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Ubuntu 11.04 vai ter opção do Unity também para placas de vídeo sem aceleração 3D

Se a sua placa de vídeo não suporta (ou não suporta bem) aceleração em 3D no Linux e os fabricantes não fizeram nada para lhe ajudar, não é por isso que você não vai poder usar o ambiente Unity que virá como default no Ubuntu 11.04.

Os desenvolvedores estão cientes (naturalmente) da existência de arquiteturas e placas cujo suporte a 3D acelerado no Linux está longe de ser suficiente, e por isso estão preparando uma opção em que o Unity funcionará sem usar o OpenGL, substituindo-o por Qt/QML mas mantendo os demais componentes do Unity. (via omgubuntu.co.uk)


• Publicado por Augusto Campos em 2011-01-14

Comentários dos leitores

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    Anderson Silva (usuário não registrado) em 14/01/2011 às 3:03 pm

    Muito bom… já estava preocupado com o meu ItauTREC W7635 chip7 Chrome9…

    Carlos Felipe (usuário não registrado) em 14/01/2011 às 3:04 pm

    Eu tenho uma dúvida: ainda vai exisitir a versão remix netbook? Se sim, será mais leve que a versão desktop? Porque nos meus portáteis nunca foi por incrível que pareça…

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 14/01/2011 às 3:05 pm

    Qt no Unity? Tô começando a gostar disso… =D

    Gostei.

    Bruno Cabral (usuário não registrado) em 14/01/2011 às 3:53 pm

    Pra mim não fará diferença…
    Já que uso KDE(e consequentemente o Kubuntu)

    Bruno Cabral (usuário não registrado) em 14/01/2011 às 3:54 pm

    Pra quem usa Gnome o 11.04 pode ser um pesadelo.
    Curiosamente, pra quem usa KDE o 10.10 foi um pesadelo.

    Topera (usuário não registrado) em 14/01/2011 às 4:07 pm

    @Bruno Cabral

    Curiosamente, pra quem usa KDE o 10.10 foi um pesadelo.

    Não entendi, pode explicar?

    tenchi (usuário não registrado) em 14/01/2011 às 4:20 pm

    @Topera, significa que o Kubuntu 10.10 foi uma péssima versão do Kubuntu. Como sempre, já que ele é um cidadão de segunda cateroria dentro da Canonical. Ele é basicamente mantido pela comunidade, sem muito apoio da empresa.

    Não consigo entender por que tanta implicância com o 11.04, ele virá com o Unity sim, porém há a opção de, na tela de login, escolher entre o Unity e a interface padrão do Gnome. Sem Stress.

    Mandriva (usuário não registrado) em 14/01/2011 às 4:51 pm

    @Jeremias, o problema é que o Ubuntu não vai mais investir no Gnome no 11.04, ele vai ser “um cidadão de segunda categoria dentro da Canonical” como hoje é o KDE.

    Testei tanto o Unity como o gnome-shell, e posso dizer que o Unity é uma cópia mau feita do gnome-shell. Este negócio de usar a barra superior como parte da aplicação, confunde muito.

    Vamos esperar os próximos capítulos e veremos como vai ser este Unity, porque até agora não mostrou a que veio.

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 14/01/2011 às 4:52 pm

    Foi por causa do Kubuntu 10.10 que hoje sou um feliz usuário do Fedora!

    Topera (usuário não registrado) em 14/01/2011 às 5:42 pm

    Engraçado todo mundo falando mal do Kubuntu 10.10, eu que sempre odiie KDE, nessa versão estou conseguindo usar. Antes não ficava nem 1 semana no meu note, agora já tem mais de 1 mês.

    Amarok (usuário não registrado) em 14/01/2011 às 7:04 pm

    O kubuntu é uma bomba mesmo. Experimentem usar o KDE 4 com um Mandriva ou com um OpenSuse e verão como é bom usar o KDE.

    Paulo Cesar (usuário não registrado) em 14/01/2011 às 7:05 pm

    A partir do KDE 4.4, tanto no Debian testing, quanto a partir do Kubuntu 10.04 LTS e Mandriva 2010.1, comecei a perceber o potencial desse ambiente e de forma cada vez mais estável e cheio de aplicativos. Não é o Qt que é pesado. Faço aplicações gráficas com Qt4 puro. A kdelibs é que é um pouco exagerada, mas é extremamente funcional e completa até demais :) por isso que fazer algo “para o KDE” vira “coisa de criança”. Nisso eles tem melhorado ainda mais. E o Qt do Unity é só uma camada, não completo.
    Se eu usar GTK puro em C ou Python, o programa continua leve, mas também se começar a usar as libs do GNOME também começa a pesar. Mas dependendo do que se faz, só GTK ou Qt puro não basta, aí se deve escolher as facilidades do GNOME ou KDE. Ou não: pode usar outra toolkit também.

    Paulo Cesar (usuário não registrado) em 14/01/2011 às 7:06 pm

    Só acrescentando: que venha o Unity, o Wayland. É mais uma opção para escolher e isso é ótimo.

    Carlos Felipe (usuário não registrado) em 14/01/2011 às 7:17 pm

    Kubuntu 10.10 PT-BR customizado 980mb!
    100% em português do Brasil (inclusive o OpenOffice)
    - Principais softwares proprietários (flash, java, codecs)
    - Principais Fontes do Windows®
    - Navegador Firefox previamente instalado
    - Emesene (um mensageiro linux para o MSN)
    - Unrar (descompactar .rar etc)
    - VLC Player (player famoso por tocar absolutamente tudo agora é compatível com novos formatos HD e possui suporte à aceleração gráfica)
    - Gimp editor de imagens (alternativa ao Adobe Photoshop)
    - Wine (roda alguns aplicativos e jogos do Windows®)
    - Jogos (sudoku e paciência)

    http://kubuntubrasil.blogspot.com/2010/12/kubuntu-1010-pt-br-customizado-980mb.html

    Amarok (usuário não registrado) em 14/01/2011 às 7:31 pm

    O Gnome poderia ser muito mais esperto se abandonasse a mais que ultrapassada GTK+ e adotasse a Qt, que não tem nada a ver com KDE como muitos pensam.

    Os problemas de licença da Qt não existem mais e é muito mais fácil reescrever o Gnome para usar a Qt do que fazer uma biblioteca com os recursos e maturidade da Qt.

    Kramba, não existe Unity sem Gnome, não tem dessa de deixar de investir no Gnome, o Unity é só mais um app para ser usado com o Gnome. Vc’s estão fazendo tempestade em compo d’água.

    Só prá complementar, o Unity é uma simples interface. Ele não substitui o Gnome, mas roda sobre ele.

    amadeus (usuário não registrado) em 14/01/2011 às 8:19 pm

    @amarok, 980mb é mais que um cd, (650-mb ou 700mb). Use logo uma versão mais completa. Dificil encontrar pendrive de 1gb, mas cds de 700mb tem de tonelada por ai.

    André Machado (usuário não registrado) em 14/01/2011 às 8:25 pm

    Eu estou seriamente pensando em mudar de distro. Acho que vou instalar o Mageia, quando ele estiver pronto. Acredito que a Canonical vai dar um tiro no pé com essa decisão de investir em um novo ambiente. E, só pra lembrar, correm boatos de que, em breve, a empresa vai descontinuar o Kubuntu e todas as outras variantes de seu SO.

    André Machado (usuário não registrado) em 14/01/2011 às 8:26 pm

    @Amarok

    E como fica a compatibilidade com os programas anteriores?

    Bruno Cabral (usuário não registrado) em 14/01/2011 às 8:36 pm

    André Machado@
    Se isso acontecer, vou pro Ekaaty ou Mandriva…
    Mais acredito que não, no maximo o Lubuntu.
    O próprio Mark tem ajudado bastante o KDE no 2º semestre de 2010, isso soaria estranho.

    Conan (usuário não registrado) em 14/01/2011 às 9:16 pm

    @André Machado,
    Se aceita uma sugestão, experiente o arch linux. Dá trabalho para fazer a instalação, más depois, é só alegria!

    Carlos Felipe (usuário não registrado) em 14/01/2011 às 11:15 pm

    Por mim, deveriam abandonar o Edubuntu e o Xubuntu. Bastava o Ubuntu e o Kubuntu, o Lubuntu não é oficial.

    José (usuário não registrado) em 14/01/2011 às 11:32 pm

    “Os problemas de licença da Qt não existem mais”

    O problemas de licença da Qt na verdade não existem mais há 11 anos. Bastante tempo.

    http://www.kde.org/community/history/qtissue.php
    http://freshmeat.net/articles/qt-22-to-be-released-under-the-gpl

    O problema da licença há 11 anos atrás era que a QPL não era considerada pela FSF como compatível com a GPL, apesar de ser considerada por ela como uma licença livre. O problema acabou sendo resolvido com a Trolltech resolvendo liberar a Qt também sob a GPL.

    Mas na época o gtk ainda estava na versão 1.x e o GNOME era péssimo (o Conectiva vinha com o KDE por padrão, experimentei o GNOME na época e odiei). Se a desculpa para o GNOME não usar Qt fosse licença, já não teriam desculpa desde essa época, visto que os aplicativos do GNOME sempre foram GPL.

    Muita gente continuou trollando até próximo dos dias atuais porque a única versão que era GPL até a o Qt 3.x era a versão para UNIX-like. A versão Windows por exemplo era QPL-only. Chegaram até a começar a portar a Qt 3.x de UNIX-like para Windows, para ter uma versão GPL nessa plataforma, mas o esforço acabou sendo inútil, visto que a Qt 4.x foi lançada como GPL para todas as plataformas disponíveis, e mais tarde acabou sendo disponibilizada também como LGPL, permitindo o uso em aplicativos proprietários sem a necessidade de uma licença comercial. De qualquer forma, nada disso impediaria o uso da Qt no GNOME (devido a problemas de licença) de 11 anos para cá.

    @José, não é bem assim.

    O problema para aplicativos comerciais só se resolveu com a Nokia, quando tornou o Qt LGPL, como você disse.

    Porém o projeto GNOME surgiu antes do Qt se tornar GPL. Além disso mesmo que fosse GPL, o uso de um lib base do ambiente com essa licença impediria o surgimento de bindings para outras linguagem com licenças mais permissivas, por exemplo. Não é sem motivo que se pode desenvolver em praticamente em qualquer linguagem em GTK, sem perca nenhuma; e em Qt ou usa C++, ou se aventura com os wrappers ainda em desenvolvimento (afinal apenas depois da liberação pela Nokia do licenciamento LGPL, que começaram a surgir…).

    André J. Marques (usuário não registrado) em 15/01/2011 às 8:52 am

    A Canonical busca com o Unity algo similar a interface do MacOSX.
    Tragam a barra lateral do Unity para baixo e pronto: cara de Mac. Depois de um ou dois dias você acostuma e vê que faz sentido sim jogar os menus sempre no mesmo lugar da tela. Agora tem que ver se eles vão deixar mexer na barra de aplicações pois no atual NetbookRemix o máximo que se faz é excluir/adicionar algumas aplicações nela (e que funciona como a barra do OSX).

    De fato, o Ubuntu tem criado e quer criar uma identidade própria, o que já começou pois já ouvi gente até debatendo se Ubuntu é Linux ou não… como a Apple fez com o OpenDarwin e criou a interface Aqua, A Canonical vem com o Unity…

    Entre QT e GTK que escolham a mais rápida e que consuma menos recursos! Sempre usei GTK mas agora com investimentos em aparelhos celulares (baixos recursos) usando QT eu me pergunto: O GTK ainda é mais rápido e leve do que o QT? Pesado é o KDE, mas use o Antico uma vez…

    tenchi (usuário não registrado) em 15/01/2011 às 9:03 am

    @José, acho que o problema pode ser mais embaixo: qt é um alib em c++ que não possui bindings para C. Simples. O pessoal do GNOME gosta de C. C é a base de tudo no GNOME.

    Se bem que estes dias eu vi um pessoal criando uma lib que tinha sua API em C puro, mas que em sua implementação usa coisas do C++, no caso, o Webkit.

    Tenho que dar uma estudada em como eles conseguiram fazer isso, pq na vez que tentei, não consegui linkar uma app em C com a lib que criei, que implementava código C++, mas sua interface era em C.

    André Machado (usuário não registrado) em 15/01/2011 às 9:38 am

    @Bruno Cabral e outros

    Conforme vocês podem ver nesta página:

    http://www.guiadohardware.net/comunidade/showthread.php?t=1098045&page=3&highlight=fabio+filho

    O 13° comentário diz:

    “Em uma palestra que eu fui o Fabio Filho (gerente comercial da Canonical aqui no Brasil), disse que a Canonical em um futuro não muito distante, vai ficar somente com o Ubuntu, se focar somente no Gnome.”

    Apesar de ter sido postado em 16/10, acho que podemos substituir Gnome por Unity, não?

    José (usuário não registrado) em 15/01/2011 às 9:41 am

    cristianfere,

    Quanto a lib base com licenciamento mais permissivo concordo, mas na prática, quantos programas não-GPL existem usando essas libs do GNOME (digo, libgnomeui e etc., e não somente gtk)? Eu não conheço nenhum. Em geral, quem acaba usando as libs do ambiente são apenas as apps do próprio ambiente. Outros programas utilizam toolkits puros. Compreendo que talvez o GNOME desejasse que programas comerciais utilizassem as libs que eles produziriam, só estou comentando que na prática isso foi inócuo.

    Quanto aos bindings, não concordo. Os bindings para Qt não começaram a surgir depois que o licenciamento virou LGPL. Eles já existem há bem mais tempo, e não conheço nenhum que tenha surgido apenas depois da mudança de licenciamento, com exceção do PySide, mas antes do PySide já existia o PyQt. O PySide foi criado apenas porque o PyQt não quis disponibilizar o licenciamento LGPL, manteve-se apenas com licença GPL.

    Também não concordo que seja se aventurar usar esses bindings para outras linguagens. O próprio PyQt que eu citei é extremamente sólido, existe há bastante tempo, e há vários aplicativos escritos com ele.

    tenchi,

    Concordo com isso, esse é justamente um dos pontos que eu acredito ter pesado na continuidade com o gtk, além da sensação de “foi feito aqui”. Acredito que a questão de licença seja inexistente ou irrelevante pelos motivos que eu já citei.

    Quanto a linkar código C++ com código C, faça o seguinte: Crie um conjunto de funções dentro do seu código C++ que utilize o restante do código normalmente, mas cujo protótipo seja apenas com recursos de C, ou seja, não utilize parâmetros default, nem sobrecarga, etc. Só que você deve colocar essas funções dentro de um bloco extern “C” { … }. Depois disso, você deve compilar esse arquivo como C++, e poderá linká-lo com código C puro e chamar do código C essas funções que você colocou no bloco extern “C”.

    Exemplo:


    extern "C" {

    pseudoclasse *objeto_new(int parametro) {
    classe *objeto = new classe(parametro);
    return (pseudoclasse *)objeto;
    }

    int objeto_blergh(pseudoclasse *objeto, int parametro) {
    return ((classe *)objeto)->blergh(parametro);
    }

    }

    Víctor (usuário não registrado) em 15/01/2011 às 11:28 am

    @André Machado
    Vc pode considerar o Unity um “gerenciador de janelas” para Gnome, a Canonical vai apenas mudar o gerenciador padrão, não vejo como abandono total do Gnome como muitos alardeiam, talvez em um futuro próximo a Canonical acabe gerando um ambiente em torno do Unity totalmente novo, o que seria uma coisa boa.

    Agora sobre abandonar as outras versões de Ubuntu, concordo com o posicionamento, hoj elas já não recebem muita atenção, com isso estas versões acabam saindo com muitos problemas. Além disso vão conseguir focar todos os esforços no Ubuntu.

    Marcelo Ulianov (usuário não registrado) em 15/01/2011 às 11:55 am

    Meu, eu sou usuário, não desenvolvedor. Se usam a biblioteca A ou B pouco importa, o que me interessa é o resultado final. E pelo que vi do Unity até agora, vou adorar essa bagaça !!! Espero que com a força do Ubuntu, finalmente teremos uma Interface Linux decente, sem desmerecer o que temos até agora. O Unity tem tudo para vir a ser ” A Cara” do Linux, sinônimo do mesmo. Mas que isso se faça por um processo de ” seleção natural” e não por decreto. Mas isso é demais !!!

    http://www.youtube.com/watch?v=yDNHBygsZP4

    Mandriva (usuário não registrado) em 15/01/2011 às 12:13 pm

    @Marcelo, no Ubuntu tudo é por decreto.

    Se gostou do Unity, usa a ultima versão do gnome-shell, este sim tem tudo para dar cara nova ao desktop.


    http://live.gnome.org/GnomeShell/Design

    Como tu pode ver o Unity é uma cópia mau feita do gnome-shell.

    Com a força do Ubuntu gostaria de ver este investindo no gnome-shell, mas eles querem ser diferente.

    Carlos Felipe (usuário não registrado) em 15/01/2011 às 1:15 pm

    Como vocês choram, não duvido que já já saia o Gubuntu, ubuntu com gnome shell, ubuntu customizados tem aos montes, o Linux Mint tá aí e nem pretende, decisão antes do unity 2D, usá-lo.
    Eu achei o Gnome-shell muito bizarro, queria que a Canonical olhasse mais para o Kubuntu [...]

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