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Bugs não impedem que tablet Kindle Fire venda milhões de unidades

Via gizmodo.com.br:

Quando foi lançado, o tablet Kindle Fire da Amazon foi bem-recebido por sites de tecnologia, mas relatos de bugs começaram a se acumular: se não é problema com Wi-Fi, é navegação na web sem a rapidez prometida, ou lentidão na interface. Isso não impede que o produto seja um sucesso: a Amazon diz que está vendendo “milhões de unidades, e fabricando mais outros milhões para atender a alta demanda”.

A Amazon raramente menciona números, mas desta vez eles falaram: eles estão vendendo 1 milhão de Kindles por semana. Isso inclui tanto o Fire como os leitores de e-book (Kindle, Kindle Touch, Kindle Keyboard) – mas o Fire está na frente, sendo o produto mais vendido da Amazon há onze semanas. E mais: “a demanda está se acelerando – as vendas do Kindle Fire aumentaram de uma semana para outra nas últimas 3 semanas”.

As vendas estão ótimas, mas e os bugs? A Amazon promete consertá-los com uma atualização “em menos de duas semanas”.


• Publicado por Augusto Campos em 2011-12-16

Comentários dos leitores

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    Porfírio (usuário não registrado) em 16/12/2011 às 8:56 am

    É a Amazon descobrindo que manter um sistema móvel não é tão fácil como parece…

    Cícero Moraes (usuário não registrado) em 16/12/2011 às 11:31 am

    Show de bola! Cheguei a essa notícia através do Google News!

    Magno (usuário não registrado) em 16/12/2011 às 12:22 pm

    A Amazon também se preocupa com o consumidor. É só ver as várias atualizações dos outros modelos do Kindle. A empresa informou que prepara a atualização do Fire para breve para corrigir as falhas encontradas pelos usuários. Além disso, já liberou o código-fonte do Fire para quem quiser baixar.

    A Amazon tem muito a perder se o Fire fracassar, então tenho certeza que eles vão atuar pesado para corrigir os problemas encontrados em tempo ágil.
    Para a Amazon o Fire é, principalmente, uma porta de entrada para seus outros serviços e eles não vão colocar em risco essa fonte de renta a longo prazo devido a detalhes.

    lapis (usuário não registrado) em 16/12/2011 às 3:01 pm

    Engrçado o augusto falar tão bem de uma versão de android.

    Não acho engraçado, notícias positivas sobre o Android saem aqui regularmente. Mas eu nem descreveria essa notícia do Gizmodo como algo que falou bem de uma versão do Android. Neste texto publicado no lançamento do Kindle Fire (aí sim é de minha autoria) e neste outro sobre a disponibilização do código você pode ver um enfoque mais positivo a respeito, de antes de começarem a aparecer as reações dos compradores.

    Porfírio (usuário não registrado) em 16/12/2011 às 6:04 pm

    Concordo com o @Augusto a respeito da notícia da Gizmodo não ser elogiosa. Ela é crítica. Só não é trollesca, coisa que nesse ponto realmente me surpreende um pouco.

    Resumindo a notícia: Está vendendo muito bem. Tem problemas. Eles serão resolvidos.

    Se fosse redigida por um troll, o texto diria que vende bem por ser populista, tá cheio e bugs e a Amazon não deu data certa pra disponibilizar a atualização.

    Eu prevejo que a Amazon vai passar pelas mesmas dificuldades que a Google passou no início (talvez um pouco menos, porque ela vai estar controlando o hardware). Mas a partir de um certo momento (que talvez não seja agora), o sistema vai ficar redondinho. Sorte e bons ventos pra eles.

    Tiago (usuário não registrado) em 16/12/2011 às 10:09 pm

    Se bugs impedisse vendas, Windows e facebook seriam exemplos de fracassos…

    spif (usuário não registrado) em 17/12/2011 às 5:40 am

    O mais interessante, e o motivo porque ela acertou a mão, é que ela não vende um “tablet android”.

    A Amazon vende um tablet que usa a plataforma dela para acessar os serviços disponíveis na sua loja. Com o know-how da primeira e maior loja pela internet, eles fornecem aplicativos a partir de uma seleção que foi testada, acabando com o problema do Market e seus Malwares.

    Eles não fazem mimimi sobre configuração, não fazem mimimi sobre ser um sitema “livre”. Eles vendem o conteúdo e o acesso ao conteúdo.

    Isso é algo que a Samsung, Google e outros não entendem que seja o diferencial do líder do mercado, o iPad.

    Tiago (usuário não registrado) em 17/12/2011 às 10:20 pm

    @spif
    Sabe spif, eu não sei quanto a vocês, mas a muito tempo configuração de hardware não me chama a atenção. Tanto é que o meu desktop tem 5 anos de vida e como me atende eu nem penso em trocar. Eu torço muito pelo sucesso do kindle fire por é aquilo que eu sempre falo: não se vende o sistema operacional, se vende o produto. Olha a Apple, ela não vende iOS, vende iPhones, iPads e iPods. Até mesmo os computadores dela são vendidos como uma conjunto completo. O conjunto é muito mais importante que configuração de hardware. Parece até aqueles otários que não ondeemos nada de fotografia e ficam dizendo que câmera boa é avque tem mais megapixels! Ridículo, quanto mais megapixels, maior a densidade, menor a qualidade da imagem. Já sacaram qual o adjetivo que ou para aquele sujeito que vem todo cheio de si dizendo que a câmera do seu celular tem 12 megapixel

    Tiago (usuário não registrado) em 17/12/2011 às 10:22 pm

    Putz, apertei o botão de enviar por engano, perdoem meus erros. Estou escrevendo de uma tablet.

    Porfirio (usuário não registrado) em 18/12/2011 às 4:15 am

    Só uns dois centavos: Se a Amazon dissesse que seu aparelho roda Android, isso seria tecnicamente uma mentira, passível de reprimenda. Ele roda um fork do Android.

    São sistemas aparentados mas independentes, que vão (deveriam?) seguir caminhos evolutivos diferentes. Similaridades? Só para os desenvolvedores, que acrescentam o Fire a sua lista de dispositivos onde seus produtos podem ser distribuídos e vão rodar sem emendas. Todo o ecossistema ganha com isso.

    Isso, é claro, se a Amazon não resolver estuprar a API inserindo incompatibilidades de propósito: um verdadeiro tiro no pé.

    Como eu não nasci ontem, acho que o que vai acontecer mesmo é que o “sistema do Fire” nunca vai ser muito diferente do Android com uma ou duas versões de atraso. O esquema que eles parecem querer usar é “a Google inova, a gente copia”, sem acrescentar nada de importante ao código. É uma pena. Se for pra ser assim, torço pra que apareça um outro fork, mais competente.

    Rombo (usuário não registrado) em 18/12/2011 às 5:20 pm

    Bem que poderia fabricar no Brasil. Já tentaram comprar direto da Amazon? Paga-se pelo menos 2 vezes o valor do produto só em taxas…

    Porfirio (usuário não registrado) em 19/12/2011 às 2:05 am

    @Rombo, uma bronca minha com a Amazon é que eles tão se lixando pro Brasil e para os brasileiros.

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