As novidades do Fedora 15
O Fedora 15 foi lançado há poucos dias trazendo a adoção completa do GNOME 3 e a presença do systemd (no lugar que geralmente é do sysvinit ou do upstart) como suas grandes novidades.
Mas há muitas outras e este artigo do The H em 2 páginas apresenta várias delas, incluindo aspectos internos, mudanças que afetam desenvolvedores, Powertop2, FirewallD, RPM novo e mais. (via h-online.com)
• Publicado por Augusto Campos em
2011-05-27
Fedora já encheu, essa mania de mudar tudo sem motivo nenhum torra a paciência. Tirar o SysVinit pra quê? depois mudou pra m&*$# do upstart e agora pra mais m&%$# ainda do systemd. Antes um sistema simples e elegante agora está com um milhão de arquivos de configuração, sem documentação em canto nenhum.
Depois as mudanças nonsense, tirar o Xorg do terminal 7 e colocar no 1, mudar o nome das interfaces de rede, o completo lixo que é o Gnome 3, o PulseAudio é maior inutilidade da história da computação (me diz o quê ele faz que o AlSA não faz?), o systemd acaba com os níveis de inicialização (por quê em nome de tudo que é bom justo e certo, por quê?).
Quando se mudava as frescuras na interface pra ficar imitando o ubuntu ou pq é metido a moderninho até se aguentava pq tinha linux por baixo e qq coisa a gente se virava na linha de comando. Agora nem isso.
RedHat tá aplicando estratégia Microsoft, mudar tudo pra ficar incompatível com a concorrência e impedir migrações e ainda fica enfiando essas goela abaixo do fedora, que nem ouve a comunidade, tratam a gente como cobaia.
Usei da versão 3 ao 11 e testei as outras até hj, agora nem vou me dar ao trabalho de baixar.
Engraçado, se o Ubuntu mudar tudo, tá tudo bem. Se o Fedora quer mudar algo, é um absurdo?
Olhando apenas os méritos técnicos, o Fedora está melhorando muito. O sistema de disparo de serviços é muito melhor do que o do Ubuntu (dado que é compatível com o SysInitV que usamos há decadas e ainda suporta tudo de novo que gostaríamos — parte de disparo por eventos). O yum está mais rápido do que na versão anterior e não tem nada a dever pro Ubuntu. De fato, os RPMs diferenciais tornam o upgrade absurdamente mais rápido; a simulação da transação de atualização previne muitos problemas que ocorrem no Ubuntu.
No conjunto da obra, o Fedora mantém-se uma distribuição muito interessante. Eu uso ambos: Fedora em casa e Ubuntu na universidade. Não diria que uma é melhor que outro: cada um tem seus pontos positivos e negativos. E é essa diferença que motiva a melhora de ambas ao longo dos anos.
A única coisa que inegavelmente o Fedora (e a RedHat) tem de melhor é a contribuição ao mundo do software livre. Enquanto o Ubuntu desenvolve ouvindo apenas os seus requisitos (e caprichos do Mark Shuttleworth), o Fedora paga desenvolvedores que trabalham juntos à maioria dos grandes projetos. Basta ver o quadro de contribuições que o Lwn.net periodicamente publica quanto ao kernel do Linux e comparar a contribuição do Fedora/Redhat com a (inexistente) contribuição do Ubuntu. Por esse motivo, se eu fosse escolher uma distribuição hoje, certamente apoiaria o Fedora (não teria como o Ubuntu estar onde está agora se outras distribuições não fizessem um trabalho sério que contribuem para todo o ecossistema de software livre).
To adorando o Fedora 15 e mais ainda o Gnome3 !!!
A melhor distro linux, e isso provoca um mimimi geral nos que usam o clone do Debian. Muito bom o Fedora 15.
Estou testando o novo Fedora e estou gostando muito…
Olha, migramos vários terminais de uma empresa que está migrando seus Desktops para Linux, usamos o Fedora 15. Rodou tudo muito bem, inclusive o sistema de ERP já tem client pra Linux. Scanner Canon, várias Laser.
@Marco Aurélio
Não considero-me tão sumita assim, tanto que achei muito legal o Plymouth e vou achar melhor ainda o Wayland.
Agora é esperar o Compiz e o KWin suportarem-no.
Desculpe tobias, mais acho um exagero o seu comentário.
Eu uso um EeePC 1000HA para fazer testes, o fedora 15 está muito rápido e funcionando perfeitamente, adorei e fiz á instalação no meu desktop, achei bem rápido e está funcionando muito bem.
Acho que é importante mudar, ainda mais se for para melhorar.
Um abraço para todos.
Acabei de instalar num netbook da Gateway, tudo rodando e mais, mas bem mais rápido que o Ubuntu. Touch Pad com todas funcionalidades. Perfeito.
Fedora é O Desktop Linux.
Tá muito bom mesmo.
É, o tobias exagerou um pouco, mas, cada um é cada qual. Eu comecei no Fedora, fui pro Ubuntu, Debian, OpenSUSE, tentei o Slack (ainda não estou pronto pra ele)… Baixei o Fedora 15 pra teste do Gnome3 pois o Ubuntu inseriu o Unity como padrão (mesmo tendo-se a opção de usar o bom e velho Gnome2), até gostei do Unity e estou gostando do Gnome3. Pra mim, os dois são parecidos, com as mesmas caracteristicas em termos de ambiente gráfico. Mas, enfim, instalei o Fedora no meu Desktop.
Não confudam GNOME 3 com GNOME Shell. Nem Unity como se substituísse o GNOME 2.
O Ubuntu 11.10 terá GNOME 3 com Unity, o Mint terá o GNOME 3 sem Shell, com o painel básico… Espero que a confusão acabe.
Eu testei a versão live do Fedora 15 e gostei do Gnome 3, acho que o caminho é esse mesmo, foi uma mudança substâncial, no entando eu não consigo me dar bem com o gerenciamento de pacotes da redhat… Eu uso o Debian e até hoje não consigo ver um gerenciamento de pacotes melhor! A única coisa que encomoda no Debian é a demora em disponibilizar os pacotes mais atuais para a versão stable ou testing, mas fora isso é um conjunto de respeito. Eu rodo, rodo, mas acabo sempre parando no Debian… O ubuntu é bom, mas consegue destruir as características dos repositórios e sua organização fazendo de um repositório padrão um monte de repositórios secundários e sem maiores necessidades, uma esfarelada de repositórios e fontes que causa no administrador uma impressão de que o sistema está saindo do controle.