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Encerrado o processo contra a Sony pela retirada da opção “Other OS” do Playstation 3

A Sony foi processada em abril de 2010 após retirar do PS3 a opção “Other OS”, que permitia rodar distribuições de Linux no aparelho. Boa parte das alegações dos usuários que a acusavam já haviam sido negadas pelo judiciário no início de 2011, mas a última que restava foi julgada agora, com a conclusão de que os acusadores não conseguiram demonstrar fatos ou uma tese válida indicando culpa da Sony. (via h-online.com – “Linux on Playstation 3 class action finally dismissed – The H Open Source: News and Features”)


• Publicado por Augusto Campos em 2011-12-14

Comentários dos leitores

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    bebeto_maya (usuário não registrado) em 14/12/2011 às 2:22 pm

    Bom. O Play 3 é um videogame. Um produto vendido pela Sony, que querem obrigar a ter suporte a outros OS’s. Não vejo o porquê disso.

    henry (usuário não registrado) em 14/12/2011 às 2:33 pm

    @bebeto_maya, concordo com você. Seria igual a samsung disponibilizar um celular c/ android e que tivesse shell, tethering, funcao roteador, e de repente a samsung lancasse uma update que retirasse essas funcoes e impedisse de adicionar ou modificar o sistema. Afinal, smartphone eh pra fazer e receber ligacoes e acessar a internet, não eh mesmo? Não tem nada que inventar modinha.

    Leonardo Lopes Pereira (usuário não registrado) em 14/12/2011 às 2:49 pm

    Uma vez criada uma função, ela não pode ser removida unilateralmente.

    E se alguém comprou o aparelho exclusivamente por tal funcionalidade. É. Um verdadeiro vício redibitorio.

    Edd (usuário não registrado) em 14/12/2011 às 3:29 pm

    @Leonardo, realmente eu vi posts pela Internet em que o camarada comprou o ps3 pra fazer cluster ou coisas assim usando o Linux. Não acompanhei como foram as propagandas da Sony, mas dizem que usaram essa possibilidade de se rodar “Ostros SOs” como vantagem. Se foi assim, depois retirar é sacanagem mesmo!

    Edd (usuário não registrado) em 14/12/2011 às 3:36 pm

    Outra coisa, nem sempre o cara que compra o ps3 pra rodar linux está querendo fazer “modinha”.
    Com a Sony subsidiando o preço pra deixá-lo a $199 era uma maneira barata (lá fora) de se montar clusters.

    http://www.govtech.com/technology/PlayStation-3-Providing-Supercomputing-to-Universities.html

    Mas isso não é interessante pra a Sony, porque ela espera recuperar o preço do subsídio do console com a venda dos games. Se o cara comprar só o console ela se ferra legal! Em algum momento ela percebeu isso e retirou a opção.

    Marcelo Mendes (usuário não registrado) em 14/12/2011 às 3:40 pm

    Boa @henry! É exatamente isso, te vendem uma fruteira recheada, depois te deixam com o “Abacaxi” :)

    Fellype (usuário não registrado) em 14/12/2011 às 4:05 pm

    O problema todo é a obrigatoriedade de se atualizar o firmware para poder acessar a rede da Sony. É uma pta sacanagem mesmo.

    mario (usuário não registrado) em 14/12/2011 às 4:16 pm

    não dá pra fazer downgrade?

    jojoca (usuário não registrado) em 14/12/2011 às 4:39 pm

    Quer rodar OS? Compre um computador!

    Esse caso foi muito discutido aqui, com os fanboys não querendo ver a verdade. O equipamento foi vendido com tal característica, se ela foi retirada depois então das duas uma, ou a Sony restitui algum valor para os compradores ou restitui a funcionalidade.

    Os argumentos acima para justificar são pró-Sony, creio que não há nenhum acionista ou funcionário aí em cima, então vcs deveriam estar do lado dos consumidores na argumentação.

    Se eu comprar um carro com 4 pneus mais 1 step, algum dia levo na concessionária e ela me devolve o carro faltando um pneu, como fica? Tá certo isso?

    Façam a analogia com qq produto vendido ao consumidor, a única saída é se a fábrica tivesse dado a funcionalidade sem ter anunciado, mas mesmo assim não seria ético roubar a funcionalidade de pessoas que já tinham adquirido o aparelho, principalmente se elas utilizavam tal funcionalidade.

    “Ah, mas a Sony não lucra com isso”, Ué, eu fui lá e comprei o aparelho, o que eu tenho a ver com isso?

    A Sony anunciou que o aparelho tinha tal funcionalidade, agora o aparelho não têm mais?!?!?! É só processar a Sony por propaganda enganosa, basta levar o anúncio ou a caixa do produto onde consta tal funcionalidade e provar a materialidade, levar o produto sem a tal característica, mas acho que não é necessário levar o produto e provar que ele tinha a funcionalidade quando a Sony o vendeu, pois a Sony não iria negar que ela mesma lançou uma atualização que a removia. A única argumentação possível que vejo a favor da Sony é sobre a aceitação da atualização por parte do comprador, mas creio que seja fácil derrubar isso tb.

    Não acompanhei o processo, não sei quais foram as alegações, nem sei se há um código do consumidor nos EUA, nem uma lei parecida com a que eu usaria aqui, mas se eu tivesse sido prejudicado com isso, não dessistiria fácil.

    danilo (usuário não registrado) em 14/12/2011 às 5:00 pm

    Concordo em gênero, numero e grau com o Xinuo

    Rodrigo (usuário não registrado) em 14/12/2011 às 5:46 pm

    Isto é ridiculo.. é o mesmo de reclamar que os windows novo não da suporte a jogos antigos do msdos enq o 98 dava, ou algo do tipo. A sony fez melhorias no SO do videogame para melhorar para a maioria dos milhões que usam ele para o interessa, jogos. Ficar EXIGINDO que ela atualize opção legacy não tem nada a ver.

    Se vc comprou um deste exclusivamente para instalar other SO, nao atualize o fw. A ÚNICA alegação que acho valida, é a que não é possivel fazer downgrade por meios normais para ficar com a versão antiga depois de atualizado. Mas a maioria q reclama nem é por esta questão.

    Víctor (usuário não registrado) em 14/12/2011 às 5:53 pm

    @Xinuo, o problema aqui é o licenciamento de uso do software que a maioria das pessoas concorda sem ler, no caso do PS3 ele deixa claro que as funcionalidades do software podem ser alteradas sem prévio aviso. Não que isso seja ético, mas é um video-game não estamaos falando de um serviço essencial para a vida. O nosso CDC em alguns casos protege demais o consumidor, por muitas vezes não saber o que é um contrato. Nos estados Unidos isto é levado a sério. Se vc concorda com o licenciamento vc não tem o que reclamar depois.

    @Victor, a discussão sobre esse tipo de “contrato” tb é muito polêmica…

    Que tal se eu começar dizendo que eu comprei o equipamento mas meu filho (que têm menos de 16 anos) foi que aceitou o tal “contrato” de atualização. Meu filho de 16 anos pode sair assinando contratos ou “contratos” por aí?

    Esse “contrato” eletrônico, que não têm testemunha, não é registrado em cartório, não há provas de que eu (o dono do produto) foi quem assinou é válido na justiça brasileira?

    Uma funcionalidade anunciada num produto pode ser retirada posteriormente? Um “contrato” “assinado”, “contrato” esse que o cliente foi induzido ou praticamente forçado a “assinar”, mediante a “chantagem” da perda do serviço on-line, é suficiente para abrir mão do direito a funcionalidade anunciada?

    A atualização que tirou a funcionalidade, trouxe melhorias/correções e também tirou a funcionalidade anunciada, foi dado aos clientes possibilidade de aceitar umas sem aceitar as outras?

    A exigência de que os clientes deveriam fazer a atualização para poder acessar o serviço on-line não é abusiva? Isso não é chantagem/extorsão?

    Esses questionamentos podem virar argumentos contrários aos atos da Sony.

    lapis (usuário não registrado) em 14/12/2011 às 7:50 pm

    Existe uma coisa muito errada em tudo isso:a habilidade da sony dizer o que seu aparelho é .De um super computador a um tijolo preto.
    E isso sim é muito grave hoje nos tempos de tecnologia miniaturizada porque a Sony não especificações minimas do aparelho e nem possibilita acesso ao software .Ou seja está tudo no controle da Sony.

    Nem precisaria abrir o software,mas deveria dar as especificações minimas do hardware para que as pessoas tenham acesso minimo ao hardware .E tentar se defender disso usando a pirataria,é permitir que o equipamento de sua propriedade seja todo controlado pelas corporações.

    José Carlos (usuário não registrado) em 14/12/2011 às 9:42 pm

    @Mario
    Para se fazer o Downgread você precisa usar o Progresteke( acho que é assim que se escreve) mas este é arriscaso,pois envolve programaçāo, solda etc na nand,nor etc.
    Pessoal, ainda da pra ser usar o linux, eu mesmo tenho o Debian instalado no meu Slim de 120gb, ue, mas o Slim nāo vem sem opição de Linux ?
    Sim!, mas é só usar os programas certose você usar cfw 3.55
    Se não estiver na 3.55, você pode usar o progesteke ou esperar pela cfw4.0 para destravar de novo……

    Víctor (usuário não registrado) em 14/12/2011 às 9:42 pm

    “que não têm testemunha, não é registrado em cartório,”

    Xinuo, se vc não sabe registro em cartório não é obrigatório para firmar um acordo entre duas partes, um acordo nem que seja verbal já é valido na justiça. Mas o CDC é uma mãe tão grande que sempre empurra paraq as empresas as obrigações, a justiça dos EUA ao contrário entende a legalidade disso. E como falei o videogame não é um serviço de primeira necessidade, portanto é válido, e toda atualização de software vc é obrigado a aceitar o contrato novamente, mas como sempre ninguém lê isso.

    @Víctor, vc explicou mas eu continuo discordando, justamente pelas alegações que falei.

    Uma pessoa A encontra uma pessoa B e faz um acordo escrito num guardanapo de papel, cada um assina, daí tempo depois o B não cumpre o acordo e não paga o A, o A tenta fazer valer a cláusula de quebra de contrato. Não têm testemunha, o B diz que nunca viu o A, a assinatura não foi reconhecida em cartório e logicamente o B não escreveu o nome direito justamente para dar o golpe. Vai ser a palavra de A contra a de B. E agora? O A senta lá e chora pq acreditou no que vc falou? É isso? Vamos supor que não houve isso, mas o B alterou a acordo na parte do guardanapo que ficou com ele, para favorecer ele mesmo, como o A vai conseguir provar que o contrato dele é o original e o outro é que é uma fraude? Não estava nem registrado em cartório. Por aí se tira, mesmo que vc tenha razão, dos problemas que se pode evitar com a intermediação de alguém com fé pública.

    Eu mesmo gostaria muito de não ter ido no(s) cartório(s) esse ano e deixado uma boa grana pelos serviços deles. Cadê o link?

    Muito bem, uma fabricante mandou uma tela e pediu para eu concordar ou não. Depois ele chega lá para me chamar atenção. 1 – prove que houve concordância, 2 – prove que fui eu que concordei. Esses dois itens só para começar.

    Marcelo (usuário não registrado) em 14/12/2011 às 11:36 pm

    Você pode rodar o OtherOS
    Só não pode rodá-lo com o firmware atual.
    Se quer usar a rede PSN da Sony (Você não comprou ela com o aparelho, ela deixa você usar caso siga as regras dela), você tem que se submeter as regras dela, de apenas aparelhos com firmware atuais poderem conectar.

    Quer rodar Linux, use firmware antigo.
    Não quer, atualize e conecte na rede.

    Os novos nunca tiveram essa opção disponível, isso só vale para os PS3 Fat.
    E antes de atualizarem o firmware nos PS3 Fat, veio uma mensagem bem clara que a opção seria removida, e caso quisessem continuar usando o OtherOS, não atualizassem.

    José Carlis (usuário não registrado) em 15/12/2011 às 3:10 am

    @Marcelo
    Tem sim, vc só tem que usa uma cfw, como kmeaw e rebug, que tem versões para a 3.55 e para 3.41, se estiver wm uma versão mais nova pode se esperar o @theeggdevs ou o kakarot liberarem a nova cfw 4.00, usae o linux é muoto facil
    coko disse eu tenho no meu slim de 120 (1geração do slim) rodando o Debian 6 squeeze, procure no google , linux ps3 cfw 3.55
    abrs

    José Carlis (usuário não registrado) em 15/12/2011 às 3:14 am

    Pessoal, desculpe os varios erros de digitação, ainda estou aprendendo a escrever no Android
    Vlw

    José Carlos (usuário não registrado) em 15/12/2011 às 3:18 am

    A coisa esta brava, até o nome errei :(

    Porfírio (usuário não registrado) em 15/12/2011 às 8:42 am

    Perdão aos juízes e sua autoproclamada importância, mas o verdadeiro julgamento a qual a Sony vai passar, e o único que realmente interessa será conduzido e executado por seus clientes, e a sentença será dada nas lojas do mundo inteiro.

    Eu, por exemplo, já declarei a Sony culpada e ela já foi demitida da minha vida por justa causa. E vocês?

    Guilherm_ (usuário não registrado) em 15/12/2011 às 8:55 am

    Para vide-game? Não compraria um PS3 pois o preço não o jusitifica, prefiro um xbox 360 que alem de ter exclusivos q me agradam mais tem um custo/beneficio melhor. Para cluster? compro ps3 e coloco uma cfw para usar linux. Nada mais justo, o serviço é servido pela Sony, se ela dita regras q para usar é preciso firmware atual, e eu quero jogar, logo, tenho que atualizar, o mercado é assim.

    Tiago (usuário não registrado) em 15/12/2011 às 10:35 am

    @Xinuo
    O contrato da Sony é do tipo contrato de adesão: se vc usar o produto, é porque vc concorda, se não concorda não use o produto!
    A justiça brasileira já deu parecer favorável a validade desses contratos eletrônicos. Logo, quando vc entra num site, por exemplo, e que tem aquele acordo que pergunta se vc concorda com os termos, ao clicar em sim, vc aceitou o contrato e nem adianta mais querer reclamar. Tem validade judicial.

    Como foi dito, tanto a Sony quando a Microsoft quando quer outra empresa deixa bem claro: se reserva no direito de mudar condições do aparelhos sem aviso prévio. E você concordou. Se vc comprou o aparelho para o seu filho, você concordou com o contrato. Se o seu filho comprou o aparelho, ele concordou com o contrato. Porém, para legislação brasileira o seu filho é incapaz, logo ele necessita de um responsável. Nesse caso, o responsável é você. Se o seu filho concorda com o contrato da Sony, ele concorda mediante sua autorização, uma vez que você é o responsável legal por ele. Logo, se você não concorda com os termos da Sony, você não pode dar o videogame para o seu filho. É assim que funciona, independente da sua opinião.

    Ai tem a questão da propriedade. Enquanto você não compra o PS3, ele é propriedade da Sony. Como propriedade da Sony, ela tem o direto de impor condições para vender. Se você aceitar as condições, ela te vende. Caso contrário, ela não te vende. Assim que você comprou o videogame, você aceitou as condições. Se depois você mudou de idéia, isso foi uma decisão unilateral sua. A Sony manteve o contrato. E se no contrato ela deixou claro o direito de alterar o software, ela vai fazer isso. Se você não atualiza, é você que está quebrando o contrato, não a Sony.

    Porém o videogame é seu. Você já quebrou o contrato não aceitando uma alteração da Sony, que previamente você tinha aceitado, então hackeie o videogame. Mas lembre-se, como você quebrou o contrato, você perde a garantia (se tiver uma).

    Eu não consigo ver dificuldade nenhuma nisso. O problema é que o pessoa acha que só porque comprou algo, tem o direto a tudo nele. Por exemplo, a Playstation Network é um serviço. Você não compra, você usa. Logo a Sony tem plenos direitos de restringir acesso quando ela julga que algo está errado.
    Os jogos devem ser homologados. Logo, se um jogo precisa de atualização, você vai ficar sem jogar. E o que é seu, que você leva para casa? Hardware cru. Mas a história não cansa de nos mostrar: hardware sozinho não faz nada, precisa de software. E o software a Sony não te vendeu. É dela!

    Esse processo contra Sony realmente não tem lógica nenhuma.

    Porfírio (usuário não registrado) em 15/12/2011 às 12:07 pm

    Falou tudo Tiago: “E o software a Sony não te vendeu. É dela!”

    Ou seja: A Sony cobra por algo que não vai ser seu apesar de vc. ter pago. Por isso, NÃO COMPRE!

    Está insatisfeito com a rasteira de anão que a Sony fez com os usuários, ficou insatisfeito com a forma como ela tratou o hacker que, sem ameaçar o copyright dos jogos dela, reestabeleceu a possibilidade dos usuários de usarem o hardware ao gosto deles? Simples:

    Esqueça que uma empresa chamada Sony um dia existiu. Não compre absolutamente nada dela. Consoles, jogos, aparelhos celulares… Nada! Vc. tem o direito de só consumir produtos de uma empresa cujas políticas vc. concorda.

    Algumas empresas acham que detém alguma espécie de poder, mas o poder é seu: ele mora dentro da sua carteira. É você, usuário pagante, quem tem o poder de criar e destruir empresas. Sinta-se livre para exercer esse poder.

    @Tiago, esse assunto dá muito o que falar.

    A questão do meu fictício filho menor de idade eu coloquei pois as empresas têm perdido a razão quando colocam “contratos” para menores “assinarem”. “Mas ele concorda, mediante sua autorização”, não creio que cole essa de presumir que eu autorizei. Um ladrão que vai entrar numa casa ludribiando um menor, ou um pedófilo que vai tentar se encontrar com sua vítima, será que eles podem alegar que presumiram que os pais concordaram com a “autorização” que os menores deram a seus atos? Acho que não.

    A Sony pode alterar a especificação dos novos produtos, não do que eu comprei e levei para casa, essa extrapolação não é ponto pacífico, discordo completamente.

    Quanto um produto é posto a venda no varejo não há pré-contratos a serem assinados, o cara entra na loja, compra e leva para casa. Nada de contratos e nada de preconceitos, por parte de quem vende. A Dell se deu mau por recusar a venda de produtos a pessoas que poderiam ir à Cuba, nos EUA eu não sei como isso é feito, mas aqui sei que é discriminação. Daí eu posso comprar um PS3, e ir a Cuba ou a qq outro lugar quando eu quiser, ou para usar para o que quiser, sem pedir autorização do fabricante, como usar em um cluster, se ele não gostar que tire do varejo e veja outra forma de comercialização.

    Quanto a isso de vender o software e ficar amarrando o consumidor através disso, continuo discordando (mande algum link mostrando a justiça dando razão a um fabricante que faça esse tipo de coisa). Vou numa loja e compro um PC com um drive de Blue Ray, depois de algum tempo eles atualizam algum software e deixam o meu Blue Ray sem funcionar. “Ah! mas vc aceitou os termos de uso!”, não há termo de uso que me tire o direito de usar o que comprei, para mim eles perdem na justiça, se vc quer mostrar que não, então mande um link, só o seu palavreado não me convenceu.

    lapis (usuário não registrado) em 15/12/2011 às 3:15 pm

    Por isso percebo hoje que toda essa miniaturização de componentees nem sempre é boa.Ter circuitos grandes facilita o entendimento e a manipulação algumas vezes.
    Antigamente os eletricistas abriam os equipamentos e com muito esforço conseguiam estudar os circuitos eletronicos do equipaemnto.

    Hoje só com o microscópio eletronico mesmo.Super caro.

    Joaquim Mariano (usuário não registrado) em 15/12/2011 às 7:10 pm

    Tiago,

    A sua tese não se sustenta no Brasil (ao menos em teoria). Para o Código de Defesa do Consumidor, a publicidade é sagrada.

    E publicidade não se limita às peças de propaganda: publicidade também são as afirmações do site, dos folhetos, da caixa do produto, do manual de operação, dos vendedores, etc.

    Dúvida? Veja o Artigo 30 do CDC: “Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.”

    Se a Sony lhe vende um PS3 anunciando que você terá acesso à PSN e que você poderá instalar outro SO, ela tem que cumprir isso. Se ela fizer uma atualização de software, ela precisa garantir o que foi anunciado no momento da compra.

    Por mais que o contrato em letras miúdas e sem testemunha diga que a Sony pode fazer o que quiser com o software, ela precisa garantir as funcionalidades descritas na publicidade: acesso à PSN e possibilidade de outro SO.

    Por causa disso, as encruzilhadas que a Sony coloca também são ilegais: atualizo o software para manter a PSN e perder o outro SO, ou deixou de atualizar para manter o outro SO e perder a PSN? Isso é violação de contrato. Anunciou que o PS3 tem acesso à PSN? Então cumpra. Anunciou que o consumidor pode instalar outro SO? Então cumpra.

    É tudo muito simples. Em relação de consumo, a publicidade integra os contratos. Se a Sony prometeu PSN, tem que dar acesso. Se prometeu possibilidade de outro SO, tem que permitir.

    Joaquim Mariano (usuário não registrado) em 15/12/2011 às 7:15 pm

    Tiago,

    A sua tese não se sustenta no Brasil (ao menos em teoria). Para o Código de Defesa do Consumidor, a publicidade é sagrada.

    E publicidade não se limita às peças de propaganda: publicidade também são as afirmações do site, dos folhetos, da caixa do produto, do manual de operação, dos vendedores, etc.

    Dúvida? Veja o Artigo 30 do CDC: “Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.”

    Se a Sony lhe vende um PS3 anunciando que você terá acesso à PSN e que você poderá instalar outro SO, ela tem que cumprir isso. Se ela fizer uma atualização de software, ela precisa garantir o que foi anunciado no momento da compra.

    Por mais que o contrato em letras miúdas e sem testemunha diga que a Sony pode fazer o que quiser com o software, ela precisa garantir as funcionalidades descritas na publicidade: acesso à PSN e possibilidade de outro SO.

    Por causa disso, as encruzilhadas que a Sony coloca também são ilegais: atualizo o software para manter a PSN e perder o outro SO, ou deixo de atualizar para manter o outro SO e perder a PSN? Isso é violação de contrato. Anunciou que o PS3 tem acesso à PSN? Então cumpra. Anunciou que o consumidor pode instalar outro SO? Então cumpra.

    É tudo muito simples. Em relação de consumo, a publicidade integra os contratos. Se a Sony prometeu PSN, tem que dar acesso. Se prometeu possibilidade de outro SO, tem que permitir.

    Jean (usuário não registrado) em 15/12/2011 às 7:57 pm

    @Tiago, com a devida venia, se vê que você nao conhece a legislação brasileira em relações de consumo, principalmente nos chamados contratos de adesão. Nestes, mais do que nunca, o consumidor é protegido, cláusulas que limitam direitos são NULAS. Nao funciona como na ditadura, lembra da frase “Brasil, ame-o ou deixe-o”? Graças a Deus nao é assim.

    lapis (usuário não registrado) em 16/12/2011 às 4:35 am

    As pessoas que apoiam este tipo de negócio estará no futuro criando equipamentos desativáveis pela empresas ao desejo delas manterem o negócio dando lucros.É atrelar a vida do aparelho aos desejos de lucratividade das empresas .

    Isso não dá certo.Isso não dá certo.

    Eu quero um mundo mais independente.Afinal o desenvolvimento serve para dar abundancia.E abundancia produz liberdade.

    james (usuário não registrado) em 19/12/2011 às 3:18 am

    Nossa quanta tempestade!!!! Tenho um PS3 e estou extremamente satisfeito pois ele faz o que eu quero roda jogos e muito bem. Para usar o GNU/Linux tenho meu desktop que faz isso muito bem. E por ultimo se meu carro tivesse vindo com para-quedas eu nao ia ligar se retirassem no primero recall. Nao lembro dessas discuções na epoca do atari, master, mega, nao sei por que agora. Acho que é tão claro que o proposito do PS3 seja rodar jogos que me sinto no lucro quando vejo que ele roda CD/DVD/Blue Ray, serve de media center, gravo todos meus mp3 na memoria dele. Pra que reclamar porque ele nao faz comida nem leva as crianças pra escola. Bom chega, acho que ja escrevi demais.

    Joaquim Mariano (usuário não registrado) em 19/12/2011 às 4:55 am

    James,

    A questão não é a satisfação com as funcionalidades existentes no PS3. A questão é a propaganda enganosa da Sony. Ela anuncia e vende o produto dela com uma determinada funcionalidade e, depois da venda, quando o consumidor já está usando o produto, retira essa mesma funcionalidade. Isso é que ela não pode fazer, independentemente de você estar satisfeito com o que ela oferece. Você pode estar satisfeito, mas, para outras pessoas que usam a funcionalidade retirada, a Sony violou o contrato e lesou o consumidor. Para você, que não usa outro SO no PS3, isso não faz diferença. Para quem usa, faz muita diferença.

    É claro que o PS3 é fundamentalmente um console para jogos. De qualquer forma, ainda que a possibilidade de outro SO seja apenas um extra oferecido pela Sony no PS3, o fato é que ela ofereceu isso ao consumidor e agora tem que cumprir o que ofereceu. Em relações de consumo, o fabricante tem de ser muito cuidadoso, porque ele é responsável por tudo que oferece ao consumidor.

    Atari, Master e outro consoles não se envolveram nesse tipo de confusão, simplesmente porque seus fabricantes cumpriram os contratos. É a Sony que está inovando no mercado de consoles ao retirar funcionalidades que foram compradas e pagas pelo consumidor.

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