5 anos da GPLv3
A terceira versão da GPL completa hoje 5 anos, e o LWN foi lembrado da data por meio do post de Mike Linksvayer refletindo sobre a importância desta versão mais recente da licença e propondo que sua importância não seja medida pelo número de projetos que a adotam. (via lwn.net – “Linksvayer: 5 years of GPLv3 [LWN.net]”)
Eis a notícia de 2007 aqui no BR-Linux sobre o lançamento da licença, e um artigo dos desenvolvedores do kernel Linux que sumariza a sua posição, na época, em favor de permanecer usando a GPLv2 – que permanece em vigor.
Com o avanco de guerras de patentes e disputa por dominio de tecnologias realmente estrategicas, acredito que esta licenca que serah a pedra fundamental de um TI realmente livre em mais alguns anos.
Principalmente se a FSF se preocupar cada vez menos com software e mais com suporte legal e padronizacao e talvez ateh homologacao de tecnologias como realmente livres.
Se a FSF focar sua energia em infraestrutura, pode balancar as estruturas do mundo.
@Leonardo Reis assino embaixo.
A GPLv3 abrange questões muito além do código, e pode-se observar a importância desta abrangência em épocas de discussão sobre práticas de mercado como UEFI e outras DRMs.
Desde as primeiras discussões que acompanhei sobre o assunto no FISL7 em 2006, sempre olhei para a GPLv3 como uma licença com efeitos no longo prazo.
@Emerson Casas Salvador
Concordo total. Principalmente no que tange a interpretacao de longo prazo.
Hoje ela gera rejeicao por ser mais contundente em garantir liberdade, mas eh exatamente esta caracteristica que sera buscada em um mundo onde compartilhar serah definitivo para o sucesso.
Sei não, a adoção dela depois de 5 anos foi apenas moderada e a cada dia que passa mais projetos estão evitando a GPL e adotando licenças no estilo BSD. Creio que o auge da GPL já ficou pra trás, exceto para alguns usuários mais ideológicos.
O que leva projetos a evitar / trocar a GPL é por não concordarem com os termos. Geralmente quem quer permitir que empresas fechem o código.
A GPL busca evitar isso, se alguém quer explorar trabalho alheio sem retribuir, não deve usá-la mesmo.
“Creio que o auge da GPL já ficou pra trás, exceto para alguns usuários mais ideológicos.”
Típico de quem atribui ideologia a só um lado da história. A própria resistência a GPL é de ideologia oposta, mas é ideologia.
Ideologia disfarçada de pragmatismo. Nunca vi como os pragmáticos perdem tanto tempo tentando convencer a todos de suas *idéias* e *opiniões*.
Pobre pragmatismo, paga o pato dos que vivem de uma ideologia, mas não gostam da palavra.
Falou, falou e não disse nada. Se projetos trocam a GPL por não concordarem com os termos e o número de projetos que trocam a licença ou novos que surgem nascem com outra licença estão aumentando (como já mostrado em um gráfico aqui), então realmente seu auge ficou pra trás.
Você novamente discorda mas dá argumentos em favor. hehehe
@Marcos
Weber Jr. falou, falou e você entendeu só parcialmente.
Não sei de que auge você está falando, pois a influência da GPL é bastante forte O gráfico que você cita não é uma queda, mas uma ascensão menor do que de algumas outras licenças. Do jeito que você coloca, parece que está diminuindo, o que não é verdade.
“Você novamente discorda mas dá argumentos em favor. hehehe”
Não, Marcos, tu que parece querer entender só quando te interessa.
Um exemplo que você não interpreta bem, ou se “distrai”: nem refutei sua colocação sobre o auge.
Meu comentário foi no seu *frequente* malicioso jeito de se referir a ideologia.
@Marcos:
Ideologia não é “pensamento de radicais”, como o seu comentário propõe. Na verdade, possui um significado bem mais amplo.
Os apoiadores e os detratores das licenças com “copyleft” possuem ideologias diferentes, certamente. As únicas pessoas que não se guiam por ideologias são os mercenários — e eles existem aos montes entre o pessoal da TI.
Ideologia, eu quero uma pra viver
@Técio
Ideologia não enche barriga. E se você trabalha e recebe algum dinheiro em troca, você também é um mercenário. Eu sou mercenário.
AncientTroll
“E se você trabalha e recebe algum dinheiro em troca, você também é um mercenário.”
Não, nisso o Udinov generalizou de forma bem errada.
Trabalhar e receber por isso não tem problema algum, mesmo sendo tudo proprietário. Só quem perde nessa situação é o profissional que fica refém de uma empresa, mas cadum, cadum.
Mas no resto ele acertou em cheio, cheio de detrator se dizendo neutro, e mercenário se fazendo de tolinho.