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Extinção da Associação BrOffice.org

Quem divulgou a nota abaixo foi o Cláudio Ferreira Filho, fundador do BROffice Projeto Brasil e presidente da Associação (OSCIP, e às vezes referida também como ONG) que a assembleia abaixo descrita decidiu, por unanimidade, desconstituir.

No link de referência consta também o PDF da ata da assembleia.

Texto do site do BROffice:

Em Assembleia Geral Ordinária da BrOffice.org – Projeto Brasil, os associados presentes decidiram por unanimidade pela extinção da ONG, na forma da lei, até maio de 2011, entendendo ser este um passo importante para a continuidade e soberania da comunidade, do projeto e do produto.

Esta é uma oportunidade de renovação e crescimento das comunidades e, no entendimento pessoal de cada um dos associados, é o momento de alinhar os esforços da comunidade brasileira ao projeto internacional LibreOffice, incluindo a substituição do nome “BrOffice” por “LibreOffice” no Brasil. Os associados reiteram seus votos de confiança na comunidade brasileira e no contínuo crescimento do produto em nosso País.

Subscrevemo-nos:
Carlos Eduardo de Medeiros Braguini, Claudio Ferreira Filho, David Emmerich Jourdain, Eliane Domingos de Sousa, Felipe Augusto Van de Wiel, Gustavo Buzzatti Pacheco, Gustavo Celso de Queiroz Mazzariol, Leonardo Henrique Cezar, Noelson Alves Duarte, Olga Massako Yamadera, Olivier Henri Philippe Hallot, Rubens Queiroz de Almeida, Sandra Regina Marques de Barros Martins, Sincero Zeferino Filho, Vera Lucia Cavalcante Pereira (via broffice.org)


• Publicado por Augusto Campos em 2011-03-17

Comentários dos leitores

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    Conan (usuário não registrado) em 17/03/2011 às 4:51 pm

    HA HA HA HA HA HA HA!

    Rodrigo (usuário não registrado) em 17/03/2011 às 4:57 pm

    Triste e motivador, ao mesmo tempo. Triste por ver a marca BrOffice acabar, mas motivador por saber que a comunidade vai suar no LibreOffice, e, tenho certeza, fará do projeto brasileiro tão bom quanto foi o do BrOffice. Sucesso, galera.

    Sensato.
    Se a razão de existir era o nome OpenOffice no Brasil, agora não é mais. A partir de então, o que fizer, poderá usar LibreOffice e não é necessário uma Associação Juridica para promover isso.

    Murilo Rodrigues (usuário não registrado) em 17/03/2011 às 5:14 pm

    Fico feliz com a resolução do impasse e espero que o trabalho de qualidade já existente na comunidade brasileira se mantenha.

    André Gondim (usuário não registrado) em 17/03/2011 às 5:24 pm

    Acredito que tenha sido uma decisão acertada, se antes havia a necessidade de um outro nome, já que OpenOffice não podia ser usado por questões legais, agora que o nome é LibreOffice seria incoerente manter o nome BrOffice.

    Como eu disse no Twitter @AndreGondim, é um fork ao contrário, onde todos ganham.

    André Machado (usuário não registrado) em 17/03/2011 às 5:50 pm

    Viva! o/

    Na verdade, foi o certo. O OpenSUSE, por exemplo, foi a primeira grande distro a vir com o LibreOffice. Na distro, não existe BR-Office: mesmo a tradução para o Português do Brasil chama-se LibreOffice e esta, certamente, será a tendência adotada pelas grandes distros a partir de agora.

    Manter a ONG e a suíte BR-Office apenas iria enfraquecer o nome LibreOffice.

    O BR-Office está morto! Viva o BR-Office!

    psantos (usuário não registrado) em 17/03/2011 às 6:07 pm

    Ok. Faz sentido. Desejo boa sorte na nova empreitada. Mas virando o pescoço para o outro lado, como ficou a marca OpenOffice, da Oracle aqui no Brasil? A Oracle já resolveu o impasse?

    Carlos Felipe (usuário não registrado) em 17/03/2011 às 6:24 pm

    Pois é, chega de nomes! Já vi até no passado em espanhol Staroffice…

    flavioalsoares (usuário não registrado) em 17/03/2011 às 7:12 pm

    Já registraram o nome LibreOffice aqui no Brasil para evitar a mesma confusão que culminou no surgimento do BROffice ? Ou isso não é necessário ? É uma pergunta de um completo leigo nesse assunto, gostaria de saber mesmo…

    No mais…ótimo ! 1 projeto, 1 nome.
    Que o LibreOffice substitua muito bem o OpenOffice (BROffice ou seja lá o que for), boa sorte na empreitada !

    Felipe (usuário não registrado) em 17/03/2011 às 7:21 pm

    @André Gondim

    O contrário de fork é merge, não? Sei lá…

    Jhonatam da mata de jesus (usuário não registrado) em 17/03/2011 às 7:37 pm

    nao gosto do nome libreOffice

    Filipe Saraiva (usuário não registrado) em 17/03/2011 às 8:04 pm

    Bem, posso estar enganado, mas acho que quem vem acompanhando os últimos acontecimentos sobre a Associação BrOffice.org não vê relação entre o fim desta pessoa jurídica e o surgimento da nova marca LibreOffice.

    Bremm (usuário não registrado) em 17/03/2011 às 8:32 pm

    @ Jhonatam

    Assim também como pessoas podem não gostar da grafia do teu nome, até porque ‘no inglês’ a grafia correta é Jonathan, uma variação de Jônatas, que por sua vez é de origem hebraica (יהונתן) e é transliterado como Yehonathan.

    Já “LibreOffice” é baseado nas palavras francesas “Libre” (livre) e “Office” (derivado do latim “officium”). Apesar de “recomendarem” pronunciar como “líbr-ófse” (misturando francês e inglês) o correto (do meu ponto de vista) é pronunciar tudo como no francês (libr-ofís). Isso tudo porque “office” (inglês) no francês na verdade é “bureau” e “office” do francês arcaico é “duty” (em inglês contemporâneo).

    E por estas razões, sou completamente contra estrangeirismos.

    André Machado (usuário não registrado) em 17/03/2011 às 9:10 pm

    @ Jhonatam

    Então pega o código-fonte e cria um fork do LibreOffice com um nome que te agrade, oras.

    Smaug (usuário não registrado) em 17/03/2011 às 9:14 pm

    Actually, Jonathan não é uma “variação” de Jônatas, mas, sim, a grafia em Inglês da matriz hebraica (Jônatas é a grafia em Português da mesma matriz).

    E eu também sou completamente contra estrangeirismos.

    Really!!!!

    Igor Cavalcante (usuário não registrado) em 17/03/2011 às 9:27 pm

    Mto legal desa vez chegarem a um acordo e não sairem fazendo mais um fork. Sinal de maturidade

    lekegf (usuário não registrado) em 17/03/2011 às 9:30 pm

    @Bremm

    Acho que esse Libre é do espanhol e não do frances, uma vez que o espanhol é bem mais difundido do que o frances. Não tem nenhum segredo no nome, eles simplesmente tiraram o Open e substituiram por Libre, já que espanhol é a segunda lingua mais falada nos EUA.

    Salvo engano, acho que essa sua teoria não tem nada a ver. =P

    Revol (usuário não registrado) em 17/03/2011 às 9:59 pm

    Sobre o nome: Isso já foi discutido e já explicado na lista oficial, esse nome é temporário. Não há, claro, qualquer tipo de ação para já achar o sucessor do nome, mas já foi dito que ele é temporário. Claro que com isso ele pode virar o oficial, nunca se sabe.

    Sincero (usuário não registrado) em 17/03/2011 às 10:04 pm

    Sera que sou só eu que acha esse nome LibreOffice horrível? (me lembra o nome daquele filme estrelado pelo Jack Black “Nacho Libre”). Sinceramente a pregnância desse nome é péssima.

    Oscar (usuário não registrado) em 17/03/2011 às 10:31 pm

    Porque isso?
    Pra que?
    Continua com o nome BrOffice.
    O Brasil ainda nao produz SL como la fora, me pergunto onde querem chegar com essa ideia?
    Bom saber que nao precisa de associacao pro projeto ser desenvolvido e tocado, cada um fazendo sua parte e ele vai andando.
    Lamentavel ver que perdemos tempo discutindo isso em vez de estar fazendo codigo e evoluindo a questao do SL no país.

    Suhanko (usuário não registrado) em 17/03/2011 às 10:49 pm

    @Carlos Felipe ,
    StarOffice foi o precursor do que temos hoje, indiferente do nome que apareça.
    Se o projeto é o mesmo, não importa o nome. Software livre não é como produto comercial. Faria diferença chamar o OMO de ETERO.

    Ednei P. de Melo (usuário não registrado) em 17/03/2011 às 11:08 pm

    Novidade… &;-D
    http://groups.google.com/group/userlinux-br/browse_thread/thread/ea946e5c7c718058 (vejam o meu comentário)

    Tiago (usuário não registrado) em 17/03/2011 às 11:30 pm

    Jhonatam da mata de jesus, eu também não gosto desse nome. Poxa, tinha que escolher logo um nome em espanhol??
    Dos idiomas latinos o espanhol é que tem a pior sonoridade.

    Sabe, poderiam colocar um nome em Esperanto: ninguém conhece esperanto, logo, seria exótico. Ou melhor ainda, poderia ser em latim.

    Tá em inglês já estamos colonizados mesmo e com isso acabamos por aceitar nomes anglo-saxões. Agora espanhol??? P*rra, espanhol é feio para caralh*

    yan (usuário não registrado) em 18/03/2011 às 12:39 am

    Fico um pouco triste com a extinção da marca BrOfice, mais desta forma fica mais fácil para usuário, pois ele só terá uma opção ao invés de duas como era antes, isso facilitará e muito a vida dos iniciantes.

    Bremm (usuário não registrado) em 18/03/2011 às 12:50 am

    @ lekegf

    A maior quantidade de estrangeirismos no inglês é de origem francesa, sendo que cerca de 30% do vocabulário inglês é de origem francesa). Porém, até onde me consta, o idioma mais falado no mundo ainda é o mandarim.

    http://www.libreoffice.org/get-help/faq/general-faq/how-do-you-pronounce-libreoffice/

    @ Tiago

    O problema de um nome “exótico” é que o mesmo geralmente torna-se impronunciável. O nome de duas empresas onde trabalhei e da minha própria empresa precisavam ser soletrados sob pena de serem mal grafados.

    @ Todos

    Alguns já devem ter pensado “e por que não FreeOffice?”. Resposta simples: o nome já foi registrado.
    http://www.freeoffice.com/ (SoftMaker Software GmbH)

    Haters gonna hate.

    ericodc (usuário não registrado) em 18/03/2011 às 2:50 am

    a associação br-office acabou!…longa vida ao libreoffice

    Maikon (usuário não registrado) em 18/03/2011 às 4:11 am

    Que bom que resolveram o problema. Minha suite de escritório respira mais tranquila agora. Vida Longa ao Br-Libre Office!

    Gilberto Schiavinatto (usuário não registrado) em 18/03/2011 às 8:19 am

    Na minha opinião, se o Linux não tivesse tamtas distro, creio que hoje existiria mais adeptos. Pois quando existe muitas escolhas a escolha e mais difícil. Parabéns LibreOffice-PTBR sucesso.

    Também gostei. Já tem nomes demais: OpenOffice, LibreOffice, StarOffice, Symphony, gooOfice, …

    Pro OO crescer, não precisa só de código, precisa de um marketing bem feito e uma valorização da marca, e com toda essa fragmentação a coisa dificulta.

    Mas a associação não era só pra isso, eles promoviam eventos, workshops e treinamentos pra divulgar e promover a suite. Essa parte vai ficar um vácuo por enquanto, até mesmo porque custa dinheiro e o LibreOffice está concentrando o que tem no aperfeiçoamento da suíte.

    Daigo (usuário não registrado) em 18/03/2011 às 8:45 am

    A suite go-oo não existe +, juntou-se ao Libre. Já o Sympnhony pra ser realmente utilizavel, tem q evoluir muito, embora eu goste da interface dele.

    E como vai ficar o Vero e outras coisas úteis que eram desenvolvidas pela comunidade BrOffice?

    Reikainosuke Nekomata (usuário não registrado) em 18/03/2011 às 9:48 am

    Pô, pessoal não tem mais nada além de ficar discutindo o nome? Se são contra estrangeirismo, tínhamos que encontrar um nome tupi-guarani, pois português também não é nativo. Então ficaria Taiguara… ih! Não tem escritório (office) em tupi-guarani! :-D

    Agora falando sério, espero que o Claudio e seus companheiros da comunidade brasileira de LibreOffice consigam realizar melhor seu trabalho, sem os incômodos que os assolavam.

    Rafael A. de Almeida (usuário não registrado) em 18/03/2011 às 10:05 am

    Criarem o LibreOffice foi uma das coisas mais legais que aconteceu nesses últimos anos.

    No começo também não gostei do nome, como usuário Debian, tudo que começa com Lib é Biblioteca e um pacote que não é lib começando com Lib é ruim para meu gosto pessoal.

    Com o tempo, porém, continuo achando ruim :)
    Mas dá para superar, o conteúdo é que faz o nome ser forte, isso em qualquer idioma.

    JosephDiniz (usuário não registrado) em 18/03/2011 às 12:27 pm

    Fico pensando se isso não pode sair como ponto negativo na implementação do LibreOffice nos escritórios públicos brasileiros.

    Afinal, com o fim da ONG ( ou seja lá o que fosse), quem vai representar oficialmente o LibreOffice perante as licitações do governo?

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