Efeito iPad: crescimento das vendas de notebooks despencou – de 2 dígitos para apenas 1%
No momento, considerando os números mencionados, o “efeito tablet” corresponde praticamente ao “efeito iPad”, que vendeu 15 milhões de unidades no ano passado, mas a expansão deste mercado demonstra a oportunidade que pode estar nas mãos do fabricante que conseguir colocar à venda um tablet com Android que alcance as expectativas do consumidor hoje encantado pelo iPad, ou mesmo das massas que o iPad não atinge.
Ao mesmo tempo, a redução de um crescimento de 2 dígitos para apenas 1% ao trimestre, reportada sobre as vendas dos laptops, é uma desaceleração brusca que está causando impacto na indústria – o artigo fala em queda de 12% no varejo da HP, e redução de 8% nos rendimentos da Dell.
Segundo o mesmo artigo, “como resultado do crescimento mais lento, as estimativas de vendas de computadores estão sendo reduzidas. Em março, a Gartner cortou sua previsão de crescimento de unidades de computadores para 2011 em cinco pontos percentuais, indo de 15,9% para 10,5%, de acordo com informações da CNN. De maneira parecida, o AppleInsider informa que o analista do Deutsche Bank, Chris Whitmore, reduziu sua previsão de crescimento das vendas de computadores de 9% para 4%.”
Previsões são um artigo sempre abundante em momento de mudança, mas o artigo ainda traz mais algumas: 30% dos donos de iPad os usam para substituir notebooks, o iPad já teria canibalizado 25% das vendas de notebooks, e a previsão de crescimento para as vendas de tablets deste ano é gigantesca: “o eMarketer estima um crescimento de 178% para os tablets neste ano, com a Apple mantendo em torno de três quartos do mercado (74%).”
Veja os detalhes no artigo do IDG Now, que começa assim:
Números divulgados recentemente mostram que o iPad está realmente canibalizando o mercado tradicional de computadores – e os notebooks netbooks em especial. A BusinessWeek publicou que as vendas globais de laptops entraram em colapso, indo de taxas de crescimento de dois dígitos antes do lançamento do tablet para apenas 1% no primeiro trimestre deste ano. (…) (via idgnow.uol.com.br)
@brlinuxblog
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Bem, os notebooks eu quero que se danem. São grandes, pesados e caros, e a bateria não dura nada. Nunca tive um nem quero ter.
Mas sem NETbook eu não vivo mais. Comprei um numa emergência e me apaixonei. Roda tudo que eu quero, faz tudo com perfeição, tem o tamanho ideal, duração de bateria excelente e precinho camarada. Ligado em teclado e monitor externos, é melhor que qualquer desktop.
Espero que não desapareçam, porque tablete eu não quero nem de graça. Não é a mesma coisa.
Steve Jobs estava certo, estamos vivendo numa era “pós-PC”, e os Net/Notebooks não irão desaparecer, mas irão ficar em segundo plano frente a essa estrondosa moda de tablets/iPads.
Steve ainda está errado, pra variar. Não vivemos em uma época pós-PC. Vivemos em uma era onde a necessidade de portabilidade está sendo suprida com mais competência: tablets são a janela dos computadores pessoais e servidores, mas não os substituem. Tirem os pcs domesticos (desktop) e os servidores da web: os tablets se aproximarão muito dos pesos de papel.
O poder computacional “de fato” tem de estar em algum lugar. E é uma coisa muito boa pra vc, leitor, q ele esteja também dentro de sua casa. Ou vc se torna refém de terceiros, comprometendo suas informações a estes. A Goggle é uma boa empresa, mais sã que muitas, mas ela e suas nuvens não pode ser dona da sua vida.
Na minha opinião isso é hype. Essas notícias americanas saem para o mundo como se fossem verdade absoluta. Tanto que as apps que mais vendem são jogos. Pra trabalhar eu quero uma tela de 24 polegas, não um trocinho de 10 polegadas.
modismos são modismos, sempre passam…
Continuando o comentário (cliquei sem querer no botão de publicação, desculpe pelos erros):
A tendência imediata, no entanto, é que quem não tem motivos para ter um computador de verdade não o terá. Se o melhor q vc faz é atualizar um fotolog com as fotos do seu cachorro e brincar nas redes sociais, um tablet e um ponto wireless te atendem perfeitamente.
Notebooks tiveram sua era: portáteis, poderosos, compatíveis em todos os sentidos com os desktops. Mas são pesados, calorentos e desajeitados, ainda q sejam computadores de verdade.
Netbooks foram um erro de cálculo na tentativa de escravizar o consumidor à rede: fingem q são micros de verdade, mas não são. Se eles rodam “tudo o q vc quer” é sinal q suas necessidades não incluem um computador. Instalar sistemas pesados neles foi um segundo erro. Em suma: tem muitos dos defeitos de um notebook sem ter as suas vantagens. Vão desaparecer, e já vão tarde. Eles são os neandertais do mundo móvel e estão sendo substituídos por coisa melhor.
Quando os computadores “reais” deixarão de ser necessários? Quando a internet cliente-servidor, totalitária e controladora, for substituída por uma rede mesh soberana, quando toda informação será criptografada e toda a criptografia for quântica. Então os tablets se tornarão “caixas maternas” (pesquise por “Scott Free”) e o PC se tornará não apenas portável, mas vestível.
Mais uma vez vemos que o Jobs é o cara.. Eu não tenho apple, uso notebook pesadao ZV6000, mas concordo que o cara tem uma sequencia de acertos impressionante… Para um usuário comum (95%) deles, o Ipad atende todas as necessitades. A medida que as vendas de notebooks/netbooks for parando, o seu preço vai subir, e muito… com isso vendem cada vez menos.. Fica do tipo: maquina de fax, impressora matricial epson lx300, Acho que vou no comercio e comprar uns notebooks, por que o preço vai para as alturas logo logo….
Não é bem assim, Sergio. O mundo precisa de bons computadores privados. A rede nao é igual para todos, temos latencia, bisbilhotice corporativa, censura e outros males que so podem ser combatidos por desktops e servidores locais.
Demanda por notebooks diminui, preço baixa, eu fico feliz
E Steve Jobs estava certo, mais uma vez. Viva a era Pós-PC.
Claro, profissionais da área sempre vão continuar precisando de um bom equipamento. Mas aos usuários, basta um tablet e, de vez enquando, uma estação de trabalho (como um desktop compartilhado por toda família) para resolver o problema.
E Steve Jobs estava certo, mais uma vez. Viva a era Pós-PC.
Jobs não pensa tudo sozinho.Jobs tem uma equipe para dizer que tendencias a sociedade segue e quais deve seguir.Não tenha idolatria por pensar que ele faz tudo sozinho.
E mais ,não agradeço e nem idolatro ninguém que faz coisas para ele mesmo.Por isso prefiro agradeçer ao Stallman pelo que ele fez do que um Ronalidinho da vida.
E foi muito mal feita a situação.As empresas em vez de pensarem num objeto como um tablet,elas foram lentamente com o notebook ,netbook,smartphone e por fim o tablet.
E sim ,eu acredito que essa lerdeza toda foi intencional para obter mais lucro.
Processador i3 + HD 500GB + 3GB Memo + chipset HM55 + tela LED 14º0 + LInux = 1099 reais. Mas, não tem touch e touch é muito do legal… Se os preços ficarem do tamanho do meu bolso, aí o meu Note, Desktop vão ser a segunda e terceira opção por muito tempo…
self_liar, a ideia do tablet não é nova, já existiram tablets antes do iPad, mas não se tornaram viaveis por diversos fatores (limitação tecnologica, averssão do consumidor), agora dizer que só surgiram agora para gerar lucro é muita ingênuidade ou muita ideologia.
É incrivel a quantidade de pessoas que tendem a assumir como necessidade qualquer coisa que o marketing das empresas os impõe: seja um batom, uma roupa, um eletrodoméstico, eletronico ou software:
aparece um “cara genial” e uma bela campanha, e a boiada sai correndo atras fazendo fila e contando vantagem pra adquirir. Ate chegar alguem e falar que aquilo é obsoleto, nao serve pra nada e que ele tem de comprar outra coisa. Daí começa tudo de novo.
No final, os usuários ficam na mesma, com a satisfação temporária, e os gênios ficam cada vez mais ricos.
self_liar, a ideia do tablet não é nova, já existiram tablets antes do iPad, mas não se tornaram viaveis por diversos fatores (limitação tecnologica, averssão do consumidor), agora dizer que só surgiram agora para gerar lucro é muita ingênuidade ou muita ideologia.
Não é nada disso do que vocÊ falou .Poderiam existir tablets baratos assim como netbooks .
tablets são para quem quer consumir coisas, o tipico usuario que usa facebook, orkut, msn, internet em geral, e faz trabalinhos no word, powerpoint e excel, e joga pra passar o tempo. Isso representa 95% da população que usa pc. E ao contrario do linux desktop, os tablets tem muitos jogos, e a qualidade deles esta melhorando exponenciamente. Vislumbro um dia onde o pc voltara a ser ferramenta de trabalho (escritorio de empresas, para profissionais como eng, progam, design.)e o tablet sera para as massas o lazer. È o ponto de simplificação e abstração onde vc vai direto ao que quer e nao tem q passar por um aprendizado, ou se preocupar com o Sistema Operacional. E este é o futuro, quem não se ve usando isso é por que não só usa para diversão, mas para trabalho, mas acredite, para a maioria um tablet já é, e no futuro sera ainda mais, suficiente.
Pelo amor de Deus, gente. Cada coisa tem o seu espaço. Ninguém fala em tablets para trabalhar ou produzir coisas. Ninguém está falando em tablets para programação ou editoração de texto.
Estão falando em tablets para consumir conteúdo rápido. Por exemplo, várias vezes, quando eu chego em casa, eu uso o iPhone para ler e-mails pessoais, consultar alguma informação, etc… Eu não ligo computador para isso.
Muitos que compram o iPad já tem computador. Só que ao invés de comprar um outro computador para ter conteúdo rápido e portátil, preferem um tablet. É simples assim.
Ai nós temos que nos colocar no lugar de uma pessoa comum que só quer dar uma olhada nas sessões de cinema de hoje a noite. Não interessa pc. É extremamente cômodo. É algo que a gente precisava ter. Putz, quantas vezes eu mesmo não deixei de pegar uma informação na internet por preguiça de esperar o boot daquele trambolho. Ás vezes é pressa! Hoje eu só uso o iPhone para isso.
É esse vácuo que os tablets estão preenchendo. Antes tentava preencher esse vácuo com note ou netbooks. Mas estes não eram ideais.
Olha, toda vez que eu estou num aeroporto, tudo que eu queria era um tablet para passar o tempo. Netbook, notebook são extremamente desconfortáveis, são trambolhos. Não serve para isso.
Agora, para trabalhar, ninguém está falando em substituir desks.
Cada qual tem o seu lugar, os tablets só estão tirando os pc/notes/net do lugar que não são deles. É difícil entender isso?
concordo com o tiago, acrescento que as pessoas só estão olhando para o seu próprio pé,devemos enxergar mais longe, pois as aplicações que estão se desenvolvendo e muitas empresas tambem estão utilizando os tablets agora é hora de se ganhar dinheiro desenvolvendo aplicativos para esses tablets, ainda tem muito que crescer esse mercado, os tablets só estão começando, iremos ter tablets mais rápidos e poderosos, só é uma questão de tempo.
@self_liar, existem sim tablets baratos, de 400 reais. É lógico que o hardware deles é mais modesto, mas pra quem achar que o preço é mais importante que uma bússola ou giroscópio no aparelho…
O que eu acho chato é que demorou demais .Fizeram todo mundo comprar netbook para depois falar que não é eficiente. Mais um equipamento que vai pro lixo junto com o dinheiro e recursos.
Porque já não pensaram em tablets?
Isso me fez lembrar do negroponte .Ele tentou deixar o notebook a 100 doletas ,mas as corporações pegaram tanto no pé dele para não conseguir esse fim .
@self-liar:
Nao pensaram em tablets imediatamente pq faltava tecnologia barata para produzir em larga escala. Tecnologias como multitouch, telas capacitivas, dissipacao eficiente de calor, processadores de baixo consumo de energia, acelerometro discreto, giroscopio digital, etc. A rigor, todo tablet eh uma festa de patentes.
A ideia do tablet eh antiga sim, que o digam os contos de sci-fi: informacao na palma das maos.
E para aqueles que dizem que tablets nao servem para produzir conteudo, deem tempo ao tempo…
@self_liar
Na verdade, nem tablets nem netbooks são novos. Apenas a primeira vez que tais equipamentos foram lançados não obtiveram a aderência esperada no mercado por uma série de fatores como tecnológicos (conexão, bateria, etc) e sociais (basicamente web 2.0). Ou seja, péssima relação custo-benefício para o usuário comum.
Cronologicamente, os primeiros exemplares de cada grupo que vi datam de antes do advento “smartfone” e quem arriscou neles ou quebrou ou saiu do segmento(curiosamente Palm e HP).
O que assistimos hj nada mas é do que uma segmentação do mercado de tecnologia. Como todo início, caótico, mas no fim todos sedimentados com seus lugares definidos.
E a história se repete, aguardando a próxima “novidade”!
André Luiz, antes do Palm veio o Newton. Mas esse não vingou. Sabe quem, desenvolveu o Newton? A Apple!