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Estatísticas dos navegadores: um mês de extremos

Como temos feito com mais atenção nos meses recentes, a pedido dos leitores, analisamos em detalhes a série histórica mensal de participação percentual dos navegadores desktop no mercado mundial que o BR-Linux acompanha há anos: a NetMarketShare, anteriormente conhecida como Pesquisa NetApplications.

No mês encerrado anteontem, nenhum dos navegadores destacados no relatório da pesquisa mudou a direção em que se movia no mês anterior: IE (52,71%), Firefox (21,47%) e Opera (1,65%) permaneceram em queda, Chrome (13,49%), Safari (8,10%) e “Outros” (2,58%) permaneceram em expansão. Nem vou reeditar as análises do post do mês passado, mas há algumas novidades a destacar, mesmo assim.

A primeira delas é o tamanho de alguns deslocamentos:

  • o Internet Explorer caiu fragorosos 0,97p.p. – é a quarta maior queda mensal absoluta, entre todos os navegadores pesquisados, ao longo dos últimos 12 meses (as 3 maiores quedas foram do IE em dezembro e janeiro, e do Firefox em fevereiro).
  • Enquanto isso o Safari cresceu 0,62p.p., correspondente ao seu maior crescimento absoluto registrado ao longo dos últimos 16 meses, e equivalente a um crescimento de 8,52% em relação ao seu próprio índice anterior.
  • A categoria Outros também teve um mês de crescimento recorde, com avanço de 0,25p.p.

A segunda novidade dá título a esta nota: pela primeira vez – desde que comecei a registrar mensalmente os dados pesquisa – todos os navegadores encontram-se simultaneamente em um ponto extremo (o máximo ou o mínimo) da sua série no período: IE, Firefox e Opera nunca estiveram com um índice tão baixo nos últimos 16 meses. Ao mesmo tempo, Chrome, Safari e “Outros” nunca estiveram com um índice tão alto.

E a terceira é o mero registro de uma curiosidade, sem nenhuma relevância prática no momento: pela primeira vez a soma dos índices dos 2 navegadores baseados no engine livre WebKit (Chrome e Safari) superou o índice do navegador livre Firefox.


• Publicado por Augusto Campos em 2011-08-02

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    Gabriel Rezende (usuário não registrado) em 2/08/2011 às 3:09 pm

    Augusto, tenho curiosidade de saber de SO.

    Eu mesmo acesso o Br-Linux últimamente mais de Mac e Windows do que Linux. Sempre tem surpresas, haha.

    Eu não publico com frequência a estatística de sistemas operacionais porque raramente tem alguma novidade quanto à situação do desktop Linux, mas você pode ver a situação atual aqui: http://marketshare.hitslink.com/os-market-share.aspx?spider=1&qprid=9

    Aparentemente estamos prestes a ver uma situação curiosa: o crescimento da categoria “Other” é em grande parte um indicativo do crescimento do Android. Caso o Android venha a ultrapassar o tamanho da fatia do desktop Linux e passe a ser mencionado individualmente, estou curioso para ver se o Linux proper vai continuar sendo exibido individualmente, ou vai passar a ser incluído na categoria Other.

    Narcélio Filho (usuário não registrado) em 2/08/2011 às 4:14 pm

    Realmente os SOs da categoria Other estão crescendo num ritmo acelerado. Mas o correto seria simplesmente adicionar os Androids ao números do Linux. Não vejo porque diferenciar.

    Umav Ozatroz (usuário não registrado) em 2/08/2011 às 4:15 pm

    Acesso do Android

    Marcelo Mendes (usuário não registrado) em 2/08/2011 às 4:51 pm

    Muitas vezes eu acesso do Opera Mini

    psicoppardo (usuário não registrado) em 2/08/2011 às 5:43 pm

    Acesso: android, windows, linux(ubuntu).

    Carlos Felipe (usuário não registrado) em 2/08/2011 às 6:31 pm

    Acesso: android, windows, linux(ubuntu). [2]

    Gustavo (usuário não registrado) em 2/08/2011 às 8:49 pm

    Opera/Android e Chromium/Linux aqui.

    @tonyfrasouza (usuário não registrado) em 2/08/2011 às 9:31 pm

    Difícil contar Linux. Eu mesmo baixo uma ISO e instalo em vários computadores. Até atualizações eu faço uma vez e levo para os outros computadores com Linux.

    alberto (usuário não registrado) em 2/08/2011 às 10:18 pm

    O Chrome dá pra entender a subida, pois além dos trilhões em publicidade é instalado junto com Skype, Flash, Earth etc. Mas por diabos alguém usaria o Safari? Até o IE é melhor. (supondo que este Safari seja o do OS X/Windows).

    luiz (usuário não registrado) em 2/08/2011 às 11:11 pm

    @alberto

    ?? como assim o IE eh melhor que o safari??

    Ainda mais no OS X/Windows??? mais o safari só funciona nessas plataformas mesmo, e o IE (até onde sei) não tem versão pra MAC.

    Safari pode não ser o melhor navegador do mundo, mais não precisa esculachar.

    Maikon (usuário não registrado) em 3/08/2011 às 12:50 am

    Mas em breve a o Firefox vai se recuperar, eu tenho certeza. Reage Raposa!!! Reage!!!

    alberto (usuário não registrado) em 3/08/2011 às 2:00 am

    @luiz: o Safari não tem nem o ctrl+shift+t. :P Sem falar que a busca está restrita a Google/Y!/Bing. (não sei essa conta também envolve o safari do ipad/iphone).

    @Maikon: acho impossível, mesmo que o Firefox se torne o supra-sumo da tecnologia. Só se o Google interromper coisas como distribuição do Chrome com outros programas ou a publicidade. Mas é difícil, dada a importância estratégica do Google ter controle sobre o browser.

    Guilherm_ (usuário não registrado) em 3/08/2011 às 7:33 am

    @alberto o safari é muuito bom no mac, ou melhor, é como o chrome no windows/linux, ele é bem mais leve e como usa o webkit assim como o chrome tem a mesma visualização de pagina que ele. E no mundo mobile da apple é o melhor, poderia ariscar em dizer que é o melhor browser mobile mas seria injusto comparar com o android, hardwares diferentes. Mas que é uma droga o safari no windows ai eu concordo, o coisa pesada ele. :)

    Denis (usuário não registrado) em 3/08/2011 às 9:20 am

    Tecnicamente o Chrome é um excelente navegador. Mas a razão de não mudar para ele é basicamente a mesma que me fez sair do IE, anos-luz atrás. Está sendo mantido por uma empresa que também tem entrado nas notícias por não respeitar a privacidade dos seus usuários, que vai estimular o desenvolvimento de novas funcionalidades com prioridade nas tecnologias que essa empresa desenvolve, visando cada vez mais mercado (leia-se lucro), e não vai essencialmente estimular o colaborar com tecnologias concorrentes, mesmo que abertas, uma vez que essas tenham o potencial de lhes tirar o lucro. O contrário de um Firefox, que diz em suas próprias palavras: “A Mozilla é uma comunidade global dedicada à construção de produtos livres, de código aberto e com tecnologias que melhoram a experiência online de pessoas em todo o mundo. Desde 1998, nós trabalhamos para garantir que a Internet se desenvolva de maneira que todos sejam beneficiados.”. Para alguns, então, o navegador significa algo mais do que velocidade de microsegundos ao abrir páginas. Mas volto a dizer, o Chrome é um excelente navegador, e provavelmente até o final do ano vai passar o IE no Brasil e se tornar o número 1.

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