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Android para tablets: Um mês depois, Honeycomb só tem 50 apps nativas

A Wired analisa e chama de situação doentia o nível de oferta de apps nativamente projetadas para o Honeycomb (o Android 3.0, versão projetada especificamente para tablets e similares), 30 dias após o seu lançamento.

Segundo a contagem oficial referenciada pela Wired, há hoje apenas 50 apps específicas para o Honeycomb no Android Market. Dependendo do critério de contagem, entretanto, este número pode cair a apenas 20 apps realmente projetadas para o Honeycomb, tendo as outras 30 do Market sido meros resultados de uma conversão de resolução pelos seus desenvolvedores (o que já é bem melhor do que rodá-las em tamanho menor ou com pixels grosseiros, diga-se).

Minha opinião pessoal é que já faz algum tempo que a oferta de apps, a conectividade e a qualidade da interface de um dispositivo móvel fazem mais pelo interesse despertado nos usuários (e nos desenvolvedores de aplicativos, em uma consequência evidentemente recursiva) do que as clássicas métricas baseadas em GHz e gigabytes.

Mesmo assim, ainda que a oferta de tablets com Honeycomb disponíveis no balcão hoje para quem queira comprar esteja reduzidíssima (mas o Motorola Xoom parece ser um ótimo aparelho), me parece que ele já mereceria ter tido mais atenção dos desenvolvedores.

A comparação pode ser imprópria, mas quando o seu concorrente iPad 1 chegou ao mercado, no ano passado, o kit de ferramentas de desenvolvimento (SDK) específico para ele já estava disponível há um bom tempo, e desenvolvedores que apostavam no rápido sucesso da plataforma já haviam lançado mais de 1000 apps no dia em que o tablet chegou ao público.

O cronograma de lançamento e disponibilização do SDK do Honeycomb não seguiu o mesmo modelo, entretanto, mas mesmo agora – um mês depois – a contagem de apenas 50 apps nativas faz refletir.

Torço para que o quadro mude quando os próximos tablets agendados na fila do Honeycomb (como o “ex-LePad” da Lenovo e o Samsung Galaxy Tab tamanho G) chegarem de fato ao balcão e os desenvolvedores possam verificar o real interesse dos usuários. (via arstechnica.com)


• Publicado por Augusto Campos em 2011-04-04

Comentários dos leitores

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    Carlos Felipe (usuário não registrado) em 4/04/2011 às 9:17 am

    tem o “iAno” e o Drummer?? Angry Birds?

    Marcos (usuário não registrado) em 4/04/2011 às 9:47 am

    Isso é vantagem ou desvantagem do honeycomb?
    Me parece que a api e o formato do market dispensam que você publique uma versão só pra tablet. Mas as aplicações normais rodam bem em tela grande mesmo assim. Prefiro o modelo do android neste caso.

    Marcos (usuário não registrado) em 4/04/2011 às 10:26 am

    Pois é, acho esse levantamento bastante superficial. A maioria dos apps pra Android se adaptam bem a diferentes resoluções, da mesma forma que os apps pra Windows, Linux ou MacOS. Ou alguém faz um programa pra cada resolução de monitor…

    Rodrigo (usuário não registrado) em 4/04/2011 às 10:48 am

    A maior parte dos do ios tb se adaptam bem nas resolucoes do ipad .. chamam de HD versoes de software onde ja nao funcionam bem em telas pequenas por terem texturas maiores ou layouts proprios para serem usados por telas maiores.

    Copernico Vespucio (usuário não registrado) em 4/04/2011 às 12:35 pm

    A verdade dói?

    Parece que sim!

    Luiz Aguiar (usuário não registrado) em 4/04/2011 às 1:31 pm

    Não é só a questão de se adaptar ou não, quando uma app é feita pensando em tablet, interface, usabilidade, experiência do usuário, é diferente de uma feita inicialmente para rodar em telas pequenas com níveis de interação diferentes e depois são apenas “expandidas” para um tablet.

    Sul (usuário não registrado) em 4/04/2011 às 1:41 pm

    Antes o Android em tablets, do que nenhum linux (kernel) em tablets.

    Ficaria mais feliz com tablets rodando Debian, mas como isso é sonho, melhor que seja o Android mesmo.

    Quanto aos Apps: por enquanto se usa os para phones. Com o tempo os HD virão…

    Allan (usuário não registrado) em 4/04/2011 às 2:08 pm

    O mais importante é medir a quantidade ou a qualidade? Quantas apps tem para ipad/iphone que não possuem serventia alguma?

    Não sei, imagino que ambos os sistemas tenham apps de ótima qualidade, e um percentual de inutilidades. Mas a importância de comparar qualidade não torna menos válida a comparação também da quantidade, que leva ao questionamento sobre as (várias possíveis) razões da disparidade.

    Rodrigo (usuário não registrado) em 4/04/2011 às 4:47 pm

    A resposta pode ser simples… não existe ainda uma qnt grande de tablets com 3.0+ na rua, e o galaxy tab, apesar de ser um tablet nao foi considerado como padrao para tal, em parte pelo proprio google falar q o 2.x nao eh S.O. para tablets.

    Com isto os desenvolvedores tao segurando, 1o para ver como vai ser o android para tablets, oq a UI vai oferecer a mais, para realmente fazer uma aplicacao bem integrada, 2o esperando ter um mercado a mais para estas as aplicacoes, onde dependendo de recursos usados, ja vai excluir todos tab <3.0.

    Eh diferente do caso da apple, onde varios desenvolvedores ja sabem como é o marketing dela, e q é garantido de ter varios early adopters e venda certa para apps feitos proprios para tablet

    Marcos (usuário não registrado) em 4/04/2011 às 5:28 pm

    E a forma como eles mediram também está errada. Algumas dessas aplicações tem texturas e layouts adaptados aos tablets e não foram contadas porque não tem uma pacote separado no market.

    Leonardo Lopes (usuário não registrado) em 5/04/2011 às 10:00 am

    O que eu queria mesmo ver é um tablet com gnome 3 ;)

    OFF TOPIC

    @Copernico Vespucio, acho que o problema do seu comentário, que foi moderado, é um neologismo que vc inventou e que foi considerado ofencivo, pois possivelmente “ataca” usuários dos SOs da Apple. Talvez vc devesse expressar a mesma ideia sem a tal palavra.

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