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A relação entre o OpenOffice.org e a Apache

Enviado por Claudio F Filho (filhocfΘgmail·com):

“Lançamento do Apache OpenOffice é iminente (via [blogs.computerworlduk.com/…])

Os projetos Apache operam independentemente, mas têm padrões de comportamento comuns, conhecidos coletivamente como “O Modo Apache”. Esses padrões são normalmente adotados (e às vezes adaptados) por novos projetos de código aberto e fundações que buscam reproduzir o sucesso da Apache. Mas só a Apache Software Foundation pode se gabar de 17 anos de experiência do “Modo Apache”.

O primeiro lançamento do Apache OpenOffice na Incubadora Apache é iminente. A Incubadora Apache é onde todo o código entra na fundação, e onde uma nova comunidade aprende o “Modo Apache”. A graduação da Incubadora é o reconhecimento como um verdadeiro projeto Apache, digno de levar a marca Apache. (…)” [referência: claudiocomputing.wordpress.com]


• Publicado por Augusto Campos em 2012-05-02

Comentários dos leitores

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    Ironmaniaco (usuário não registrado) em 2/05/2012 às 1:58 pm

    Ainda acho um esforço desprendido de forma desnecessária.

    A Apache é bastante competente no “patrocínio” de novas tecnologias, mas esta suite será a reinvenção da Roda.

    Piter (usuário não registrado) em 2/05/2012 às 3:32 pm

    O melhor seria se a oracle tivesse entregue o projeto pra The Document Foundation .

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 2/05/2012 às 3:46 pm

    ‘Mas só a Apache Software Foundation pode se gabar de 17 anos de experiência do “Modo Apache”. ‘

    Isso ficou com cara de carteiraço.

    Não se duvida da capacidade e qualidade da Apache, mas no caso se tem um projeto de mesma origem pra comparar.

    A implementação da apache começou depois pela burocracia do processo de doação. Mas a comparação vai ser inevitável.

    André Luiz (usuário não registrado) em 2/05/2012 às 3:50 pm

    Melhor seria se Apache se concentrasse em, digamos, criar add-ons para o OpenOffice/LilbreOffice que agregassem funcionalidades à la MS, ou mesmo mudassem a aparência da interface. Ou se especializasse nos filtros de importação de .doc e outros (taí algo que é e sempre será um estorvo à adoção do OO/LO…!) Acho que isso traria melhores resultados.
    Se OO/LO dessem mais ênfase às possibilidades de personalização da suíte com add-ons e afins (como faz o Firefox) creio que seria um grande avanço!

    cochise (usuário não registrado) em 2/05/2012 às 5:18 pm

    O fato é que as duas árvores de código estão se tornando cada vez mais incompatíveis.

    O LO passou os últimos meses limpando código e adicionando funcionalidades.
    O AOO fazendo um merge com o Symphony. Imagino que em dois anos já teremos duas suítes muito diferentes entre si.

    Como não desenvolvedor, estou aguardando para ver no que dá. Espero que ambas melhorem muito no processo.

    Comunidade linux rumo a três suítes office… (na minha opinião o Calligra 2.4 finalmente mostrou a que veio)

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 2/05/2012 às 5:42 pm

    “Como não desenvolvedor, estou aguardando para ver no que dá. Espero que ambas melhorem muito no processo.”

    Tem uma coisa no LO que estão implementando(ou já disponibilizaram?) que apesar de relativamente simples, já vale uma versão pra mim:

    Conversão de arquivos nativamente.

    A conversão em si sempre se pode fazer manualmente, abre arquivo, manda salvar como outro formato, feito. Era possível também fazer via API, mas um saco, só com programinhas.

    Agora criaram uma opção “convert” na linha de comando.

    Esse recurso, mais a versão “cloud” nativa já salva vidas de desenvolvedores :).

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 2/05/2012 às 6:03 pm

    IMHO, nenhuma das funcionalidades adicionadas no Apache OpenOffice 3.4 é um diferencial relevante em comparação às ultimas novidades do LibreOffice — e, cá pra nós, existem coisas mais relevantes para o sucesso de um software livre que a licença de uso ou a existência de uma fundação para sustentá-lo.

    A única forma de o Apache OO conseguir algum destaque é recebendo o código-fonte do Lotus Symphony. Se isso acontecer, teremos uma suíte de escritório que despertará o interesse de muitos. Se não, restará somente um amontoado de código com poucos programadores mantendo.

    Rodrigo Zimmermann (usuário não registrado) em 2/05/2012 às 6:40 pm

    Tércio Martins,

    O OpenOffice já está concentrando esforços em incorporar o código fonte do Lotus Simphony.

    Para a turma que afirma que é tempo perdido investir no OpenOffice, eu poderia estar dizendo o mesmo sobre o LibreOffice mas não estou. O fato é que o LibreOffice é um fork e sempre será tratado assim.

    Tenho a dizer que o OpenOffice é mais pesado, porém é mais estável que o LibreOffice. Somente a versão empresarial do LibreOffice é estável, no entanto esta versão é apenas um merge do OpenOffice.

    No entanto, creio que as duas suítes tomarão rumos independentes. Poderá acontecer também do LibreOffice basear seus lançamentos estáveis no OpenOffice, não havendo um distânciamento do código como muitos prevêem.

    Spif (usuário não registrado) em 2/05/2012 às 11:15 pm

    O LibreOffice foi um erro de uma comunidade histérica buscando uma falsa independência. Tanto que podiam ter ganho com o patrocínio da Oracle e de outras empresas…

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 2/05/2012 às 11:21 pm

    @Rodrigo Zimmermann:

    Para a turma que afirma que é tempo perdido investir no OpenOffice, eu poderia estar dizendo o mesmo sobre o LibreOffice mas não estou. O fato é que o LibreOffice é um fork e sempre será tratado assim.

    Não vou me ater a como um fork é (ou deva ser) tratado, mas é fato que muitos softwares livres de renome são forks de outros. O próprio Apache Web Server é um fork do NCSA HTTPd. Existem outros exemplos de forks prósperos como o Joomla, o Inkscape e o XOrg. A lista da Wikipedia dos mais importantes forks de software mostra vários que deram certo, e outros que não superaram os originais.

    No caso do Apache OpenOffice e do LibreOffice, os dois utilizam licenças que permitem (de certa forma) o compartilhamento de código entre eles (o primeiro utiliza a Apache License 2.0, e o último a LGPLv3). Entretanto, a própria Fundação Apache proíbe o uso da LGPL em seus projetos, conforme apontou um dos desenvolvedores do LO em seu blog. No fim das contas, o LO pode utilizar o código-fonte do AOO, mas o contrário não é possível.

    Acredito que o AOO terá um bom futuro, mas não a curto prazo. Um dos objetivos do LibreOffice é reduzir ao máximo a dependência que a suíte tem do Java. O Lotus Symphony, por sua vez, depende da biblioteca SWT — e do Java, por inferência — em suas entranhas. Creio que a Fundação Apache, berço de vários projetos importantes na linguagem, fará maravilhas com seu novo pacote de escritório. E assim a vida seguirá para ambos os grupos, cada um com seu foco, suas vitórias e derrotas.

    (…) Somente a versão empresarial do LibreOffice é estável, no entanto esta versão é apenas um merge do OpenOffice.

    A sua afirmação não procede. A versão que a The Document Foundation recomenda para o uso em empresas obedece a uma lógica diferente. O site Linux.com e o blog da TDF versam mais sobre a versão ideal neste caso.

    lapis (usuário não registrado) em 3/05/2012 às 1:33 am

    “O LibreOffice foi um erro de uma comunidade histérica buscando uma falsa independência. Tanto que podiam ter ganho com o patrocínio da Oracle e de outras empresas…”

    Não adianta repetir ,já falamos que a diferença entre os dois é a LICENÇA.

    Um é permissivo e outro copyleft.Um a IBM estava com o zoio grande e o outro a comunidade queria manter a licença.

    Já se comentou isso mas o tal senhor é uma bela caixa de ressonância.

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