tem que se juntar a uma equipe que faz o aplicativo xyz ele pode desenvolver, sozinho ou com um grupo que tenha as mesmas vontades/necessidades, u aplicativo abc. Simples assim. Se vc não acha isso legal, sinto muito, é assim que funciona e é assim que sempre irá funcionar, para o bem e para o mal.
Para que manter Linux, *BSD, … ? Vamos concentrar os esforços no Windows.
Parece que algumas pessoas, mesmo quando o comentário é obviamente jocoso, não entende que se trata de puro chiste. Portanto, Augusto, sugiro a inclusão deste tag.
Eu quis dizer, as tags <joke> e </joke>.
É engraçado mas as pessoas demoram muito para aceitar o mundo do software-livre. Um mundo descentralizado, livre, complexo, variado e diferente.
Nos Termos de Uso do BR-Linux já tem a sugestão de uma marcação para ajudar quem tem dificuldade de demarcar claramente aos olhos dos interlocutores a sua ironia ou sarcasmo.
Havia um tempo (qdo meu pc era lentium) em que eu usava o KOffice por ele ser *muito* mais leve que o OpenOffice. Depois, por uma série de razões, acabei migrando para o OO e agora estou com o LibreOffice.
Quando o Slackware 14 for lançado, eu vou experimentar o Calligra pra ver como ele está. Só espero que Calligra e LO tenham implementado o padrão ODF da mesma maneira, pois na última vez que tentei usar o KOffice um mesmo arquivo abria de maneiras diferentes no KO e LO.
Em relação à concentração de esforços, nos casos em que as suítes são software livre, o código de uma delas pode ser aproveitado em outra para implementação de alguma ferramenta/característica. Na minha opinião, isto pode ser melhor do que concentrar esforços no desenvolvimento de um único projeto, desde que todos tenham “mente aberta” e façam o seu melhor.
Eu acho que seria mais inteligente esses projetos de offices criarem uma bliblioteca/API única, que pudesse ser compartilhada por todos os projetos de offices livres. Ela lidaria com as classes/funções comuns a todas, como a manipulação do formato odt e etc. Assim, poderiam se diferenciar nas interfaces gráficas mas manter uma certa compatibilidade e avanços enre elas.
Faz muito tempo que não testo essa suíte, a última vez que vi ainda estava bem atrás do LO/OO, que já são mais limitados que a suíte da Microsoft, mas ainda são a melhor opção pro Linux. Espero que tenham melhorado bastante.
Mas o que mais me frustra é o formato ODF que deveria ser universal e cada aplicativo abre de uma forma. Por mais ridículo que pareça, o formato mais interoperável é o formado do MS Office mesmo.
Quanto à velha discussão de unir esforços x criar alternativas, acredito que não existe resposta única que funcione como regra geral, mas que exista um limite, porque se todo mundo quiser sua suíte exatamente como deseja, teríamos centenas de suítes feitas por um único desenvolvedor e todas elas seriam sofríveis. E o oposto, teríamos um solução imposta que provavelmente seria limitada também, já que não haveria concorrência.
Torço pra que o LibreOffice engrene o desenvolvimento e comece a evoluir e acredito que o Calligra consiga encontrar seu público, assim como o Google Docs encontrou. As demais poderiam juntar esforços.
O que mais me intriga é a fundação Apache e o LibreOffice. Os desenvolvedores reclamavam que a culpa das mazelas da suíte era a Sun/Oracle, agora que as empresas saíram, qual o motivo pra dividir as forças? Ou existia algo mais que foge do discurso bonito?