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Dart: a nova linguagem do Google

A parte mais divertida da nota no IDGNow é o trecho que traduz “dynamic typing” como “digitação dinâmica” – o que não impede a implementação de tipagem no Dart de ser interessante mesmo assim ツ No momento, programadores interessados em experimentar a linguagem em navegadores podem fazê-lo por meio de um compilador/conversor que transforma seu código em Javascript.

Via idgnow.uol.com.br:

A Google lançou uma versão preview de uma  linguagem de programção na web chamada Dart, que os engenheiros da companhia esperam que resolverá alguns dos “defeitos” da conhecida linguagem JavaScript.

Os objetivos da Google com a Dart são criar “uma linguagem estruturada, mas flexível, para a programação na web”, escreveu o engenheiro de software da equipe da Dart, Lars Bak, em um post no blog oficial da companhia nesta segunda-feira, 10/10.

Apesar de Bak não ter mencionado o nome JavaScript, as habilidades da Dart lembram as dessa linguagem, apesar de ela também resolver alguns dos problemas de organização e escalabilidade que têm sido ligados ao JavaScript. Em documentos vazados, os engenheiros da Google se mostraram frustrados por “falhas fundamentais que não podem ser corrigidas com a mera evolução” do JavaScript.


• Publicado por Augusto Campos em 2011-10-11

Comentários dos leitores

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    Daniel (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 8:10 am

    “a Dart é um objeto de linguagem direcionada”. O cara que traduziu esse artigo nunca passou nem perto de um curso de programação.

    Illidan (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 8:17 am

    A imagem supera a noticia

    Lauro César (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 8:44 am

    Espero que Dart (a linguagem) não seja tão devoradora de recursos (memória/processamento) quanto Dart (o carro) que era conhecido por aqui como um beberrão. ;)

    Ricardo Almeida (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 9:05 am

    Fala serio… hahahahaa….

    Quem ainda se lembra do Dodge Dart?

    :)

    Ricardo Almeida (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 9:07 am

    [cutucada] ja tem alguem processando por quebra de patente? [/cutucada]

    Lauro César (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 9:07 am

    Talvez quem tenha 40 anos ou mais…rs (Eu) :(

    Marcelo Ulianov (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 9:25 am

    Eu com meus 41 lembro!!! Dodge dart, galaxy 500… Maverick!!! Yes!!! Motor Ford V8 !!! Nada de computador, e sim o bom e velho carburador!!!

    Adler Medrado (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 9:35 am

    É impressionante como esses ditos sites de tecnologia como o IDGnow cometem erros crassos. Alguém tem que explicar para essa cambada que nem tudo deve ser interpretado literalmente.

    Sobre a linguagem, por mais que alguns fãs de javascript já a estejam crucificando, eu achei, pelo menos à primeira vista, interessante.

    Vou acompanhar o amadurecimento dela e esperar mais um pouco para dar minha opinião sobre ela.

    Abraços a todos.

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 10:08 am

    Ao que interessa: http://www.dartlang.org/

    PS: o produto é tão do Google que a tradução da notícia foi feita pelo Google Translator.

    Leandro Santiago (tenchi) (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 11:17 am

    Bem, A (ou o) Google disponilizou um codec de vídeo (vp8), um container baseado no matroska (webm), um formato de imagens (webp), uma implementação do padrão aberto de telecomunicação webrtc, tudo open source, no intuito de tornar a web livre de tecnologias proprietárias. Mantém um navegador livre (chromium) e agora lança sua própria linguagem de programação para revolucionar a web, além de serem donos do maior motor de busca do universo conhecido.
    Viram como é fácil dominar o mundo e ainda cair nas graças do usuário? A Microsoft vive, há décadas, tentando fazer isso, mas do jeito errado, com tecnologias proprietárias e forçando o usuário a utilizar só suas tecnologias.

    Quem sabe se eles portam o GWT para essa linguagem? Seria interessantíssimo.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 11:28 am

    Adler Medrado

    “É impressionante como esses ditos sites de tecnologia como o IDGnow cometem erros crassos. Alguém tem que explicar para essa cambada que nem tudo deve ser interpretado literalmente.”

    Jornalista em geral, não só que cobre informática, parece ter uma estranha vergonha de pesquisar ou consultar alguém quando sobre um assunto. Isso com Google, wikipedia e redes sociais variadas a poucos cliques.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 11:31 am

    Leandro Santiago (tenchi)

    “Viram como é fácil dominar o mundo e ainda cair nas graças do usuário? A Microsoft vive, há décadas, tentando fazer isso, mas do jeito errado, com tecnologias proprietárias e forçando o usuário a utilizar só suas tecnologias.”

    Ah pois é, mas tudo isso que tu listou os Haters do Google gostam de esquecer quando generalizam como todas empresas “são más igual”.

    Nesse sentido tem de defender a Oracle. Anda meio estranha desde que comprou a Sun, mas comparar com a MS… muita maldade com a Oracle, por tudo que já fez.

    João Silveira Filho (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 11:51 am

    “PS: o produto é tão do Google que a tradução da notícia foi feita pelo Google Translator.”

    LOL

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 12:50 pm

    Sei não…No meu entender a coisa funciona a partir dos webstandards. Se não é W3C, vou esperar pra ver. É verdade que Google é mais simpática em sua política de patentes e licenças que a Microsoft, mas não é instituição de caridade.

    João Silveira Filho (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 1:04 pm

    http://blogs.perl.org/users/rafael_garcia-suarez/2011/10/why-dart-is-not-the-language-of-the-future.html

    ericodc (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 1:56 pm

    @tenchi, @webbere e demais, qual a differença de google para microsoft e oracle? google não vende software, Empresas são empresas e ponto final. A mercadoria que google apresenta são os seus dados. Mas como captá-los, disponibizaremos ferramentas gratuitas para captarmos essas informações, simples assim.

    @wagnerluis1982, tem um tempo que a GO já tá como experimental no GWT, quem sabe agora a coisa entre no sistema de beta permanente.

    tentando ser advogado do diabo, é preciso que se saiba que em redações grandes como a do idg, info as vezes os jornalistas tem muito pouco tempo para escrever a matéria, o problema haver revisores com experiencia e quantidade suficiente para encontrar os erros antes de irem a público. As empresas não fazem isso porque sairia mais caro, afinal o translate.google.com tá aí é pra isso mesmo, da mesma forma a redação parece ter sido feita por uma foquinha bem inexperiente.

    Filipe Saraiva (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 2:03 pm

    E um Hello World em Dart, que depois de compilado gerou um código Javascript de mais de 17.000 linhas!!!!!

    https://gist.github.com/1277224

    Léo Haddad (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 2:14 pm

    @Felipe Saraiva,
    Fiquei de cara com esse post, mas me divertiu bastante as imagens dos comentários.

    Eu queria ver algo mais complexo para ver ele realmente funcionando. Mas a primeira vista não achei nada interessante. Javascript pode ser um pouco chato no começo, mas depois que você aprende é bem simples e funcional, ainda mais se tiver uma boa bagagem de design pattern. E de qualquer forma ainda temos boas bibliotecas para facilitar o trabalho.

    (não paro de rir com um hello world com 17 mil linhas)

    Frank (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 2:23 pm

    E a Microsoft, que sempre anda atrás e copiando a concorrência, não deve deixar barato. Aposto que muito em breve veremos uma “nova linguagem proprietária substituidora de Javascript” lançada pelo pessoal de Redmond.

    linuxer (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 2:28 pm

    Eu acho que estava na hora da Google e outras empresas que fazem navegadores poderiam criar uma linguagem substituta para o javascript e adicioná-la aos seus navegadores, ou seja, nada de geração de javascript como intermediário.

    E teria que ser algo poderoso que fizesse tanto o papel do javascript como o de applets java e animações flash.

    Stallman (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 4:32 pm

    O Google será a desgraça do Software Livre, um verme que aos poucos assola a mente dos fanaticos da liberdade.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 4:33 pm

    ericodc

    “qual a differença de google para microsoft e oracle? google não vende software, Empresas são empresas e ponto final.”

    Como falei, generalizando fica fácil dizer que qualquer duas coisas são iguais. Você partiu basicamente de que tem em comum o fato de ambas serem empresas de TI, logo, iguais.

    O que o Tenchi falou e eu Complementei é sobre COMO cada empresa age.

    Usando a batida analogia de carros: Ferrari e fuca são iguais, pois ambos tem 4 rodas e motor.

    NinjaCatNoob (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 4:54 pm

    Acho que como o Dart é uma especie de framework para JS, por mais voce escreva um misero “hello word” o código basico do framework runtime vai ter que ir junto.

    Stan (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 5:17 pm

    Dica: quando um software recebe como entrada uma linguagem de alto nivel e tem como saida outra linguagem de alto nivel, chamamos isso de “tradutor” ;)

    []‘s

    João Silveira Filho (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 5:38 pm

    Parece que o pessoal quer adicionar uma VM de bytecode Dart ao Chrome no futuro. A ideia de ter uma VM de bytecode no navegador é legal. Se o bytecode for bem projetado, vai dar pra usar a linguagem que quiser para programar para web client-side. Pessoal vai fazer compiladores de diversas linguagens, igual hoje em dia existem tradutores de diversas linguagens para JavaScript, só que com bytecode como alvo vai ficar muito mais eficiente. Isso é legal, agora a linguagem Dart em si eu não gostei.

    Cromm (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 5:43 pm

    Hmmm… VM de bytecode, é? Interessante…
    Já vou começando a pensar em meios de sair da sandbox pra zonear o computador-cliente.

    Bremm (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 5:57 pm

    @Filipe Saraiva

    Esse Hello World de 17 mil linhas travou o navegador aqui. HAHA

    João Silveira Filho (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 6:10 pm

    Cromm, Vulnerabilidade existe independente da VM aceitar bytecode como entrada ou apenas texto. Tanto que grande parte das vulnerabilidades encontradas em browsers são exploradas por meio do JavaScript. O fato de usar bytecode não aumentaria nem diminuiria a segurança do navegador.

    anderson freitas (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 6:32 pm

    Como esse Dart o carros mais antigos tem estilo personalidade um desenho simples e limpo,coisa que para mim 99.99% dos carros atuais não tem.E viva o Impala 1967.

    spif (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 9:18 pm

    A discussão fica boa quando as pessoas captam a idéia da coisa. o @tenchi captou, mas não soube explorar. Já o @Weber tentou explorar pro lado contrário. @EricoDC acertou no alvo.

    O Google está sistematicamente trocando a Web pela versão que eles acham melhor. Eles desagregam esforços, impõe divisões, se apropriam de tecnologias alheias e criam divergências aonde não existiam.

    Oras, vemos isso acontecendo desde sempre. O problema é que o Google é um pouco mais, acredito que o termo popular seja melhor, “vaselina” do que as empresas tradicionais. Eles dão alguns ossos magros para uns defensores do Código Aberto*, para abocanhar os melhores cortes.

    Os melhores cortes neste contexto são os dados gerados pelos clientes, que ficam presos no “googleverso”. Hoje em dia eles captam seus dados de buscas, redes sociais, urls curtas, buscas geográficas, APs WiFi ao seu redor, sua agenda telefônica, seu calendário, suas fotos, suas opiniões, suas compras… e tudo isso veio com eles pedindo “Would you kindly?”.

    A melhor forma de demonstrar isso é o Google mais uma vez cuspindo um “padrão”, que só ele vai saber implementar e forçar como um padrão da indústria, à moda de Redmond nos seus melhores dias. O correto seria o Google colaborar com um padrão já existente, como o JavaScript, ou propor esse Dart abertamente em um orgão como a W3C.

    Para informar o @Frank, a Microsoft foi contra os seus próprios desenvolvedores e tinha divulgado que apoiaria massivamente Javascript no Windows 8.

    *Sim, Código Aberto. Se fosse software livre, metade das aberrações deles não poderia

    Wilfredo (usuário não registrado) em 11/10/2011 às 10:31 pm

    E a linguagem Lua, como fica nessa história?

    Fernando Rocha (usuário não registrado) em 12/10/2011 às 12:16 am

    Minha primeira impressão da linguagem não foi muito boa, de qualquer forma, o fato de um hello world precisar da 17k linhas é porque essas 17k linhas são o Dart.

    Mesma coisa que fazer um $(‘.class’).html() no jquery e reclamar que pra isso você precisou importar o jquery, que também tem um monte de linhas.

    Porfírio (usuário não registrado) em 12/10/2011 às 7:32 am

    Eu ainda espero o uso de uma linguagem como Groovy em um navegador.

    Porfírio (usuário não registrado) em 12/10/2011 às 7:53 am

    @Spif, nossa, como vc. é espeeeeerto… Chega a fazer contraste contra nossa própria idiotice, não?

    A muito tempo atrás, Javascript era uma língua inventada para o navegador Netscape (criada com o nome “Live Script”, mas o nome marketeiro foi dado a ela depois pra enganar os leigos – porque de java não tem nada – e como a dona da marca, a Sun, estava de namoro com a Netscape ela deu apoio não abriu processo judicial) e NÃO começou como padrão W3C.

    Mas ela pegou, porque a única concorrente era o terrível ActiveX da Microsoft, engessada no windows e que não era liberado pra mais ninguém usar, ao contrário da concorrente.

    Nessa época padrão W3C eram protocolos e línguas de marcação e só. Apenas depois que fez sucesso a linguagem foi proposta como padrão e aceita.

    A Google apenas está seguindo o mesmo caminho da defunta Netscape: propondo uma língua, implementando-a em seu produto como RI e liberando-a para uso por outros. Ela até está fazendo mais que a outra: usando tradução para compatibilizá-la com o padrão estabelecido, por aceitar que existem outros navegadores além do dela (coisa que a Microsoft, por exemplo, jamais faria). Quando e se a linguagem cair no gosto popular, aí sim vale a pena propor o padrão ao W3C.

    Bom Senso + esclarecimento = antídoto vs Spif.

    Diga-se de passagem, não fui muito com a cara da Dart. O nome é legal e tal, mas não me impressionou.

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