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2013 e a mudança no cenário de jogos do Linux

Enviado por Julian Fernandes (julianfernandesΘubuntu·com):

“”Quando o Linux tiver jogos, vou abandonar o Windows de vez”. É comum ouvir essa promessa nos bastidores do software livre, mas no que depender de Julian Fernandes, membro da Comunidade Ubuntu, já chegou o momento de todos reverem os seus conceitos sobre jogos nas plataformas livres.

“O Linux tem muitos jogos de qualidade, mas as pessoas não fazem questão de procurar ou ler sobre o assunto”, destacou durante a sua palestra na Latinoware 2012. Confira mais detalhes!” [referência: 2012.latinoware.org]


• Publicado por Augusto Campos em 2012-10-22

Comentários dos leitores

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    Carlos Felipe (usuário não registrado) em 22/10/2012 às 8:32 am

    * cri cri, cri cri *

    Vitor Gatti (usuário não registrado) em 22/10/2012 às 8:50 am

    Cadê o Steam pra Linux que não sai? E o beta? :(
    O Desura pra Linux é ótimo, mas não tem nenhum jogo AAA.
    Com os jogos da Valve, que são ótimos, o Steam pra Linux tem muito mais chance de chamar atenção dos desenvolvedores de outros jogos AAA!

    Eu fecharia Portal e Portal 2 de novo no Steam de Linux só porquê seria nativo :)

    Luiz (usuário não registrado) em 22/10/2012 às 9:09 am

    Gamers esperando a Steam para Linux ter todos os jogos do Windows???

    Preparem-se para continuar com o Windows para sempre.

    Por que?

    Todos os jogos nunca terá.

    Existe muito lobby nesse ramo.

    Gamer que é gamer, tem PS e Xbox em casa, justamente pelos jogos exclusivos de cada plataforma.

    A Microsoft já está de olho para comprar um ou outro grande estúdio, e já reativou os seus estúdios de games que estavam inativos por falta de concorrência.

    Luiz (usuário não registrado) em 22/10/2012 às 9:11 am

    Fora os estúdios próprios, tem a compra de fidelidade de terceiros.

    Será que a Valve vai querer bancar fidelidade, ainda mais para o Linux?

    Compensa?

    A Valve tem grana para isso?

    Os estúdios que estão à venda valem 4X mais que a própria Valve.

    Desde a época em que eu emulava o Lineage 2 C1 no WINE escuto este papinho de que “a comunidade não procura os jogos”

    É muito fácil para o senhor Julian jogar a culpa na comunidade por não optar apenas por um dos jogos existentes de forma nativa. A questão dos jogos para Linux é mais do que se contentar com os jogos em HTML da Eletronic Arts, portados para a central de software do Ubuntu.

    Não se rechaça uma desculpa esfarrapada(não migração) com outra(preguiça na procura). Ainda faltam títulos principais para o Pinguim, e realidade é dura como os colegas acima falaram: Mercado viciado.

    Carlos M. (usuário não registrado) em 22/10/2012 às 9:46 am

    2013 = Ano dos games para Linux?

    Eita comunidade masoquista.

    Já não cansaram das piadinha do ano do Linux desktop? Agora o ano dos games também?

    Acorda gente, vamos ser um pouquinho mais realistas, vamos tentar enxergar um pouquinho de como o mercado funciona.

    Vamos enxergar além do shell.

    Games AAA tem muita propriedade intelectual envolvida e isso custa muito dinheiro.

    Os grandes players já se tocaram que é muito importante ter a fidelidade de alguns estúdios.

    Até Richard Stallman reconhece o valor da propriedade intelectual dos games.

    Os próprios estúdios fazem leilão de fidelidade. São uns vendidos.

    Chegam para a Sony e dizem: “Quer pagar para ter o título X exclusivo ou falamos com a Microsoft?”

    Quem vai bancar essa disputa no mundo Linux?

    A Canonical? A Valve?

    Nem vou me iludir.

    Aurelio (usuário não registrado) em 22/10/2012 às 10:54 am

    A Canonical não consegue nem mesmo rodar o Unity no Ubuntu imagina ter jogos AAA.

    Na minha opinião o lugar de jogos são nos consoles, XBox, Play3,…, Não precisa de configuração, e ter o jogo e rodar sem problemas. Hoje um console é mais barato que uma placa top de vídeo, sem falar na compatibilidade total do jogo com a plataforma.

    No PC é preciso atualizar o CPU e ou a placa de vídeo uma vez por ano para poder rodar jogos top.

    Spif (usuário não registrado) em 22/10/2012 às 10:56 am

    Meh, por isso tenho um console em casa.

    Patola (usuário não registrado) em 22/10/2012 às 11:54 am

    Alguém aqui conseguiria discutir esse assunto sem ares de indignado ou sem considerações histriônicas? Sério, por que tanto melindre com o assunto? Eu ia entrar pra falar que geralmente mais importante que o jogo é a comunidade criada em torno dele, mas desisti de tecer meus pontos quando vejo que a coisa virou flamewar.

    Vagner (usuário não registrado) em 22/10/2012 às 1:16 pm

    Minha opinião:

    Quanto a direitos autorais acho que a questão não é problema, uma coisa é um software proprietario ( game ou não ) sendo executado e a outra é o mesmo linkado com uma API GPL de maneira que não funcione sem ela, neste ultimo caso até onde sei o programa infringe a GPL ja o outro não.

    Exemplo: Oracle é proprietario e não tem problemas de direito e licenciamento.

    O problema é a API Grafica ?
    Nâo vejo isso como o problema que impede de rodar jogos, apesar o X ter lá suas limitações quanto a GPUs isso não foi impedimento para bons jogos rodarem nativamente ( exemplo DOOM III , Quake 4 ) e outros via Wine.

    O problema é qual na minha opinião ?
    O problema é a base instalada do SO e o custo ( programadores ) para portar e testar na plataforma.
    Os estudios não vão arriscar lançar para Linux, gastar tempo em desenvolvimento e portabilidade sendo que ninguém tem dados de quantos titulos para linux serão vendidos e se o percentual terá um volume suficiente para que o negocio seja considerado.

    O linux não foi completamente ignorado, visto que de tempos em tempos as empresas lançam algum titulo simples para creio eu medir o retorno, se a fisgada for boa vai se incluindo algum o outro um pouco melhor e por ai vai.

    Mesmo entre os Consoles a coisa nunca foi um mar de rosas em numero de titulos e custos, alguns morreram pela relação preço vs Titulos
    Alguns exemplos ?
    - N-Gage.
    - Mega 32X.
    - 3DO.
    - Atari Jaguar.
    - NeoGeo.

    Fellype (usuário não registrado) em 22/10/2012 às 2:37 pm

    Acho que quando os tablets/smartfones/qqdispositivoportatil rodando Android tiverem capacidade de processamento para rodar jogos top as empresas que produzem jogos vão dar mais atenção ao Linux (supondo que o Android continue a ser Linux “pra sempre”).

    Spif (usuário não registrado) em 22/10/2012 às 5:58 pm

    Olha só, Fellype, Android não é Linux, e nem os jogos deles são para gamers.. Os jogos deles não são portáteis para o Linux.

    Speed (usuário não registrado) em 22/10/2012 às 6:53 pm

    Jogos AAA no Linux?
    Esqueçam
    Linux tem problemas para suportar o OpenGL 4, a pilha completa OpenGL não pode ser implementada sem pagamento de royalties, a compressão de textura S3TC é patenteada pela Microsoft, e texturas de ponto flutuante também.
    A Sony tem sua própria implementação OpenGL e também possui patentes sobre ela.
    Um suporte 3D completo sob GPL é algo impossível.
    Sem falar nos drivers de vídeo que só capengam e ainda são quebrados a cada update de kernel.
    Enfim, Linux e games AAA não combinam.
    Essa é uma briga de cachorro grande.
    Não caiam na armadilha do “ano dos games”.

    Fellype (usuário não registrado) em 22/10/2012 às 7:51 pm

    ok @Spif, Android não “é” Linux, mas é baseado no kernel Linux, que é o próprio Linux.
    E não estou dizendo que jogos/apps do Android sejam portáveis para Linux. A questão que levanto é da possibilidade de um produto baseado em Linux ter potencial de despertar interesse dos desenvolvedores no que diz respeito ao Linux como um todo (eu deveria ter sido mais claro no comentário anterior, já que a relação Android/Linux não é imediata).

    Marcos (usuário não registrado) em 23/10/2012 às 6:30 am

    Jogos para Android usam APIs gráficas que não são PORTÁVEIS (portáteis é uma aberração) para linux desktop ainda. Independente da crise existencial ‘Android é ou não é Linux”.

    Spif (usuário não registrado) em 23/10/2012 às 7:05 am

    Não é uma crise existencial, é apenas um fato que apologistas, como você, preferem ignorar. Não, Android não é Linux.

    O fato de existir jogos no Android não vai “convencer” ninguém que é bom fazer jogos para o Linux, pois desenvolvedores ficam na plataforma que é conveniente, como é a pequena aberração do Google pra eles.

    O que vai convencer, se convencer, é o trabalho da Canonical com a Valve. Essa é a melhor, se não a única, chance do Linux entrar no mercado, pelo menos como uma alternativa.

    Cromm (usuário não registrado) em 23/10/2012 às 9:50 am

    Pessoal, não ouçam o que o Spif esbraveja por aqui. Qualquer um que diga que Android não é Linux é um ignorante que nem sabe o que é Linux. Quanto ao assunto em pauta (games) não tenho nada a acrescentar, simplesmente não pude me manter calado frente à insistência na divulgação de desinformação por parte de nosso estimado colega.

    Luquinhas (usuário não registrado) em 23/10/2012 às 10:41 am

    Spif, Linux é o nome do kernel. Android não é GNU/Linux, mas é Linux.

    Spif (usuário não registrado) em 23/10/2012 às 10:47 am

    Desinformação é chamar Android de Linux.

    Android é um produto feito a partir do código do Kernel padrão, mas acrescentado todas as camadas de código do Google. Ela nem se parece um pouco com uma distro linux de verdade.

    Não acreditem em mim, leia na wikipedia:
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Android
    https://en.wikipedia.org/wiki/Android_%28operating_system%29

    O Triste é essa molecada que nem entende o que é um S.O. querer dar pitaco.

    Spif (usuário não registrado) em 23/10/2012 às 10:48 am

    Luquinhas, mas ele não se torna o que todos chamam de Linux, que é o sistema operacional composto de Kernel+GNU Utils, que tradicionalmente usamos.

    Querer comparar um com outro é desinformação.

    Marcos (usuário não registrado) em 23/10/2012 às 10:52 am

    O que define ser ou não ser Linux é o kernel. Não é a licença, a interface gráfica, o desenvolvimento nem a vontade de a ou b.

    A crise existencial é porque TODA distribuição muda alguma coisa no kernel, ninguém usa o kernel puro da Linux, até por causa dos drivers.

    Mas as alterações do Google em alguns pontos são mais profundas, então fica sempre na polêmica se o kernel adaptado ainda pode ser considerado linux ou não.

    Luquinhas (usuário não registrado) em 23/10/2012 às 11:05 am

    Spif, OpenWRT, e outros sistemas de roteadores, são Linux? Aquele sistema que roda nas SmartTVs da Samsung ou outros televisores é Linux? Tantos outros sistemas embarcados que usam o kernel, não são Linux? Android também é Linux. Só pelo fato de geralmente não ser usado em um PC já faz com que seja esperado não ser GNU/Linux, a exemplo de sistemas Linux que rodam em diversos outros dispositivos.

    Luquinhas (usuário não registrado) em 23/10/2012 às 11:09 am

    Marcos, Nem são tão profundas assim. O Binder, que dizem ser uma modificação profunda, é bem parecido com o que projetos como o DirectFB faziam por meio de módulos (Fusion) desde o começo dos anos 2000. E ninguém nunca disse que um sistema embarcado, ou mesmo um PC, rodando DirectFB não era Linux.

    Spif (usuário não registrado) em 23/10/2012 às 6:05 pm

    Lucas, todos esses se identificam como Linux-Based. Esses dispositivos sempre se identificaram dessa forma.

    Já o Android, que vai ser usado, mais cedo ou mais tarde, para ser a Presença do Google nos desktops, depende de ser reconhecido como uma “distro” para não notarem como concorrente, apesar de ser.

    Luquinhas (usuário não registrado) em 23/10/2012 às 6:23 pm

    Spif, Não sei se a Google vai querer usar o Android como presença nos desktops. Talvez até usem, mas quando foi levantada essa possibilidade quando anunciaram o ChromeOS, disseram que não tinham pretensão de usar o Android em desktops. É claro que eles podem mudar de ideia.

    Voltando ao tópico, concordo com o @Patola e não acredito que haverá uma mudança no mercado de jogos pra Linux, mas pelo menos uma melhora, torço pra que aconteça. Se passarem a sair mais opções de títulos, já tá bom.

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