As novidades do Android 4.1 Jelly Bean
Sucedendo o Android 4.0 Ice Cream Sandwich, lançado em novembro do ano passado e adotado apenas em uma pequena parcela dos aparelhos Android em uso, o Google anunciou hoje o Android 4.1 Jelly Bean, que em meados de julho já estará disponível para usuários do Galaxy Nexus, Motorola Xoom e Nexus S, além do recém-anunciado tablet Nexus 7.
Quando o seu fabricante preferido oferecerá a atualização para seu aparelho Android no Brasil? Atualizaremos conforme recebermos as confirmações.
Por enquanto, segue uma lista das novidades, que incluem como destaque para mim o recurso “Google Now”, em que o sistema atua como um assistente pessoal para apontar o que ele avalia como as informações mais importantes a cada momento: seu próximo compromisso, informações de localização, trajeto e deslocamento, pontos de interesse nas proximidades de onde você está, etc.
Melhorias nas buscas incluem a composição de uma ficha com informações importantes sobre o objeto que você estiver procurando (se for um local, pessoa ou produto que o sistema saiba identificar, claro), em destaque em relação aos resultados de busca usuais.
As notificações ficaram mais detalhadas, a interface se tornou mais fluida (por meio do “Projeto Manteiga”), há uma série de novos gestos nos Apps de Câmera e Galeria, as atualizações de apps se tornaram mais eficientes, e muito mais. (via lifehacker.com – “What’s New in Android 4.1 Jelly Bean”)
maravilhoso… so falta agora resolver o problema da bateria dos smartphones…
se v. começa a usar tudo o que tem direito, dura no máximo 6 horas…
Tá danado…
“Quando o seu fabricante preferido oferecerá a atualização para seu aparelho Android no Brasil?”
Bem, confesso que foi caro sim… Mas acho que fiz a coisa certa no meu Galaxy Nexus build note-americano. Parece que ele vai ser o primeiro a receber a atualização, direta de Montain View. :D
“Sucedendo o Android 4.0 Ice Cream Sandwich, lançado em novembro do ano passado e adotado apenas em uma pequena parcela dos aparelhos Android em uso [...]”
AÊÊÊ, PARABÉNS! Vocês sabem chutar cachorro morto!
É uma habilidade de redação realmente impressionante!
Eu acho que vai realmente fazer a diferença quanto ao problema da fragmentação, já que sem dúvida é um problema que as fabricantes não possuem absolutamente culpa nenhuma, já que não são elas que viram a cara para o consumidor: a única vilã é a Google! Isso aí!
De fato, uma das soluções que se insinuam nos veículos que colaboram com os cutuques sobre a fragmentação (porque é super novidade, né?!) é que a Google deveria PARAR o desenvolvimento, até que todos os modelos sejam atualizados. Seria a solução ideal, né.
Você afirma que o Android 4.0 é cachorro morto e que a fragmentação é um problema e tem como culpado o Google, mas eu, que escrevi o texto mencionado, não disse nada disso – me referi apenas à difusão da versão imediatamente anterior, que foi pequena. Me parece que essa informação tem relevância para formar a expectativa sobre a versão 4.1, e eu particularmente estou bem interessado em acompanhar como ela mudará o cenário da adoção de versões mais recentes. Se há ou não fragmentação e se o Android 4.0 foi ou não um fracasso (junto aos distribuidores, desenvolvedores ou usuários) são questões que eu também acompanho com interesse, mas não procurei inclui-las no post.
Em particular, tenho curiosidade em ver se nos próximos 3 ou 4 meses não veremos um efeito interessante: o crescimento da adoção da versão 4.0 (e não da 4.1) pelos usuários na estatística mensal divulgada pelo Google.
Aliás, pelo que tenho lido das manifestações de usuários que aparentemente acreditam falar em nome dos defensores da plataforma, a posição defendida por alguns deles que se manifestam por aqui é que a pequena fatia que o Android 4.0 conquistou seria até mesmo uma evidência da inexistência de fragmentação do Android, pois os usuários se concentram em poucas versões mais velhas. Vou acompanhar com atenção também os efeitos da versão 4.1 sobre este argumento, porque o acho bem curioso.
O “problema” do Android 4.0 é que ele é um sistema que exige muito mais hardware do que as versões 2.x. Por este motivo, muitos aparelhos nunca serão atualizados. Neste caso, acho que é um motivo real – não é má vontade dos fabricantes. Parece que a Apple também passou a adotar esta estratégia no lugar da antiga de atualizar todos os aparelhos, mas desabilitando algumas features novas nos aparelhos antigos.
Sobre o 4.1, é uma grande (desculpe a palavra) alguém achar que a Google vai colocar o Android na geladeira por causa de atualizações tardias… Ainda mais pensando no que escrevi antes que alguns aparelhos nunca serão atualizados. De qualquer forma, a mudança da 4.0 para a 4.1 é muito mais simples e, espero, que alguns fabricantes mais atrasados migrem direto para a versão mais recente.
De nenhuma forma me referi ao Android como o cachorro morto. Como única alternativa “menos fechada” no momento, torço pela prosperidade.
O “cutuque da fragmentação” é o cachorro morto ao qual me referi do uso no artigo.
E parece que você precisa de umas aulas básicas sobre “sarcasmo”. Vamos lá, eu vou morder sua isca!
Um bom bocado do que eu digitei na verdade deve ser entendido ao contrário, fato que se torna INCRIVELMENTE ÓBVIO se levar em conta as hipérboles utilizadas. Acompanhe:
“Eu acho que vai realmente fazer a diferença quanto ao problema da fragmentação, já que sem dúvida é um problema que as fabricantes não possuem absolutamente culpa nenhuma, já que não são elas que viram a cara para o consumidor: a única vilã é a Google! Isso aí!”
Note como há um exagero no tom – ele é proposital. A intenção é justamente dizer o oposto, que não há muito o que ser feito por parte da Google, já que ela não possui controle sobre todos os aparelhos já lançados.
No mais, sua previsão reflete o quadro que costuma acontecer por padrão. Fabricantes estão produzindo novos modelos para o mercado que com SORTE são direcionados para o ICS – não duvide se ainda aparecerem alguns Gingerbreads. O lançamento do Jelly Bean (e mesmo a disponibilização do recém-lançado PDK com semanas de antecedência) jamais faria uma fabricante fazer uma pequena pausa no “R&D” delas para adaptar o aparelho, já que isso implica em atualizações de drivers dos componentes escolhidos por ela e principalmente de alterações nas skins delas, que como todos sabem, para as fabricantes possui prioridade muito maior que o Android. Um cenário de muita preguiça se instalou entre as fabricantes, que não possuem interesse em nada que não seja o dinheiro rápido do consumidor. Pós-venda é termo banido.
Só pra facilitar, pode ler este post (exceto o parágrafo onde eu me cito!) literalmente. Dessa vez eu não incluí essas coisas de ironia e sarcasmo (exceto, como citei, no parágrafo do outro comentário que eu repeti.)
Eu não fiz previsão nenhuma. Fora isso, se você não quis dizer o que disse, pelo menos pode saber que eu respondi o que penso.
As fabricantes não adotam o 4 pq da MAIS dinheiro vender o 2.3, afinal você vende um Hardware do ano passado, um software do ano retrasado que te custa muito pouco.
Algums fabricantes lançam modelos de ponta e ficam numa de “iPod Killer”, mas a massa, que vende os aparelhos que engrossam o numero de Androids, vende qualquer porcaria pro publico que comprava Hiphones.
Bem vindos à utopia do Android.
Tenho a impressao que a versao 2.3 vai se tornar o “Windows XP” do Android. Roda tao bem que quase ninguem sente falta de atualizar.
Acredito que o @spif resumiu bem para a grande maioria dos usuários um aparelho mediano, como o meu LG E510f com Android 2.3 atende muito bem, e olha que o utilizo profissionalmente, e o que é mais importante custa pouco.
Então… é bem isso. O triste é que o google não vai dar suporte mais à essa versão, deixando todo mundo com todas as vulnerabilidades possíveis.
Já que o papo virou pra fragmentação e zona de conforto de fabricantes, vou fazer aqui uma previsão óbvia no quesito tablets:
O Nexus 7 é mais poderoso que todos os devices que insistem em usar o Gingerbread, como se fossem telefones. Ele é mais fluido, mais bonito, mais prático e mais rapido.
Ele tb é praticamente o mesmo preço.
Desculpem. A frase era “ele tem praticamente o mesmo preço de qualquer device barato.”
Bem, acabou a zona de conforto. O único diferencial dos xinglings era o preço, mas agora ele desapareceu.
O que veremos antes mesmo desse ano terminar será uma corrida louca para os outros fabricantes se igualarem ou tentarem superar as vendas do Nexus Seven.
A Asus, com a demanda lá em cima e recebendo subsídios da Google (pois é, eu não nasci ontem), vai estar rindo a toa. Parabéns pra ela, que fez o dever de casa.
Recebendo subsídios do Google é um ponto que eu fico feliz que vc abordou.
Preço baixo nunca deve ser considerado uma vantagem estratégica, como qualquer pessoa que tenha estudado isso sabe, pois você não pode manter dessa forma indefinidamente.
O problema é exatamente esse: Esse dispositivo super legal que deve custar o triplo do que está sendo cobrado VAI subir de preço.
Até esse momento o Google paga as contas, mas até quando será que isso vai se manter?
Será que a ASUS vai fabricar tanto quanto todos os outros fabricantes chineses? Não. O Google vai bancar um custo em cima do tablet para bancar essa venda toda? Não, ou não deveria pelos riscos inerentes.
Então, podemos supor que vai haver uma pequena produção, que será consumida rapidamente, e depois os nosso queridos amigos chineses voltarão a entupir o mercado de tablets baratos com o 2.x.
Tem uns que não precisam gastar 1500 doletas com Google Glass, já vivem com Google 24h na cabeça. Impressionante, é muito ódio no coração.
Ok, @Spif, resolvi te dar um pouco de atenção.
Sem os subsídios, a CPU seria um snapdragon dual core como a Asus havia planejado antes. Continuaria muito bom e pelo mesmo preço. Triplo? Que exagero.
O Tegra 3 ainda é caro por um motivo: escala. Com mais volume de vendas, o custo de produção derruba. Não é difícil imaginar que o acordo tenha sido esse. O mais interessante é que o Nexus7 vai ajudar outros fabricantes ao reduzir o preço da cpu/gpu.
Pra entender melhor o que está acontecendo, precisa deixar um pouco de lado seu ciúme.
Porfírio, não é só questão de esperar baixar o preço do processador, na verdade a estratégia do Google é a mesma da Amazon, subsidiar o preço para ganhar em vendas no Google Play.
@Glauco, eu não estava debatendo a situação da Google nesse cenário. É claro que ela fica muito bem, mesmo sem manter o mesmo tipo de controle que a Amazon faz em cima do Fire, capando o acesso às lojas concorrentes.
Um dos motivos dessa tranquilidade me parece ser porque a Play parece que vai ter um alcance mundial antes do segundo semestre, enquanto a Amazon Store continua achando que os EUA são a totalidade da existência.
O questionamento é como fica a ASUS e o resto do mercado com essa história. A ASUS e a NVIDIA também estarão deitadas em colchão de penas, porque a avalanche de vendas (quem duvida?) que está por vir vai permitir aumentar a produção a ponto de permitir que os custos caiam, de fato. E em breve elas não mais vão precisar dos subsídios para manter seus preços.
O resto do mercado, por outro lado, está sendo desafiado: como competir com o Nexus 7? Esse device vai empurrar para frente à força a relação custo/benefício dos concorrentes que quiserem sobreviver.
Por outro lado, precisamos lembrar que os dispositivos móveis atuais compartilham quase os mesmos componentes. Se o Android assumir a pole-position nos tablets, o preço desses componentes tende a cair cada vez mais, possibilitando projetos com custos mais competitivos.
Acho que foi isso que o Eric quis dizer quando enxergava um futuro de smartphones de 100 dólares e Tablets de 200 dólares. O plano de manipular o mercado com esse fim, parece que começou a ser colocado em prática ontem.
A Google quer um mundo conectado e globalizado onde o hardware tenha se tornado commodity. Eu tb quero um mundo assim, então eu aplaudo essas iniciativas.
flame in the hold
Acho que não dessa vez @Rodrigo. Por incrível que pareça, o Jelly Bean e seu protótipo conseguiram a proeza de baixar a voz mesmo dos críticos mais trolls.
Mesmo blogs hostis ao Android como a Gizmodo e o Meio-Bit lançaram artigos e reviews positivos. de repente, parece que todo mundo quer ter um Nexus 7. No início do primeiro artigo da Gizmodo sobre o assunto, um dos primeiros termos é um elogioso “fast like a hell”.
Os principais aplicativos dos serviços da Google contam com atualizações significativas para todos os dispositivos, independentemente da versão que executam. E, pelo que eu vi, fizeram um trabalho que excedeu as expectativas. O You Tube não tem mais lags, o G+ para tablets mudou a cara do conceito de rede social (dá foco principal no conteúdo, não na procedência), ficou tão bom que finalmente eu me convenci a usar.
E essas coisas ficaram todas disponíveis ontem, eu não tenho de esperar nenhuma atualização do sistema pra usar… :)
Eu geralmente me limito apenas aos serviços mais básicos da Google, apesar de gostar do Android. Mas dessa vez tenho que dar a mão à palmatória. Nada vai me convencer a deixar ele subir as minhas fotos automaticamente pro G+, mas a rede ficou interessante com a nova interface e os hangouts.
A minha curiosidade reza para que a primeira quinzena de Julho passe logo, pra que eu possa experimentar essa nova versão… :P
Vcs deviam parar com esse papo de “hostis ao Android”. Nem todo mundo acha que o Android é o último biscoito do pacote.
BTW, G+? Aquela rede social que ninguém usa? Nice.
@Spif, já foi documentado que há desde sites e blogs que são tendenciosos em relação a esse assunto e outros que inclusive imitam a prática muito comum nos blogs de moda, que é “trabalhar pelo jabá” sem deixar isso claro a seus leitores.
Em relação ao G+, eu pelo menos não usava até ontem, então não posso dizer. No entanto, parece que os números que eles tem sobre o serviço não são nada tímidos e não tem nada disso de “ninguém usa”. Quando me cadastrei, procurei logo de início pelas personalidades da minha preferência e encontrei a maioria, postando regularmente.
Ela é particularmente interessante pra mim porque vc não precisa fazer “amizade” com alguém para seguir o conteúdo postado. Essa característica de “miniblog” (ao contrário do Facebook) me agradou bastante.
Em tempo, novas informações que confirmam o que eu falei a respeito dos subsídios ao Nexus 7:
Está descrito no site mundial da Asus o Asus Memo original, que havia “sumido do mapa” a pedido da Google até que o Nexus 7 fosse apresentado ao público. Ele tem a configuração original:
* Processador dual-core
* Vem com canetinha capacitiva de boa qualidade
* Visor IPS igual ao do Nexus
* Tem uma caixinha bluetooth opcional com fones de ouvido que te permite atender chamadas, ouvir música, etc.
O preço (deve, o site não informa preço) ficar em torno do já anunciado pela Asus na CES, ou seja, 250 doletas. Continua sendo preço de tranqueira chinesa com hardware muito superior. E sem subsídios da Google nesse modelo. Ok, não é o Nexus, mas chega perto e mantém um diferencial criativo.
A Asus se deu muito bem nessa, vai vender muitas unidades via Google e ainda assim manteve o controle sobre o seu próprio projeto, mantendo-o competitivo.
Componentes tenderão a ficar mais baratos e haverá uma tendência de mercado Android na redução dos preços. Quem vai comprar um device muito caro se há opções com qualidade comparável e preço mais baixo?
Nem o FB, pois os “celebridades” usam páginas especificas, tem tipo um rss. Cara, eu nunca escuto ninguém falar bem do G+. Já até usei mas parei.
Eu nunca vou usar o FB. Além do Zuckerberg não gostar de jogar coisas (como as informações de usuários) fora, pra seguir alguém eu tenho que pedir que ela me aceite e aceitar ela também. Isso pressupõe alguma espécie de relacionamento. Cria-se um vínculo eterno que vai relacionar aquela pessoa a você para todo mundo que tiver acesso a isso.
Sobre o G+, a interface tá muito bonita e útil no tablet, encontrei o que queria por lá. Não vi nenhum inconveniente sério e a maioria das pessoas que eu estou seguindo eu não conheço pessoalmente. Ao contrário da sua experiência, algumas pessoas por aqui falam bem dessa rede.
O caso das redes sociais é bom para traçar um paralelo com software livre e migrações em geral.
A qualidade da implementação é importante, mas está longe de ser prioridade.
O diferencial mesmo é o que a maioria usa, isso que prende alguém a elas.
Eu não sou a favor de redes sociais que registem laços entre as pessoas.
Mas sou a favor de redes sociais que permitem que elas compartilhem idéias.