Canonical e Dell levam laptops com Ubuntu a 220 lojas da China
A Canonical e a Dell anunciaram o lançamento de um programa de varejo no qual máquinas Dell com o Ubuntu pré-instalado serão vendidas em lojas chinesas.
O programa inicia com 220 lojas participantes, e elas terão material de marketing específico e uma variedade de computadores da Dell com Ubuntu, embora os modelos exatos não tenham sido mencionados.
Os vendedores de cada uma das lojas receberam treinamento diretamente das equipes da Canonical na China para que possam transmitir aos consumidores os benefícios e vantagens do Ubuntu. (via h-online.com – “Canonical, Dell bring Ubuntu laptops to 220 Chinese retail stores – The H Open Source: News and Features”)
• Publicado por Augusto Campos em
2011-10-28
@brlinuxblog
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Boa notícia, espero que as máquinas vendam como água e que os compradores mantenha o Ubuntu nas máquinas.
Grande jogada!
Popularizar o Ubuntu no país mais populoso do mundo fará com que as portas do usuário leigo se abram mais facilmente.
Gostaria de vê-los por aqui também.
Dell, vem pra cá também…
Boa medida.
Mas espero que a Canonical não faça como a Google com o Android, citando apenas o nome Ubuntu mas omitindo, intencionalmente ou não, que é uma distribuição linux ! Tem que falar “UBUNTU LINUX” e não apenas “Ubuntu”.
Que pena, o pessoal vai Instalar o Windows 7.
Boa iniciativa da DELL e UBUNTU, o que mais faz falta na hora de comprar um computador é alguém que realmente saiba o que esta vendendo. Os vendedores do nosso País não têm conhecimento do que estão vendendo e não sabem qual o computador certo para o seu cliente.
Certamente vão chamar o produto pelo seu nome.
Vão popularizar o Linux para lammers num país tão populoso? Ainda bem q n faço parte d nem 1 comunidade Linux em chinês, c n ia ser terrível ter q aturar o bando d lammers q vão criar tópicos + idiotas possível.
É, ainda bem.
@Amarok
Você acha injusto também que sistemas operacionais que usem os utilitários GNU omitam o nome GNU do seu nome oficial?
Depois pode ir para a Índia, Brazil . Rumo aos 200 milhões de usuários meta estipulada pelo Mark Shuttleworth.
Não seria melhor fazer isso na América latina???
Esses chineses vão receber algum treinamento, mesmo q básico, sobre uso do computador e como fazer pesquisas antes d sairem perguntas nas comunidades?
“Você acha injusto também que sistemas operacionais que usem os utilitários GNU omitam o nome GNU do seu nome oficial?”
Ah, @Frank… Vem com esse flame de novo não. Em todo forum que eu vou isso sempre dá galho, cara, deixa quieto. Pro Linus não importa que muitos apenas conheçam um sistema com o Kernel dele como apenas “Ubuntu”. RMS devia ser desprendido assim tb, é o mundo livre: vc. cria e o produto segue adiante. Se cada um que acrescenta alguma coisa reclamar reconhecimento, o nome ficaria enorme. Nisso eu acho que o Ignucius deveria relaxar.
@Raizen, melhor que comunidades online, cursos que treinem os usuários, da mesma maneira que foram e são treinados em windows. Na China, creio que não vai haver problemas com isso. Lá o governo manda e os responsáveis pelos cursos obedecem, se souberem o que é bom pra eles.
Acabo de comprar um notebook Dell com Ubuntu aqui no Brasil no site do fabricante por R$1.149,00 – estava em promoção. Não é uma configuração topo de linha, mas suficiente para o uso que farei: https://www.dell.com/br/p/popular-laptop-deals-14?~ck=anav
@Marcos:
“Que pena, o pessoal vai Instalar o Windows 7″
Na China, se o governo disser pra você não instalar, vc. não instala. Simples assim.
@Profírio, não é flame, não! Acontece que eu também não vejo sentido quando vem alguém e reclama que Ubuntu não usa Linux no nome. Totalmente sem noção já que, como você mesmo citou, o próprio Torvalds diz que não se importa.
Normalmente deixo esse tipo de comentário sem resposta, mas hoje não aguentei. Acho que eu devia respeitar o aviso de não alimentar os trolls.
Com muito atraso, estão fazendo o que todas as distribuidoras de software fazem: Cuidado com Ponto De Venda, marketing, design personalizado…O que posso dizer é: “Finalmente. Demorou, hein?”
@Frank
“Você acha injusto também que sistemas operacionais que usem os utilitários GNU omitam o nome GNU do seu nome oficial?”
Sim, é injusto mas eu até entendo porque é mais uma questão prática. Se fôssemos obrigar a citar o GNU, teríamos que citar X.org, Cups, etc e aí seria um nome complicado e grande demais.
Mas no caso do Linux é diferente. Sabemos que embora Linux seja meramente o kernel, um dos componentes de uma distribuição linux, o nome Linux pode ser entendido também como uma família de sistemas operacionais que usam o mesmo kernel linux. Ou seja, é uma plataforma linux !
Não há motivos técnicos nenhuns para dizer que o Ubuntu é um OUTRO sistema operacional e não mais uma das centenas de distribuições linux. No momento é sim a mais popular mas eu acho que a falta de menção de linux é sim uma ática de marketing desrespeitosa, que visa tentar diferenciar o Ubuntu das demais distribuições linux por OMISSÃO da informação de seu uma distribuição linux.
O próprio fato do ubuntu criar o Unity, um ambiente gráfico não utilizado pelas demais distribuições, é sim uma medida de tentar diferenciá-lo de modo superficial.
Pelo menos a Google fez uma API completamente diferente para o Android, embora use o kernel linux, assim como a Apple fez para diferenciar o MacOS X dos BSDs.
Criem um livrinho em papel jornal explicando o Ubuntu, fica melhor assim.
A Canonical tem sido a empresa que mais tem feito para tornar o linux popular – leia-se, aumentar de 1% para 2% no market-share – isso não é piada, e também não acredito nesses números.
Vou aproveitar o post para fazer alguns esclarecimentos. Para início, a Dell vende milhões (sem exagero) de PCs com Ubuntu na China a bastante tempo. O que está acontecendo agora é um movimento mais forte em relação ao varejo direto. Respondendo à algumas dúvidas:
@Amarok: O nome do produto é Ubuntu.
@Marcus: Sim, muitos vão. A pirataria por lá é pior que aqui.
@Lucio: Está sendo tomado um cuidado para que os vendedores sejam treinados.
@ioca100: Aqui está muito devagar mas não é por escolha da Dell. A Canonical tem contrato de distribuição mundial com a Dell e ela pode vender maciçamente aqui amanhã se quiser. A Ïndia vende bastante mas é mais para governo e mercado corporativo.
@Porfirio, Marcus: Apesar do que muita gente pensa, a China não é o Big Brother do Orwell. Existem muitas restrições à liberdade individual sim e política é um assunto espinhoso mas no geral o governo pouco se importa com o que as pessoas usam no computador pessoal e não se importa muito com a pirataria embora nestes últimos tempos tem tentado brecar um pouco isso para não ficar muito feito com os mercados ocidentais mas o movimento é mais cosmético que qualquer outra coisa. Dentro do próprio governo a coisa é diferente, eles preferem o red flag.
@Amarok, amigo… Nos poupe desse flame de nomenclatura, cara.
Na prática todos os projetos abertos e livres funcionam da mesma maneira: o último que distribui nomeia a parada. É assim que as coisa são.
Isso vale pra todas as distros: Fedora, Ubuntu, Android, Arduino, etc, etc. A única exceção que eu me lembro que é popular hoje é o Debian, por causa da filosofia pessoal do Ian. Mesmo assim, todos falam “Debian” e não “Debian GNU/Linux”.
@adilson, meus comentários foram uma caricatura, é fato. Mas não muito longe da verdade: o governo controla com cuidado a informação que entra e sai no país (como os EUA também, mas os chineses me parecem melhores nisso).
Eles desconfiam de investimentos estrangeiros no país, principalmente de informática, e os vigiam de perto. “Criptografia” comercial é feita usando componentes “caixa preta” oferecidos pelo governo. Pessoas vão presas sim, sem julgamento correto, no modelo “EUA -> Guantanamo” particularmente em casos onde tecnologia de informação, assuntos estrangeiros ou conduta política estiver envolvida.
Já me correspondi com colegas chineses, nada disso é invenção minha.
@Porfírio: Não estou duvidando de suas afirmações, longe de mim, só comentando a impressão que tenho que a coisa também não é tão complicada como muita gente pensa. Tenho 3 chineses no meu time e contato constante com nosso escritório lá.
@porfirio
“Na China, se o governo disser pra você não instalar, vc. não instala. Simples assim.”
Ditadura do pinguin. O sonho de todo mundo. A parte boa é que você pode instaurar uma religião de adoração ao Linus, que não é muito diferente do que ocorre agora.*
@amarok
No mundo do software livre, o pessoal sempre anda “nos ombros de gigantes”. Eu acho que a nomenclatura é meio furada, mas já seria bem legal se eles tivessem respeito com os gigantes nos quais eles estão apoiados.
Acabei de notar que escrevi um comentário errado: eu quis dizer que a Dell não vende mais produtos aqui com Ubuntu por escolha dela. O contrato dela com a Canonical permite que ela o faça no momento que quiser.
It’s not Ubuntu!! It’s Ubuntu GNU/Linux!!
Tomara que na China seja melhor que aqui. Por que no Brasil, país do téco de informática e do sobrinho especialista, certamente os Ubuntus não iriam durar e seriam substituídos pelo Windows pirata sem demora.
Sei que online pela Dell já é possível comprar certos notebooks com Ubuntu. Semana retrasada, quando comprei um novo pra mim, havia opção de escolha entre Ubuntu e Windows Seven, acho que na linha Inspiron (não tenho certeza). Nas outras linhas (XPS, Vostro, Latitude etc) era só Windão mesmo. Pena.
!!!!!
Sinceramente não sou fã do Ubuntu, e acho lamentável que ele seja “sinônimo de Linux”, se eles miram usuarios finais não deveriam soltar um produto final com tantos bugs irritantes, não experimentei o 11.10, mas imgagino que continue seguindo a tradição.
@Voice of Hackerdom , justamente para o que vc disse, existem as estáveis lts, vc já usou a 10.4 ? Use e depois tire as conclusões e relate-as.
Eu particularmente acho que é simplesmente tática de mercado da Dell pra conseguir melhores preços do Windows 8, fazendo pressão na MS.
@ioca100
Eu realmente espero que a LTS seja devidamente amadurecida, mas porque então a Canonical não coloca ela como a opção padrão(stable) de download ?? Quem acessa o site encontra de cara a opção mais atual p/ download. Eu consigo me virar com bugs chatos de qualquer distro, mas um iniciante não.
Finalmente, era disso que o Linux precisava. Vontade de vender e atenção ao consumidor, tomara que o Mark consiga mostrar que o Linux também serve para as massas, não apenas para Geeks