A saga do kernel Ubuntu
Enviado por Tiago Hillebrandt (tiagohillebrandtΘubuntu·com):
“Visando esclarecer a polêmica dos últimos dias, entrei em contato com o Time do Kernel Ubuntu para determinar a real diferença entre o kernel Ubuntu e o seu pai, o kernel Linux.
Depois do contato, Leann Ogasawara – engenheiro do Time do Kernel Ubuntu – criou um wiki esclarecendo algumas das principais adições e/ou modificações da empresa ao kernel Linux vindouro do upstream, sendo que elas dão origem ao tão polêmico kernel Ubuntu. Confira!” [referência: ubuntubrsc.com]
• Publicado por Augusto Campos em
2012-04-09
Eu vejo isso como mais ou menos a RedHat também faz, ela “congela” uma versão do kernel Linux a mantem para suportar aquela versão. Não vejo isso nada de extraordinário e preocupante. Ela tem que manter aquele kernel para manter a compatibilidade e minimizar problemas em atualizações sem comprometer a disponibilidade de uma instalação.
Você tem total liberdade para modificar o kernel Linux.
Mas para isso vai ter que encarar uma horda de choramingões.
O cara nem deveria se justificar. Quem quiser ver oq a equipe do ubuntu está fazendo pelo kernel que olhe nos logs dos commits.
Parece que de repente o ônus da prova saiu do acusador para ser despejado em cima de quem trabalha…
OK, esmiuçou mais os patches que a Canonical aplica sobre o kernel vanilla, mas ainda não entendi porque isso faz com que o kernel precise ter um nome próprio.
Quase todas (ou todas) distribuições linux fazem o mesmo (aplicar patches sobre o kernel obtido de kernel.org). Não vejo nenhuma novidade nisso.
Muito barulho por nada… Tudo envolvendo a Canonical e o Ubuntu é motivo para mimimi…
Se fosse um zé ninguém alterando o kernel e dando o nome que bem entender para ele ninguém estaria preocupado com isto ou sugerindo para o zé submeter as alterações no kernel oficial. Mas como é a Canonical aí a história é outra.
Sabem, não sei se não entendi direito, mas achei que foi feito um alvoroço por nada. Pelo que sei, todas as distribuições Linux (ou pelo menos a maioria delas) alteram o kernel de acordo com suas necessidades para o empacotamento. Então, se o Ubuntu faz o mesmo, o que justificou todo esse burburinho? Foi feito por pessoas que não entendem/sabiam dessa etapa, acho que bem comum, do empacotamento do kernel Linux pelas distribuições?
@Filipe Saraiva, é assim que acontece mesmo. O mimimi, pelo visto, é só pra gerar ruído e tentar frear o avanço dessa distribuição.
Interessante como os próprios usuários do Linux contribuem para aqueles eternos 1%. Está aí uma distro que tem contribuído muito para a popularidade do Linux, e estão descendo a lenha por ter feito o que é um direito deles, a não ser é claro que a licença do kernel proíba(‘ubuntu kernel’), ela proíbe?
Uma outra distro muito falada como sendo agora melhor que o Ubuntu. Uma distro que pega a base do Ubuntu lá, prontinha para uso e muda uma coisa aqui, outra alí na interface e alguns scripts, além de se beneficiar das leis de sua região, deixando o Ubuntu em desvantagem quantos aos codecs(pense! Isso é justo como argumento a fim de tornar-se melhor que o Ubuntu?). são coisas muito, muito pequenas frente ao que fazem aqueles que desenvolvem o Ubuntu. Estes que usam a base do Debian, otimizam para o Ubuntu e com certeza ajudam aos desenvolvedores do projeto Debian de uma ou outra forma, além de criar suas pŕoprias tecnologias que também são software livre.
Enfim, se as coisas assim funcionam, medindo contribuição principalmente(o que é a maior causa do mimimi em cima do Ubuntu): aquelas distros baseadas no Ubuntu, principalmente o Mint, seriam melhores ou piores que ele? Alguém desce a lenha no Mint? han? Ah sim! Estão usando-o ou dizendo usar por não gostar do Unity e assim pensando ser ouvidos, isso fora aqueles que não gostam do Ubuntu e não perdem a chance de aparecer com suas opiniões. Parece brincadeira. Liberdade demais é algo perigoso, muita gente usando, poucos efetivamente contribuindo e muitos falando do que não sabem… e viva a liberdade!
O verdadeiro motivo todo mundo sabe. A verdade é que o Ubuntu, desde seu nascimento, atrai uma horda de ódio porque ,segundo estes, eles traíram o “movimento”.
Para eles, o verdadeiro GNU/Linux só pode ser utilizado por quem detêm a verdadeira l1nux h4x0r l33t sk1llz e as distros devem ser feitas apenas para os verdadeiros usuários.
Só mimimi quem se importou com isso. Não quebrou nenhuma lei, nada.
Qualquer um, e leia-se realmente qualquer um, pode compilar o kernel e botar o nome que quiser.
Só precisa alterar um parametro na conf do kern. Só 1.
Quem não gostou que recompile seu kernel hrs, é só mudar no config:
-CONFIG_VERSION_SIGNATURE=”Ubuntu 3.2.0-22.35-generic 3.2.14″
+CONFIG_VERSION_SIGNATURE=”Kernel Linux pra quem gosta de mimimi”
Quem realmente poderia se indignar com a situação, o criador do kernel, até o momento não se manifestou e muito provavelmente não o fará, até porque já tem muita gente fazendo isso por ele… Como já dizia o profeta William Shakespeare: “Much Ado About Nothing”.
Se indignar por fazer um, suposto, fork do kernel? Linus tem mais o que fazer na vida. E fazer um fork é proibido? Posso fazer fork do software livre que eu quiser, a grande questão é vou ter pessoas que apoiarão minha iniciativa?
A Cannonical deveria fazer como a Red Hat: levou chumbo durante o cancelamento do RH Linux 9, ignorou e continuou o seu trabalho.
Deu no que deu.
É até engraçado o tamanho que esse assunto ganhou.
“Muito barulho por nada… Tudo envolvendo a Canonical e o Ubuntu é motivo para mimimi…” (2)
“É até engraçado o tamanho que esse assunto ganhou.” (2)
De novo este assunto? Vão inventar uma vacina para curar o câncer, ocupar o tempo criando algo que ajude a comunidade. Parece fotonovela mexicana…
Renyer, o problema é que os “defensores” do Ubuntu geram mais comoção quando discutem, ao invés de deixar o assunto morrer.
O sonho de consumo de todo atacante é que o atacado não reaja. O melhor resultado com o qual todo atacante sonha é que o atacado desaprenda a reagir.