Como criar um pacote deb “na unha”
Enviado por Fernando Mercês (fernandoΘmentebinaria·com·br):
“O formato do pacote deb é simples e genial. Neste texto procuro mostrar de uma maneira “bruta” (raw) o que ele é e como fazer um de forma manual, para fins de estudo. A ideia aqui é atingir um objetivo maior: despertar o interesse do leitor pelo empacotamento, a fim de conseguir novos adeptos deste verdadeiro vício. :)” [referência: mentebinaria.com.br]
• Publicado por Augusto Campos em
2011-08-17
Pain in the ass. É mais fácil compilar um Kernel do que empacotar essa b*sta.
Vício????
Eu achei bem interessante. Apesar da tosqueira do visual(sim, sei q é a proposta mesmo) a abordagem foi no tom certo. Direta, mas também não tão superficial.
Tomara que faça mais um ou dois artigos da série. Principalmente abordando dependências.
Sempre achei que o processo de empacotar sempre atrapalhou nos Debian e filhos. E a *usar* pacotes, do ponto do usuário, e resolução automática de dependências são pontos fortes dessas distros.
Show de bola, comemoramos os 18 anos de Debian aprendendo mais sobre ele. Por outro lado seria interessante também saber como se dá o funcionamento de pacotes RPM. Será que alguém aí se habilita a escrever uma matéria semelhante?
O visual do site lembra as antigas e-zines do final dos anos 90, algo interessante, porém, sinto dizer que o método de empacotamento explicado no artigo já está defasado e não é mais utilizado e nem recomendado pelos mantenedores da Distro. O The Debian New Maintainers’ Guide explica a forma recomendada e preferida de empacotamento, que eu resumi aqui há um bom tempo.
Além disso, senti-me incomodado com a colocação do autor de que “Imagine um mundo sem pacotes deb. Todos os softwares livres seriam distribuídos em código-fonte”. Os pacotes .deb são apenas um tipo de pacote; existe também o .rpm, o .tgz e muitos outros.
Antes de postar um artigo técnico, cuidem da linguagem e das fontes do mesmo.
@Cromm, não sei se ajuda, mas:
Como montar um pacote RPM
Cinco simples passos para fazer seu RPM
Fonte:
Viva o linux
@Cromm
O Espaço Liberdade está fazendo um especial sobre o assunto nesse mês. Visite-o!
André Machado
“que eu resumi aqui há um bom tempo.”
Passei os olhos só, mas parece um resumo bom.
O que mais complica no processo descrito na documentação oficial, por mais irônico que seja, são as alternativas. Alguns passos do processo oferecem muitas alternativas.
Sim, é bom ter alternativa, mas talvez o ideal fosse ter um “resumão oficial” com uma alternativa determinada e pronto. Claro, deixando o processo completo documentado, como é hoje.
Já vi um palestrante da Debconf do ano passado falando disso. Ele é empacotador oficial e estava falando sobre Debian em ambiente Enterprise.
Como é essencial empacotar nesses casos, um roteiro mais padronizado é feito. E seria interessante para o projeto inteiro.
@wagnersq e @André Machado
Obrigado pelas dicas. Vou dar uma olhada!
Já tive muita coisa na UNHA, menos um pacote DEB. Aproveitando, vou ali cortar as unhas, não quero correr o risco de ter um pacote DEB embaixo dela.
@André Machado, pelo que entendi o método apresentado teve a intenção apenas de mostrar a estrutura de um pacote debian, e como ele utilizando-se de tecnologias simples como ar, tar, etc combinadas através de um método engenhoso consegue criar um formato robusto de pacote. Inclusive o autor deixa isso bem claro no começo do artigo.
Agora, quem se sentir motivado e quizer se aventurar no processo oficial, não tem pra onde correr, vai ter que RTFMs do NMG[1] :)
[1]http://www.debian.org/doc/manuals/maint-guide/
Sobre empacotamento de RPMs recomendo as seguintes leituras/vídeos:
http://www.projetofedora.org/fisl11_construindo_bons_pacotes_rpm
http://www.projetofedora.org/fisl11_empacotador
https://fedoraproject.org/wiki/Special:PrefixIndex/Packaging
http://www.rpm.org/max-rpm/
@Marcelo Mendes,
Exatamente. Isto está escrito no início e no fim do artigo. Só não viu quem não leu.
Abraços.